Recomeçar escrita por Bonequiinha


Capítulo 50
50- Contra parede


Notas iniciais do capítulo

Ola minhas amorecas, como vao?
viu eu estou aqui, prometendo com minha divida, fazendo a mim e voces felizes, postando mais um capitulo.
obs: esses capitulos estao meios sem graça, mais é que nao posso deixa de postalos, eles sao essenciais pelo que estao por vim e desculpem os erros escrevi bastante apressada justamente para posta-lo logo, quem sabe assim eu coloco outro no fim da semana. entao nao briguem.
ahhh eu sou movida a comentarios ta? entoa tratem de me fazerem feliz.
boa leitura minhas cats.



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Sou surpreendida pela organização. Tudo estavam organizado e
colocado em seu devido lugar.



Noite passada eu e peeta tivemos a ideia de trazemos o berço
de nossa filha para nosso quarto, ele era grande o suficiente para caber mais
de 3 camas, ate. Todos estão aqui, Johanna, Delly e minha mãe. Peeta e Johanna foram
capazes de trazer o pesado berço do quarto ao lado para esse quarto. Johanna
tinha uma força extrema, ate zombava de peeta pela falta de agilidade.



“-qual é padeiro? Aposto que Esperança é mais ágil que você”
ela diz em uma grande gargalhada.



“-desculpa por minha perna mecânica não ser tão ágil quanto
as suas pernas verdadeiras” ele diz em sarcasmos e Johanna ri mais uma vez.
“-desculpa aceitas, mais vamos melhorar isso.” ela diz e olho para Peeta que
também sorrir, como ele não se irritava com aquilo? Eu provavelmente já teria
mordido Johanna. Depois do berço, Johanna achou melhor que a cômoda de
esperança vinhece junto. “-isso facilitará você quanto tiver que pegar roupas
dela ou acessórios essenciais” ela diz depois que as coisas de Esperança já permaneciam
em nosso quarto.



“-filha” minha mãe chama e olho rapidamente para ela. “-acho
melhor voce ir se preparar para a chegada do Dr. Erick, ele estará aqui em
breve”. Eu confirmo com o meu balançar de cabeça. Já haviam se passado cinco
dias desde que Esperança nascera , 3 dias desde que acordei daquele coma e tudo
parecia muito mudado.



Eu havia me adaptado
a esperança rapidamente, ela já era mais que essencial em minha vida. Eu já
conseguia banha-la com facilidade, arruma-la, pega-la no colo com mais
agilidade e tantas outras coisas que eu não era tão capaz assim. E hoje, Dr.
Erick havia dito que viria para fazer exames. Não sei dizer por que ele tinha
essa pressa, eu me sentia muito bem. Ainda sentia dor quando sorria, ou andava
pelo quarto, mas fora isso eu estava excelente. Tentei questionar quanto a
isso, mas logo Peeta disse que era essencial para minha recuperação, então fui
vencida por palavras inteligentes saídas da boca de Peeta.



Levanto-me da cama com todo cuidado. Apoiando-me nas horas
certa, logo Peeta se posiciona ao meu lado.



“-já disse que é para você pedir ajuda nessas horas” poucas
vezes via Peeta aborrecido com algo, e nessas vezes era quando eu o desobedecia.
Peeta tinha um cuidado extremo comigo agora. Não me deixava sair do quarto ou
descer as escadas, não deixava fazer qualquer esforço físico pesado e ele e
minha mãe ainda mantinham minha alimentação saudável. Não podia comer carneiro
e nem guisado. Tudo só se resumia em frutas, sopas saudáveis, suco de frutas e
outras coisas saudáveis. Sei que tudo aquilo me faziam bem, eu ate notei esse
bem estar, não me sentia mais tao cansada assim e com menos dor.



Peeta ajuda-me a levantar. “-posso caminhar só Peeta” digo
rispidamente. Todos os dias Peeta sempre fazia essa passeata ridícula. Carregava-me
no colo como se eu não fosse capaz de caminhar com meus próprios pés. Ele não
hesita e nem questiona, apenas pega minha toalha e leva para o banheiro.



