“–Não quero ver você chorando. Não gosto de ver você triste. Entenda... Eu nunca vou te deixar, nunca vou te magoar. Eu te amo. Ouviu? Amo. Quero você pra sempre. Minha melhor amiga. Só minha. –ele beijou a minha testa e depois beijou meu nariz. –Eu te amo, Isabella Swan.”

POV Bella.

Acordar sentindo o braço dele me envolvendo é a melhor sensação do mundo.

Olhei para o relógio e era 01:00 da manhã. Olhei pra Edward e ele bocejou.

–Que horas são? –ele disse me agarrando.

–Já é tarde. É 01:00 da manhã... Você vai pra casa?

–Não, vou acordar umas 5:00 e vou pra casa me trocar. –ele disse se acomodando na cama. –Vou voltar a dormir.

–Ok.

Ele abraçou uma amofada e dormiu. Edward tinha um talento pra dormir rápido, não é possível.

Saí do quarto somente com a blusa do Edward e uma calcinha. Desci as escadas e estava tudo escuro. Nenhuma luz estava ligada. Quando estava no último degrau ouvi um barulho e a luz do abajur do lado da poltrona acendeu.

–Olá, Isabella –Meu pai disse olhando diretamente para mim. Ele estava com as pernas cruzadas e segurava um livro. Ele colou o livro do lado do abajur.

–Que susto, pai. –eu disse colocando a mão sobre o peito.

–Já te disseram que você não sabe atuar? –ele disse rindo.

–Já. –eu me sentei no sofá e meu pai continuou me olhando. –O que o Senhor está fazendo acordado? Amanhã não vai trabalhar?

–Não, não vou trabalhar... estava lendo e ouvi você descendo então queria aproveitar pra conversar com você.

–Ok... Estou aqui, fale. –eu disse calma. Ma por algum motivo, eu não iria gostar dessa conversa.

–Bom... Eu queria saber... É sério?... Você e Edward? –ele disse olhando para suas mãos. –Faz muito tempo?

–Pai, é sério... –ele me olhou e suspirou. –Faz umas 3 semanas.

–Eu deveria saber... eu não ando muito presente...

–Pai, eu sei que seu trabalho exige muito de você em outros países. Não se preocupe comigo.

–Eu sou seu pai, eu tenho que me preocupar... Sabe... se você está tomando... tomando... cuidado.... –suas mãos começaram a tremer e ele corou levemente.

–Pai...

–Você sabe, Bells. Você já é mais velha... você tem que tomar cuidado... proteção...

–PAI... –eu o interrompi e olhei pra ele. –Não precisamos ter essa conversa. Eu já conversei com a mamãe.

–Sua mãe é doida, Isabella. Ela provavelmente te estimulou a fazer.... s-sexo.

–PAI... Não se preocupe. Mamãe e eu já conversamos sobre isso. E eu tomo cuidado...

–Jura? Eu não quero ser avô tão cedo...

–Juro, pai.

–É só isso que eu peço. Que você tome cuidado.

–Eu vou e tomo cuidado.

–Ok. –ele se levantou da poltrona e beijou a minha testa. –Eu vou deitar já. Amanhã eu levo você pra escola?

–Não precisa. Edward me leva.

–Ele ainda está aqui?

–Hm... Está. –eu disse olhando para ele e ele piscou algumas vezes,

–Proteção, ein. –ele acariciou minha cabeça e subiu as escadas.

Fiquei por alguns minutos sentada no sofá e depois fui para a cozinha. Tomei um copo de água e voltei pro quarto. Edward domia.

Deitei na cama e coloquei o despertador do celular para nos acordar ás 05:00 da manhã.

...

–Bella, eu não quero mais. Não está funcionando. Eu não quero mais ficar com você. –olhei pra ele e ele estava segurando a mão de uma menina loira. Ela era linda. Olhei em seus olhos e ele se aproximou de mim –Eu não quero mais você. Eu não te amo.

Eu queria poder falar alguma coisa, queria gritar. Mas nada saia da minha boca.

Ele me olhou e depois se foi.

–Por favor. Não vai... não me deixe. –eu supliquei enquanto via ele indo embora com a loira. –Por favor.

