As semanas foram se passando e eu estava ficando forte, estava voltando a ter minha força e rapidez vampiresca, mas não pude evitar de as vezes pensar em seu beijo e como ele evitava aquele assunto.

Eu precisava só de uma, umazinha confirmação de que ele sentia algo por mim assim como eu senti algo por ele. E estava cansada de ficar com aquela pulga atrás da orelha.

Era de noite e ele estava tocando piano me sentei ao seu lado e inclinei a minha cabeça no ombro dele, igual eu fiz da primeira vez só que eu inclinara um pouco o meu copo nele.

Assim que ele acabara de tocar eu beijei ele de surpresa, no começo ele ficou paralisado, mas logo retribuiu foi um beijo calmo, mas de repente ele me afastou.

-Eu não devo…

-Damon se você me dizer que não me quer, que só que me quer para ser meu amigo, meu guarda olhando nós meus olhos e ainda não poderá me beijar de volta. Ai sim eu vou acreditar em você.

Vi que ele estava em conflito com sigo mesmo, ele me olhou e me beijou.

Foi um beijo desesperado e cheio de desejo, senti uma grande alegria era bom saber que ele sentia algo por mim e que finalmente tinha parado de lutar contra esse sentimento.

Era engraçado, mas toda a vez que eu o beijava era como se fosse o meu primeiro, mas tecnicamente para a minha parte vampira era o meu primeiro beijo, mas ao contrario do primeiro beijo tudo fluía naturalmente e principalmente por esse beijo ser mais delicado e ao mesmo tempo ser tudo o que preciso dele.

Senti minhas costas baterem na bancada e paramos para respirar.

Ouvi um barulho e soube na hora que quem estava com fome agora era ele. Fui ate a geladeira e vi uma bolsa de sangue e entreguei a ele.

Ele atacou a sacola cheia de sangue, achei aquilo fascinante e aqui atiçou minha fome tive que me virar e ficar olhando a paisagem.

A fome por sangue é algo indescritível. Movia meus dedos sem parar e as vezes passava a língua pelos lábios. Fui tomada por uma terrível ansiedade. Podia ouvir ele tomar o sangue e por fim ir para a geladeira.

-Pega! – me virei e peguei a bolsa de sangue.

Bebi e ao acabar de beber senti a fome passar e o cansaço tomar conta de mim. Foi a primeira vez que realmente senti a necessidade de beber sangue. Fui em direção do sofá liguei a televisão e fiquei deitada no sofá.

-Que tal ir para a cama? – senti seu cafuné.

-Tudo bem eu nem dormir. – disse meio rouca.

Ele riu. Senti minha cabeça em suas pernas e tive certeza de que dormir sim.

-É talvez eu tenha dormido. – ele riu.

-Talvez?

-Com certeza. – senti ele me pegar – Deixa que eu vou sozinha.

-Não tudo bem, já estou acostumado. – sorri e me lembrei de quando era criança.

Senti a algo macio, abri meus olhos e vi o meu armário. Eu estava na minha cama, mas eu jurava que eu estava ao lado de Damon ouvindo ele tocar. Será que foi um sonho?

Se foi um sonho foi um sonho legal, era sempre bom ouvir uma musica.

Admito que achei graça por pensar que aquilo foi um sonho, mas eu era uma criança. Fechei meus olhos.

Ouvi um barulho. Abri meus olhos e me levantei na hora olhei para o lado e vi Damon dormindo.

Desci as escadas com o maior cuidado e fiquei rondando o lugar ate que ouvi os passos mais alto e parei na cozinha e vi pelos me esforcei para ver melhor…