Dia De Empreguete, Véspera De Madame! escrita por Fernanda Melo


Capítulo 10
Capítulo 10


Notas iniciais do capítulo

Hola mis amores...Só estou treinando um pouco meu espanhol kkk, mas sem muita enrolação como vocês passaram a semana? Espero que muito bem.
Agora vou deixar vocês lerem o capítulo porque eu caprichei desta vez está imenso então boa leitura e até as notas finais...



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Já havia passado dois dias Alice estava alí naquela enorme casa, Alice já se encontrava mais calma, mas ainda um pouco constrangida, mas Esme sempre fazia um jeito de fazê-la sentir bem, hoje enquanto todos trabalhavam Esme chamou Alice para irem ficar juntas no jardim, Alice precisava tomar um pouco de sol, sendo que estava pálida demais, as duas sentaram-se uma do lado da outra em um dos bancos que tinham no jardim, um lindo jardim com grama bem aparada e cheio de flores que coloriam muito bem o local. Esme tinha que trabalhar, mas não conseguia já havia desenhado mais de dez esboços e até agora não havia conseguido fazer nada inovador. Alice às vezes bisbilhotava os desenhos de Esme, em certo momento paralisou seu olhar alí naquele começo de desenho.

                - Porque você não faz a parte da frente do vestido mais curto? -  Esme se assustou ao ouvir o comentário, não sabia que Alice soubesse tanto de moda, sabia de seu sonho de modelar. Esme olhou bem para o desenho e corrigiu do jeito que Alice havia lhe dito.

                - Você tem razão ficou bem melhor... Alice eu não sabia deste seu talento.

                - Bem eu gosto de fazer alguns desenhos. Desenhar novas roupas era tudo que eu mais gostava, quando eu era criançeu desenhava roupas para minhas bonecas e minha mãe pegava alguns retalhos de pano e tirava minha idéia do papel.

                - Você é muito talentosa Alice, você devia investir nisso. - Esme disse olhando para ela com aquele mesmo olhar maternal que sempre lhe olhava nos ultimos dias. Alice estava começando a se sentir a vontade, pelo menos com Esme que lhe fazia se sentir tã bem vinda alí naquele local, naquela família.

                - Eu não tenho como investir nisso Esme, eu já tentei ganhar bolsa de estudo na faculdade, mas perdi a oportunidade.

                - Se você tivesse uma chance você faria faculdade de moda? - Alice sorriu ao pensar em fazer novamente a tão sonhada faculdade de moda, se ela tivesse uma chance com certeza não disperdiçaria.

                - Eu faria sim, mas agora nem sei se é realmente uma boa idéia com a minha gravidez eu acho meio...

                - Alice, você não pode ficar dando atenção para o que as pessoas pensam de você, tem certas pessoas que nasceram apenas para criticar as outras elas não querem te ver bem. - Alice estava realmente pensando naquilo que Esme acabara de lhe dizer. Ela tinha a total razão, Alice se preocupava muito com que as pessoas diziam ao seu respeito, andava de acordo que as pessoas ditavam as regras.

                - Esme eu não gosto de quando vejo as pessoas me olhando torto e falando sobre mim, eu sei que já estamos no século vinte e um, mas as pessoas ainda julgam o que eles vã pensar de uma garota de dezenove anos grávida?

                - Eu sei o que é isso meu amor, eu já passei por isso na faculdade também, também já quis sumir do mundo e fechar minha matrícula. Mas dei a volta por cima, porque ainda tinha Carl ao meu lado, ele me dava forças, eu era uma garota assim como você Alice.

                - Você se formou na faculdade de moda?

                - Por mais estranho que pareç não. - Esme disse rindo, Alice estava meio confusa e isso estava evidente em sua expressão facial. - Eu me formei em arquitetura, adorava e ainda gosto, mas minha amiga Alexia havia me convidado para abrir uma empresa de moda só nossa e vi nisso uma grande oportunidade.

                - È surpreendente.

                - Então Alice você aceitaria uma oportunidade de fazer sua faculdade?

                - Sim se eu tivesse uma oportunidade.

                - E o que vocême diria se eu lhe desse esta oportunidade? No pròximo ano fazemos sua inscrição já que estamos no meio do segundo semestre.

                - Eu nem sei o que dizer. - Alice estava estupefata, não acreditava que essa oportunidade caiu tão de mão beijada para ela, mas mal sabia ela que Esme fazia isso por ela ser como uma filha para si, Alice era irmã de seu filho mais novo, aquele que ela também tanto amava como seu filho de sangue.

                - Meu anjo apenas aceite meu convite, ficarei muito feliz em fazer algo tão importante para você.

                - Tudo bem eu aceito então, muito obrigada Esme você está sendo como uma... - Alice pensou se deveria ou não dizer esta palavra de uma das pessoas mais importantede sua vida. - Como uma mãe para mim. - Esme sorriu ao ouvir aquela frase terminada, abriu um largo sorriso e abraçou Alice confortalvelmente.

- Você é  muito meiga Alice e lhe tenho como uma filha, em tudo que você precisar conte comigo, eu sempre estarei aqui ao teu lado. - Alice sentiu-se bem ao ouvir aqueles doces palavras. Sentiu-se segura e protegida, sua vida alí estava começando a ter sentido, era isso o que ela desejava, ter uma família que lhe adorassem. - Que tal irmos lá para dentro comer algo? - As duas se levantaram de imediato e adentraram a casa vazia, todos que ali residiam estavam no trabalho, Carlisle e Jasper no hospital, Emmett trabalhava no escritório de adivocacia enquanto ainda não se formava na faculdade. Edward havia nascido com o dom da mãe adorava matemática e descidiu investir na faculdade de arquitetura, ele já desenhava suas próprias plantas e adorava o que fazia.

