Dia De Empreguete, Véspera De Madame! escrita por Fernanda Melo


Capítulo 7
Capítulo 7


Notas iniciais do capítulo

Oii meus amores aqui está mais um capítulo e desta vez tratei de caprichar nele (Estou feliz pela a vinda da diva Katy Perry ao Brasil, ela é linda não?!)
Tenho que agradecer a todas as leitoras que estão acompanhando a fic... Obrigada amores e continuem deixando seus reviews.
Agora sem enrolar mais tenham uma ótima leitura...



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– Jazz, é sério que precisamos de algo tão grande assim? – Alice se queixava ao ver a foto de mais um apartamento ali naquele bairro luxuoso. Ela estava se sentindo incomodada, afinal não queria que Jasper gastasse tanto dinheiro assim por causa de um apartamento. Ela não sabia bem o que fazer e tinha que confessar que estava ansiosa para pedir demissão e ver a cara de Alicia quando isto acontecesse.

– Alice teremos mais alguém naquele apartamento se você não se esqueceu, ou talvez até mais. – Alice se sobressaltou ao pensar que estaria grávida de gêmeos, “meu Deus gêmeos?”, ela pensou, ficou tão assustada que engasgara deixando Jasper preocupado.

– Por Deus Jasper, gêmeos? Dr, Cullen e nós vimos apenas um pontinho na tela do ultrassom.

– É, mas não é nos primeiros meses que conseguimos ver o outro, geralmente depois dos dois meses ocorrem casos de descobrirmos mais alguém ai dentro. – Jasper disse enquanto brincava com a barriga de Alice, ela riu daquele momento, Jasper parecia tão bobo, mas era seu bobo, seu querido e amado Jasper.

– Jazz, por favor, já estou preocupada demais com um filho, você me vem com mais um? – Alice disse enquanto deixava que Jasper lhe envolvesse com teus fortes braços em um gesto carinhoso sem fim. Dava para sentir o amor que os dois sentiam um pelo o outro de longe, aquilo sim era amor verdadeiro, um amor que enfrentaria todas as barreiras para que eles conseguissem ficar um ao lado do outro.

– Ah, já ia me esquecendo já que hoje não tenho que ir a aula na faculdade e Carlisle está em seu dia de folga, nos chamou para que fôssemos jantar com sua família, todos estarão lá até mesmo... – Ele fez uma pausa para conseguir respirar. – Até mesmo alguém chamada Bella que você esqueceu de me contar que a conhecia.

– Como você descobriu?

– Simples, eu conheço o troglodita do Emmett a muito tempo, até por que ele e minha irmã tem um rolo, mas enfim, ele é irmão adotivo de Edward que é o noivo de Bella.

– Nossa... Que confusão e eu não sabia que sua irmã namorava...

– Ah, ela não namora não, ela só tem um rolo mesmo. – Os dois riram com o assunto. – Mas não tente fugir Dona Alice, me diga logo quando você conheceu Bella.

– Bem quando ainda éramos crianças e éramos vizinhas. Bella e eu éramos amigas inseparáveis, isso permaneceu até eu ir para aquele orfanato idiota. – Ela disse a ultima palavra com a voz sobrecarregada de raiva, Jasper havia sim percebido isso, até porque ele reconhecia as mudanças do estilo de voz de Alice do delicado para o agressivo que era muito raro.

–Você quer falar sobre isso... Sobre sua ida ao orfanato?

– Não. – Ela disse desta vez com uma voz dengosa, não gostava de falar daquele curto praso que ficara lá, até que fugiu de lá, saberia que pela a idade que tinha sairia dali somente no fim do ano. Alice estava começando a se demonstrar rebelde pela a primeira vez, pois sempre foi uma menina que precisava bastante de seus pais.

– Tudo bem. Mas saiba que estarei todo ouvidos quando precisar de mim está bem? – Ele disse enquanto conversava olhando no fundo de seus olhos, como se através dele ele pudesse sentir o misto de sentimentos que vinham de Alice. – Então, mudando um pouco de assunto, vamos almoçar na casa da família Cullen?

– Eu não sei, não tenho uma roupa adequanda para sair a noite Jazz, é melhor não.

– Ah isso não é problema venha aqui. – Ele disse a tirando de sua cama do quartinho dos fundos e lhe arrastando cozinha a fora, era plena sexta feira a tarde e Jasper havia cumprido seu plantão a esta madrugada até as nove da manhã, ao invés de ir descansar preferia ficar ao lado de sua amada, para poder aproveitar a cada momento com ela.

