Marcada: Passado Nebuloso escrita por Angel Pop


Capítulo 2
Capítulo 2: Um estranho me ajudando.




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Olhei o relógio o taxista estava demorando de mais. Comecei a tamborilar meus dedos e depois de um tempo ele chegou ao destino paguei ele e sai do carro.

Adorava festas e odiava chegar atrasada. Principalmente quando a festa era a inauguração de um novo hotel. Passei facilmente pelos guardas e analisei o lugar.

Era chique, tinha belas mobilhas, os lugares eram bem espalhados e a iluminação era divina. Era só de tarde, mas parecia que a noite já tinha começado. Vi Leo e fui em sua direção, mas logo parei ao vê-lo com uma garota e decidi deixa-lo fui para o bar. Não tinha trabalhado hoje, mas adorava experimentar bebidas.

Pedi umas duas bebidas diferentes elas era divinas.

-Não devia beber tanto moça. – me viro.

Olho o rapaz de olhos azuis, forte e cabelos pretos. Senti algo... Foi como se eu já o tivesse visto... É como se eu já o conhecesse.

-E você devia cuidar da própria vida. – digo meio bêbada.

-Eu sei, mas quando uma mulher bebe quatro drinks é sempre bom fazê-la parar antes que ela faça uma bobagem... – respiro fundo. Me levanto e caio nós braços do estranho.

-É, talvez eu tenha bebido demais.

-Talvez. – ele ri e rio junto.

-Por favor, você podia me ajudar a chamar um taxi. – digo meio envergonhada, e ate dei um meio sorriso. Me ajeito para ficar em pé.

-Pode deixar que eu te levo para casa.

-Não precisa. Só precisa me ajudar a chamar um taxi. – digo me movendo e cambaleando para os lados.

-Do jeito que você está. Deixa que eu te levo para a sua casa. – ele pegou minha mão e senti um calor e um formigamento. Ele levou meu braço ao redor do seu pescoço e me ajudou a ir ate o carro dele.

-Obrigada... Quem é você? – pergunto já no carro.

-Sou Damon. – disse ele ligando o carro. – Para uma bêbada parece estar bem consciente.

-Consigo ainda racionalizar, pensar e lembra do que faço quando estou bêbada, mas com relação a movimentos... – ele ri.

-Onde é a sua casa? – dei o endereço e ele me encarou.

-Posso estar num hotel caro, mas moro num bairro de pessoas humildes. – disse dando de ombros.

-E como entrou lá?

-Tive ajuda de um Zachs.

-Você é namorada do Leopold? – olhei para ele vendo ele levantar sua sobrancelha.

-Temos um caso, mas não um namoro.

-É o que dizem sobre as namoradas dele.

Ficamos em silencio.

-Então estava bebendo demais por causa dele?

-Não, eu gosto de bebidas de lugares caros. Sabe tem um gosto melhor do que as dos bares de pessoas pobres. – ele ri.

Ele tinha uma risada divertida e boa de ouvir e eu não podia evitar de rir junto.

-Sei como é, mas nunca bebi exageradamente. – fiz uma careta, afinal eu era meio exagerada quando se tratava de bebida. – Acho que chegamos. – dei uma olhada pela janela. Vi meu bairro e o meu apartamento.

-É aqui. – não sabia se conseguiria sair e ir para a minha casa no jeito que estava. Ouso a porta se abrir e vejo que é a minha.

Saio do carro e ma apoio no carro e depois que Damon fecha a porta me apoio nele, ele pega minha bolsa e logo encontra as chaves para abrir a porta. Ele me leva ate o elevador e continuo a ficar apoiada nele.

-Me sinto uma inútil. – murmuro enquanto estou apoiada nele.

-Não devia se sentir assim.

-Mas é como eu me sinto. – o elevador fez um som e em seguida a porta se abriu.

Eu indiquei o meu apartamento e ele me levou ate lá e abriu a porta.

-Obrigada. Deixa que agora eu me viro.

Me apoiei na maçaneta da porta.

-De nada.

Foi meio estranho soltar ele, foi como se eu tivesse tirando algo de mim. Entrei na casa e fui ate o sofá.

Nossa que estranho por que será que eu senti como se eu o conhecesse?

Eu estava bêbada. E a noite estava começando era melhor eu dormir. Ficaria a madrugada inteira acordada no mínimo, mas era melhor eu dormir. 


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