Marcada: Passado Nebuloso escrita por Angel Pop


Capítulo 22
Capítulo 21: A guerra


Notas iniciais do capítulo

Bem voltei! Mas só voltei, por causa que vocês me deram motivos, como os comentarios e o aumento de leitores.



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Aqui as coisas estavam tudo iguais e todos aqui pareciam que moravam na idade medieval. Eu ate podia sentir o cheiro de esgoto. As casas já tinham um jeito mais atual, mas não avia saneamento básico, não havia energia elétrica.

As roupas pelo menos eram iguais a que usamos hoje em dia. E por estas pessoas estarem presas a idade medieval havia ainda artesões. Um claro indicio de que as pessoas daqui ignoravam muito os avanços de hoje em dia.

Para a nossa sorte estava acontecendo uma festa. Mas para mim aquilo não devia se chamar festa, quer dizer que merda! Meu pai está comemorando a morte de minha mãe.

Estava chovendo e as ondas começaram a ficar forte desde que finalmente colocamos os pés na terra. Parecia que os deuses estavam ao meu favor ao fazer ter tanta água ao nosso redor.

As pessoas estavam todas comprando roupas ou mascaras aparentemente ocorreria um baile de mascara e Michael disse para esperarmos ate o baile e declarar guerra.

Eu comprei a mascara, mas o vestido eu o fiz com a ajuda da água. Ele era 2 em 1 então ele era um vestido, mas se eu o manipulasse de modo adequado virava uma capa. Tive que vestir uma roupa que me ajudasse mais a me movimentar e onde eu pudesse esconder as facas e tive que fazer com que ela ficasse invisível quando fosse usada com o vestido, mas que ficasse visível quando eu trocasse pela capa.


Eu já havia experimentado a roupa e pude perceber na hora que eu iria passar muito calor. Então era melhor fazermos isso, logo.

(...)

Entrei com Damon. Apertei a sua mão.

–Tudo vai dar certo... – ele sussurrou no meu ouvido.

Entramos no salão. Havia poucos guardas no local. Meu pai e os seus cumplices estavam ao lado dele no andar de cima, eles observavam tudo.

Damon me levou para a parte de bebidas e comida. Eu olhei tudo. Nada parecia me atrair. Então simplesmente acenei.

–Damon? – eu o segurei para que não ele não se virasse. – Qual é cara para de brincadeira. – senti Damon se virando.

Revirei os olhos. Virei-me e vi meu pai. Controlei-me para que nenhum sentimento fosse mostrado.

–Oi. – ele fez uma referencia e eu fiz também.

–Damon quem é essa sua amiga?

Fiz sinais com a minha mão demonstrando que meu nome era Joany.

–Prazer, Joany sou o rei daqui me chamo John.

Cutuquei Damon e quando ele se virou fiz a frase: “podemos dançar?”.

–Hum... Entendi melhor deixa-los sozinhos.

Começamos a dançar uma musica lenta.

–Podia ter falado com ele.

–Deu-me nervoso e você já viu o resultado de quando eu fico nervosa. – menti. E o olhei já o avisando que aquilo era pura mentira.

–Desculpe me esqueci, mas não sabia que o rei iria falar comigo.

–Que escolha a mais eu tenho?

Ele me fez girar.

–Não me perdoar se quiser.

–É, é uma opção, mas você sabe que eu nunca irei escolhê-la.

Dei um beijo nele. Era ótimo sentir a sua boca macia na minha, nossas línguas duelando, o gosto da boca dele e todos os sentidos que ele despertava em mim.

Ouvimos um uivo. Dei um selinho nele. O relógio começou a tocar anunciando que era 10 horas. Sai correndo para o banheiro. Mexi no meu vestido fazendo ele virar uma capa e mudando a roupa que eu vestia.

Coloquei o capuz e rezei enquanto corria e cortava com a faca a cabeça dos guardas. As pessoas corriam e gritavam. Um pó foi jogado no local. Obra das fadas talvez. Eu corri para o segundo andar. Vi os guardas desesperados tentando ver algo e eles gritavam e quem mais gritava era o meu pai dando ordens. O pó já estava perdendo seu efeito, fui em direção ao meu pai, mas parei ao ver uma moça fazer o que eu planejava ela me fez um sinal para que eu me escondesse e foi o que eu fiz. Escondi-me na cortina que por ironia do destino era também preta.

–Idiotas eu não sou...

–Se derem um passo corto a garganta dele e depois infernizo a vida de vocês. – disse em tom firme a mulher de cabelos castanhos.

–Isso...

–Fiquem longe de nós. – Aquelas vozes me lembravam Any e Jenny as irmãs gêmeas.

–O que vocês querem? – disse meu pai. – Se for dinheiro posso lhes pagar... – elas riram – Ok, entendi não é dinheiro, então posso lhes dar moradia... – elas riram.

–Não queremos nada além de justiça. – disse a moça de cabelos castanhos.

–Como assim justiça? – disse meu pai claramente não as entendendo.

–Para começar está deixando seu povo preso ao século passado...

–Sabe o mundo já evoluiu muito e o senhor aqui os privando dessas mudanças.

–Ah! Claro ainda quer matar a sua filha. Sabe a nossa chefa está aqui e ficou muito revoltada com tudo isso. – disse a morena no mínimo.

–Peraí vocês são Amazonas? Olha me desculpe se alguém aqui as ofendeu...