Alice já não estava trabalhando tanto assim e estava realmente detestando aquilo, desde quando Jasper pediu para que Matilde não a deixasse fazer serviços pesados demais. E Matilde, sim, havia obedecido ao pedido, durante a tarde depois do almoço, Alice lhe ajuda com as louças do almoço e em seguida ia descansar.

Alice e Jasper atravessaram a sala caminhando bem devagar, já que tinham a casa somente para si naquele momento, a como Jasper agradecia que sua mãe tivesse aquelas reuniões ridículas do condomínio para ir. Subiram as escadas e seguiram o longo corredor até chegar a frente a uma porta branca e grande por sinal, que foi aberta como sinal de cavalheirismo por Jasper fazendo um gesto em seguida para que Alice entrasse primeira.

– Está bem agora me explique o que estamos fazendo aqui.

– Olhe bem para cima de minha cama, aquelas duas sacolas bem ali. – Alice olhos para as sacolas depositadas em cima de sua cama e voltou seu olhar confuso para Jasper.

– Está bem... Eu acho que estou com problemas de entendimento, porque eu ainda não consegui ligar coisa com coisa.

– Meu Deus... Iremos a um jantar hoje e você me disse que não tinha nada para vestir certo? – Ele apenas esperou que ela acenasse um sim e prosseguiu. – Pois bem, aí está sua roupa para nosso jantar.

– Jasper.

– O que? Dou-lhe presentes na semana de meu aniversário e você ainda me agradece com xingo?

– Você sabe que eu não gosto que fique gastando seu dinheiro comigo. – Ele se surpreendeu e se lembrou das várias vezes que Alice lhe disse isso, como essa menina era orgulhosa.

– Mas Alice, somos namorados é comum que eu lhe dê presentes, por favor, aceite. – Ele finalizou seu argumento com um biquinho irresistível, que fez Alice desviar o olhar dele várias vezes para não se deixar levar, mas... Como previsto não conseguiu, sorriu e correu para beijar aquele biquinho que ela tanto achava sexy.

– Apenas desta vez. – Ele lhe abraçou fortemente e rodopiou, mas logo parou ao lembrar de que aquela mesma mulher estava grávida. Ele lhe depositou no chão e se certificou que ela estava bem, sem enjôos e sem tonturas.

– Então quer dizer que vamos ao jantar? – Ele parecia mais uma criança insistente para que sua mãe lhe deixasse ir à festa tão esperada pelos amiguinhos.

– Vamos sim. – Ela sorriu e desta vez foi sua vez de contra atacar com um biquinho irresistível para Jasper que lhe segurou com toda a segurança do mundo para que tivesse certeza que ela não sairia Dalí, não sumiria de suas vistas e aproximaram seus lábios aos poucos até selarem em um beijo apaixonante.

– Jasper, você está aí? – Uma voz muito familiar era ouvido vindo do corredor. O desespero era evidente no rosto de Alice e Jasper não teve outra reação a não ser a fechar a porta de seu quarto rapidamente. Sua mãe não poderia nem imaginar que Alice estava dentro daquela casa, ela faria alguma loucura com certeza.

– Estou mãe ahn... Estou trocando de roupa, precisa de alguma coisa?

– O que eu queria você se rebelou a não fazer, além disso mais nada meu filho.

– Mãe não vamos ter esta conversa desagradável novamente, eu já lhe disse eu amo Alice.

– É realmente um assunto desagradável meu filho.

– Mãe já lhe disse para de falar mal de Alice, por Deus, você não tem amor no coração?

– Veja como você fala com sua mãe.

– Então veja como você fala de quem eu amo. – Então a conversa foi finalizada ali mesmo, Alicia estava uma pilha de nervos desde que descobriu que Jasper namorava a empregadinha, tinha dores de cabeça todas os dias e para piorar tinha que aturá-la ainda dentro de sua própria casa, apesar disso tudo estar acontecendo não podia perder uma arrumadeira.

Jasper estava ao mesmo tempo magoado e com vergonha de sua mãe. Alice estava ali prestando atenção em toda a conversa e ele sabia como aquilo lhe magoava, ela sempre tentava demonstrar estar forte por fora, mas não era bem assim que ela estava por dentro.

– Me desculpe eu...

– Jazz, você não tem culpa... Esquece.

