A semana passou rápida, já era sexta-feira e Hermione, Ginny, Rosalie, Harry e Ron encaminhavam-se para última aula, a de Herbologia. Tinham a aula com os Ravenclaw, o que deixou Neville mais excitado.  No fim da aula foram jantar.

-Ron, despacha-te. Temos que fazer os trabalhos. – Avisava Hermione.

Ele colocou o bolo de abóbora na boca e saiu como todos.

-Rose, não vens? – Perguntou Ginny.

-Não prefiro ficar aqui a fazer os trabalhos e para mais disse ao Seamus que o a ajudava a fazer os trabalhos de Poções.

-Está bem. Boa noite.

-Boa Noite.

-Posso? – Perguntou Seamus.

-Claro, preparado para marrar?

-Vamos ver.

Os dois prolongaram a noite com os trabalhos de Herbologia e quando chegou o sono, acharam melhor ir para cima.

-Obrigado Rosalie. – Disse Seamus.

-Não vens para a Sala Comum? – Perguntou Rose.

-Não, vou ter com uma pessoa. Depois conto-te.

E saiu a correr. Rosalie continuou a andar.

-Só eu que não arranjo ninguém. – Falou sozinha.

-Porque será? – Perguntou uma voz sarcástica.

-Que queres?

-Eu dou-te alguns motivos para as pessoas não gostarem de ti. – Disse Harry.

-Olha não sei porquê que não gostas de mim. – Disse Rose furiosa e começava a aproximar dele. – Será por teres ciúmes de eu ser um segredo de Dumbledore, de ele gostar tanto de mim quanto gostava de ti. – Acusava. – De eu saber as coisas e tu não?

Ele abria e fechava a boca, mas não conseguia dizer nada.

-Sabes porquê que ele gostava mais de mim? Ninguém morreu por minha causa. Nem os meus pais, o meu padrinho, amigos.

Um barulho ecoou, Harry tinha dado um estalo na Rosalie. Uma lágrima escorria-lhe pela cara, não pela dor, mas pelo dor das palavras que te dito.

-Desculpa Harry, desculpa.

Ele abraçou-a.

-Desculpa digo eu. Tu disseste a verdade e talvez tenha tido ciúmes. Desculpa.

Eles ficaram sentados no chão abraçados. Ouviu-se uns passos.

-Que fazem aí? – Perguntou Draco.

-Nada que te interessa, Malfoy. – Respondeu Harry.

Ele largou Rose e afastou-se. Malfoy olhou para a Rosalie e viu a sua cara vermelha.

-Tu bateste-lhe? – Perguntou para as costas de Harry.

Harry virou-se com a varinha apontada para o peito de Draco.

-Expelliarmus. – Disse Rose apontando a sua varinha para Harry.

A varinha de Harry saltou. Harry colocou a mão dentro do bolso e tirou outra varinha.

-Stupefy. – Disse apontando para Draco.

-Protego. – Disse Rosalie. – Expelliarmus. – Acrescentou.

A varinha de Harry saltou na direção de Rose e esta ia agarrar quando a varinha, mudou de trajetória e foi ter com Draco. Harry apanhou a sua varinha.

-Stupefy. – Gritou para Draco.

-Protego. – fritou Draco.

-Cru… - Começou Harry. – Sectumsempra.

Draco caiu e feridas começavam a abrir com sangue a escorrer.

-Não. – Gritou Rosalie.

Ajoelhou-se ao lado de Draco e murmurou:

-Vulnera Sanentur.

Harry fugiu a ver aquela cena. Quando Rose acabou de limpar as feridas debruçou-se sobre o corpo e chorou.

-Tenho que te levar à enfermaria. – Disse.

Draco estava desmaiado e Rosalie não conseguia levantá-lo pois ele era pesado.

-Wingardium Leviosa.

Rose tentava controlar o corpo para não bater em ninguém, mas tinha os olhos molhados, mas consegui controlar.

-Que se passou? – Perguntou a Madame Pomfrey.

-Ah…não sei encontrei-o assim desmaiado.

-Deita-o ali naquela cama.

A Madame Pomfrey deu-lhe uma poção para as dores e depois de Rosalie insistir passar ali a noite ela foi para o seu dormitório.