–Bella...

–Hm...

–Bella, amor. Acorda.

Abri os olhos e vi Edward ajoelhado do lado da cama. Olhei pro relógio e já era 5:30 e Edward já estava vestido.

–Você estava tendo um pesadelo... Está tudo bem agora. –ele disse beijando a minha testa. Eu olhei em seus olhos e toquei em seu rosto. “Nunca me deixei”

Pensei que não disse alto mas me enganei. Edward pegou a minha mão e a beijou.

–Nunca.

Sorri e me joguei meus braços em torno de seu pescoço. Abraçei ele forte, acho que forte demais pois ouvi um gemido de dor.

Eu me afastei dele e sequei minhas lágrimas.

–Quer me contar sobre esse pesadelo? –ele se sentou do lado da minha cintura e acariciou meu rosto, tentanto limpar minhas lágrimas.

–Eu... eu sonhei que você tinha me deixado...

–É um pesadelo mesmo. E seria pra mim também. –ele continuou acariciando meu rosto e me fez olhar em seus olhos. –Bella, eu nunca vou te deixar. Pode soar meio brega mas eu sei o que eu quero. Eu quero você, pra sempre. Do seu jeito, se você me quiser como namorado eu estarei aqui, do mesmo jeito que se você me quiser somente como amigo, eu estarei aqui, do seu lado.

“Eu já te disse isso milhões de vezes, não sei porque você cisma com essa ideia de que eu eu vou te abandonar. Eu que deveria estar tendo esses pesadelos. Minha vida sem você seria um dos piores pesadelos. Eu não consigo me imaginar sem você ao meu lado. Eu acordo todos os dias com medo. Medo porque você pode perceber que eu não sou a pessoa ideal pra você. Eu não quero que isso aconteça. Nunca.”

Fiquei em silêncio por um minuto, absorvendo tudo o que ele me disse.

Medo.

Ele tinha medo que eu o largasse. Como se fosse super possível... Eu estava completamente apaixonada por ele, algo me prendia nele. Seu charme, seu doce hálito, seu rosto incrivelmente lindo, seu corpo... Talvez tudo isso me prendesse à ele. Mas acima de tudo seu amor. O jeito que ele demostra o quando me ama. O jeito que ele me olha, diferente dos olhares que eu recebo todos os dias, ele me olha com carinho. Seu sorriso quando está comigo, diferente daqueles que ele dá só para ser gentil, um sorriso lindo. Verdadeiro.

Olhei para minhas mãos e voltei a olhar pra ele. Ele me olhava como se esperasse que eu falasse alguma coisa.

–Eu nunca vou te deixar, Edward. Você me faz bem. De um jeito que eu nunca senti.

–Não pense que eu vou te deixar. Eu te amo. Isso prova que eu não vou te deixar? Eu te amo, Isabella.

–Obrigada. –eu disse chorando.

–Por nada. –ele acaricou minha bochecha e depois beijou a minha testa. –Se arrume, temos que ir pra escola. Estarei te esperando lá em baixo.

Dito isso ele se levantou da cama e seguiu para a porta. Ele se virou, olhou pra mim e sorriu.

–Te amo. –ele disse e saiu pela porta.

Tomei um banho e me vesti. Coloquei um vestido florido, um cinto amarelo que marcava a minha cintura e uma sapatilha preta. Coloquei meu acessórios indispensáveis: Meu anel e meu colar – que Edward me deu – e desci as escadas. Fui para a cozinha e Edward estava sentado de frente pro meu pai que fuzilava ele com os olhos.

–Bom dia, pai. –eu disse alto e ele olhou pra mim. Percebi que Edward relaxou assim que ouviu minha voz. –Cadê a mulher louca que eu chamo de mãe?

Charlie riu. Ele pegou o prato que ele usou e levou até a pia.

–Ela foi falar com a vizinha. O filho dela meio que invadiu nossa casa.

–O que ele destruiu dessa vez? –eu disse rindo, esperando pela resposta. Não era a primeira vez que o filho da Sra. Weber – ele tinha aproximadamente 8 anos – destruia algo da nossa casa. Mês passado ele invadiu o jardim de margaridas da minha mãe com a bicicleta.