– Como esquecer Alice? Ela vive falando...

– Apenas esqueça é melhor, vai por mim. – Ela o interrompeu e finalizou abrindo um largo sorriso, para que ele tirasse aquele desconforto de sua mente. Alice sabia bem fazer Jasper feliz, ela era realmente a mulher ideal.

– Então, acho melhor eu sair daqui.

– Agora não ela ainda está aqui no segundo andar é arriscado. – Ele lhe arrastou para a cama, fazendo com que ela depositasse sua cabeça em seu peitoral. Ele ficou afagando seus cabelos bem devagar e acabou ouvindo um bocejo. – Acho que alguém está com sono.

– Olha nem venha com aquele papo de que eu não estou descansando direito... Você está mexendo nos meus cabelos isso me da sono. – Ela disse e bocejou novamente.

– Eu acredito em você minha pequena. – Eles continuaram abraçados ali até que ouviu sua mãe fechar uma das portas foi se certificar de que era a mesma que ele estava imaginando. Ela estava no banheiro de seu quarto aproveitou e saiu com Alice dali juntamente com as peças de roupas e o sapato que havia lhe comprado. Claro que havia conseguido aquilo com ajuda de Rose, que sabia mais do que ele o numero das roupas de Alice, ele ficava se perguntando como as mulheres tinham este dom, mas logo esse pensamento se esvairia.

Quando chegaram ao quartinho dos fundos Alice escondeu no guarda roupas suas novas roupas. Jasper se despediu com outro beijo caloroso e voltou para a sala de sua casa, a enorme sala e vazia, ficava imaginando para que aquela casa daquele tamanho? Não tinha amor e nem menos laços familiares unidos, sabia que no fundo seus pais se preocupavam com eles, mas os motivos tolos como seu namoro era a maior preocupação pelo menos na parte de sua mãe. Nicolas, o pai de Jasper, não havia se importado até porque ele gostava de como Alice era uma menina educada e lhe lembrava a si quando tinha sua época difícil na pobreza, sim, Nicolas tinha um coração só que aos poucos aprendeu a esconder e camuflar seus sentimentos e já cansado do amor de sua mulher apenas pelo seu dinheiro ele esfriou seu coração.

Mas se arrependimento matasse ele estaria morto a anos, detestou ver quando seus filhos estavam ficando fúteis iguais aos pais e mandou os gêmeos para a casa de seu irmão durante 1 ano inteiro, para que eles aprendessem o verdadeiro significado da vida, mas queria tanto que ele mesmo estivesse ensinado a ele como é ser um bom homem. Como estava infeliz dentro daquele escritório de portas fechadas. Olhava fixamente para o porta retrato que obtinha duas fotos seus filhos juntos quando crianças e em seguida eles já grandes em um de seus aniversários.

Ele deixou uma lágrima cair, sabia que tinha que dar forças a Jasper naquele namoro, demonstrar ser um bom pai pelo menos uma vez na vida. Ele havia se privado tanto dos filhos, que agora queria concertar os erros, mas não sabia se seria aceito, se ainda teria tempo para isso, para ser perdoado.

Jasper suspirava enquanto mudava os canais daquela TV, pensava como aquela casa era entediante quando sua mãe estava presente, por mais de tudo que ela fazia ele ainda a amava e lhe perdoaria se lhe pedisse desculpas, mas sabia que para essa palavra sair da boca de sua mãe demoraria séculos.

Para ele aquele momento ficaria ainda melhor se tivesse Alice ao seu lado, conversando com ela, lhe dando mimos que ela tanto merecia e conhecendo ela mais, afinal eram um casal, mas ele mal sabia de sua vida muito bem. Ele queria entender porque ela era tão preservada e o que aconteceu enquanto ela estava no orfanato. Ele estava ali para ajudá-la, mas Alice realmente não facilitava as coisas. Ele ainda olhava alguns dos apartamentos, Alice devia ter razão, não iria comprar algo grandioso afinal seria apenas por um tempo até conseguir ajeitar tudo e poder comprar uma bela casa para ele, Alice e seu pequeno filho poderem morar.

– Eu queria realmente que fosse um menino. – Ele pensou em voz alta, mas continuou a refletir sobre o assunto e a imagem dos olhos brilhantes de Alice ao falar que queria ter uma menina lhe deixava a desejar. – Mas uma princesinha seria ótimo. – Ele disse sorrindo sem perceber. – Mas serei um pai ciumento. – Ele fechou a revista que estava foleando que estava jogada na sala e mal notou uma presença ali ao seu lado.

