Não é sonho e nem pesadelo. Só uma imagem. Estou na floresta. Estou
confusa. Sozinha exceto por três pássaros estranhos me observando, não apenas
observando, eles estão me encarando. Sei que eles são inofensivos, pois eles só
apenas me encaram e sorriem, oque é estranho porque animais não riem. Então
algo me espanta. Um dos pássaros, ele chama meu nome. ‘Katniss’ ele diz em alto
e bom som. Então eu acordo.

Sei que acordei porque estou no quarto, em minha cama, abraçada a
Peeta. Quando abro meus olhos vejo Vênia, Flavius e Octavia olhando para Peeta
e eu. Os três pássaros estranhos.

Quando eu os percebo assusto-me como no sonho. Puxo o lenço para
cobri-me completamente. “-oque vocês estão fazendo aqui” digo a eles ferozmente
acordando Peeta. “-o certo seria bom dia” Flavius fala rindo. Peeta abre os
olhos e parece desnorteado. “-porque vocês não batem na porta” Tento colocar
toda a raiva que estou na minha voz. Peeta se coloca sentado sobre a cama e em
seu rosto não ha raiva ou tristeza. Seu rosto é neutro como se a coisa todo o
divertisse. “porque bateríamos” Vênia diz colocando uma bolsa no chão. Eu
pensaria em vários motivos para eles fazerem isso. “-poderíamos estar pelados”
digo nervosa. Eles começam a rir. Olho para Peta e ele parece também não
entender. Olho de volta para minha equipe risonha. “-nois já vimos você pelada”
Octavia fala rindo. “ e ah, eu acho que Peeta já tenha ficado pelado para
outras pessoas também” Flavius diz rindo escancaradamente. Aquilo me deixa
nervosa. Não gostava da ideia de outra pessoa vendo Peeta Sem roupa nem que
isso tenha acontecido no passado. “-sorria pequena Katniss” Octavia diz, olho
para Peeta e ele sorri também e eu lhe mostro minha língua.

“-Peeta garoto, hoje vamos começar seu tratamento de Beleza”
Flavius. “- sorria para vida peeta” digo rindo dele. Pois sua expressão mudou
quando Flavius anunciou seu tratamento. Peeta retribui a língua para mim.

Assim que minha equipe sair, a força, do quarto peeta e eu tomamos
um banho, escovamos os dentes e nos vestimos. “-você confia em mim” ele diz
enquanto estou penteando meu cabelo. Olho para ele confusa. Por que ele estaria
dizendo aquilo? “-claro que eu confio” digo olhando em seus olhos. “-não estou a
fim de encarar eles não” sei do que ele estava falando. Da nossa equipe, dos
malucos que nos tiravam do serio. “-e oque devemos fazer? Fugir?” digo e ele
sorrir. Um sorriso travesso que só Peeta poderia dar. “-é exatamente isso que
quero fazer.” Ele fala aproximando de mim. “-além do mais quero passar o dia
inteiro com você” sua mão afaga meu rosto agora. “-estou com saudade de passar
o tempo com você. Pensei que teríamos sempre tempo para nois.” Seus lábios
continha um fraco sorriso e depois dessa eu não poderia recusar.

Peeta e eu estávamos sem tempo um para o outro. Coisas e coisas
nos afastavam, então tiraríamos o dia para nois dois, apenas ele e eu.

“-como vamos fazer isso?” digo sabendo que nossa equipe esperava
por nois la embaixo. “-so tem um jeito” ele fala. “-só tem um lugar do qual
eles não nos veria sair” ele fala acanhado. “-termos que descer pela janela” meus
instintos alarmam-se agora. Pela janela? Mais como? São quase 5 metros da
janela ate o chão, ou mais. Olho para ele assustada. “-eu nunca fiz, mais meus irmãos
faziam constantemente” ele diz indo ate a cama. Vou acompanhado cada passo  e ato dele. Ele pega dois dos lenções e
amarram um ao outro. “-vamos fazer uma pequena escada improvisada” ele fala
puxando os dois lençóis amarrados para firma-los. Ele realmente queria que
fossemos descendo por aqueles frágeis lençóis?

Minha cabeça estava rodando. Eu já fiz varias coisas perigosas,
mais nunca uma coisa dessas. Peeta havia amarado 3 lençóis e tinha jogado pela
janela, a ponta que ficava dentro, ficava preso ao pé do guarda roupa. Ele ia
descer primeiro. “-não se preocupe, não irei deixar você cair” ele fala antes
de colocar seu corpo para fora do quarto e começar a descer pela escada
improvisada. Ele desce minuciosamente. E assim que seus pês tocam o chão o meu
coração salta do meu peito. É a minha vez.