Enquanto elas lanchavam com muito bom gosto, alguém ali abria a porta da sala o que fez Esme se inclinar um pouco na cadeira onde estava para ver quem era. Emmett estava com espressão cansada e já desfazia o nó que dera em sua gravata, colocou a maleta em cima da mesinha de centro que continha na sala e foi até onde sua mãe se encontrava. Deu-lhe um beijo e um abraço bem apertado.

- O que ouve meu filho? Você está estranho aconteceu alguma coisa? - Esme percebeu a atitude estranha de Emmett desde pequeno ele não lhe abraçava mais assim quando chegava do serviço ou da escola.

- Obrigado por você e o papai se amarem tanto... - Ele disse deixando as duas mulheres surpresas.

- Está bem, denada, mas me conte o que ouve para você chegar assim?!

- Hoje tive que assistir aquele caso do casal que se separaram e agora cada um está brigando pela guarda do filho. Dava pra ver pelo o rosto do pequeno garotinho que ele estava sofrendo muito com aquilo. E os pais brigavam cada vez mais pela guarda do garoto.

- Temos que agradecer pela família que temos meu filho. Somos muito felizes todos juntos.

- È verdade, tenho que agradecer por vocês terem me tirado daquele orfanato quando eu era pequeno. Agora mudando completamente de assunto, tem um pouco desse lanche aípara mim?

- Claro meu filho, sente-se e tome um bom café e aproveite e faç companhia a Alice por mim, tenho que terminar de trabalhar. - Esme disse se retirando, ela já havia acabado de comer, rapidamente de propósito para que os dois pudessem conversar a sos.

- E então pequena Alice como passou o dia?

- Bem obrigada e você? Parece cansado. - Ela disse olhando diretamente para ele, curiosa um pouco da onde ele havia tirado aquele apelido para ela, mas não deu muita importância, talvez fosse somente uma forma carinhosa de lhe chamar.

- È trabalhar no escritório de adivocacia nã é nada fácil, mas gosto do que eu faço, as vezes é gratificante. Nos faz perceber o quão a vida as vezes é generosa com a gente. - Por mais que pareça que Emmett tenha tido uma vida nada fácil na infância ele nunca abandonara o sorriso de seu rosto, sua mã morrera quando tinha ainda quatro anos, e enquanto ela ainda era viva ele a via chorar com uma foto na mão todas as noites, em certo dia ele havia pegado aquela foto, a foto de um homem e que havia guardado para si, pensando que provavelmente fosse seu pai. Quando tivera que ir para o orfanato foi um sofrimento grande, ainda tinha parentes vivos, mas o irmão de sua mãe lhe rejeitara em sua casa. Depois de quase um ano Esme e Carlisle juntamente com Eward que jà tinha seis anos foram naquele mesmo orfanato no qual Emmett se encontrava. Esme estava com o intuito de adotar um bebê, queria sentir a sensação de cuidar de um novamente, mas ao ver seu filho já ter feito a amizade com um pequeno garoto de cabelos negros e olhos claros, havia se encantado com a idéia de dar-lhe um novo lar.

Os tempos foram se passando e o garoto demonstrava cada vez mais que amava aquela família, a sua famíia de coração e de alma. Emmett nunca descepcionara Esme e nem mesmo Carlisle e sempre foi muito bom amigo de Emmett. E agora ele queria ser um irmão de verdade de Alice, ela precisava de alguém que pudesse contar a todo momento e ele se sentiria tão feliz em ajudá-la a tudo, principalmente com seu sobrinho ou sobrinha que estava por vir. Mas antes tinha que arrumar algum jeito de lhe dizer a verdade.

- Então Alice está gostando de morar conosco?

- Muito, nunca vi uma família tão unida como a de vocês.

- È verdade, mas você também faz parte desta família Alice, todos aqui te adoram e vai por mim, ai deles se não gostassem de você eu cometeria uma loucura. - Ele cochichou estava ultima parte,  Alice riu ao tentar imaginar um lado mau em Emmett, o que seria completamente impossível sendo que ele era o mais bem humorado da família.

  - Obrigada Emm, você é um grande amigo sabia?

- Não querendo ser nada modesto, mas todos me adoram. - Ele disse com um ar convencido. Alice riu mais uma vez e tornou a olhá-lo, era uma cena linda entre dois irmãos, se dando tã bem como se já se conhecessem a anos.

- Seu metido.

- Eu sou metido? Agora você me magoou pequena Alice, nunca esperava isso de você. - Ele fez biquinho e cruzou os braços sobre o peito.

- Não fique magoado comigo, sei que gostas de mim.

- Agora você está convencida demais. - Emmett gargalhou alto o que fez com que Alice se sobressaltasse, ela também começou a rir, os dois se entreolharam quando pararam de rir e como se uma troca de olhares fosse o bastante eles voltaram a rirem. - Está bem, desculpe ser estraga prazeres, mas vou ir tomar um belo de um banho.

- Tudo bem você deve estar precisando mesmo.