– Não me diga que... Jasper me diga que você não fez isso. – Ele ficou de pé rapidamente e se martirizou por pensar alto.

– Mãe eu...

– Jasper eu sabia que uma hora ou outra ela iria lhe dar um golpe... Como você pôde se deixar levar meu filho?

– Mãe escuta, eu não me deixei levar, Alice não tem culpa de nada e se a senhora tem que culpar alguém aqui sou eu.

– Jasper agora me fale a verdade, ela não está grávida está? – Jasper nada respondeu de imediato, quando sua mãe falava calma demais queria dizer que ela iria explodir a qualquer momento. Nenhum dos dois perceberam a presença da talvez causadora desse conflito todo, Alice se encontrava escondida com o olhar vago e seus pensamentos voltados para aquela discussão. Ela não estava mais agüentando ser o principal motivo das discussões entre Jasper e sua mãe, antes disso tudo começar eles viviam em harmonia, ou pelo menos fingiam bem, e agora eles viviam em pé de guerra. Ela estava trazendo discórdia para aquela casa.

– Mãe Alice está grávida sim e nós cuidaremos desse bebê, estou até olhando alguns apartamentos para nós morarmos, até porque sei muito bem que você não aceitará meu filho, o seu próprio neto aqui dentro desta casa.

– Você devia ter me escutado Jasper eu sei o que lhe digo.

– Não sabe de nada, você não sabe nem cuidar de uma criança, como vai saber escolher o que é melhor para mim?

– Maria era melhor para você, uma moça bem dotada, inteligente, está na faculdade de arquitetura, ela não uma empregadinha que mora de favor na casa dos outros.

– Eu já lhe disse meça as palavras antes de falar de Alice. Ela é minha namorada e logo será mãe de seu neto, você queira ou não. Nós nos casaremos e cuidaremos de nosso filho longe de vocês, até porque ele não tirará proveito nenhum com os avós mesquinhos que ele tem. E não se preocupe você não irá ver a cara da Alice mais e muito menos a minha daqui uns dias. – Ele disse se retirando. Ali por perto uma garota de cabelos compridos e de um tom de castanho médio ouvia tudo, ela decidiu voltar para seu quarto e continuava pensando em como se tornou um peso para essa família, estava conseguindo acabar com a família de Jasper, do homem que ama.

Alice não estava chorando, mas estava mesmo sentida, não queria que aquilo tudo acontecesse por sua culpa. Ela acariciava a barriga levemente, pensando se conseguiria ser feliz vendo a família de Jasper destruída, talvez se deixasse o caminho livre ele se casaria com esta tal de Maria e voltaria a fazer as pazes com sua mãe. Mas voltou seus pensamentos para seu filho, como cuidaria dele? Não tinha dinheiro o suficiente para arrumar um lugar para se esconder do frio e nem da chuva. Não teria como simplesmente sair assim, ela não podia privar Jasper ver o filho e muito menos o filho crescer sem pai.

Mais a tarde ela fora ajudar Matilde a limpar o restante da cozinha e logo iria se arrumar para ir ao jantar com Jasper. Assim que acabou foi rapidamente para o banho, estava precisando para tirar o pouco da tensão que ficou depois de ouvir aquela conversa entre Jasper e sua mãe, demorou um pouco para sair, pois a água quente naquele momento estava lhe fazendo tão bem. Em seguida foi secar seus cabelos e aprontá-los para mais tarde.

Por causa de seus cabelos serem compridos ela demorou um pouco para terminar de arrumá-los vestiu sua roupa rapidamente para que não se atrasassem, Jasper já havia batido na porta avisando que estava a sua espera, mas não estava ainda em cima da hora. E assim que ela abriu a porta e ele lhe avistou ficou boquiaberto com aquela linda cena, Jasper avia ficado paralisado, bobo e não percebia o que acontecia em sua volta, seus olhos só se permitiam a bela visão de Alice.

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– Alice você está tão... Bonita, linda, maravilhosa nem sei qual das palavras é a mais adequada. – Ele riu dele mesmo por parecer um bobo.

– Tem certeza que não está exagerado para um jantar?

– Com certeza não. Você está linda meu amor, perfeita, agora venha Rose disse que quer vê-la produzida, não entendo vocês mulheres. – Ele revirou os olhos o que fez com que Alice risse ele a guiou até a sala e Alice paralisou ali mesmo.

