Dia De Empreguete, Véspera De Madame! escrita por Fernanda Melo


Capítulo 24
Capítulo 24


Notas iniciais do capítulo

Quarta feira... Minhas férias estão a ritmo de tartaruga, nada acontece, então decidi postar e provavelmente durante alguns dias por aí lhe peguem de surpresa com capítulos fora dos dias, alguns adiantados outros extras...
Mas bora ler que o capítulo de hoje está bom...
Boa leitura...



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- Feliz aniversário. – Duas pessoas em determinados lugares bem distantes uma da outra diziam para duas crianças diferentes, ou melhor, não tão diferentes assim.

                Hoje era aniversário dos gêmeos, completavam seis anos, exatamente dois anos e alguns meses depois do seqüestro.

                A família Hale seguia sua vida como podia, Alice tivera que se conformar com o sumiço da filha e tocar sua vida, depois de alguns meses daquele dia horrível que foi o seqüestro de Kath ela decidiu voltar a trabalhar, sendo conhecida agora também como estilista de sua própria grife de roupas, ela abrira uma filial com a Diamonds Model, fazendo uma mega loja na qual ela era gerente.

                Jasper ganhava seus créditos cada vez mais com seus honorários do hospital, cuidar das crianças lhe fazia sentir mais completo, preenchia o vazio que Kath havia deixado em seu peito. E quando tinha que voltar para casa era mais difícil, lógico que eles haviam mudado de casa nesse meio tempo, mas algumas coisas de Kath continuavam na nova casa.

                Agora sim eles moravam em uma grande casa, se mudaram daquele apartamento que tanto lhes faziam sofrer, com lembranças boas, mas que sempre traziam um sorriso seguido por uma tristeza.

                Jasper confessava para si, já havia perdido as esperanças de encontrar Kath, pensava no dia que os policiais lhe ligariam e falariam que o corpo de sua filha havia sido encontrado, apenas o corpo sem vida.

                Enquanto Alice que por mais que tentasse disfarçar fingindo estar bem durante o aniversário dos gêmeos, no natal e no dia das mães, sempre guardava um tempo para chorar, quando estava sozinha ou até mesmo de noite, imaginava como estaria Katherine, apesar deles se parecerem tanto ela queria ver com seus próprios olhos como ela estava e essa sim ainda tinha esperanças de sobra de encontrar a filha.

                Ela se juntava com a delegada Donatto, que por fim havia conseguido prender um dos comparsas de Maria, Calisto, que mesmo sabendo de sua alta condenação não iria entregar Maria tomando as responsabilidades apenas para si e tentando incriminar também Max, que estava levando sua vida, em um pequeno vilarejo longe de Seattle e tendo uma vida normal como a de todo mundo, havia encontrado uma mulher que lhe amava de verdade e faria de tudo por ele e ele não a perderia por nada, mas ainda com a consciência estava pesada demais para continuar assim com a vida tranqüila. E Maria? Essa sim era esperta havia conseguido fugir, ninguém sabia do paradeiro da peste.

                Mas Suzana não se cansaria enquanto não encontrasse esta mulher ela estando viva ou morta.

                - Então assopre e faça um pedido. – Disse Victoria, erguendo na direção de Katherine um pequeno bolo de chocolate que ela mesma preparara para a garota com uma pequena e simples vela. Ela havia sido pega de surpresa olhou meio receosa para Victoria, mas não por medo como antigamente, Victoria cuidava dela como ninguém, lhe protegia de James a todo custo e ele já havia percebido que com ela ali não teria chances alguma de encostar a mão em Katherine. – Vamos qualquer pedido. – Ela olhou novamente para Victoria e sorriu em seguida pensou em algo que mais queria em toda sua vida e naquele momento lhe veio à imagem de sua mãe na cabeça.

                Sim ela só queria voltar para casa, fechou os olhinhos com força fixando ainda mais a imagem de sua mãe, pedindo várias e várias vezes que pudesse voltar para os braços dela. Em seguida assoprou a pequena vela.

                Victoria colocou o bolo sobre a mesa e em seguida Kath foi rapidamente lhe abraçar, Victoria tinha que confessar que já havia pegado amor pela menina e seria um custo ter que devolvê-la para a mãe. Victoria beijou-lhe as bochechas rosadas de Kath fazendo a menina rir cada vez mais, mas algo desagradável estava prestes a acontecer.