- Você está me chamando de fedorento?

- Eu nã disse nesse sentido.

- Alice, Alice tome cuidado como fala comigo eu sou seu... - Ele parou quando percebeu o que ia dizer, não era momento para isso, não ainda.

- Você é o que meu Emm? - Perguntou Alice desconfiada, ele havia percebido e não tinha escapatórias.

- Seu amigo e mais velho que você, agora me deixe ir... - Ele saiu correndo de nervoso e em sua mente somente uma unica palavra se repetia várias vezes como um disco arranhado "idiota", quase que ele havia entregado as cartas à mesa, destruido seu castelinho de cartas. Ele tinha que ser mais cuidadoso, não queria que Alice se assustasse, ela teria que receber essa notícia com cuidado e delicadesa.

Alice juntou toda aquela bagunça e foi lavar a louça. Assim que acabou descidiu subir para seu quarto, o dia parecia que nunca teria fim, havia decidido então voltar a desenhar, estava sentindo falta disso já fazia um curto prazo de tempo. Seria um ótimo passa tempo para ela, já que era algo que ela adorava. Ela desenhava um, dois, três vestidos um mais lindo que o outro. Seus vestidos com estilo únicos com certeza ficariam famosos noramo da moda, seria a estilista mais invejada de todos os tempos, só precisava agora de uma ótima oportunidade.

Depois de ter desenhado esses vestidos ela resolveu ligar para Matilde fazia somente um dia que ela não dera notícias, mas Matilde do jeito que era deveria estar de cabelos em pé de tanta preocupação. Alice tirou seu celular de dentro da gaveta, discou os digitos do numero de Matilde e esperou a chamada, assim que ouviu o começo do toque do celular ela aprontamente atendeu, estava anciosa para receber notícias de Alice.

- Oi Matilde, como vai por aí?

- Bem filha e aí você está bem? Não me ligou ontem.

- Me desculpe Matilde, eu acabei dormindo sem ver, espero não ter te preocupado muito.

- Não querida pensei que estivesse cansada, tudo bem. - Ela mentiu, realmente havia ficado preocupada, mas não queria que Alice ficasse se culpando por isso, sabia muito bem como aquela doce menina era. - Alice podemos conversar mais tarde? Alicia está dando um chá aqui na casa dela e estou muito atarefada.

- Claro Matilde, desculpe se te atrapalhei.

- Você nunca atrapalha criança, tenha uma ótima noite quando ela chegar.

- Você também Matilde. - As duas desligaram o telefone e Alice colocou o seu debaixo do travesseiro, era uma mania, mania de uma ainda adolescente, apesar de já estar grávida, Alice era muito nova e não sabiade muita coisa, precisaria de cinselhos e orientação ficava na maioria das vezes pensando na parte boa e gratificante de ser mãe, mas ela também pensava nas noites mal dormidas e se caso a criança passasse mal, não sabia o que fazer como certos momentos.

Alice estava preocupada e ao mesmo tempo anciosa, queria ver o rosto de seu bebezinho e apreciá-lo o tempo todo. Pensava em seu rostinho angelical de como seria, a cor de seus cabelos. E tentou até imaginar em como seria a decoração do quarto de seu anjinho. Enfim ela resolveu sair daquele doce transe. Foi ir beber um copo d’água, quando chegou na sala avistou Emmett distraído, ele estava folheando um livro talvez o de sua faculdade e deste livro caiu uma foto a qual foi parar perto de Alice, quando Emmett percebeu sua presença perto daquele pequeno pedaço de papel congelou-se. Alice ao avistar a imagem naquela pequena fotografia sentiu um aperto no peito, a mulher que estava com ele não era sua mãe e muito menos a conhecia, o que será que Emmett estaria fazendo com a foto de seu pai?!

Emmett levantou-se rapidamente da cadeira que estava e foi para mais perto de Alice, ela estava segurando a fotografia com as mãos trêmulas e isso deixou Emmett um pouco preocupado, ele não sabia o que fazer não queria que ela soubesse disso desta maneira, ele percebeu uma lágrima cair do rosto de Alice e enfim decidiu explicar aquele fato.

- Alice deixe-me te explicar...

- Porque você tem uma foto dele? – Sua voz era quase inaudível, ela estava nervosa e surpresa.

- Alice eu... Eu não sei como te explicar, mas... Nós somos irmãos, eu... Tentei lhe dizer antes, mas não tive coragem e... Desculpe-me. – Ele disse sem saber o que mais falar. Ele estava perdido, ele estava aflito e com medo do que poderia acontecer, talvez a rejeição de Alice, ele realmente estava inseguro. – Alice fique calma, não quero que nada lhe aconteça.

- Eu... Preciso pensar. – Alice largou a foto e saiu daquela casa, Emmett sabia que deveria ir atrás dela, mas seu corpo parecia estar preso ao chão. Quando ele percebeu que havia deixado Alice, grávida naquele estado sair por aquela casa se desesperou.

- Mãe, mãe... – Emmett chamou por Esme até que ela apareceu rapidamente, se assustou com a cara de Emmett e como ele estava nervoso.

- O que ouve meu filho?

- A Alice mãe, ela descobriu tudo e saiu daqui correndo.

- Meu Deus, temos que avisar ao jasper, teremos que ir procurá-la.

- Me desculpe mãe eu deveria ter tomado mais cuidado, ter ido atrás dela, feito qualquer coisa...

