Somos guiados por Vênia, que ate agora não a tinha visto, para um
carro. Mais outro carro, não aquele que eu havia chegado, esse era totalmente
diferente. Era azul claro com uma listra rosa em seu meio e estar escrito em
sua lateral a frase. ‘recém-casados’ não saberia dizer de quem foi essa ideia e
sem objetar entro com peeta pegado em minha mão.

Enfim paz. Só há eu, ele e o motorista, mais ele eu posso
suportar. Aconchego-me mais a Peeta assim que nos sentamos no banco do carro.
Com o canto de olho, olho ao redor e vejo pessoas acenando, sorrindo e algumas
chorando. Olho para cima para me deparar com peeta em um sorriso triunfante.
“-tudo foi tão lindo” digo lembrando a decoração e a criatividade de todos.
“-tinha que ser” ele diz dando um beijo em minha testa. “ você ainda não viu tudo”
ele diz e posso ver que não ha supressa em sua voz. Então me vem a curiosidade.
“-onde você esteve o dia todo?” ele demora um pouco para responder, como se
escolhesse as palavras certas ou estivesse pensando se iria falar ou não.
“-estive ocupado amor” ele diz afagando minha bochecha. Levanto a cabeça
rapidamente. A essa altura do campeonato Peeta iria me esconder as coisas? Ele
parece perceber minha cara chateada e novamente me puxa para ele.

“-confie em mim” ele começa. “-ao fim do dia você ira saber no que
eu fiquei ocupado” sua voz serena me acalma e tudo que consigo pensar foi nas
lindas palavras de Peeta na hora dos votos. Seu sorriso, em seus olhos, sua voz
e em o quanto ele estava deslumbrante. “-amor, eu achei que nunca iria dizer
isso, mais você estar mais bonita do que nunca” sua voz tem uma pontada de
supressa. “-eu achei que você não poderia ficar mais linda do que já é, mais
como sempre acontece, em relação a você, eu me enganei” ele ergue minha cabeça
para tocar seus lábios nos meus. Nosso beijo é gostoso, intenso, mais delicado.

“-senti muita sua falta” digo revelando toda minha ansiedade. “-eu
também tive, queria muito ter estado ao seu lado nesse dia especial” ele fala
me puxando mais para ele. “-e como estar nossa menina?” ele pergunta. “-com
fome” solto para ele e depois desembucho oque minha equipe fez ao me deixar não
comer muito. “-oh meu Deus, eles deixaram minha esposinha sem comer?” sua voz
era dengosa oque me fez rir. “-vou brigar com todas” Peeta tinha uma voz
dengosa ao falar nesse tom comigo, me fez sentir bem. E o ouvir chamando-me de
esposa me fez ter borboletas na barriga. Eu levaria a algum tempo para
acostuma-me.

Andamos pelo que parece ser uns 10 a 15 minutos, ate paramos. Olho
para Peeta e ele tem um sorriso traquino, como sempre tem quando estiver
aprontando e um olhar  travesso. Assim
que faço menção em levantar, ele me puxa. “-ei, vai sair sem me dar isso?”
peeta rapidamente lança seus lábios sobre os meus e assim que ele solta fico
com a vontade de mais. Ele sempre faz isso faz eu me apegar ao doce beijo e depois
me tira. Ele sorrir ao ver meu desconforto. “-teremos a vida toda para isso”
seu sorriso me faz sorrir. “-eu prometo” e saímos do carro para eu poder me
deslumbrar mais uma vez.

É tudo tão familiar, mais é tudo tão novo.

Não sabia por onde começar a descrever. De um lado haviam tendas
brancas, varias delas enfeitadas com um tecido transparente e rodeados de
flores e guirlandas.  Haviam centenas eu
podia dizer milhares ate, cadeiras. Vários conjuntos de cadeiras e mesas, todas
forradas com cetim verde e laranja, cores favoritas minha e de peeta. Mesas centrais
rodeadas de cadeiras tudo estava em uma combinação sem igual. Uma quantidade
enorme de flores combinava-se com a decoração. Uma quantidade extensa delas. Rosas,
tulipas, hortênsias, Primroses. Guirlandas com flores  emolduravam ao lugar. Giro em torno do lugar,
impressionada com tudo, impressionada com a beleza, impressionada com a
rapidez. Estávamos no mesmo lugar em que ocorreu a cerimonia de casamento,
algumas diferenças foram acrescentadas, mais eu podia ver nosso altar no lugar,
intacto.