Eu queria dizer para ele para eu ir pela porta, mais eu havia dito
que confiaria nele e sei que ele  nunca
deixaria nada acontecer comigo e nem colocar a vida do nosso bebê em perigo.
Ponho o primeiro pé na janela, procurando por mais coragem. Peeta tinha seus
olhos em mim. Assim que sento sobre a janela e agarro o lençol com as duas mãos
minha respiração começa a sair mais rápido de meus pulmões. ‘você consegue
Katniss’ digo para mim mesma mentalmente.

Vou colocando, aos poucos, meu corpo fora e agarrando cada vez
mais forte o pano em minhas mãos. A adrenalina pulsando cada vez mais forte
dentro de mim,  fecho os olhos e me atiro
rumo ao chão. Minhas mãos escorregam sobre o lençol mais eu firmo-a novamente.

Estou paralisada, imóvel. Peeta metros abaixo de mim. Vou descendo
vagarosamente para que eu não caia e possa machucar minha criança, mais sei que
não teria risco, pois Peeta não colocaria a vida da filha em perigo. Sinto as
mãos de peeta sobre minha perna e então começo a respirar normalmente. Suas
mãos vão ganhando minhas costas e quando o vejo ele me tem completamente em seus
braços. “-eu nunca deixaria nada acontecer como vocês minhas vidas” ele anuncia
olhando em meus olhos. Amo a forma como ele usar a forma do plural para falar
em mim e em nosso bebê.

Assim que ele me coloca no chão e ele pega minha mão e entrelaça
na dele, começamos a andar, andar não, correr para longe da casa. Não sabia
para onde iriamos ou oque iriamos fazer, mais em só estar longe dessa confusão
e bem perto de Peeta me deixa tão mais aliviada.

Quando pegamos uma boa distancia começamos a diminuir nossos
passos. “-para onde vamos?” pergunto a Peeta. “-não faço a menor ideia” ele
sorrir. “-minha única ideia era sair de perto deles e sair com você” ele olha
para mim agora. Seus lábios tem um sorriso travesso. Bem, eu considero por
alguns instantes. Para onde deveríamos ir? Padaria? Floresta? Onde? Eu não
tinha uma ideia fixa.

“já sei” ele fala tirando minha concentração. “-quero ir para o
lago” ele afirma. “-estou com saudade e é bom que nossa menina vá se
acostumando”. Eu apenas sorrio para ele e Peeta agarra novamente minha mão.
Oque será que minha equipe estar fazendo? Já perceberam nossa falta? Minha mãe
estar zangada? Quer saber? Isso não me importa, eu estou com as únicas pessoas
que quero estar pro resto da vida. Os amores da minha vida. Peeta e minha
pequena chutadora.

Um chute! Ela adorava tanto aqui quando eu e Peeta. Minha chutadora
amava a floresta e eu acho que ela sabia onde estávamos. A floresta estava
úmida essa manha. Teria chovido ou chuviscado?

Agradeço por estar na época dos frutos, pois minha barriga começa
a pedir por comida. Falando em frutos em poucos meses estaríamos em época de
colheita. Na parte de trás das casas a população haviam separados para plantações
e os frutos cresciam e em pouco tempo estariam pronto para o cultivo.

Vou colhendo maças, morangos, e algumas amoras. A caminhada seria
um pouco cansativa e demorada, já que agora com a barriga eu me tornava um
Peeta.

Olho para ele andado ao meu lado e agarrando minha mão. Olho para
o garoto que mais amo, o garoto que aprendi amar, o garoto que me deu a vida e
que nunca deixou de me amar, nem mesmo quando o snow tirou-lhe suas memorias.
Nem nesse momento ele deixou de me amar e foi nesse momento que eu pensei em
ter perdido ele. “-porque você estar me olhando assim” ele fala olhando para
frente. Fujo meu olhar rapidamente de seu rosto. “-so tendo lembranças” digo.
“-pois não tenha” ele diz. “-sinta apenas esse momento” ele para de andar e sei
que é porque chegamos ao nosso lago. Olho para frente e vejo o qual lindo ele
estar. Aguas claras, flores lindas embelezando-o.

