P.O.V Percy

Nossa viajem foi de certa forma tranqüila. Às vezes sorrateiramente deslizava minha mão do volante para coxa de Annie, atitude a qual ela timidamente impedia.

Mas tudo mudou assim que passamos o portal do acampamento. Descemos do carro e ouvimos Grover correndo em nossa direção.

–PERCY! PERCY! VENHA, PRECISAMOS DE VOCÊ!

–Hey Grover ! Mas oque está acontecendo?- Disse enquanto corria acompanhando-o

– FOGO,PERCY! FOGO!

– MAS GROVER, CALMA ! – gritei segurando-o firmemente e o fazendo parar.

–Hydra Percy!

– Tipo a Hidra de Lerna assim? – perguntei meio bobo

– Sim Percy ,sim!

–Mas como... Onde ...?

– Como ela conseguiu ultrapassar as barreiras do acampamento ainda não sabemos... ma..mas entrou pelo rio , e... está botando fogo em tudo!- Disse Grover gaguejando e tremendo, evidentemente muito apavorado- Percy, venha! Ela ainda está perto do rio . Talvez possa fazer alguma coisa , VENHA!

Juro que senti minhas pernas bambas assim que vi aquela criatura enorme com umas sete cabeças, cheias de dentes afiados colocando fogo em tudo o que viam pela frente.

Voltei a mim no exato momento em que uma das cabeças lançava uma densa bola de fogo contra o chalé de Hermes.

Concentrei todas as minhas forças no lago que estava a meu lado e mirei uma forte onda em cima do monstro.

Os outros campistas aproveitaram a distração momentânea da Hydra e se concentraram em mutilar com todas as suas forças o enorme monstro, quando numa agilidade invejável Annabeth deferiu um profundo golpe no coração da hidra fazendo-a soltar um urro de dor caído sobre o chalé de Dionísio. Esmagando-o completamente.

Ela estava morta. Os campistas deram um grito de comemoração em uníssono.

Mas havia algo errado. Olhei na direção da hidra e vi uma jovem loira desacordada, presa em baixo de sua pata.

Meu coração veio a boca e senti minha visão ficando turva me fazendo ficar tonto. Não... isso não pode estar acontecendo...esta não pode ser...

P.O.V Narradora

–NÃO! – Disse Percy caído de joelhos ao lado da figura loira descabelada.

Todos os campistas pararam imediatamente o que faziam e correram na direção de Percy.

–Oh meus deuses... Annabeth! – Disse Thalia tirando-a de baixo da Hidra que agora se desintegrava em pó.

– Um paramédico ! Rápido !- gritavam chorosas filhas de Afrodite que corriam em direção a casa grande.

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Quando dei por mim estava deitado em minha cama no meu chalé com rostos curiosos a me observar.

Uma delas era Soraya , do chalé de Afrodite e a outra era Elize, filha de Apolo , que as vezes fazia plantões como paramédica na Enfermaria.

– Percy... Estávamos esperando que acordasse- disse Soraya em tom doce.

–Annabeth, onde ela está ?

– Na enfermaria mas depois cuida disso. Agora beba- disse Eliza pingando um pouco de néctar de ambrosia em minha boca.

O néctar como sempre devolveu magicamente minhas energias.

Levantei sentando-me na cama.

–Preciso ir atrás dela.

– Percy , você está fraco, não pode sair assim!- Eliza me fuzilou com os olhos deitando-me de volta na cama.

Desvencilhei-me dos braços de Eliza e saí em disparada em direção a enfermaria.