Renovação!

O mundo gira

Loucamente estranho e desagradável

As coisas não voltam

Novamente a caça

Abertura do sol

Grotescamente oligárquico

Unindo uma força fora do comum

Estetizando a nova forma

Recomeçando a matança

Reiniciando o acabado

Ação desesperada

Instalando uma nova nação

Reintitulado a este ser “eu”

Ameaçado por vocês

Inesperado pelo som do shinigami

Nascendo do céu olímpio

Inadequado a cada morte

Cordial e nunca igual

Inimaginável pela nova caça

Renovando a esperança e a morte!

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Capítulo anterior – Resultado

Ele pode sair, se não deixarem vou meter processo nesse hospital!

Oi... Ushio... Tenho coisas pra te falar...

Olhe essa carta... Near.

Lily, me desculpaaaaaaa! Eu... Não consegui.

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Mortes

P.D.V. Deivid

Levanto-me cambaleando e com um olhar extasiado de fúria e rancor, volto pro meu quarto de recuperação. Olhares de curiosos vêm pra mim, para saber minha reação... Mas não esboço nenhum sentimento, apenas um olhar descrédito.

Enfio-me de baixo da coberta sobre a cama e então me anestesio ali, aliviado pela dor que era ficar de pé e ao acontecimento. Eu juro. Juro que matarei Near, por você Lily! E será duas cajadadas em um só, do tédio e de alguém que odeio.

- Filho? – Diz alguém entrando dentro do quartinho de hospitalização fazendo com que a porta rinja fracamente, é a minha mãe – Está bem pra conversar? – Murmura calmamente.

- Estou sim... – Falo saindo de dentro dos cobertores finos, Anita está sorrindo e como conheço-a bem sei que é uma notícia boa.

- Vamos pra casa? – São exatamente meia noite e este horário vai ficar marcado pra sempre na minha mente como o MELHOR HORÁRIO! Dou um pulo na cama e digo:

- Claro! – Falo ajeitando minha calça e saindo da cama – Eu posso já?

- Sim! Eu convenci a darem alta! – Fala com um sorriso de orelha a orelha. Solto um alivio e vou atrás dela pro corredor.

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P.D.V. BB

Finalmente eu pude matar alguém! Estou tão feliz que nem percebo que está de noite, saio passando por cima das casas tão feliz... Ah... Minha sanidade voltou! Sim, minha sanidade... Algum problema?! HUNF! Entro dentro do apartamento e depois para a salinha, mas ao entrar... Levo um susto gigantesco! Está cheio de detetives trabalhando e muito. Começa a ficar cada vez mais constrangedor quando todos começam a me olhar aflito e depois para o garotão no meio da sala, exatamente ao lado de Near e beijando aquela vaca maldita!

- O-o que significa isso? – Diz um deles com uma voz meia japonesa.

- Não se preocupem... Ele será um ajudante nosso. – Falou Near calmamente se levantando e indo em minha direção, passa por mim e dá uma puxada fraca em meu braço, sigo-o então até uma outra salinha, que provavelmente foi usada não há muito tempo – Você ficará aqui, neste quartinho trancado daqui por diante. – Diz ele me empurrando pra frente – O que NL pediu para você fazer?

- Não é da sua conta – Digo erguendo um sorriso diabólico e retirando uma faca de dentro da calça deixando ainda umas gotas de sangue cair no chão, lambo a lâmina da faca e dou uma piscada pra ele. Não dura muita para que a faca desapareça de minha mão. A faca é mais parecida com uma agulha gigante, mas é o suficiente para fazer grandes estragos.

- Eu fico daqui em diante com isso. – Resmunga Near arrancando o agulhão - Qual deles foi? – Pergunta indiferente. Que vontade louca de partir para cima desse garotinho (Que não é tão garotinho assim) e dilacerar essa garganta albina e tão chamativa, as veias dele são tão fáceis de achar-se e tão azuis que é quase irresistível, mas NL nunca me perdoaria.

- Lily... – Digo com um sorriso ameaçador e malicioso.

Flashback on#

– É você quem morrerá! HAHAHAHAHA! – Digo assustando a pobrezinha que começa a se tremer toda.

Coloco uma venda em seus olhos, ela não precisa ver nada do que acontecerá com ela. Passo a mão em seu rostinho, tão suave... tão branquinha... Parece aquelas bonecas de pano e em seu rosto é uma peça de seda tão perfeita.

- Garotinha. Antes que você morra... Eu vou dizer um segredo que ninguém nunca te disse. Algo muito importante, isso ficará como um ultimo pedido. Lembra-se de seu primo? – Pergunto sorrindo, ela para a cabeça levanta-o para onde estou e então balança assentindo – HAHAHAHA! Seu priminho Raito era o grande e famoso... Kira! – Volto a rir intensamente e tão alto que poderia ser ouvida do corredor.