- Meu filho você não tem culpa, pense que agora devemos achar Alice, temos que ver se ela está bem. – Esme disse abraçando o filho, fazendo com que ele criasse forças para procurar a irmã. Esme em seguida pegou o telefone e ligou para Jasper, ele ficou desesperado ao saber a notícia, informou a Carlisle que lhe aconselhou a ficar calmo e pediu desculpas por não poder ir ajudá-los. Jasper foi tão rápido para aquela casa que ele nem percebeu alguns sinais vermelhos ultrapassados.

- O que aconteceu com ela? – Ele perguntou já entrando na casa.

- Fique calmo Jasper, Emmett me contou que ela havia descoberto sobre o pai deles, ela ficou nervosa e saiu correndo.

- Onde o Emmett está agora?

- Ele saiu para procurá-la ao arredor daqui. Jasper, por favor, mantenha a calma.

- Por Deus Esme se algo acontecer com Alice eu nem sei o que será de minha vida. – Ele se jogou no sofá antes que perdesse o equilíbrio de suas pernas, ele começou a chorar compulsivamente, o que estaria acontecendo com Alice agora? Ela estaria bem?

O tempo não estava ajudando desde manhã o dia estava nublado e frio e Alice trajava apenas uma calça jeans, sapatilhas e uma blusa de mangas curtas, ela estava dentro de casa e não fazia tanto frio lá, mas agora que estava na rua, estava pior. Jasper nem sabia o que se passava na cabeça dela, estaria pensando em que seu pai teria feito. Deixado uma família de lado, ou tornado sua mãe a amante. Mas a verdadeira história não se passava de um amor que se acabou. Marcos pai de Alice e Emmett  havia conhecido Anne, o pai desta moça não aprovava o namoro dos dois e eles se encontravam escondidos, aos pouco o namoro foi tornando sério e eles acabaram se entregando um ao outro, algumas semanas depois Marcos recebe a notícia de que Anne havia desaparecido, na verdade fugido de casa e deixado apenas um bilhete. Ela havia engravidado e Marcos não sabia de nada em nenhum momento, então com esta decepção decidiu levar a sua vida, encontrou alguém que lhe amasse de verdade e lhe deu uma pequena princesa, sua linda Alice, a qual ele cuidou com uma pequena flor e delicada, a qual era única.

Mas Alice não sabia desta história, nem mesmo Emmett, por isso sua cabeça esta atordoada, em um momento ela estava se conformando a não ter mais ninguém a quem se apoiar e do nada aparece alguém dizendo ser seu irmão, mas não era uma pessoa qualquer, apesar de conhecer a tão pouco tempo sabia que Emmett era uma boa pessoa, cuidava de si como ninguém, tinha um carinho tão grande por todos, mas ela não sabia se conseguiria viver com aquele rosto que lhe lembrava alguém que ela tanto amava que se foi. Emmett era bem humorado como o pai, tinha o sorriso e a cor do cabelo dele, parecia com o pai até mais que Alice, ela não sabia se estava apta a ter alguém tão importante em sua vida, teria medo de perdê-lo, assim como aconteceu com quem ela mais amava, não estava disposta a sofrer novamente, isso doía e muito em seu coração.

A noite já se aproximava e o frio também vinha com ele cada vez mais, Alice continuava ali naquele bosque perto da casa dos Cullen, escondida em meio às árvores ainda chorando com medo da vida, Alice podia ter corpo e responsabilidade de uma mulher, mas dentro de si reina ainda uma eterna criança sem saber o que fazer. Estava tão nervosa tão atordoada que a última coisa que pensava era em voltar para casa. Ela já estava tão cansada, com sua cabeça recostada em uma árvore que aos poucos pegou no sono.

Na casa dos Cullen, todos ali se encontravam muito aflitos, Jasper, Emmett e Edward estavam procurando por todas as partes, Edward fora para a cidade ver se achava por algo, Emmett continuava andando desorientado pelas ruas próximas a casa e Jasper havia parado para pensar um pouco, conhecia sua pequena como ninguém, sabia que nestes momentos gostava de ficar em lugares que ninguém lhe visse chorar, em lugares que lhe traziam tranqüilidade, mas onde por ali?

Ele voltou para a casa com a esperança de Alice ter voltado para casa, mas Esme estava lá e disse que avisaria todos se ela aparecesse. Ele estava a ponto de querer obrigar aos policiais a procurarem-na, estava aflito, perdido. Sem ela como sua vida teria sentido. Não sabia mais por onde andar já havia dado voltas e voltas pelo bairro, já estava ficando muito tarde e a chuva se aproximava como os jornais haviam dito hoje mais cedo.

- ALICE... – Ele gritou com todas as forças no lado de fora daquela casa e um trovão foi ouvido, um estrondo tão intenso no céu que lhe assustara, ele e Alice que estava fraca demais ali no meio daquele bosque escuro. – Onde você está meu amor? Onde? – As poucas gotas de chuva começavam a cair e isso o deixava preocupado. Alice estava no frio e agora ainda por cima na chuva, Esme lhe chamou para entrar, mas ele enfrentaria até mesmo um dilúvio, mas encontraria Alice antes, ele continuou andando ao redor da casa já encharcado por causa da chuva, o que iluminava seu caminho era apenas uma lanterna.

