A Crise De 1929 escrita por July Carter


Capítulo 6
Capítulo cinco.


Notas iniciais do capítulo

Depois de muito tempo eis que eu surjo, mas com explicações. Bom, a mais ou menos um mês meu notebook queimou, postei um aviso aqui, mas não sei se vocês viram porque o Staff do Nyah apagou o aviso e junto com isso ganhei mais uma advertência para a minha coleção, mas enfim... Esse capítulo NÃO saiu muito grande, não sei se tem muitos erros porque estou sem word, mas achei injusto deixar vocês esperando por mais tempo. MUIIIIITO obrigada pela a compreensão e por esperarem pelo capítulo. Já estou com o próximo pronto e começando a escrever o sétimo... Só não tenho previsão para postá-lo porque estou usando o dino da minha mãe, mas enfim, manterei vocês informadas. Juro.
Nos vemos nas notas finais.



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/233390/chapter/6

Definitivamente os últimos meses terríveis não seriam facilmente apagados, mas, talvez, Isabella não quisesse isso também. No tempo que passou por aquela tortura, Isabella aprendeu a ser gente de verdade e parar de julgar as outras pessoas pela maldita aparência. Se seus pais a vissem agora poderiam ficar até orgulhosos, quem sabe até dizer que a pobreza havia lhe ajudado. Agora, Bella se encontrava na cama pensando na tarde anterior, na tarde que passara com ele. Aquela tarde fez com que a esperança brotasse e que os malditos conceitos que tinha sobre a humanidade fossem revistos.


A garota se levantou e buscando ar forçou-se a observar o pouco movimento ao redor da casa. Todos os dias em assim. Sempre tinha pelo menos uma pessoa em busca de comida ou moradia e aquilo apertava seu coração, por mais que Alice fosse uma verdadeira megera dava-lhe comida e um teto, mesmo que tudo fosse seu.

– Droga de lugar! - vociferou batendo com força o punho contra parede.

Mais uma vez recolhida em seu refúgio perdeu a noção do tempo.

Uma fina camada de suor escorreu por sua testa, limpando a mesma com um pano velho escondeu seu rosto no travesseiro e adormeceu.


[...]

Por várias horas Isabella dormiu feito uma pedra. Se não fosse pelo seu estômago roncando continuaria assim por mais horas.


Seus olhos se abriram de forma lenta. Não se ouvia nenhum barulho a não ser sua respiração constante na casa. Aquela era a sua deixa. A garota se levantou e só então percebeu que o vestido de Alice ainda estava em seu corpo e completamente amassado. Alice a mataria.


A porta se abriu com um ruído, com cuidado pegou um pote com óleo e jogou em pontos estratégicos da porta. Cruzando os braços ao redor de seu corpo rumou a cozinha sem nenhum auxilio da luz, abriu a geladeira, deu um meio sorriso e pegou uma garrafa com leite.


– Mais uma vez nos encontramos na cozinha senhorita Swan.

Bella deu um pequeno pulo arfando em seguida ao olhar para trás e vê-lo.

– Edward... Vim apenas tomar um pouco de leite, espero que não se incomode.

– Claro que não, aliás, onde estava? - ergueu a sobrancelha. - Quando cheguei ontem com Alice você já havia sumido. Não tive coragem de perguntar para ela onde você dorme.

"E com certeza ela mentiria." - pensou.

Parte das palavras de Edward haviam entrado em seus ouvidos, mas não tinham sido raciocinadas.

– Ontem?

– São 4:30 da manhã então não acredito que você tenha vindo para cá de sua casa.


– Caramba! - gritou, mas só depois caiu novamente na realidade. - Você está com fome? - mordeu o lábio em desespero. O que estava acontecendo com aquela menina?

– Não, quero dizer, sim. - Ele se aproximou um pouco mais dela. - O que acha de passar o dia comigo? Preciso ir em uma fazenda do meu pai... É próxima daqui.

– Eu e você?

– Por que não?

– Tudo bem, acho que não há nenhum mal em eu ir. - Ele tomou a mão de Bella para si e juntos seguiram até o carro.


– Me desculpe, mas não quer se trocar? - murmurou logo em seguida, para ser mais precisa, assim que sentaram-se no carro.

– Não precisa. - apressou-se a falar. - Vamos logo. - olhou para o chão. Temia que Alice estragasse algo que nem mesmo havia começado.


– Espero que não se importe por eu ir dirigindo, quero que Alice possa ir para onde ela quiser.

– Nunca tive a oportunidade de dirigir, deve ser muito bom. - Sussurrou ao ver que Edward havia ligado o carro e pisado no acelerador.

– De fato, a sensação é muito boa. Quando tudo aconteceu você era muito nova, não qeue seja velha agora. - riu. - Me desculpe pela indelicadeza. - sussurrou logo que percebeu que Isabella permanecia calada. - Te conheço a pouco tempo, mas já me sinto tão livre com você. Não devia me dar essa ousadia.

– Isso é realmente muito estranho, mas não sinto que preciso te empedir de nada. - riu fitando a paisagem precária da cidade dando adeus.

– Está se sentindo bem? - Edward a observou minuciosamente.

– Sim. - murmurou. - Muito bem. - forçou um sorriso apoiando-se no banco.

– Espero que Alice veja o meu recado.


– Recado? - Bella ergueu as sobrancelhas.

– Deixei um bilhete dizendo que eu sairia com você.

Agora sim Isabella estava literalmente perdida.









Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Bom gente, espero que vocês tenham gostado e tentarei atualizar TODAS as minhas outras fics - as que escrevo sozinha - nesse final de semana. Os capítulos estão TODOS prontos, só falta eu conseguir pegar no dino para digitá-los.