Os Seus, Os Meus (os Deles) E Os Nossos escrita por WaalPomps


Capítulo 16
Cap. 14 - Família Feliz


Notas iniciais do capítulo

Finchel fãs... DELIREEEEEM /apenas



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/235425/chapter/16

Santana P.O.V

O consultório do obstetra estava vazio, o que era bom. Mamãe e Carole estão lendo revistas, provavelmente tentando não gritar de novo com meu irmão e a loira oxigenada. Eu e Rachel viemos junto, e Finn também. O porquê? Booooa pergunta!

_ De novo: para que estou aqui? – perguntei, fechando a revista. Francamente, qual meu interesse em saber como aliviar o inchaço dos seios durante a gravidez?

_ Porque eu não consigo passar por isso sozinho. – respondeu meu irmão pela primeira vez. Eu olhei em seus olhos e vi que ele parecia desesperado – Eu to com medo Sant, to apavorado. Pai e papai morreram, mamãe vai se casar com o pai da minha namorada, que por acaso está grávida. Ah é, e o cara me irrita profundamente.

_ Nós vamos ficar do seu lado. – garantiu Rach, segurando a mão dele.

_ Quinn Fabray? – chamou o medico, abrindo a porta. A loira se levantou do lado da mãe e meu irmão do meu lado – Todos podem entrar se quiserem.

E assim entramos, o trenzinho da alegria. O medico começou a conversar com Quinn, enquanto eu observava os pôsteres e maquetes no consultório com extremo espanto.

_ Psiu, Rach... – chamei minha irmã, que veio discretamente até mim – Você acredita que ficamos assim dentro da mãe? –perguntei, mostrando um modelo de útero com trigêmeos – Cara, sua bunda ficou na minha cara. Ou pior, a bunda do Noah ficou na minha cara.

_ Na verdade, papai me mostrou o ultrassom. A bunda de vocês dois ficou na MINHA cara. – disse ela com profundo desgosto, até que ouvimos.

_ Mas nós podemos continuar fazendo sexo normalmente né?

_ NOAH! – gritou Quinn.

_ MALUCO, VOCÊ TÁ FALANDO DA MINHA IRMÃ! – gritou Finn.

_ Lamento amigão, mas ela já tá grávida. E a não ser que queira ligar pro Vaticano, não to pondo fé que foi concepção imaculada. – retrucou meu irmão, dando de ombros e arrancando risos de mim e Rachel.

_Claro que podem fazer sexo Sr. Berry. – explicou o medico, pegando um folheto – Aqui tem tudo que precisam saber. Bom, vamos ao ultrassom?

Ele mandou a loira para trás de um biombo, onde ela voltou só com uma camisolinha. Ela deitou na maca e nós esperávamos o ultrassom normal, mas ele mandou erguer as pernas.

_ Está muito cedo para se ver pelo ultrassom normal. Então, será pelo transvaginal. – explicou o medico, pegando um bastão que parecia um consolo de viúva.

_ OI? – gritaram os dois rapazes – Você vai colocar isso... Lá? – perguntou meu irmão, apontando a vagina de Quinn, que parecia profundamente desconfortável com toda a situação.

_ Claro. – afirmou o doutor, introduzindo o ‘negocio’. Finn se retesou e Puck fez careta, enquanto eu, Rach, mamãe e Carole caíamos na risada – Muito bem... Acho que poderemos ouvir o coraçãozinho dele.

E realmente, alguns segundos e botões depois, pudemos ouvir aquele sonzinho distinto que é o de um coração batendo. Um coração bem, bem pequeno, mas que batia como uma escola de samba.

_ Eu acho que é a coisa mais linda que eu já ouvi. – afirmou meu irmão, enquanto ele e Quinn se derramavam em lagrimas. Ora, admito, todas estávamos à beira de lagrimas – Doutor, tem como transformar em MP3 pra eu por de toque no celular?

_Toque de celular? Você tá ouvindo o coração do nosso filho pela primeira vez e quer por de toque de celular? Francamente Noah, qual o seu problema? – perguntou Quinn e eu tive que concordar. Acho que meu irmão bateu muito com a cabeça.

_ Doutor, já dá pra ver algo? – perguntou Carole, observando atentamente o monitor.

_ Claro, claro... Vejam bem, essa tecnologia está cada vez mais avançada. – animou-se o medico, dando alguns ‘zooms’ – Eis o coraçãozinho, com suas quatro cavidades. E bom, se querem a opinião de um medico veterano, que já viu inúmeros ultrassons, eu diria com quase total certeza que podemos ter uma menininha aqui. Mas isso, só saberemos em alguns meses.

_ Menina? – guinchou meu irmão e Finn riu.

_ Pra aprender. – rosnou o Hudson e Quinn o fuzilou. Logo, estávamos no carro, a caminho de casa, com inúmeros folhetos e uma lista de recomendações.

_ Sabem o que eu quero? – perguntou Quinn.

_ Bacon? – perguntou mamãe, já que a gravidinha tem mandado ver no bacon.

_ Não, vomitar. – guinchou ela, tapando a boca – Para o carro Finn.

Ai que fase.