- Onde você pode estar minha pequena? – Ele fechou os olhos e respirou fundo pensando em Alice e como ela gostava de ficar sozinha em certos momentos, afastada de tudo e de todos. – Onde é mais longe menos movimentado por aqui? – Ele olhou para todas as direções até que começou a andar novamente, mas algo lhe veio a cabeça de virar para trás. – O bosque.

Sua intuição estava lhe indicando ali, sua ligação a Alice, seu amor por ela lhe guiava até onde ela se encontrava. A pouca iluminação naquele local completamente escuro lhe fazia pensar antes de adentrar aquele local. Estava com medo, mas a imagem de Alice naquele lugar lhe veio à cabeça e agora ele tinha a certeza a encontraria ali. Adentrou aquele bosque com toda a coragem e fé, mas não sabia por onde começar voltou a fechar seus olhos e seguir seu coração, sabia que assim a encontraria. Pensou nela a todo o momento, gritava seu nome andou e andou mais. Não conseguia achá-la, ela não poderia ter ido tão longe assim. E quando estava desistindo decidiu gritar por seu nome mais uma vez.

- ALICE... – Ele gritou com todas as suas forças, já estava congelando debaixo daquela chuva e imaginava Alice. Ele olhou ao seu redor e não viu mais nada, então decidiu ir embora, no meio do percurso ouvir um sussurro, olhou novamente em volta com a pouca iluminação que ele tinha e não conseguiu ver nada novamente. – Alice, onde você está?

Desta vez ela tentou novamente dizer alguma coisa, tentou pronunciar o nome de Jasper, mas não conseguiu e acabou engasgando, foi sua tosse persistente que fez com que Jasper conseguisse encontrá-la.

- Por Deus, Alice como você está? – Ele agachou ao seu lado e percebeu que ela tremia, colocou a mão em seu pescoço e percebeu que ela estava muito fria. – Vem, vou te levar para casa. – Ele a levantou e lhe carregou para fora daquele bosque, assim que chegou a casa chamou por Esme. – Esme, por favor, me arrume algumas coisas para o banho, Alice está muito gelada e pegou muita chuva.

- Claro Jasper, venha lá no quarto de vocês mesmo tem algumas coisas. – Eles subiram a escada e foram para o quarto Jasper colocou Alice na cama que ainda tremia de frio, ela se colocou em posição fetal tentando se aquecer um pouco. Esme já havia separado as toalhas e tudo mais que fosse preciso, enquanto isso Jasper enchia a banheira, Esme aproveitou para procurar uma roupa para Alice se trocar depois. Em seguida Jasper pegou Alice a redirecionou para o banheiro. Ela mal conseguia se manter em pé, Jasper teve que lhe ajudar a tirar as roupas e ela as vezes reclamava de frio e assim que pode entrar na água morna, ela sentiu o frio passar um pouco.

- Como está se sentindo? Está melhor? – Ela não conseguia pronunciar nenhuma palavra então decidiu apenas confirmar em um simples gesto. Jasper estava perto e lhe acariciava os cabelos molhados. – Porque você fez isso minha pequena? Você assustou todos nós.

- Me desculpe... – Ela disse em um fio de voz quase inaudível.

- Me prometa que nunca mais cometerá algo tão... Perigoso assim, eu fiquei com tanto medo. – Ela o olhou com uma cara chorosa, como se lhe pedisse perdão mentalmente.

- Vamos sair?

- Não, aqui está... Tão bom. – Ela disse baixo quase pegando no sono.

                - Vamos pequena, depois se você pegar no sono será mais difícil de te tirar daqui. Vem eu lhe ajudo. – Ele disse já segurando o roupão e com a outra mão ajudou Alice a se levantar. Alice se sentiu um pouco envergonhada ao lembrar que estava completamente nua. Jasper percebeu que ela havia ficado sem jeito, mas não poderia deixá-la sozinha, ela estava muito fraca. Ela rapidamente vestiu o roupão e eles foram para o quarto, no qual já tinha uma roupa de cama completamente trocada e um cobertor bem quente. – Você consegue se trocar sozinha?

                - Sim, bem... Acho que sim.

                - Se você quiser eu te...

                - Jazz, você já está querendo tirar aproveito disto. – Ele riu da atitude da amada e se virou. Alice aproveitou e se trocou bem devagar, pois estava se sentindo ainda um pouco fraca, mas o banho já havia lhe ajudado bastante. Ela resolveu ir direto para a cama e se cobriu Jasper nem havia percebido isso.

                - Você tem que comer algo meu bem e nosso bebê... Eu devia te levar no hospital.

                - Jazz nosso bebê está bem, não vamos ao hospital, por favor, já estou de pijama.

                - Meu amor, mas temos que prevenir antes que aconteça algo. Você está sentindo alguma coisa?

                - Não, está tudo bem, eu só estou com dor nas costas.

                - Vem, vamos ir a um hospital, Carlisle lhe atenderá lá, ele mesmo me pediu para que eu lhe levasse. – Alice fez uma careta, sua intuição de mãe estava bem, lhe dizia e ela mesma sabia que nada de ruim havia acontecido com seu filho, mas por insistência de Jasper ela decidiu ceder para conseguir vê-lo tranqüilo. – Eu espero você trocar de roupa. – Ela não acreditava que ele ainda conseguia lhe provocar em um momento daqueles. Ela colocou somente uma calça que achava melhor e eles desceram para o primeiro andar, lá se encontravam Esme, Emmett e Edward todos preocupados com Alice.