Pessoas, o dobro de pessoas que havia na cerimonia. A população
inteira do 12 estariam aqui?   Fico
maravilhada ate ver os olhos sorridentes de Peeta me olhando. “-eles tem razão”
ele fala uma coisa obvia que não entendi. “-oque?” pergunto  a ele entanto me aproximo. “-você ainda não
entendeu uma boa parte do motivo para tudo isso?” não conseguia entender oque
ele dizia. Peeta sorrir e balança a cabeça como se eu estivesse deixando passar
algo tão obvio. “-eles fizeram isso por você. Por você ter um rosto e uma expressão
maravilhosa quando fica supressa. Eles adoram sua expressão” estou agarrada a
ele e olhando em seus olhos. “-eles ainda acham que você é... pura” ele sorrir
agora. “-pura?” digo incrédula. “-mesmo assim?” passo a mão na minha barriga.
“-mesmo assim.” Ele afirma e descansa seus lábios nos meus. Somos interrompidos
por Effie.

“-meus vitoriosos, não vamos nos reprimir agora. Termos bastantes
coisas a fazer” ela pega pelo meu braço e começa a tagarelar. E tudo que penso é
nas palavras de Peeta. Eu pura? Eu podia ser tudo menos pura. Principalmente
agora que estava gravida. Então sou desperta pelo abraço de alguém conhecido.
Plutarch tinha acabado de dar um beijo na bochecha quando o percebo. “-e ai
garota? Oque achou?” ele diz em um sorriso triunfante. “-estou maravilhada” digo
me colocando novamente na conversa. “-eu sabia que você ia adorar” ele fala
passando a mão pelo meu queijo. “-você estar expendida menina” ele diz em
sorriso. Não consigo entender o carinho que Plutarch sempre sentiu por mim.
“-soldado?” ouço a voz de Paylor. “-presidente” digo. “-meus parabéns por esse
lindo casamento” sorriu. “-e a pequena?” ela diz. “-graças a deus que estar
muito bem” a respondo. “-isso é a perfeição” ela diz simplesmente.

“-desmiolados, vocês sabem como darem uma festa, hein” Johanna tem
finalmente a chance de ser ela mesma. “-não diga que não estar gostando?” peeta
pergunta enquanto eu me fartava de comida. “-eu não disse que não estava
gostado, só que a festa foi de arrasar, só precisava ter mais gatinhos” ela
diz. “-ouvir dizer que Gale estar livre” digo a ela depois de engolir um pedaço
de frango ao molho. “-ah e você já o deixou livre?” sua ironia faz Peeta
bravejar. “-desculpa amigo.” Ela desculpa-se. “-mais ele não estar tanto a disposição
assim” ela fala e olho mais para ela para entender oque ela estar dizendo.
“-ele arranjou uma nova amiguinha” o tom Johanna sempre a vista. Procuro Gale
pela grande multidão ate o encontrar, em meio a risadas com Delly. Eles
pareciam dois grandes amigos. Sorrindo e felizes. “-é vou atrás de outra
mercadoria” ela fala afastando-se de nois enquanto observo meus dois, grandes,
amigos sorrindo.

Varias pessoas vinham nos cumprimentar e  a  medida que íamos sendo parabenizados, o ritmo
de tudo foi desacelerando. Eu pude ter mais tempo com peeta. Não que tivemos
privacidades, mais tivemos um pouco de conforto para conversamos e nos
beijamos. Os flashes das câmeras não ajudavam muito, a cada passo, a cada
minuto, a cada respirar eles tiravam uma nova foto, como se quisessem registrar
cada movimento.

Em seguida somos levados, por Effie ate o centro de tudo onde
teremos que cortar o bolo e atirar o gracioso buque.

O bolo, claro, tinha sido feito por Peeta. Era um bolo grande de 3
camadas. Com flores crestadas ao seu redor e por cima da ultima camada estava
dois bonecos, aqueles mesmos bonecos que Peeta havia mostrado-me na padaria
alguns dias atrás, os bolonecos. A menina com seus cabelos negros e o garoto
com os cabelos loiros, eu e Peeta. Acho que qualquer um pode ver a felicidade
transbordando em meu rosto.