–Ele derrubou a cerca da frente. –Charlie disse rindo.

–Nossa...

–Parece que o muleque ganhou um carro motorizado.

Eu começei a rir e olhei pela janela da frente. A cerca estava pela metade. Os pedaços de madeira branca estavam espalhados e alguns quebrados no meio.

–Vamos, Bella? –Edward disse se levantando da mesa e veio em minha direção, segurei sua mão e assenti.

–Tchau, pai. Depois falo com a mamãe. –ele secou as mãos em um pano de prato e atravessou a cozinha e veio até mim. Beijou minha bochecha e deu um tapa no ombro de Edward.

–Boa aula, meninos

...

Foram duas semanas longas e cansativas. As provas finais estavam se aproximando e junto o baile. Eu fui indicada para Rainha do Baile junto com Edward. Esse ano seria casais. Escolheram vários casais e depois colocaram em votação. Edward e eu ficamos em primeiro nas votações. Ao todo eram 5 casais. Os ganhadores iriam ganhar um vale compras nas lojas do Shopping e um jantar romântico em um dos restaurantes mais caros de Port Angeles.

Edward estava animado com o baile e eu também. Era nosso último ano e logo iriamos para a faculdade.

Faculdade.

Edward estava animado mandando cartas para várias faculdades que, provavelmente, o aceitariam. Eu mandava cartas para as mesmas faculdades que ele mandava, minha mãe achou a ideia agradável. Se nós dois estivermos na mesma faculdade ele poderia cuidar de mim se eu estivesse longe. Meu pai achou desnecessário mas minha mãe disse que eu não conseguiria ficar sozinha por um mês, nisso meu pai concordou e ele apoiou a ideia da minha mãe.

...

Estávamos deitados na minha cama acalmando nossas respirações depois de transarmos. Nossas transas eram frequentes. Não conseguiamos ficar somente nos carinhos, era como se alguém gritasse “ACABA LOGO COM ISSO E COME ELA” e ele me atacava e eu cedia.

–Sabe o que eu lembrei? No meu aniversário do ano passado você não me deu um presente. –ele disse calmamente. Como ele foi lembrar daquilo? Eu começei a rir e ele também. –Você pode me dar o presente agora.

–O que você tem em mente? –eu disse e sentei em seu colo. Nossas intimidades roçavam e senti seu pau ficar animadinho de novo.

–Acho que você já sabe.

–Acabamos de fazer isso, Edward. –eu disse rebolando em seu colo.

–Você podia fazer algo novo, sei lá.

Eu me levantei de seu colo e me enrolei com uma toalha.

–Já volto. –eu disse rindo. Ele me olhou depois apontou pro membro dele e fez uma cara de “vai me deixar assim?” –Volto em um minuto.

Saí do meu quarto e desci as escadas. Abri os armários da cozinha procurando algo que eu mesma não sabia o que era. Não achei nada nos armários

Do lado do fogão tinha um pote de Nutella que estava sobre o sol. Perfeito eu sussurei e abri o pote. Ele estava cheio mas estava meio mole por estar sobre o sol.

Peguei uma toalha de pano e uma colher e subi as escadas. Entrei em meu quarto e Edward estava deitado.

–Finalmente. –ele disse rindo. Seu membro já não estava mais animadinho e eu começei a rir.

–Acho que eu vou ter que animar você de novo. –eu disse escondendo o pote no meio do pano, coloquei o pote enrolado com o pano em cima do criado-mudo. –Fecha os olhos.

–O que você vai fazer? –ele disse rindo. Eu subi na cama e sentei em seu colo, já sem a toalha.

–Fecha os olhos. –eu repiti em seu ouvido. Ele gemeu e fechou os olhos. –Não os abra.

Estiquei meu braço e peguei o pano de prato. Dobrei ele e vendei Edward.

–Mas que porra? ....

–Presente de aniversário bem atrasado. –eu disse e ele segurou com força minha coxa. –Agora eu vou brincar com você.

Antes que ele pudesse falar alguma coisa eu peguei o pote de Nutella e enfiei meu dedo no pote. Meu dedo ficou coberto por chocolate e levei até a boca de Edward.