Tudo fica silencioso, eu apenas olho para a garota que está tão nervosa, seu corpo treme tanto que faz eu dar um sorriso gigante e obsoleto. A venda de seus olhos começam a ficar encharcado e por fim lágrimas escapam pela venda e escorrem por aquele seu rosto de seda.

Pego uma agulha gigante que está no meio da minha calça e corpo. A única coisa que pude encontrar foi aquilo, NL não me entregou nada! Tive que me virar e roubar isso. Passo o dedo pela lâmina fina que possui a agulhona e enfio várias vezes na menina que aos poucos fica inérdita.

Flashback off#

- Entendo... Fez de tudo para ninguém descobrir que foi você? – Pergunta o garotinho, uma nostalgia vem em mim.

Flashback on#

Aquele sangue escorria da sua blusa para o chão. Tive uma idéia geniosa! Peguei um pouco de papel higiênico e em seguida passei minha unha na camisa da menina que pra mim era uma coisa natural, o sangue. Comecei a escrever no papel então algo que provavelmente iria deixar qualquer um com raiva. N... E... A... R... Por fim estava pronto.

Passei a pensar em uma coisa só, matar e matar, mas eu não podia ou acabaria sem meus prazeres e caçado pra todo o sempre por NL. Fui para a porta do banheiro e uma coisa invadiu minhas narinas me trazendo uma forte sensação de prazer e de nostalgia, aquele cheiro forte de ferro no ar, era um êxtase para mim. Eu sendo um sadomasoquista sem controle acabaria sem outra alternativa. Lembro-me do papel que está na minha mãe, então volto e empurro o papel para o meio da venda e seus olhos que denunciavam sua morte. Sorrio satisfeito do meu ato e então saio correndo do banheiro. No corredor encontro uma moça jovem de cabelos vermelho, passei a andar mais rapidamente e por fim um berro estrondoso houve-se lá dentro.

Flashback off#

- Nenhuma... – Digo sorrindo e ao mesmo tempo mentindo.

Near sai da sala e me deixa lá com um sorriso bobo de satisfeito e doido para poder fugir do tal quarto e continuar com minha vidinha escrupulosa e de sanguinário, sevo.

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P.D.V. Deivid (Três dias depois)

- Letícia, trouxe o bolo? – Pergunto sorridente para a garota que está sentada no chão acima da toalha de piquenique, ela vai me responder com um olhar triste, como se não tivesse trazido, mas Luís bota a mão dentro de sua cestinha e pega um pedaço do bolo de chocolate feito por minha mãe no dia anterior.

- Eu trouxe Deivid! – Diz ele me entregando, agradeço-o e então começamos a comer as coisas deliciosas que cada um preparou no dia anterior distribuindo encima da toalha suas gostosuras.

Já fazem três dias desde que sai do hospital, três longos dias de muita raiva por sentir-me vigiado por tudo quanto é lugar, se não é minha mãe preocupada é Letícia, se não é as duas é os agentes do maldito do Near que nem disfarçam sua investigação sobre mim, ou quem sabe, estarão me pressionando para acabar revelando algo sem querer.

Pego um pedaço do suspiro caseiro que acabei aprendendo por minha mãe e não é algo tão difícil.

- Por favor, vamos fazer do modo japonês? – Digo sorrindo e relembrando de Lily e seu modo japonês divino.

- Ah claro! – Murmura Letícia relembrando da antiga “amiga” ao mesmo tempo em que eu falo.

- Itadakimasu! – Dizemos todos ao mesmo tempo entrelaçando os dedos e os soltando para enfrentar a fome e não deixando predominar a gula pra comer tudo o que seus olhos querem.

Relembro da felicidade que minha mãe tem quando voltamos todos para casa. Minhas dores no corpo já estão “quase” totalmente passadas, mas ainda há uma dorzinha na minha costa, mas prefiro nem comentar sobre ela. Há dois dias, ou seja, segunda-feira combinamos de fazer um piquenique, idéia da Lily, e, por mais raro que seja possível, Luís aceitou! E é claro que eu também iria ir, não ficaria de fora disso por nada!

- Me passa o sorvete seco Deivid? – Pede Letícia sorridente para mim, pego ele que está encima do prato ao meu lado e ofereço pra ela.

Luís devora uma rosca de creme com uma mordida apenas e então rio dele. Mordisco um pedaço de bolacha com chocolate molengo na parte de cima. Porque a vida não é sempre assim? Porque os bandidos sempre pensam na pior solução de se arranjar dinheiro, que é matando?! Isso me deixa muito bravo!

- Vamos fazer uma promessa pessoal – Deivid falou para Letícia e Luis e ao mesmo tempo estendeu a mão para frente – Nunca faremos o acordo dos olhos de shinigami, não iremos gastar metade de nossa vida por meros olhos de shinigami.

- SIM! – falaram Letícia e Luis juntos, eles estendem a mão pra frente como Deivid e sorriram juntos, por fim ergueram a mão, selando assim a promessa.

- Deivid, sabia que Gerald veio pra França? Alyne me mandou uma mensagem dizendo que está namorando com ele agora e que veio fazer algo muito importante. Sabe o que isso significa né? – Diz ela parecendo bem óbvio, Near provavelmente pediu pra ele virar seu agente.