                Com a chegada de James pela manhã, sendo que seu sumiço havia sido de noite, algo normal para ambas, Victoria colocou Kath ao chão e pediu para que a menina fosse para o quarto e trancasse a porta. A menina obedeceu rapidamente.

                Victoria continuou na cozinha esperando a chegada de James, entrando ali naquele cômodo da casa ele se assustou ao se deparar com um bolo e nele contendo uma vela já apagada.

                - Paparicando a pirralha novamente Victoria?

                - Não James, apenas acho normal que uma pessoa tenha pelo menos um bolo de aniversário em seu próprio aniversário, é assim que as coisas devem ser.

                - Não nesta casa, ela não é nossa filha e muito menos uma convidada. – Ele disse indo para cima dela, mas Victoria estava mais rápida e esperta, pegando uma faca ali e apontando para ele.

                - Não vamos repetir o que aconteceu da ultima vez entendeu?! Acho meio desagradável. – Ela disse sorrindo se lembrando da ultima vez que ele tentou encostar um dedo em Katherine.

                A menina ainda estava com quatro anos e James havia feito a sua rotina saído de dia e voltado apenas de noite. Nesse dia ele foi mais cauteloso e silencioso, foi diretamente para o quarto onde se encontrava sua vítima principal. Katherine estava dormindo, mas se assustou ao perceber que alguém tentava lhe levantar, tentou gritar, mas sua boca foi tampada impedindo seu grito se audível para qualquer pessoa ali.

                Mas ela era esperta, Victoria havia lhe ensinado algumas coisas para se alto defender de James caso ela não pudesse fazer isso. Ela mordeu a mão de James fortemente fazendo com que ele mesmo gritasse e alarmasse Victoria ela acordou rapidamente e pegou uma faca que guardava debaixo do colchão e caminhou até onde ela estava, com isso James já havia lhe soltado, mas algo estava errado, havia sangue no chão, Victoria olhou ainda mais atentamente para Kath vendo que ela segurava sua mão chorando.

                Victoria deixou-se ser tomada pela raiva, estava disposta a matá-lo se fosse preciso.

                - Saia daqui Kath rápido. – Ela disse olhando para a menina que obedeceu e foi para um lugar protegido, eles estavam agora em uma nova casa em uma cidade nova e Victoria sabia das armadilhas que aquela casa escondia e que ela fazia questão de esconder do troglodita de James para que caso ocorresse algo Kath tivesse alguma proteção. Ela foi até a cozinha, debaixo da pia havia um armário ela abriu a porta entrou e a fechou novamente engatinhou até a porta seguinte e achou o buraco que tinha ali que levava para debaixo da casa de madeira.

                Não era uma espécie de porão, eram alicerces de madeira que sustentava a casa acima do solo, mas James não sabia daquele lugar, havia uma estrada pelo lado de fora, mas Victoria havia escondido, quebrando a pequena tranca que tinha no lado de fora e pintando ali novamente, somente ela tinha a tática certa para abrir aquela porta, somente pela parte de dentro, somente Kath poderia fazer aquilo.

                Enquanto isso Victoria discutia alto com James eles gritavam e ele lhe apontava o caco de vidro de uma garrafa de bebida que já estava suja de sangue, Victoria não estava sendo tomada pelo medo, desta vez a coragem estava ao seu favor. Depois de uma séria discussão e trocas de insultos um grito foi ouvido, fazendo Kath lá em baixo se assustar.

                Victoria havia perfurado a mão de James com uma faca, como ele fizera do mesmo jeito com Kath.

                - Agora me escute bem James, encoste a mão mais uma vez em Kath e ao invés de cortar sua mão eu vou arrancar seu amiguinho fora.

                - Isso não vai ficar assim. – Ele dizia repetitivamente

***

                - Feliz aniversário meu campeão. – Jasper pegou o menino o rodopiando no ar, era férias da escola em pleno fim de janeiro. Jasper e Alice também haviam tirado férias e estavam de passagem por Forks.

                Alice observava a cena sorrindo, Jasper havia estragado o menino, Nicolas às vezes tinha atitudes mimadas, às vezes Alice tentava lhe chamar atenção, mas Jasper sempre se defendia dizendo que já havia perdido um filho sem lhe dar a devida atenção e não queria errar com o outro.