                - Alice, você está bem? - Emmett perguntou ainda preocupado com a irmã. Alice não conseguia olhar fixamente nos olhos dele.

                - Eu estou bem, não se preocupe. - Ela se segurava ainda em Jasper com medo de perder o equeilibrio de suas pernas.

                - Eu irei levá-la ao hospital só para fazer alguns exames e saber se está realmente tudo bem com o bebê.

                - Tudo bem Jasper. - Esme disse os dois saíram e quando chegaram ao hospital eles foram rapidamente atendidos por Carlisle que logo já veio perguntando se ela estava bem. Carlisle fez a ultrossonografia novamente examinou Alice devidamente como devia e logo constatou que ela estava bem, em seguida, depois de dar alguns conselhos para Alice e lhe dado um puxão de orelhas eles puderam voltar para casa novamente, Jasper aproveitou para ir tomar um banho enquanto isso Alice voltava a deitar naquela cama confortável. Jasper saiu do banho rapidamente estava com o intuito de ficar no lado de Alice, acabar de vez com a preocupação que ainda estava em seu coração. Quando ele voltou ao quarto avistou Alice completamente coberta, apenas sua cabeça estava para o lado de fora do cobertor. Jasper sorriu e foi diretamente na direção dela enquanto colocava uma blusa de mangas compridas. Assim que ele se deitou Alice foi para perto dele e se aconchegou ao seu lado.

                - Me diga o que você está sentindo minha pequena.

                - Além de frio... Eu estou confusa, como isso pode acontecer? Como em um dia eu não tenho ninguém e no outro acordo e descubro que tenho um irmão?!

                - A vida às vezes é complicada meu amor, tente por um tempo parar de tentar entendê-la lhe fará bem. Mas... O que você irá fazer enquanto a Emmett?

                - Eu não sei, não posso culpá-lo pelo o que aconteceu no passado do meu pai... Quero dizer do nosso pai. Emmett sempre foi tão legal comigo e sempre cuidou de mim desde quando chegamos aqui. Amanhã irei conversar com ele, pedir desculpas pelo o que fiz, eu nem sei o que me deu.

                - Você apenas ficou confusa, eu lhe entendo, agora vamos descansar que você deve estar precisando. – Ele beijou o topo de sua testa, mas percebeu que ela estava um pouco quente. – Meu amor você está quente, eu vou ir buscar o termômetro.

                - Não Jazz, fique aqui. – Ela o segurou tentou com toda a força fazer com que ele não saísse daquela cama.

                - Minha pequena eu já volto só vou pegar um termômetro. – Então ele depositou um beijo na testa de sua amada e foi em direção ao banheiro, procurou por lá um termômetro, mas não conseguiu encontrar, foi até o quarto de Esme que estava com a porta entreaberta e com a luz ainda acesa, bateu na porta e em seguida Esme apareceu.

                - Oi Jasper, aconteceu algo?

                - Nada muito importante, Alice está com febre você sabe onde tem um termômetro?

                - Claro vou buscar para você. – Ela voltou novamente para dentro do quarto e procurou o termômetro que tinha dentro de uma gaveta em uma cômoda. Assim que achou voltou até a porta e entregou a Jasper.

                - Obrigado Esme, desculpe se incomodei.

                - Imagina Jasper, não é incomodo nenhum, deseje melhoras para Alice.

                Quando Jasper voltou ao quarto Alice estava cochilando, estava quase ficando inconsciente devido ao sono. Jasper chegou perto dela e colocou sua mão fria em seu pescoço fazendo com que ela acordasse asustada.

                - Deixe-me medir sua temperatura. – Ele pediu delicadamente, em seguida ele mediu a temperatura de Alice. – 38,5. Você está mesmo com febre, meu amor se descobre um pouco, sua febre tem que abaixar. – Ele disse puxando um pouco a coberta, mas Alice sentiu tanto frio naquele momento que relutou contra ele puxando a coberta para si, mas não tinha tantas forças assim. Ela estremeceu, queria se cobrir novamente com aquele cobertor bem quentinho.

                - Não Jazz, por favor, está muito frio. – Ela disse com a voz trêmula e um pouco dengosa, queria que Jasper sentisse pena dela ali e que ele voltasse a deixá-la a usar aquele cobertor. Mas ele era duro na queda e ficara a observando até que ela pegasse no sono, dormiram abraçado um ao outro.

                Durante a noite quando todos ali já dormiam, Jasper sentiu uma inquietação ao seu lado, tosse e mais tosse foram ouvidas. Jasper sentiu-se incomodado, pois tinha um sono leve, qualquer barulho lhe acordava. Ele abriu os olhos e olhou para Alice que estava completamente descoberta e se remexendo demais na cama. Uma onda de tosse freqüente fora ouvida e Jasper tirou uma conclusão, Alice havia pegado um resfriado.

                Ele voltou a medir sua temperatura e desta vez estava mais alta, 39.2, ele estava começando a ficar preocupado, a febre havia aumentado e muito. Alice se contorcia na cama parecia estar tendo um pesadelo. Jasper passou a mão em sua testa tirando alguns fios de cabelo do rosto de Alice. Ele resolveu ir até a cozinha, buscar um copo de água e acabou por encontrar Carlisle chegando do trabalho.

                - Sem sono Jasper?

                - Antes fosse, mas Alice está inquieta na cama, está resfriada, com febre e tossindo a todo o momento.