– Jazz tem certeza que...

– Alice não se preocupe, meus pais saíram foram jantar fora. – Ele sorriu calorosamente lhe dando um selinho demorado. – Rose, estamos aqui em baixo. – Jasper gritou chamando pela a irmã. Se ouvia os passos apressados de Rose, mas quando chegou na escada parou não queria quebrar seu fabuloso salto, uma coisa que ela nunca dispensava.

– Alice você ficou linda, eu lhe disse irmãozinho que nós mulheres entendemos dessas coisas.

– É desta vez tenho que agradecer, somente desta vez. – Ele disse deixando aquele seu sorriso aparecer no seu rosto cansado, Alice lhe olhou profundamente como lesse sua alma.

– Tem certeza que temos que ir?

– Porque meu amor? Você está se sentindo mal?

– Não é que você está com uma cara tão cansativa. – Ele sorriu ao ver a preocupação de Alice com ele, ele realmente estava feliz com aquilo.

– Não se preocupe, eu estou bem.

– Aaah que fofo, vocês fazem um casal perfeito, mas não querendo estragar que tal a gente ir? – Rosalie disse já abrindo a porta e apontando para que o casal saísse da casa, eles entenderam o recado, eles iriam todos no carro de Jasper, Rosalie entrou no banco de trás e Jasper deu a volta com Alice para abrir educadamente a porta para ela, ela apenas sorriu para ele e entrou e neste momento Jasper lembrou de uma coisa importante.

– Vocês se importam de esperar um pouco tenho que voltar e pegar minha carteira.

– Típico de você não é irmãozinho? – Implicou Rose impaciente, ela queria chegar logo na casa dos Cullen e ver seu namorado. Ela estava com saudades e até agora não o tinha visto durante o dia todo.

– Eu prometo que não vou demorar. – Jasper disse fechando a porta pela qual Alice entrara agora a pouco ele foi correndo e as meninas observaram ele sumir para dentro de casa.

– Rose como os Cullen... Bem como eles são?

– Não se preocupe cunhadinha, eles são bem simples, tratam as pessoas muito bem e aposto que irão gostar de você principalmente a Esme, ela é como uma mãe para todo mundo. Foi a sogra que eu pedi a Deus. – Disse Rose sorridente por ter uma sogra tão boa assim, pois a do seu ultimo relacionamento só pensava em seu dinheiro como o filho.

– Está bem vou tentar ficar tranqüila, mas não lhe garanto que eu vá conseguir.

– Vai por mim, você também irá ficar encantada com eles ainda hoje você vai se sentir da família. – O assunto das duas fora interrompido quando Jasper chegou ao carro. Eles então se dirigiram até a grande casa da família. Onde todos já esperavam ansiosos. Mesmo não conhecendo Esme e Carlisle sabiam através de Rose o sofrimento que Jasper e Alice sofreram para poderem ficar juntos, queriam conhecer Alice, principalmente Esme que demonstrava ser uma mãe e tanto para todos que entravam em sua casa e em suas vidas.

Quando eles chegaram foram bem recebidos por Carlisle que ficou surpreso pela beleza de Alice e também percebeu como ela estava tímida, os levou até a sala Esme os recebeu cada um com um abraço caloroso e em seguida todos os outros foram cumprimentá-los, Edward, Bella e em seguida Emmett.

Todos conversavam na sala durante um curto prazo de tempo até o jantar ficar pronto eles foram todos para a mesa, Alice ainda se encontrava um pouco tímida, mas quando o jantar acabou voltaram todos para a mesa e voltaram a conversar.

– Então cunhado como vocês se conheceram? – Perguntou Emmett com os olhos focados em Alice que se retraia e desviava seu olhar de Emmett, ele estava reparando em seu sorriso como era familiar e a cor de seus cabelos como era tão parecido com...

– Bem Alice começou a trabalhar lá em casa já faz dois anos, foi amor a primeira vista, mas vocês sabem não tive coragem o bastante para me declarar. – Com a resposta de Jasper, Emmett perdeu a linha de seus pensamentos.

– E você Alice, ele lhe trata bem? Porque se não pode me falar eu dou-lhe uns tabefes para ele aprender. – Alice se permitiu rir com a brincadeira de Emmett, ela estava gostando do jeito dele, muito brincalhão, não ficava com expressão séria no rosto para nada até lhe fazia lembrar teu pai.