Se ele veio me investigar... É porque devia ser um dos inteligentes da Wammy’s, mas a Alyne era bem ridícula.

- O que? Como assim ele está namorando Alyne. Aquela lá do Brasil, né? Ele não deve ser muito inteligente! – Falo para a amiga do seu lado.

- Pois é! Mas você sabe, ele não poderá fazer nada.

- É, mas talvez ele esteja usando a namorada como escudo para os policiais, e eu também tenho que fazer isso!

- É, mas eu não posso lembra? – Diz Letícia ficando corada, solto um risinho de leve e vejo Luís arquear o olhar entre mim e a sentimentalista chama Letícia - E a Lily e Patrícia estão... – Disse parecendo ficar triste.

- Você tem razão, mas não é difícil para eu achar uma namorada, você sabe muito bem disso! – Resmungo para a amiga -

- Está bem garanhão. – Me chateia Letícia fazendo com que Luís ria muito!

- Calem a boca!

P.D.V. Gerald

- Estão falando de você Gerald, eu não deixava! – Fala Bernado, o germânico , está testando a  minha paciência, fico bravo, ele solta uma risadinha de ironia para ver a minha reação. Alguns começam a se entre olhar.

- Para com isso! – Resmunga Grihe, o capitão se irrita rapidamente com essas coisas, mas também pode ser que tenha falado pela reação que talvez eu demonstrei, fiquei meio vermelho, mas não de vergonha e sim de raiva suprema!

Estamos em um mato que fica envolta de um campo grande de gramado verde e baixo, perfeito para acampamentos e piqueniques, não deveríamos dizer que estamos em um mato e sim uma floresta, há apenas uma trilha pra vir aqui. Estamos ouvindo a conversa – Por um rádio transmissor de barulho a distância - do talvez Kira, mas há grandes chances de ele ser, não devemos desacreditar das hipóteses de Near, mesmo que ele não tenha me contado quais são ainda...

Começo a prestar atenção melhor na conversa, mas está sendo difícil já que há três tagarelas e apenas eu, Grihe, Matsu – Que parece estar meio nervoso, mas tenta não demonstrar isso ao máximo – e Santiago que estamos prestando atenção na conversa.

“Alô mãe?” – Disse Deivid, parece que ele está no telefone...

- Gerald? – Falava no oktok, era Near – Gerald, está tudo indo certo?

- Sim, a não ser pela falação do pessoal aqui. – Digo trazendo olhares raivosos para cima de mim – Deivid vai ir embora, os três mencionaram algo de olhos, uma coisa que deixou o agente Matsuda bem alterado. Falaram de mim também dizendo que eu poderia estar usando Alyne como escudo... Mas não falaram nada de serem Kira, mas está bem óbvio que podem ser Kiras, todos os três. – Digo friamente observando de canto os três suspeitos de pé e Deivid no celular.

“Filho... Estou com síndrome do pânico!” – Dizia voz da mãe de Deivid chorosa, lembro-me de quando ele estava na Wammy’s e então um dia ele roubou minha amada Ushio, que agora é odiada por mim.

- Interessante, mas até agora eu não entendo como ele pode saber tanto segredos da Wammy’s então... – Dizia Near pensativo, eu rio um monte! Como Near não pode lembrar-se de Deivid?!

- Como assim? Near você se esqueceu de Deivid?! Near! Deivid era amigo de muitas pessoas da Wammy’s House! Ele era ficante de Ushio, amigo da Shay-san e era o melhor amigo de Jhony... Esqueceu-se disso?! Ele sabia muitas coisas da Wammy’s! – Falei tudo isso com certo sarcasmo na voz, como Near pode esquecer-se disso tudo? O telefone ficou mudo por bastante tempo, até que estrondos do telefone podem ser ouvidos, tiros, cadeiras caindo no chão, vidro se quebrando.

- Near? Near? Neaaaaaaaaar?! Neaaaaaaaaaaaaar! – Grito desesperadamente.

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Renovação!

O mundo gira

Loucamente estranho e desagradável

As coisas não voltam

Novamente a caça

Abertura do sol

Grotescamente oligárquico

Unindo uma força fora do comum

Estetizando a nova forma

Recomeçando a matança

Reiniciando o acabado

Ação desesperada

Instalando uma nova nação

Reintitulado a este ser “eu”

Ameaçado por vocês

Inesperado pelo som do shinigami

Nascendo do céu olímpio

Inadequado a cada morte

Cordial e nunca igual

Inimaginável pela nova caça

Renovando a esperança e a morte!

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Próximo capítulo – Traidor

Near? Neaar? Cadê vocêêêê! De algum sinal!

Aquele é nosso senhor, aquele é nosso Deus supremo, seu nome é... Deivid!

Havia uma mulher no meu quarto!

Papai, por favor, papai não faça isso comigo, eu juro ser uma boa menina.