Ele solta minha mão, mais para tira a camisa que estar em seu corpo
e ele não --para so na camisa, depois ele tira sua calça e por ultimo sua
cueca. Ver Peeta sem roupa ainda deixava-me paralisada. Sua beleza me deixava
imóvel. Seu corpo era tão lindo. Quando ele olha para mim, ele estar completamente
nu. Sorrindo ele corre e salta o lago. Não me preocupe, Peeta tinha aprendido,
da forma básica, nadar.  Ele afunda na
agua e quando ele emergiu seu cabelo entra em uma cor linda, dourando do sol
com gostadas d’água.

“-a agua estar ótima, vem” ele diz chamando-me. Hesito um pouco. Não
tinha trazido nenhuma roupa. Então começo a tirar a minha delicadamente e assim
que termino de tirar todas as peças de roupas caminho em direção ao lago, não
pulo como Peeta, desço pelo lado mais baixo do. Quando ponho o pé dentro
percebo em como a agua estava um delicia. Peeta estar esperando por mim, pega
minha mão e me puxa delicadamente para agua ate eu cair em seus braços. “-é uma
tentação você assim para mim” ele diz sorrindo maliciosamente. “-jura? Devo
dizer que isso não é intencional” digo a ele com outro sorriso que faz Peeta
cair na maior gargalhada. Antes que ele termine sua linda risada eu encontro
seus lábios nos meus. Beijo com Peeta com toda intensidade e todo amor. Ele me
olha carinhosamente.

“-obrigado por me amar” ele diz sorrindo levemente, com aqueles
olhos que meu pai olhava para minha mãe quando ele acariciava seu cabelo ou
outra demonstração de afeto. “0h não” eu digo. “-obrigado você por me amar e me
ensinar amar” digo colocando toda força em minha voz. Ele ainda continua com aquela
cara e aquele olhar. Sorrio e afago seu rosto com minha mão levemente. Ele
descansa seu rosto sobre minha mão que o afaga.

“-vamos curtir nosso momento raro” digo para ele. Descanso meus
lábios sobre os dele. “-o primeiro de muito” ele diz e mergulha na agua e eu
faço o mesmo. Deixo a agua suportar meu corpo e fico suspensa, com apenas minha
barriga se sobre saindo. Nossa menina gostava disso também.

Peeta e eu aproveitamos muito antes de decidimos voltar para casa,
para nosso mundo enlouquecedor.

Assim que chegamos em nossa casa deveria passar do meio dia, pois
o sol já passava de cima de nossa cabeça. Minha mãe sentada na varanda,
conversando com Hazelle.

“-olá crianças” ela nos fala assim que chegamos a casa. Peeta e
eu, como sempre, tínhamos as mãos dadas. “-eles estão umas feras” Hazelle diz.
“-ficaram gritando sobre coisas como ‘perdemos um dia de trabalho’ ‘preocupação
por nada’ e ‘aqueles ingratos’. Depois disso eu Cléo resolvemos sair d perto
deles” as duas riem. Entramos em seguida e formos diretos para cozinha. Eu
estava com tanta fome. Quando saímos dela vejo Effie saindo do escritório. “-eu
deveria ficar com raiva de vocês” ela diz vindo em nossa direção. “-mais já sei
do que vocês são capazes” ela sorrir agora oque nos faz ter liberdade para
fazer o mesmo. “-Plutarch e Paylor tiveram que adiar um pouco a vinda para o 12
queridos” ela diz sentado e anotando algo em sue pequeno caderno. Adiar? “-porque?”
Peeta pergunta querendo matar nossa curiosidade. “-algumas cosias a discutir”
ela finalmente diz e é quando aparece nossa equipe zangada.

“-vocês sabem oque fizeram?” Vênia nos diz. “-perdemos um dia
inteiro de trabalho” diz peeta imitando o sotaque do capitol. Eu caio na
gargalhada seguida pelo próprio Peeta. “-muito engraçados meninos” Flavius diz.
“-tudo bem meus amigos. Amamos vocês também” Peeta diz mandando beijos para
cada um, oque os faz  dar uma risadinha.
Ele pega pela minha mão e puxa-me para ima. “-amanha prometemos ser todo de
vocês, mais hoje queremos o Peeta e Katniss juntos” ele fala me levando para
cima e trancando a porta assim que entramos.

“-acha mesmo que eles vão nos deixar em paz?” digo em desdenho.
“-claro” Peeta diz. “-acima de tudo eles amam o nosso amor” ele me puxa para
ele agarrando meus lábios e me dando um beijo de tirar o folego.