                Isso era motivo de várias brigas do casal, Jasper já havia perdido sua fé, achava que Kath já não existia, dava atenção demais para Nicolas mimando o garoto, dando a ele tudo de mais caro. Para Alice isso era mais que errado.

                - Porque está tão afastada de todos querida? – Esme lhe perguntou, lhe surpreendendo.

                - Dor de cabeça. – Alice tentou disfarçar, mas não mentindo completamente.

                - Você quer algum remédio?

                - Não obrigada eu trouxe o meu apenas estou com preguiça de tomar. – Ela sorriu, só de pensar em subir as escadas e caminhar até o fim do corredor e procurar em suas bolsas onde exatamente havia deixado seus remédios.

                - Bem, mas acho que não é somente isso que lhe incomoda.

                - Você sempre certa não é dona Esme? – Ela disse olhando sorrindo para Esme.

                - Nossa mãe nunca erra. – Emmett surpreendeu as duas que estavam sentadas na cozinha bem distante de todos, mas que dava para observar a sala. Sim Alice às vezes se atrevia em chamar Esme de mãe, tudo começando por uma pequena disputa chata de Emmett em irritar Alice. – Diga Alice o que lhe incomoda?

                - Jasper... – Ela fechou os olhos mostrando seu cansaço em seguida suspirando. – Ele esta cuidando de Nicolas completamente errado.

                - Você já conversou com ele?

                - Já conversei, já discuti, já briguei, já gritei agora o único modo que me resta é desenhar. – Ela disse com um humor irônico bem aparente. Normal dos irmãos Brandon quando estavam com raiva. – E olha que nem assim acho que ele entenda.

                - Se quiser posso ter um papo de homem com ele, realmente acho que Nicolas está mudado e pelo o que conheço de você minha irmã, esta educação não está vindo de você.

                - Emmett. – Esme lhe chamou a atenção pela indelicadeza cometida pelo filho.

                - Desculpe mãe, mas é a mais pura verdade, Jasper está fazendo Nicolas virar um daqueles garotos metidos e mesquinhos, daqui alguns anos ninguém irá segurar este garoto.

                - Emm tem razão Esme. E eu nem ao menos sei mais o que fazer.

                - Vamos conversar com ele. – Esme disse olhando para ela.

                - Obrigada. – Ela sorriu, mas ainda estava uma pilha de nervos, seu coração estava a mil e queria chorar, era isso que queria fazer apenas isso. – Eu vou para meu quarto, vou tomar o remédio e ficar por lá até a dor passar. – Ela já disse se direcionando para a escada, subindo rapidamente até o quarto de hospedes que era direcionado a ela sempre que ia ali.

                - O que Alice tem mãe?

                - Diz ela que é dor de cabeça, mas acho que é outra coisa.

                - De novo?

                - Ela nunca vai superar a perca de Kath meu filho, não com Jasper fingindo que um de seus filhos nunca existiu e ela tendo que ser forte acumulando esperanças ano após ano.

                - Eu vou ir falar com ela.

                - Não Emmett, deixe-a.

                - Papai. – Elliot se aproximou pulando no colo do pai, um menino de três anos apenas, esperto como a mãe, Emmett dizia, mas bobo como o pai ao mesmo tempo. O jeito bobo para Emmett queria dizer engraçado de um jeito que ninguém conseguia. Elliot era loiro como a mãe e tinha os olhos do pai, um verde escuro.

                No quarto com a porta trancada Alice se jogou na cama. Agarrou-se ao travesseiro e deixou as primeiras lágrimas caírem, era instantâneo, apenas pensava em Kath e a dor em seu peito era tão forte que podia lhe fazer passar mal.

                Ela não pararia de chorar tão cedo e todos ali embaixo já notavam a ausência de Alice. Até mesmo Jasper que ficou um pouco até com raiva, mas não sabia o porquê. Talvez ver Alice sofrendo tanto assim o perturbasse demais, mexesse com seus nervos. Ele decidiu que falaria com Alice somente mais á tarde, longe de todos.

***

- Kath pode abrir a porta ele já saiu. – Victoria dizia dando leves batidas na porta e calmamente encostando a cabeça no hall.

Kath abriu a porta devagar e abraçou Victoria que a pegou no colo, ela olhou atentamente para a menina e lhe abriu um largo sorriso, arrumando seus lindos cabelos loiros meio bagunçados. Kath apenas olhava o gesto de Victoria, a tão pouco tempo ela já gostava dela, seria difícil também para a pequena menina se distanciar de sua agora mais nova tia.