Peeta e eu cortamos o bolo juntos, com as mãos grudadas cortamos e
revezamos dando o primeiro pedaço um na boca do outro, mais acho esse bolo
particularmente pequeno não daria para a quantidade enorme de convidados. Mais
pelo qual foi minha supressa ver uma mesa enorme sendo carregada, por vários
homens, entrar a nossa frente assim que terminamos de comer o nosso primeiro
pedaço de bolo. O bolo era enorme. Meus olhos olham incredulamente, como a
maioria da população. “-quantos metros isso tem?” pergunto a peeta. “-doze
metros” ele fala sorridente. Doze metros, fora a sua altura que acho que dava
uns 50 centímetros ou mais.  Raramente
tínhamos bolo para comer, imagine um com 12 metros.  Vejo a expressão incrédula de todos
admirandos a grande quantidade de comida. Comemos fartamente.

Estou me deliciando com o bolo que parece ser de chocolate, eu não
sei ao certo, meu paladar pode estar enganado, quando Haymitch chama atenção de
todos, com uma taça nas mãos. Ele estar no centro de um palco, que ate agora eu
não tinha percebido, e estar com uma taça na mão, ótimo, ele havia se
embriagado. Ele tem um sorriso nos lábios.

“-é bom ver todos assim” ele começa e sua voz não estar perturbada
pela bebida, não tanto. “-é bom estamos reunidos aqui e felizes e o melhor de
tudo, comemorando o amor daquele casalzinho ali” ele aponta para mim e Peeta e
eu rapidamente limpo minha boca que devia estar suja de bolo. Todos têm os
olhos vidrados em nois agora, ótimo, eu ainda queria comer. “-a essas duas
pessoas que fizeram tanto por nois” ele enfatiza. “-mais eu estou aqui, em
cima, pôquer quero dizer algumas palavrinhas a eles. Garotos, garotos,
garotos.” Ele fala repetidamente como se procurasse em sua mente a palavra
certa. “-vocês dois são a prova viva de que tudo se é possível, de que nunca devemos
desistir e que sempre existe um lado bom em tudo.” Ele olhava em meus olhos
agora. “-lindinha, você sempre foi minha favorita, acho que você sempre foi a
favorita de todos, não é Peeta?” a um tom de brincadeira em sua voz. Olho para
Peeta pelo canto de olho e ele sorrir abertamente. “-você sempre será nossa
favorita” ele fala seriamente e isso me deixa encabulada, posso sentir o nó na
minha garganta formando-se. “-e garoto, você sempre foi o motivo maior de tudo
isso.” ele pausa. “-ok, isso é difícil de dizer, mais vou tentar” ele diz com
um sorriso fraco e o vejo procurando as palavras certas. “-garotos, vocês dois
são como filhos para mim” ok, isso foi a porta aberta para minhas lagrimas.
“-os filhos que nunca tive” ele afasta suas próprias lagrimas agora. “-amo
muitos vocês” ele diz finalmente e desce visivelmente emocionado. Meu primeiro
impulso é correr para ele. Quando chego próximo de Haymitch passo meus braços
por seu corpo e ele repete meus movimentos. Em poucos segundo sinto outros
braços por mim  e não preciso olhar para
saber quem é. Eu conheço esse aperto em qualquer lugar e de qualquer jeito.
“-nois também te amamos Haymitch” peeta diz com sua voz em um possível choro. Ouço
pequeno bater de palmas.