– Tudo bem Emmett, Jazz me trata muito bem.

– Olha tem até apelidinho carinhoso. – Disse Emmett rindo, ele também tinha, mas ninguém ali precisava saber daquele assunto tão delicado. Emmett pela primeira vez tomou uma expressão séria no rosto e apontou para Jasper. – Trate Alice como uma princesa, senão verá comigo.

– Hei digo o mesmo enquanto a minha irmã entendeu seu brutamonte. – Os meninos discutiam ali e Esme chamou Alice para conversar, havia reparado na enorme beleza de Alice e ela seria uma linda modelo. Esme tinha uma empresa de modelos junto com uma sócia, Alice era portadora de uma beleza extraordinária todos ficariam encantados com ela.

– Soube que você e Jasper terão um bebezinho.

– Ah sim, estamos tão felizes com isso, mas tenho que confessar que estou nervosa.

– Não se preocupe querida, você é mãe de primeira viagem eu também fiquei preocupada quando soube que estava esperando Edward e eu tinha a sua idade também. – Alice sorriu em ver em Esme a imagem de uma boa pessoa, alguém que pudesse contar a toda hora. – Se tiver alguma dúvida e precisar de alguém pode me procurar, estarei a disposição.

– Obrigada Esme, eu estava mesmo precisando de alguém assim...

– Que fizesse o papel de mãe... Eu sei querida, deve ser difícil perder alguém tão importante. – Esme disse abraçando Alice que segurava seu choro. – Principalmente neste momento, sabe Alice eu perdi alguém que seria muito importante para minha vida e sei a dor que você sente.

– Posso saber o que houve? – Alice estava disposta a escutar, Esme estava ali escutando seus problemas também e ela poderia fazer isto por ela também.

– Bem, depois que ganhei Edward havia se passado três anos e eu soube que havia engravidado novamente, mas depois de quase quatro meses eu perdi o bebê.

– Eu sinto muito Esme, eu não queria...

– Não precisa se desculpar Alice, isso fez com que eu me tornasse uma pessoa melhor, que desse importância para as pessoas ao meu arredor o que antes eu não fazia.

– Você foi corajosa e soube aprender com a vida, ao contrário de certas pessoas. – Alice completou olhando no fundo dos olhos de Esme.

– Você tem problemas com Alicia não é?

– Bem eu não quero falar mal dela.

– Eu sei querida, mas entre nós ela é meio mesquinha não? – Alice se permitiu rir, mas suas lembranças de todas as coisas que Alicia lhe fez voltavam deixando seu rosto sério. – O que ouve querida?

– Estava lembrando algumas coisas.

– Me conte, não guarde as coisas para si, isso faz mal.

– Bem estava pensando sobre algo hoje a tarde, sobre Jasper e eu. Desde quando eu comecei a namorar com ele, Alicia e Jasper brigam por minha causa, eu me sinto culpada por isso.

– Querida não ligue para que Alicia diga sobre você, saiba que ela sempre foi assim nunca se importou com as pessoas e sempre olhou para as classes econômicas de todos, se você não for rica o bastante para ela você nunca servirá. Ela não sabe o que traz a felicidade de verdade. Não deixe que ela atrapalhe seu namoro com Jasper, da para ver no olhar dele que ele te ama.

Alice sorriu ao ouvir aquelas palavras, ela sempre sonhou em ter um namoro assim com alguém que lhe amasse de verdade e acho que seu sonho estava começando a se realizar. Mas sempre sentia um incômodo quando vinha em sua mente as brigas de Jasper com sua mãe, apesar de tudo que Alicia fazia ela ainda era mãe de Jasper e não seria possível que ela fosse desnaturada o bastante para não amar o filho.

– E também vejo pelo brilho no seu olhar que você também o ama e muito não é querida. – Pela primeira vez Alice percebeu que Esme lhe chamava de querida de um jeito carinhoso e afetivo um tanto quanto maternal.

– É, ele foi o primeiro homem pelo qual eu me apaixonei de verdade. – Ela abriu um largo sorriso deixando transparecer sua emoção ao dizer aquilo com tanto amor.