- Hoje receberemos uma visita e acho que você irá gostar.

- De quem tia?

- Alguém que você conheceu antes de vir ficar comigo. Você irá voltar para sua casa.

-Pra minha mamãe?

- É você vai poder ver sua mamãe novamente meu amor.

- Mas e você tia Vic?

- Talvez eu tenha que ficar distanciada por um tempo, mas prometo que assim que puder eu vou lhe visitar. – Ela disse já pensando em quantos anos pegaria de cadeia por ter sido cúmplice do seqüestro. Havia ouvido o nome da delegada Donatto na TV, sabia que era ela que cuidava do caso de Kath e com a ajuda de Max levaria a garota para Seattle novamente.

Eles sempre mantiveram contato e Max também estava disposta a pagar pelo seu erro.

- Não quero te perder tia Vic. – A menina abraçou Victoria pelo pescoço, ela que já não estava mais conseguindo segurar as lágrimas deixou com que elas rolassem a vontade por seu rosto.

- E não vai, você me terá para sempre em seu coração, quando sentir minha falta segure fortemente a Vic. – Ela disse referindo a boneca de pano que ela ganhara dos vizinhos para dar a Kath. – E aí você se lembrará de mim, está bem? Mas não quero lhe ver chorando, você irá ver sua mamãe novamente.

Victoria enxugou as lágrimas da menina e em seguida sorriu para que ela pudesse ver que estava tudo bem, que tudo terminaria bem, mas não era isso que Victoria sentia.

- Vamos comer o bolo? Deve estar uma delícia do jeito que você gosta.

- Está bem. – A menina disse ainda meio tristonha. Ela estava feliz por poder voltar a rever sua mãe, mas queria ficar por perto de Victoria também. Ela somente lembrava-se de sua mãe, de como ela era porque Victoria lhe mostrava noticias de jornais e revistas para ela, às vezes via até mesmo seu irmão, o pequeno menino também famoso de comerciais de TV e seu pai, era poucas fotos dele, somente tinha quando ele saia com Alice por aí e os paparazzi não perdoavam.

***

- Alice podemos conversar? – Jasper deu três batidas na porta como de costume.

Ela levantou da cama enxugando algumas de suas lágrimas e indo em direção à porta.

- O que você quer falar desta vez Jasper? – Alice abriu a porta disparando já a dizer, não estava com uma cara de bons amigos.

- Olha seu filho esta sentindo sua falta, será que dá para você pelo menos fingir que se importa?

- Eu não finjo que me importo Jasper, primeiro eu me importo como meu filho e segundo eu não consigo ser fingida como você, que finge que nunca teve outra filha.

- Alice não começa com isso, por favor.

- Agora fui eu que comecei? – Ela disse incrédula, jogando os braços para o ar e virando de costas para ele. Jasper entrou no quarto e fechou a porta, sabia que todos estavam no jardim, mas não queria correr o risco de ninguém escutar. – Escuta Jasper, eu realmente estou cansada disso, de como você preferiu seguir com a sua vida, você havia dito que iríamos superar isto.

- E estamos.

- Não, isso que você está fazendo não é superação e sim esquecimento, você esqueceu que tem outra filha.

- Que tinha...

- Você refere a Kath como se ela estivesse morta.

- Não a encontraram Alice, já tem quase três anos, o que você quer que eu faça?

- Que tenha um pingo de esperança ou pelo menos finja ter.

Jasper engoliu seco, ao ouvir as ultimas palavras sendo ditas altamente por Alice, estavam discutindo mais uma vez.

- Será que isso é pedir demais? – Ela disse perdendo o controle e sentando na cama antes que ela perdesse a firmeza sobre seus pés e desabasse ao chão. – Ela não está morta e irá voltar para nós.

- Isso é loucura.

- Então me interne porque eu vou continuar pensando assim até que me provem o contrário.

- Não dá mais para agüentar isso, será sempre assim a nossa rotina daqui para frente?

- Não podemos mudar, que tal o divórcio? – Alice se exaltou desta vez. – Jasper já estou cansada de ver você mimando Nicolas, ele está virando uma criança com preocupações fúteis, ele só pensa nos brinquedos mais caros e roupas de grife. Há coisas mais importantes do que isso na vida, eu nunca quis que meus filhos crescessem assim, pensando apenas no dinheiro que a mãe ou o pai tem.