“-ok, sei que não sou tão importante, mais isso não é motivo para vocês
me ignorarem.” A voz de Johanna nos tira do momento emocionante e nos faz
soltar e olhar para ela que tomou o lugar de Haymitch ela estar encima do palco
enfeitado. Limpo minhas lagrimas rapidamente enquanto percebo que no rosto de
Johanna há um sorrio amarelo. “- não sou muito boa com as palavras, mais sei
que alguém iria me obrigar a fazer isso.” seu sorriso irônico aparece. “-eu não
vou parecer melódica como Haymitch” sua voz seria parecia confusa. “-eu não
gosto de vocês. Ta posso ter ate uma certa simpatia com o garoto, mais eu odeio
você Katniss lembra?” tenho um sorriso fraco entre um ultimo soluço. Ela parece
olhar para mim. “-ai meu Deus oque eu estou fazendo aqui?” ela diz isso mais
para si mesma do que para todos. “-bem o que posso dizer? Que vocês podem
contar comigo? Que vocês me fazem feliz? Que vocês são amigos que nunca tive?”
ela joga suas mãos para frente em um modo de desdenho. “-tudo isso é baboseira”
ela fala em um sorriso e eu sei oque ela quer dizer, mais não consegue admitir.
“-mais a festa estar boa. Muita comida. Fartura para que te quero” ela sorrir
mais largamente desce pelos pequenos degraus e assim que olha para mim
novamente ela me mostra a língua e eu definitivamente caio na gargalhada.
Certo, é assim que é ter uma irmã mais velha.

Peeta posiciona-se perto de mim, passa seus braços sobre minha
cintura e beija minha nuca. “-Johanna” ele fala sorrindo.  Enquanto a própria Johanna pegava uma mão
cheia de doces sobre uma mesa. 

Quando volto minha atenção para o palco novamente vejo Effie
parada e olhando para mim e peeta. “-meus vitoriosos” ela diz em sua voz fina
de capitol. “-meus lindinhos. Estou feliz em estar presente hoje aqui com
vocês, não posso falar muito, pois  sei
que irei chorar e se chorar vou borrar minha maquiagem” ela começa a tagarelar.
“-entoa so
posso dizer que amo vocês e que vocês sejam muito felizes.” Effie é substituída
por Beetee, que é substituído por Anne, Plutarch, Paylor. o  último me faz cair em prantos. Minha mãe.

“-eu
sempre soube que você iria fazer a diferença Katniss” minha mãe anuncia. Olho
rapidamente para seus olhos claros. Estou agarrada ao corpo de Peeta. Que
depois de tantas homenagens não sei  se minhas
pernas suportariam meu peso. “-você sempre foi impulsiva” todos sorriem, ate
Peeta. “-estou tão feliz por esse casamento, estou feliz pela felicidade
extrema de vocês dois. Vocês são tudo que tenho. Amo vocês” lagrimas jorram de
meus olhos agora e Peeta as tenta tirar, sendo que isso  é inútil.

Então
vejo portia, que ate agora não a tinha visto, ela estar encima do palco.
Sorrindo. Seu cabelo caracolado estar em um tom de loiro muito claro. “-olá
meninos” ela fala para mim e Peeta. “-acho que o tempo não permiti mais pessoas
para subir ao palco e falar de o quanto amam vocês...” ela é interrompida por
Johanna. “-eu não disse que os amos” ela fala com a boca cheia de alguma coisa
e Haymitch que estar ao seu lado passa a mão sobre sua boca para silencia-la.
“-bem, como eu ia dizendo. estou aqui para chamar você e peeta ao palco para
darem algumas palavrinhas.” Peeta se solta de meu corpo e me conduz ate o
palco.

Posso
ver os rostos emocionados daqui. Alguns sorriem abertamente. “-agradeço a todos
por suas palavras maravilhosas” Peeta toma a voz. “-é muito gratificante que
todos estão aqui, conosco, comemorando essa dada tão importante para nois....”
desligo a voz de peeta da minha cabeça, não por que eu queira, mais sim por que
estou atrás de algo que falar. Não tinha feito ou organizado nenhum discurso. E
falar em publico sempre me dava pavor. Afago minha barriga delicadamente, sabendo
que esse movimento sempre me acalmava.  Olho para rostos rindo. Peeta com certeza estar
deslumbrando ao todos. Então  percebo os
olhares de todos sobre mim, olho para peeta e ele também olha para mim. “-sua
vez” ele afirma. Já?  Mais oque eu iria
falar? Sobre o que? Parece que todos já tinham falado as melhores frases. Mais
tinha uma coisa que não tinha sido mencionada ainda. Pigarreio, tirando da
minha garganta qualquer desconforto.