– Ouça, se precisarem de algo não evitem em nos pedir ajuda, estaremos sempre com boa disposição para qualquer problema, sempre gostei de Jasper e você é um encanto de menina Alice. – Alice se sentiu corar e em Esme ela viu a imagem da mãe que perdera há dois anos. Esme estava mesmo demonstrando ser uma boa mãe com Alice, afinal sempre sonhara em ter uma filha e Alice era do tipo de menina que ela adoraria ser mãe. – Mas mudando um pouco de assunto como vai a gravidez?

– Bem melhor, antes eu vivia enjoada e cansada, eu nem sabia que estava grávida. – Ela riu de si mesma por não ter percebido isso antes. – Sabe foi um susto quando eu descobri, Jasper e eu ainda namorávamos escondido e fiquei com medo que a mãe dele descobrisse e me expulsasse daquela casa.

– Eu entendo, quando eu estava grávida de Edward também aconteceu a mesma coisa, eu fiquei aflita, bem meu pai não aceitou e minha mãe me ajudou bastante. Por isso imagino quanto seja difícil para você Alice, sempre queremos a mãe por perto neste momento, meu pai privava minha mãe de me ver, ele havia me expulsado de casa e em seguida Carl me fez o pedido de casamento, fomos morar juntos em seguida minha mãe se separou do meu pai e nunca mais o vimos.

– Deve ter sido difícil para você não?

– Se dissesse que não estaria mentindo, mas foi bom ter minha mãe por perto e como eu sei o que aconteceu com seus pais, Alice me permita que te ajude, gostei muito de você, você é uma garota especial e eu fiquei encantada com isso, sua força de vontade, não quero substituir sua mãe, mas deixe eu ser alguém importante para você quando precisar. – Alice sorriu e deixou uma lágrima escapar.

– Claro Esme, você é uma mulher incrível é de pessoas assim como você que gosto de conviver, adoraria que você me ajudasse. – As duas se abraçaram e em seguida voltaram para a sala, Esme havia realmente gostado de Alice e Alice? Bem ela amou Esme e já lhe considerava sua segunda mãe. O papo ali naquela sala fluía até em certo momento Emmett chamou Rose para ir ao seu quarto onde ele guardava algo muito importante e queria tirar uma dúvida terrível sobre isso.

– Rose você sabe qual o nome do pai de Alice? – Emmett perguntou enquanto fechava a porta e tirava um dos livros de sua prateleira.

– Bem ela já me disse uma vez, mas não me lembro... Amor o que ouve você está tão estranho, desde quando nós chegamos você não parava de encarar Alice.

– Rose você já viu alguma foto do pai dela?

– Já sim porque?

– É este cara por acaso? – Emmett perguntou tirando a foto que estava no meio do livro e mostrou a Rose, ela pegou a foto, era o mesmo homem, mas o que a foto do pai de Alice fazia com Emmett? Então foi aí que a ficha caiu.

– Meu amor você e a...

– Não sei Rose, ela tem os olhos dele, a cor do cabelo é o mesmo... Minha mãe nunca deixou que eu conhecesse meu pai, mas guardava esta foto dele escondida de mim, quando ela morreu eu peguei esta foto com o intuito de procurá-lo, mas se Alice é órfã e cresceu na presença do pai, quer dizer que ele está morto. – Ele deixou seu olhar vagar pelo aquele enorme quarto.

– O que você irá fazer agora?

– Não quero assustá-la Rose, vou esperar um momento apropriado para isso, depois veremos o que eu faço, eu estou muito nervoso.

– Calma, não tem porque você estar nervoso.

– E se Alice não quiser me aceitar como irmão e...

– Ela gostou de você Emm, dava para perceber, vocês já tem uma ligação de irmãos muito forte. Mas me prometa fique calmo, tudo irá se resolver e eu estarei ao seu lado para tudo que acontecer.

– Obrigado meu amor, é por isso que eu te amo. – Os dois selaram ali mesmo o carinho que sentiam um pelo o outro, em seguida voltaram para sala para que ninguém pensasse em besteiras, Esme e Carlisle estavam felizes ao verem a casa cheia de gente, eles sempre gostavam de ter muita gente para conversar. Aquela noite fluía bem todos estavam felizes, contavam fatos, ocorridos e novidades e Emmett mesmo com um assunto sério pendente ainda conseguia fazer brincadeiras e sorria como nunca e Alice percebia o quanto que ele parecia com seu pai, o jeito brincalhão, o seu sorriso era a mesma coisa, mas para ela não se passava de uma enorme coincidência.


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Notas finais do capítulo

Não se esqueçam dos reviews, por favor deixe a autorazinha aqui feliz...