Jasper não tinha nada para dizer, pensando um pouco naquele pequeno curto prazo de silêncio, relembrando de cada ato do filho percebeu que ele estava ficando mimado demais, mas ele estava errando por quê? Por tentar dar carinho demais ao filho, sentia falta de Kath e tentava colocar todo seu amor por ambos apenas em Nicolas.

- Eu estou ficando com a fama da mãe má, porque você dá tudo o que ele lhe pede e quando ele me pede algo e vejo que é completamente desnecessário ele fica com raiva de mim. Esses dias no shopping você precisava ver a cena que ele fez por causa de uma camisa que eu não quis comprar, uma camisa como as dez camisas pólos que ele tem no guarda roupa. E quem é a vilã da história aqui Jasper? Eu ou você?

- Alice eu... Você tem razão, eu estraguei o menino, mas... – Ele não tinha uma explicação por causa disso, Alice sofria mais que ele com a ausência de Kath e nem por isso fez o que ele fez, comprou o filho com tudo de caro que podia lhe dar.

- Já é um bom caminho você ter reconhecido o seu erro, mas se você não mudar o mais rápido possível eu não vou conseguir ficar mais tempo nesse casamento.

- Eu prometo que vou tentar concertar o que fiz, não quero lhe perder, por favor.

- Eu também não Jazz, mas você não me dá outra escolha, outro dia ouvi Nicolas dizer na minha cara que não gostava de mim e que me achava chata, tudo isso por causa dos seus cuidados para com o garoto.

- Me perdoe. – Jasper estava passando a mão pelos cabelos aflito, não saberia o que fazer daqui para frente, seria um tratamento de choque para o garoto, teria que ensiná-lo a lidar com as coisas que tinha agora.

- Tudo bem, mas, por favor, não cometa o mesmo erro novamente. – Ela se aproximou dele acariciando seu rosto, percebendo a barba por fazer de Jasper e seus cabelos bem cortados.

- Me desculpe, eu... Estraguei tudo de novo.

- Não, você não estragou tudo.

- Você iria embora e nosso filho eu o estraguei, agi como meus pais agiam.

- Bem eu não fui embora e daremos conta de Nicolas.

- Tudo bem, o que seria de mim sem você?

- Acho que um completo atrapalhado. – Ela sorriu e ele se derreteu completamente para ela.

***

- Pode entrar Max. – Victoria dizia enquanto abria a porta para Max.

- Espero que não nos metamos em confusão.

- Já nos metemos em uma confusão, não tem como ficar pior. Vou ir buscar Kath.

- Kath? Espero que não tenha pegado amor com a criança porque senão...

- Eu... Apenas cuidei dela, não tem como não gostar de um ser tão inocente como ela.

Victoria apareceu na porta do quarto onde Katherine acabava de pentear os seus longos cabelos. Ela estava com um vestido que Victoria ela mesma havia comprado, mas não com seu dinheiro com o de James, roubara da carteira dele alguns dias atrás.

- Deixa eu te ajudar. Você o quer solto ou preso?

- Huum... Solto. – A menina era vaidosa, tinha poucos cuidados, mas gostava de se produzir com o pouco que tinha. Victoria prendeu pequenas mechas do cabelo da garota com uma fita azul que tinha ali finalizando com um laço.

- Ficou linda. Agora vamos, já pegou a Vic?

- Já.

- Então vamos. – Ela pegou na pequena mão de Kath, nos ombros tinha uma mochila com os poucos pertences dela, que provavelmente ela não precisaria mais. E em sua outra mão uma bolsa com os seus pertences.

- Prontas? – Perguntou Max olhando para a garota, ficou surpreso em como ela já estava grande e bonita. – Ela ficou uma bela mocinha, soube cuidar bem dela Victoria.

- Ela é realmente bonita. Mas vamos logo antes que James chegue.

Victoria já ia abrindo a porta da frente, mas desistiu de sair assim que viu que no meio da noite James já caminhava em direção a casa e assustou-se mais ainda ao ver o que ele portava em sua mão, uma arma.

Continua...


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Notas finais do capítulo

E aí que besteira James irá fazer desta vez? Aiaiai
Deixem suas sugestões, opiniões, mas não deixem de comentar...
Até o próximo capítulo.
Bjos!



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