“-bem,
eu gostaria de agradecer a todos por estarem aqui, a minha equipe por ter feito
um trabalho maravilhoso, a Effie por ter feito tudo Perfeito, queria agradecer
a todas as palavras de carinho, bem eu queria agradecer a todos vocês, mais
principalmente queria agradecer as pessoas que não estão presentes.” Ouço o
silencio agora eu tenho a absoluta atenção de todos.. “-pessoas que não estão
presentes pessoalmente, mais que estão sempre aqui,” toco o lugar do meu
coração com minha mão. “-Prim, Cinna, Rue, Finnick, Castor, a família de Peeta,
meu pai” solto um suspiro. Eram tantas pessoas a agradecer e homenagear.
“-tantos amigos mortos, tantas vidas perdidas” sinto meus olhos embaçarem. “-Cinna
que me mostrou um lado novo de tudo. Prim minha irmã doce que todos amamos , Finnick
com sua simpatia, meu pai pô tudo.” Minha voz falha e sei que não posso
prosseguir. Por um momento abaixo meu olhos para as lagrimas descerem
facilmente, sinto a pressão do corpo de Peeta. No mesmo instante levanto meu
rosto, para que todos possam  ver o
respeito que sinto por eles. Quando olho para multidão vejo todos olhando para
longe. Sigo seus olhos e vejo fotos e imagens daqueles que se foram.

Aerobarcos
mostravam as imagens dos amigos que eu havia acabado de mencionar. Uma coisa
perfeita de se fazer.

Cinna
em uma pose fantástica, Prim em seu sorriso adorável. Rue em um olhar feliz,
Finnick em sua beleza estonteante. Castor, bobs, pai, mãe e irmãos de Peeta e
ate me upai estava presentes. Milhares de imagens passavam como slides. Eu
queria só mais uma palavra. Movimento meu corpo para frente. “-so queria poder
dizer a eles” minha voz engasgada aparece. “-queria dizer do fundo do meu
coração que eu os amo eternamente e que agradeço com todas as forças por vocês
terem existido” falo a ultima frase e caio em um choro. Peeta em aperta mais
contra ele e posso sentir suas lagrimas em meu ombro..

Por
mais que meu choro tenha tristeza. Sei que posso me dar o luxo de estar feliz
por eles terem existido em minha vida.  e
por mais que hoje seja um dia para comemorar, sei que eu não podia deixar de
menciona-los. Então ouço o barulho de palmas. Todos aplaudem.

Por
um grande segundo Peeta e eu permanecemos parados. E assim que fazemos menção
de descer, portia me para. “-so mais um momento Katniss” ela diz. “-acho que
todos queremos ver mais uma das ideias brilhante de Cinna não é?” ela fala para
multidão. “-katniss, que tal você dar uma giradinha?” ela diz em um sorriso. Eu
hesito um pouco, mais eu logo a obedeço. Começo girar sobre meu próprio corpo,
como na minha primeira entrevista, em que cinna havia me pedido para fazer o
mesmo e como na minha segunda entrevista,  Meu vestido branco é devorado por um tipo de
fumaça, seus pedaço vão caindo  ao chão,
a situação não é nova, mais é como se fosse e ates que ela chegue ate minhas
coxas, elas param. E paro lentamente como elas. E observo.  A parte de baixo do meu vestido foi consumida
e percebo que um pouco da parte de cima também. O que antes era um vestido
longo com mangas leves, agora é um tomara que caia curto. Ele estar acima do
meu joelho e não ha sinal de fumaça nele, ele nem ao menos tem uma cor fora do
lugar. Sua cor predominante ainda é o banco brilhante. Na cintura ainda há os
diamantes cravejados no vestido. Fico fascinada com tudo. Cinna antes de morrer
tinha planejado isso?  Sim. Como ele
havia planejado minha roupa de monkinjay, ele também planejou isso.

Eu
sempre seria a garota em chamas.

Todos
estão olhando. O publico que estava totalmente paralisado agora aplaudem
rapidamente e ferozmente, soltam assovios. E eu eternamente apaixonada por essa
ultima aparição de Cinna.