Vou levanto meu corpo pesado, sobre o piso do cômodo. Eu me
sentia pesada, mas isso se dava pelo fato de que qualquer movimento brusco e
poderia gritar de dor.



Movia meus pés lentamente, um após o outro. Primeiro um,
depois o outro.



Era ridícula a forma
como eu movimentava. Tao lento, isso era o oposto do que eu sou. Lembro-me das
vezes que corria solta pela floresta e corria para salvar minha vida de
predadores horríveis e agora, não consigo nem dar mais que 10 passos por um
minuto.



“-ô Katniss, minha vó é mais rápida que você” Johanna grita como se eu fosse
mentalmente incapaz de ouvir também. Ouço sua gargalhada e depois um cantarolar
qualquer. Se Johanna não fosse tão importante para minha filha e se ela não gostasse
tanto da Esperança assim, eu já a tinha expulsado daqui. Mais Johanna de certa
forma parece gostar muito de Esperança e minha filha prece também feliz quando
estar com ela.



Pergunto-me quando
poderei chegar ao banheiro. O modo como eu estava me fazia lembrar… Peeta. Ele
é exatamente assim. Um caroço começa a ser formar em minha garganta. Sentia-me
mal por ter falado alto com ele quando ele só queria poder ter me ajudado.
Peeta sempre foi assim, ele sempre só quer me ajudar e como sempre, eu sempre
acabo sendo grosa com ele. Então eu o vejo, parado na soleira da porta,
esperando por mim. Olho para ele, primeiro em seus olhos e logo depois em seu
rosto.



“-seria muito se eu
pedisse sua ajuda?” digo um pouco envergonhada. Peeta sorrir calmamente e essa
é a forma que sei que ele não estar zangado. Ele vem para o meu lado e coloca seus
braços para que possa me dar apoio. Essa nova forma facilita e ajuda na
agilidade da trajetória ate o banheiro.



“-desculpa por eu ter falado daquela forma com você” peço
gentilmente. “-não, foi nada” ele diz tirando minha roupa. “-não, foi sim. Você
so queria me ajudar, desculpa” peço mais uma vez. “-você não tem que se
desculpar…”.



“-seria mais fácil se só você me desculpasse” digo interrompendo-o.



“-se isso te fara melhor, então eu te desculpo” ele diz e
sinto um alivio em meu ser. Não gostava das vezes que me sentia em falta com
Peeta. Não gostava de brigar, gritar ou ser mal educada com Peeta. O sorriso
que ele me manda a seguir confirma que estar tudo bem agora.



Depois do banho, minha mãe serve um delicioso café para
nossa fome.



“-bom dia Katniss” Dr. Erick me diz e depois cumprimenta a
todos, sendo que já passava do meio dia. Junto com ele veio outro homem. Ombros
largos e forma madura. Sua pele escura me fez
lembrar cinna. Sorrio para ele de uma forma automática e ele sorri
também. “-vejo que estar bem melhor” ele diz vindo ao meu lado. Eu aceno. Ele
parecia ser intimo e eu nem sabia seu nome. Olho para ele confuso.



“-oh, perdão. Sou Sebastian” ele diz em outro grande
sorriso. “-ele foi o medico responsável por seu bem estar, Katniss” minha mãe
diz servindo, pelo que presume ser, café em uma bandeja. “-o café da senhorinha
Everdeen é o melhor café de todo o distrito” Erick diz dando um gole em seu
café quente.



“-para mim, o da panem inteira” peeta diz e todos caem em
uma gargalhada.



"-e como você se sente” Sebastian parece perguntar a
mim. Olho para ele “- bem, a cicatriz da
cirurgia ainda doe, mais fora isso eu ainda estou bem” digo ajeitando-me na
cama, puxando o robe por meu corpo inteiro. Eu ainda permanecia de robe.



“- doe muito?”
Sebastian pergunta curioso “-não, so quando faço movimentos bruscos” digo e ele
parecia pensar. “-5 dias, não creio que ainda estar em tempo de tiramos os
pontos” ele parece falar consigo mesmo. Sua postura ereta ele parecia tão centrando em seus pensamentos que me faz
fixa-lo ate o próprio olhar para mim e sorrir.