–Abre a boca. –ele abriu a boca e eu coloquei meu dedo. Ele lambeu deixando meu dedo limpo.

Com uma colher eu peguei um pouco do chocolate e fiz que ele pingasse sobre o abdomen dele.

–Esse negócio está quente. –ele disse rindo.

Ignorei seu comentário e continuei pingando o chocolate em seu abdomen. Larguei a colher no pote e começei a lambê-lo

–PQP –ele disse quando enquanto eu lambia seu abdomen definido. Sua mão estava acariciando minha cabeça enquando a outra segurava o lençol com força.

Ele ja estava limpo quando eu peguei a colher de novo. Ele estava ofegante e seu membro já estava ereto de novo. Peguei o chocolate e deixei pingar em seu membro.

–Caralho. –ele disse ofegante. Várias gotas cairam e o chocolate escoria pelo seu membro.

Me abaixei e coloquei seu membro em minha boca. Ele gemeu alto e segurou meu cabelo em um rabo de cavalo.

–Posso tirar essa porra de venda? –ele disse ofegante.

–Não.

Ele bufou derrotado. Continuei chupando ele. O chocolate já tinha sumido mas Edward estava gemendo alto e estocava forte em minha boca.

–Eu vou.... e-eu vou. –ele disse entre gemidos.

–Goza pra mim, Edward.

Dito isso senti um jato quente invadindo minha garganta. Engoli tudo. Eu já estava excitada, fico molhada só de chupar ele e ele sabe disso. Ele tirou a venda com força e me olhou.

–Sua pequena safada. –ele disse segurando minha cintura e invertendo as posições. Agora ele estava sobre mim. –Sobrou chocolate?

–Não. – eu menti.

–Foda-se. Eu vou te comer com ou sem chocolate.

Ele apertou minha cintura e me beijou. Suas mãos agora me tocavam e me apertavam com força. Seu beijo era feroz.

–Camisinha –eu disse entre o beijo e ele se curvou para o criado-mudo e me entregou a camisinha. Ultimamente estávamos usando camisinha, minha mãe disse que era melhor e meu pai percebeu que eu andava comprando muito anticoncepcional. Eu estava muito excitada, meu corpo estava em chamas. Peguei a camisinha mas minhas mãos estavam tremendo muito então abri com a boca. Rasguei a embalagem com os dentes e coloquei a camisinha em Edward. Em um único movimento Edward já estava dentro de mim.

Ele estocava forte e rápido. Suas mãos apertavam a minha cintura e minhas mãos seguravam seu cabelo com força. Nossos gemidos e o choque entre nossos corpos era tudo que nós ouvíamos. Edward aumentou a velociade e eu começei a gemer mais alto.

–Oh Deus.... –eu disse alto enquanto ele estocava fundo em mim.

–Goza pra mim, Bella. Goza. –ele disse em meu ouvido. Não pude segurar, aquela voz faz horrores comigo, e gozei.

Edward deu mais 3 estocadas e gozou. Seu corpo caiu sobre o meu e eu beijei seu ombro.

–Você melhora a cada dia. –eu disse respirando com dificuldade.

–Olha quem fala. –ele disse rindo.

Ele saiu de dentro de mim e se levantou pra jogar a camisinha.

Eu estava de olhos fechados e senti a cama se mexer quando ele voltou a se deitar comigo.

–Obrigada pelo presente. –ele disse beijando a minha testa.

–Magina. É sempre bom agradar meu namorado.

–Acho que eu vou gostar de receber presentes atrasados. –ele disse rindo e eu ri.

–Bobo. Vamos dormir, ok? –eu disse me aconchegando em seus braços.

–Durma, minha Isabella. –ele disse beijando meus cabelos.

Fechei os olhos e respirei fundo. Não sei se era o cansaço mas eu apaguei rápido demais. Sonhei que estava dentro de um carro. O carro era dirigido por Edward e eu estava no banco do passageiro. Olhei pra trás e lá estava uma criança. Uma criança incrivelmente linda. Parecia ter 7 anos. Ela olhava feliz pela janela e olhou pra mim e sorriu.

–Estamos chegando, papai? –ela disse sorrindo e depois olhou para Edward.

Papai?