Blaine P.O.V

Ok, nada de pânico. Nada de pânico. Isso não é nada demais. Isso é apenas uma fase. Quero dizer... Oh meu Deus, será mesmo que eu estou apaixonado?

_ Blaine, está tudo bem? – perguntou Sam, me encarando. Eu estava andando de um lado para outro no quarto, sem saber o que fazer, como reagir.

_ Hã, e-e-está, cla-cla-claro que sim. – gaguejei, puxando a gravata borboleta. Porque ele estava falando comigo afinal?

_ Er... Se você quiser conversar... – ofereceu ele, parecendo sem graça.

_ Não. – eu respondi e ele se virou para sair – Quero dizer... Sam, como a gente faz para saber se está apaixonado por alguém?

Ele me encarou, genuinamente surpreso, mas se aproximou, sentando na própria cama.

_ Sabe aquele momento em que você escuta uma musica que nunca, jamais, never, fez algum sentido para você? E, do nada, é como se ela fosse parte de você? – perguntou ele e eu confirmei – Bom campeão, é nesse momento em que você pode ter certeza que a vaca foi pro brejo e seu coração foi laçado. Ainda mais se alguém povoar seus pensamentos durante essa musica.

_ Então eu acho que eu fui laçado. – admiti com um suspiro e ele riu, se levantando.

_ Se serve de consolo, acho que ele também gosta de você. – comentou meu irmão, indo para a porta. Eu o olhei chocado e ele riu – Qual é Blaine, eu divido o quarto com vocês, já deu pra notar a química.

_ Hei Sam... – chamei, quando ele saia – Muito obrigado, mesmo.

_ De nada estranho. Devemos fazer isso mais vezes. – comentou ele, fechando a porta atrás de si. Eu sorri e olhei os olhos dele em cima de sua cama.

_ Eu estou apaixonado por você, Kurt Elizabeth Hummel. – pude afinal admitir num suspiro.

Finn P.O.V

Eu estava sentado no píer, observando a represa e bebendo uma cerveja. A vantagem de se ter mais de dois metros de altura é que você consegue enganar facilmente sua idade, pelo menos para cerveja.

_ Pensando no que? – perguntou a voz doce de Rachel, sentando-se ao meu lado. Dei um sorriso e virei mais um gole de cerveja – Eca, que nojo Finn. Cerveja é algo horrível. – emendou ela com uma careta.

_ Mas ajuda a relaxar e esquecer os problemas. – afirmei, amassando a latinha e guardando no bolso – Como, por exemplo, minha irmãzinha de 16 anos grávida do delinquente do seu irmão.

_ Não precisa ofendê-lo. – defendeu ela, parecendo irritada – Mas eu entendo, de verdade. Eu sei que essa situação deve estar sendo difícil para você. Para todos nós está.

_ É difícil. – concordei – E não quero nem imaginar o que Russell fará quando descobrir. Meu Deus, ela será expulsa das Cherrios, senão de casa.

_ Nós ainda temos a casa de nossos pais. – comentou ela – Se o Russell resolver expulsar Quinn e Puck, eles irão para a casa onde crescemos. Lugar para onde eu e Sant pretendemos ir assim que virarmos maior de idade.

_ Achei que você ia para NY encontrar seu namoradinho perfeito. – zombei e a vi entristecer – Desculpe, sei que você não curte que zoemos o St. James.

_ Não é isso... – admitiu ela – Eu acho que nosso namoro está por um fio. Ele quer avançar de nível, eu não. Ele só quer saber da sua maldita audição para NYADA, nem mesmo o solo nas Seletivas ele quer. E é em duas semanas.

_ Bom, sei que não sou tão bom quanto o St. James, mas se precisar de um cara para ajudar no vocal, conte comigo. – ofereci – Já vi que seu irmão prefere o violão ou a guitarra.

_ Noah é mais rockstar! – riu ela, meiga – Mas obrigada, eu acho que sua voz será de muita utilidade sim!

_ E se precisar de qualquer outra coisa... Sei lá, que eu de uma raspadinha naquele mané, para ele ver o que está perdendo ou algo assim. – brinquei, fazendo-a rir mais.

_ Noah cuidaria disso, mas obrigado por se oferecer. – agradeceu ela, se levantando – Agora vou entrar, está esfriando.

_ Ok. – concordei enquanto ela saia – Rach, espera.

Ela virou-se e eu corri até ela, parando a sua frente. Eu acariciei seu rosto, colocando uma mecha de cabelo atrás da orelha. Suas bochechas coraram, seus olhos brilhavam e ela estava ofegante. Assim como eu.

_ Eu acho que estou apaixonado por você, Rachel Berry. – foi tudo que pude dizer, antes de beijá-la.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

NÃO ME MATEM AHUAUHAUHAUHAHUAUHAUHAUHAUH
É isso ai gente, fortes emoções vem caminhando a passo de tartaruga e agora, mais uma maaaaravilhosa enquete:
QUAL DEVE SER O SEXO DO BEBÊ DA QUINN? E DEVE SER UM OU DOIS?
Você tem até o capítulo 18 para dar opinião ok?
Bejooookas e comentem *-*