O
resto do casamento segue sem muita supressa. A noite fria estava aparecendo
agora. Depois das homenagens. Effie nos comunicou que eu deveria jogar o buquê.
Subo novamente no palco. Olho para todas as mulheres aglomeradas esperando
pelas flores que irei jogar. Quem tinha inventado esse costume esquisito? Porque
eu deveria jogar minhas flores? Meu buquê? E para uma só? Então tenho uma ideia
brilhante. Não devo ficar criticando quem assim fez esse costume, só iria mudar
um pouco as regras. “-esse é um casamento diferente, então isso também vai ser
diferente” digo desembrulhando o buquê. “-porque jogar o buque para uma só se
posso jogar varias flores para todas?” digo vendo a cara supressa de cada uma
ali presente. Jogo as flores separadamente para a aglomeração. Cada uma faz seu
esforço de conseguir a sua. Guardo uma em minha mão, tenho que dar ela para uma
pessoa em especial.

O
casamento todo eu estive a observar duas pessoas que estiveram juntos maior
parte do tempo. E não é a primeira vez que os percebo próximo. Desço e vou de
encontro a Haymitch que estar ao lado de Hazelle. “-aqui” digo estendendo a flor.
“-para vocês dois” digo sorrindo e dando as costas a eles, mais antes de vira-me
completamente posso ver o rosto ruborescido de Hazelle. Isso deveria fortificar
minha suspeita. Aproximo-me de Peeta e inclino-me para beija-lo. “então você
também percebeu” ele fala em um sorriso. “-acho que todos perceberam” falo e
olho novamente para Haymitch e Hazelle.

O momento da dança foi espetacular. Primeiro Effie anuncia que os
noivos, já marido e mulher, iam ter a honra da dança.

Peeta me conduz lentamente enquanto a musica suave toca no fundo. Ficamos
rodopiando com todos os olhos nos observando, mais eu os tiro da cabeça. Tiro que
somos o centro da atenção. “-você estar esplendida” Peeta fala em uma voz doce.
“-nunca vou me cansar de dizer isso” Oh certo. Peeta ainda me fazia sentir como
a mulher mais linda do mundo. Descanso minha cabeça sobre seu peito e ele me
puxa mais para ele. “-tudo estar tão perfeito” digo. Peeta só acena. “-sei que
você os ajudou, por isso passou o dia todo sumido” digo em um tom tão obvio de
um assunto mais obvio ainda. Peeta apenas solta uma risada. “-por que mais tudo
estaria tudo tão perfeito” digo e o sinto beijar minha cabeça. “-sempre o
melhor para você, meu amor” ele diz com sua voz amorosa. É só ainda que me dou
conta que nossa dança havia acabado e que estávamos dançando ao som de nada.
Paro em um solavanco e olho para todos nos observando. Fitando-nos. Olhando com
suas caras de apaixonados. Todos estão admirados, todos estão com rostos felizes
e soltando pequenos suspiros.

“-assim que gosto de ver” Haymitch diz aproximando-se de mim.
“-posso conceder essa dança?” Haymitch pergunta para Peeta. Intrometo-me dizendo
que eu deveria decidir mais Haymitch rapidamente me diz que eu não tenho vez.
“-so não se apegue muito” peeta diz e eu  lembro quando ele falou isso a algum tempo
atrás para Plutarch. “-eu sei muito bem o efeito que ela causa nas pessoas”
Peeta diz olhando em meus olhos e me dar um beijo bem de leve na testa e eu o
vejo se afastar. Quando Haymitch  passa
suas mãos sobre minha cintura ele diz. “-ora essa não é a musica apropriada, quero
ver uma legitima musica do12”  ligeiramente
a musica suave da entrada para uma bem movimentada.

 A dança se transforma. Haymitch
e eu damos rodopios e giramos. Fazemos a coisa que o doze faz de melhor. Mostramos
a todos como é uma boa dança. Peeta pega seu lugar depois de uma dança inteira
que tive com Haymitch. Peeta e eu somos ótimos parceiros e arriscamos passos
que nunca tínhamos visto antes e é quando vejo cada pessoa com seu par, em uma
dança.  Haymitch e Hazelle. Delly e Gale.
Johanna e um carinha do 12. Dançando alegremente. Isso tudo é lindo de se ver.

Mais gratificante é estar agarrada e dançando a pessoa que amo.
Peeta me umarido.