                - Quanto que está a temperatura?

                - 39.2, estou começando a ficar preocupado.

                - Bem, só tem dois jeitos de abaixar a temperatura e você sabe.

                - Banho frio ou pedaços de algodões umedecidos com álcool.

                - Se a temperatura não abaixar me chame. Estarei no escritório, ainda tenho que analisar algumas coisas do trabalho não irei para a cama tão cedo.

                - Tudo bem, obrigado Carlisle. – Depois disso ele foi paara a cozinha pegou um jarro de água e dois copos, levou para cima e depois voltou a descer e procurou o álcool, assim que achou tornou a subir, foi para o banheiro e pegou o algodão.

                - Alice, meu anjo acorde. – Ele a chamou delicadamente, mas Alice não abriu os olhos apenas gemeu como se fosse um sinal de que ele estivesse incomodando. – Alice, acorde. – Ela por fim, deixando-se ser vencida abriu os olhos vagarosamente e olhou para aquele par de olhos ao seu lado, que estava em pé esperando por alguma reação sua.

                - O que ouve? – Sua voz estava embargada por causa do sono, não conseguia pensar direito e mal olhar para ele por causa da luz que iluminava demais o quarto.

                - Você está com uma febre muito alta, preciso abaixá-la.

                - Jazz eu não vou tomar banho gelado, desista.

                - Não minha pequena, pelo menos por enquanto, vou colocar esses algodões debaixo dos seus braços, dos seus joelhos e nos dedos do seu pé, está bem?

                - Está bem.

                Em seguida Jasper começou a umedecer os algodões e colocando nas respectivas partes do corpo de Alice, depois que ele acabou Alice começou a se queixar que aquilo ardia e lhe causava coceira, mas Jasper disse que era para que ela ficasse bem. Depois se deitou ao lado dela lhe beijando a nuca já que ela estava de costas para ele. Ele sentiu que ela ainda estava muito quente, ficou lhe acariciando a barriga e Alice instantaneamente sorriu com o ato dele. A medida que o tempo ia passando Alice ficava cada vez com mais sono, mas o incomodo que os algodões lhe causavam não lhe deixavam dormir.

                - Alice, me prometa que nunca mais irá fugir assim.

                - Eu lhe prometo meu amor, até porque eu já aprendi a lição, não gosto de ficar doente. – Ele riu ao ouvir aquilo, ela realmente parecia uma criança, Esme tinha razão, Alice tinha responsabilidades de uma mulher adulta, mas sua mentalidade era de uma garotinha e ele gostava dessa sua inocência.

                - Agora eu vou cuidar de você e logo, logo você estará melhor. Tente dormir um pouco lhe fará bem e você irá esquecer esses algodões.

                - Vou tentar. – Ela tentou se tranqüilizar, esquecer daqueles algodões que lhe pinicavam o corpo todo. Ela ainda sentia frio e Jasper à medida que ia passando o tempo ele media sua temperatura. Aos poucos a temperatura foi abaixando e finalmente Alice se pode ver livre daqueles algodões. – Desculpa por lhe causar problemas, amanhã você tem trabalho e está acordado até agora.

                - Meu amor isso não importa, eu só quero te ver bem, é isso que importa. Se eu vou ir amanhã para o trabalho cansado, morrendo de sono isso pouco importa, mas saiba que estarei bem se souber que você também está bem. – Ele acariciou os macios cabelos de Alice, ela sorriu ao sentir aquele doce toque de Jasper, bocejou de tanto sono que sentia e depois voltou a dormir.

                No dia seguinte Jasper acordou bem cedo, constatou se Alice ainda tinha febre e percebeu que não mais, ela dormia tranquilamente, mas às vezes tinha uma crise de tosse ou outra, mas, além disso, seu sono era pesado por causa do resfriado. Jasper desceu tomou seu café, não queria de jeito maneira ir para o trabalho apenas Esme estava acordada ali na cozinha.

                - Você não dormiu bem, não é mesmo?

                - Está tão visível assim?

                - Um pouco. – Ela riu juntamente a Jasper. – Mas como Alice está?

                - Melhor a febre abaixou, mas está com uma crise de tosse chata, ficou inquieta a noite inteira e só agora conseguiu se tranqüilizar.

                - Ela ficará bem, cuidarei dela até você voltar.

                - Obrigado Esme, assim eu posso ir mais tranqüilo. – Ele bebericou mais um gole de seu café quente. – Sabe estive percebendo o que você havia me dito. Alice é mesmo uma eterna criança e talvez eu não tenha percebido antes, mas foi por este lado dela que eu me apaixonei.

                - Ela não sabe lidar com os problemas Jasper, nem teve a quem que lhe ensinasse. Por isso devemos ter paciência com ela.

                - Você acha que ela não está tendo obrigações acima do limite dela? Tipo já soubes de caso de mulheres que entram em depressão pós parto e... Na verdade tenho medo que isso aconteça com Alice, ela tem medo de perder quem ama e afinal ela tem razões para sentir isso.

                - Jasper não vamos esperar as coisas ruins, pense que ela lidará bem com a gravidez apesar de muita responsabilidade.

                - É verdade, mas ela sempre terá a mim aqui ao lado dela, sempre. Bem, agora tenho que ir, não posso chegar atrasado.

                - Tome cuidado.