Eu não reparava muito em minha grande cirurgia, que ficava logo
abaixo da minha barriga, não conseguia olhar para ela sem senti-me enojada. Minha
mãe era quem geralmente a olhava e dava seu olhar clinico.



“-posso dar uma olhada” Sebastian diz entregando sua xicara
de café para Delly que entrega a minha mãe. Agora que percebi, Delly tem andado
muito calada. Se ela houver falado 10 palavras pela manha, havia sido muito.



Sou tirada de meu pensamento com as mãos gélidas de
Sebastian. Olho para ele meio atordoada. “-oi?” pergunto. “-queria saber se eu
poderia olhar sua cicatriz”. Eu balanço a cabeça.



“-como assim” peeta
diz enquanto eu tirava os lençóis do corpo. Sebastian e ele se entre olham.
“-tenho que ver como vai a cirurgia” ele diz calmamente. “-mais é claro que você
precisa so, que Katniss não precisa tirar toda roupa” Peeta diz firmemente como
se não tivesse vergonha do que dizia. Todos na sala riem, menos eu e Peeta.
“-faça como quiser jovem apaixonado” Sebastian diz a peeta e solta outra
gargalhada.



Peeta começa a tirar os lençóis que me cobria. Jogo meu
olhar para ele, mas Peeta parece querer evitar contado visual. Sebastian e os
outros pareciam cochicha alheios a nosso pequeno ato.



O robe que eu visto parece cobrir bem meu corpo, peeta
reforça com mais uma toalha que cobre a parte inferior do meu corpo. Ele ainda
não tinha feito nem um contato visual e eu almejava ver seus lindos olhos
azuis, mais eu sabia a razão de Peeta querer evitar seus olhos nos meus, Peeta
estava com medo do que eu poderia estar pensando dele.



Enquanto Peeta finge seu interesse pelo laço do robe eu guio
minha mão ate seu rosto macio, suas cicatrizes desapareciam com o passar dos
dias, quem olhassem em rosto, diria que ele nunca teve algum contado com as
chamas destruidoras. Peeta hesita um pouco, mais ele ergue seu olhar ate os
meus, seu semblante triste afirma oque eu tinha pensado.



Sorrio para ele e ele sorrir para mim. O sorriso de Peeta
parecia o Paraiso para mim. Se de alguma forma houvesse paraíso, o meu seria Peeta. Peeta e
Esperança.



Sebastian e Erick voltam assim que percebem que eu estava pronta para ser examinada. Eu me sentia um
pouco ridícula, não era necessária esses panos todos a proteger meu corpo, mas
peeta queria assim. Muita gente, mais do que eu gostaria, ja havia visto meu
corpo totalmente nu.



Penso que também não gostaria que ninguém visse peeta nu.



“-posso?” Sebastian diz a Peeta com um sorriso nos lábios.
Peeta assente e em seguida sinto os dedos gélidos de Sebastian sobre minha
pele. Ele passa delicadamente seus dedos sobre a pequena marca sobre minha
barriga. “-doe?” ele pergunta e eu nego,
não doía, so incomodava.



Olho para Esperança que dormia serenamente nos braços de
minha mãe. Minha mãe parecia tao feliz. Ela nem mencionara nem uma vez que
deveria ou iria voltar para o distrito 4. Eu não a perguntaria, eu gostava de
sua companhia, me fazia acreditar cada vez mais que eu tenho uma família.



Dr. Erick junta-se a Sebastian e ambos dão inicio a uma
longa e torturante hora de exame.



Sou remexida e examinada minunciosamente. Erick e Sebastian
pareciam que haviam esperado muito tempo por isso.



Fisicamente eu estava bem, não tinha nenhum mal ou algo
parecido, mais eu teria que esperar alguns dias para saber o resultado dos
restantes dos exames. Esses exames mais avançados iriam passar pelas mãos de
especialistas do capitol. Isso me enraivecia. Era ridícula a forma como
dependíamos do capitol para tudo. Mesmo depois de tanta luta ainda éramos
dependentes deles.