–Desculpas não amoleceram nossos corações e não somos Amazonas.

–Senhor... – disse um homem.

–Dê mais um passo e eu corto a sua cabeça...

–E eu vou cortar a cabeça dele.

–Não se movam! – disse ele.

Soltou um trovão.

–Acho que ela está chegando.

Peguei uma faca.

–Ela quem?

–A nossa chefa. Sabe a marca registrada dela é o trovão.

–Quando ela chega num lugar é um trovão...

–Mas ela só chega com trovão quando está irritada.

Mais um trovão foi jogado na Terra, quebrei o vidro com a faca e fiquei a vista com a cabeça abaixada.

–Dama branca. – vi as gêmeas fazerem uma referencia.

Sentei no sofá próximo.

–Sabe minha intenção não era matar as pessoas que vivem aqui. – eu disse.

–Então não vai me matar.

–Por que acha isso?

–Sei que muitos acham que é injustiça o que fiz com a minha mulher e acham que o mesmo com relação a minha filha. Mas eu não mereço ser castigado com o fruto da infidelidade da minha mulher andando por ai. Ambas deviam estar mortas! E tenho certeza de que assim que ela for morta às coisas voltaram a caminhar bem aqui.

Apertei minhas mãos na poltrona para não bater nele.

–Você tem uma visão bem distorcida de justiça, pois justiça para mim nesse caso seria prendê-lo.

–Me prender e deixar quem no controle de tudo isso aqui.

–De mim. – ele riu.

–Duvido que você fosse aguentar aposto que logo o povo iria aclamar pela minha volta.

–Acho que não afinal tenho sangue de reis e rainhas.

–Mas não tem o meu sangue azul.

–Sabe – me levantei – às vezes é bom a mistura de rasas. – fiz a água entrar no local e mais um trovão foi ouvido.

–Você? – ele disse dando sinais de começar a ficar irritado.

–Você quem exatamente?

–Elena? – sorri. Um sopro gelado passou e derrubou o capuz que estava em meu rosto. – Elena. – ele rosnou.

–Ei John. – sorri e peguei a minha faca.

Alguns minutos antes no andar de baixo...

P.O.V. Narrador.

Ele saiu correndo e todos que estavam do lado começaram a atacar os guardas. Alguns usavam golpes de luta, outros usavam o arco e flecha, outros usavam armas e outros usavam espadas.

Damon por enquanto usava a espada. Aos poucos sem que eles reparassem algumas pessoas do povo começaram a pegar armas e lutar junto com eles, mas quanto mais aumentava os aliados dessa luta mais inimigos apareciam.

Ao longe Damon pode ouvir alguém gritar:

–Apresse ela Damon ou vamos morrer! – gritou alguém no meio daquele monte de gente.

Damon tentou apresar e chegar mais rápido no segundo andar, mas havia muitos “obstáculos” que não o deixava chegar perto da sua amada.

Então ele mudou as táticas e parou de usar a faca e deu um tiro em um dos homens. Como ninguém ainda havia usado a arma todos ficaram paralisado e ele se aproveitou de tal efeito e saiu correndo.

–Pensou que ia mais longe traidor? – ele viu Rebekah.

–Prefiro ser traidor do que ficar do lado dele. – ele rapidamente deu um chute nela e sacou uma espada.

Ele a cravou por alguns minutos no estomago dela e logo que tirou a espada saiu correndo.

P.O.V Elena.

Acho que é hora de darmos um tempo. – sussurrou uma voz familiar.

–Damon?! – ele parecia confuso e irritado.

Vão embora ou mate ele ou prenda ele e diga que ele morreu. Diziam que se você fosse filho de um dos deuses ele poderia se comunicar com a gente pela mente, então deve ser ele...

Damon sabe aquela copia que você fez? – disse sussurrando.

Sim.

–Faça uma dele para que aparente que ele morreu, vou mudar de plano. Prenda – disse levantando a minha voz. – ele no subsolo e liberte os que estiverem aqui!

–Desculpe Elena não posso deixar ele vivo um segundo a mais. – disse a morena.

Em seguida ela o apunhalou bem no coração.

Ele caiu e só fiquei olhando não fiz nada fiquei imóvel. Não sabia bem o que fazer.

P.O.V. Narrador

John começou a pegar fogo sem precisar mesmo que jogassem óleo e depois jogassem o fogo.

Eles não sabiam, mas quem estava fazendo isso era a morena que se chamava Zafira, que morava no vilarejo e que tinha muito odeio de tudo o que eles estavam fazendo. Eles não sabiam, mas ela podia controlar o fogo e podia pedir ao seu pai que jogasse um raio, mas tudo dependeria da vontade dele.

–Rainha. – disseram os guardas fazendo uma referencia.

Elena estava nula dos acontecimentos afinal entrara num estado de choque.

Ela podia ate odiar aquele homem, que fizera o papel de pai na vida dela, mas ela não podia impedir seus sentimentos de tomar conta dela. Ela ficou olhando o corpo imóvel. Afinal ela não sabia o que fazer.

–Parece que perdemos algo interessante...


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Notas finais do capítulo

Bem gostaram? odiara? amaram? mereço recomendações?
NO PROXIMO CAPITULO: Novos personagens...
E obrigada, aos leitores que se mantiveram fieis a espera de um capitulo



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