                Então Jasper seguira seu caminho para o trabalho e Esme foi até o quarto de Alice, ela ainda dormia pesadamente, Esme entrou no quarto e colocou a mão na testa de Alice apenas para eliminar a alternativa dela estar com febre, ela sentiu um incomodo e se mexeu na cama em seguida mais uma crise de tosse lhe atacou fazendo com que ela acordasse. Esme pegou um copo de água para ela e colocou em cima do criado mudo.

                - Como se sente querida?

                - Para dizer a verdade mal. Eu não devia ter saído assim ontem, eu nem sei onde estava com a cabeça.

                - Você só estava querendo um tempo longe de tumultos, um lugar tranqüilo, isso é normal.

                - Jasper já saiu?

                - Já querida, estava preocupado com você.

                - Eu só causa problemas.

                - Não querida, ao contrário, você trás felicidade e alegria para ele, essas reviravoltas fazem parte da vida apenas.

                - Eu só fiquei confusa, não queria deixar ninguém preocupado, eu sinto muito.

                - Você não tem com o que se desculpar, olha porque você não levanta toma um banho? Irá se sentir melhor, você verá.

                - Achei uma boa idéia, eu estou mole, parece que tem um peso enorme em cima do meu corpo.

                - Vai lá e depois deça para tomar um café bem quentinho.

                Depois que Alice havia acabadon de tomar seu banho e trocado de roupa, ouviu alguém batendo na porta, ela pediu para que entrasse e quando viu Emmett a porta ela congelou no lugar, ela estava envergonhada.

                - Podemos conversar?

                - È... Claro, podemos sim. - Os dois sentaram-se na cama um no lado do outro. Emmett encarou profundamente Alice, percebeu o quanto ela estava nervosa. – Me desculpe eu...

                - Lhe desculpar pelo o que?

                - Sei que preocupei todos e eu me sinto culpada por isso.

                - Alice eu entendo sua reação, bem por um lado, mas queria saber o que se passa nessa cabecinha de vento! – Alice sorriu e abaixou o olhar, estava envergonhada de ter feito o que fez. Não sabia se estava pronta e disposta a dizer o que sentia para alguém que há tão pouco tempo era apenas um conhecido. – Eu entendo se não quiser dizer.

                - Não acho que você merece uma explicação. Eu me senti um pouco perdida, parecia que a vida havia dado reviravoltas grandes. Em um dia perdi as únicas pessoas que eram minha família e no outro eu descubro que tenho um... Irmão. – Emmett se sentiu orgulhoso, Alice já lhe chamava de irmão era isso o que ele queria ser uma das pessoas importantes de sua vida.

                - Obrigado por confiar em mim.

                - Não é muito difícil quando se conhece a pessoa. Emmett, eu sempre gostei de você, o seu jeito alegre de lidar com a vida, o seu sorriso, a cor do seu cabelo é tudo tão parecido com...

                - Nosso pai... Você também tem algumas coisas dele e foi aí que comecei a ter uma pequena desconfiança.

                - Eu fiquei um pouco nervosa, mas não quer dizer que eu não tenha gostado de saber da notícia. Eu sempre gostei de você.

                - Eu fico tão feliz em saber disso Lice, saiba que eu sempre, sempre estarei ao seu lado para lhe ajudar e quando precisar de mim grite meu nome e logo virei correndo para lhe ajudar, quero ser o melhor irmão do mundo para você. – Alice naquele momento sentiu-se a garotinha mais feliz, por saber que seu irmão mais velho lhe protegia de tudo e de todos.

                - Obrigada Emm. – Ela abraçou seu irmão fortemente e Emmett lhe acariciou os cabelos.

                - Você quer que eu saia para você poder descansar?

                - Não precisa você já tomou café?

                - Não.

                - Então vamos? – Ele levantou da cama e pegou Alice no colo como se ela fosse uma leve bonequinha. – Emmett me solte, eu não agüento ficar de cabeça para baixo.

                - Aaaah vocês mulheres. – Ele disse alto a colocando no chão. – Melhor agora?

                - Bem melhor e nunca mais faça isso, eu juro se não estivesse gripada eu lhe dava uns tapas.

                - Já começamos bem com briguinhas, meninas...

                - Foi você quem começou. – Alice disse de cara feia para ele. Os dois já estavam perto da cozinha e Esme estava vendo aquela pequena discussão e rindo de tudo aquilo.

                - Tudo bem crianças, vamos parar com essa discussão e vamos tomar o café.

                - Mãe, por favor, olha o meu tamanho, se alguém merece ser chamada de pirralha aqui é a Alice. – Alice revirou os olhos e continuou andando. – Está vendo? – Ele caminhou até a mesa e se serviu do café. Aquela manhã estava agradável para todos, a família Cullen estava feliz inclusive Emmett que adorou ter sua irmã por perto dele. Ele que tanto esperou por ter alguém de sua família ao seu lado e agora tinha Alice e logo, logo um sobrinho ou sobrinha para poder brincar e paparicar bastante como o tio babão. Ele sabia desde pequeno que não estava sozinho no mundo, sabia que teria uma surpresa lhe esperando no futuro, uma surpresa bem vinda.


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Notas finais do capítulo

Então
Então
Então
Espero que tenham gostado do big capítulo...
E... Não se esqueçam dos reviews que deixam a autorazinha aqui muito, muito, muito feliz... Então deixem suas opiniões sim?! Bjinhos, bjinhos!



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