Isso me faz lembrar de olhar para Delly, ela parecia triste
e silenciosa. Fixo meus olhos nela ate a mesma olhar me olhar nos olhos. Um
sorriso pequeno sai de seus lábios ao perceber que eu estou a olha-la tento
retribuir, mais não deixo de pensar que estou em falta com ela. Seu olhar tao
triste e pensativo. Oh certo eu teria que levantar a hipótese de que ela sentia
a falta de Gale, já fazia 2 semanas que ele estava fora, mais uma missão de sua
profissão, dizendo ele que seria a ultima. Gale estava no distrito 13 agora, inspecionando
o local e em mais duas semanas ele iria retornar para o capitol e dar baixa em
sua vida de soldado, pelo menos por algum tempo. Eu duvidava que alguém o
liberaria, Gale é excelente como soldado, então eu apostaria que o seu
supervisor iria lhe dar mais como férias do que como demissão.



Sou obrigada a sai dos meus pensamentos, Sebastian e Erick
estavam despedindo-se embarcariam para a capitol na manhã seguinte.



Assim que eles saem posso voltar a minha atenção a
esperança. Ela parecia a vontade nos braços de Peeta agora. Ele a ninava e
cantarolava para ela. Ela parecia bem acomodada. Minha mãe havia descido e
Johanna e Delly conversavam.



Depois que amamento Esperança, Peeta resolve passear com
ela. Erick havia dito que um pouco de sol iria lhe fazer bem e como eu pouco me
movimentava, deixava esse trabalho para os demais.



“-eu acompanho você Peeta” Delly se posicionou logo atar de
Peeta.



“-voce nao vem, Johanna?” Delly chamou, mais Johanna nem se
virou. Ela olhava fixamente em meus olhos.



“-não, prefiro ficar um pouco aqui” ela diz simplesmente e
Delly apenas dar de ombros e sai seguindo peeta.



Johanna ainda tinha seu olhar sobre os meus, isso me incomodava,
algo como a um tempo atrás onde eu pensei que ela iria me matar.



“-eu vou contar” ela diz finalmente me fazendo sair de
minhas lembranças assustadoras. Olho para ela confusa, não sabendo ao certo do
que ela se referia. “- não eu não esperarei mais, se voce não vai fazer
nada, eu farei e se o padeiro não fazer,
eu mesma vou cortar o pescoço dela.



Minha mente parece entender oque Johanna estar a dizer.
Reviro os olhos para. “-oh, não pense que estou brincando” ela diz repentinamente.
“-não sei o que voce estar falando” tento me sair de sua pressão. “-ohh mais eu
lembro e não se preocupe eu irei fazer algo” ela parecia determinada. Oque ela
tinha em mente?



Eu ate havia me esquecido daquela situação, Esperança e eu
estávamos bem agora e não havia motivo para ter mais medo de Layla. “-eu não
vou deixar aquela estupida escapar do que ela fez” johanna cuspia cada palavra
com raiva e isso ressaltou meu medo. “-estamos bem agora…” sou interrompida por
Johanna.



“-agora estão, mais se eu não tivesse chego a tempo, so Deus
sabia oque iria acontecer” nunca vi Johanna pronunciar o nome de Deus antes,
então a coisa realmente era seria. Eu não deveria brincar com Johanna eu sabia
do que ela era capaz e apesar do que layla podia ter feito, não quero que ela
se machuque. Eu já havia feito isso a ela.



“-Johanna, me der mais alguns dias eu pensarei em algo, eu

mesmo quero contar a Peeta” digo quase a implorando. Ela me olha seriamente
como se fosse rir na minha cara.



“-por Esperança” digo a fazendo estreitar os olhos. Eu havia
pegado ela em um ponto fraco. Johanna erra ligada a Esperança de uma forma que
eu não sabia explicar.



“-ate o final da semana, Everdeen” Johanna diz bufando e me
deixando sozinha naquele quarto vazio.



Eu teria que fazer algo rápido.


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Notas finais do capítulo

e ai flores dos meus jardins?
como foi? ainda estou no nivel que voces me descreviam? ou estou ficando sem jeito?
ahh lembrem-se dicas e sugestoes sao bem vindas.
xeros e ate a proxima.