Força De Um Amor escrita por MayLiam
Notas iniciais do capítulo
Continuando...
Damon e Elena se encararam por um tempo, ele não conseguia tirar os olhos dela nem ela dele. Depois de um trovão que mais parecia um despertador os dois falaram em uníssono:
-Eu estava sem sono!
Eles se encararam sem jeito, não falavam nada, o silêncio estava ficando muito constrangedor, principalmente pra Elena, Damon a encarava com uma sede de desejo no olhar, ela fugindo de certos pensamentos
resolveu falar:
-Eu vim pegar com copo com leite morno, a tempestade não me deixa dormir. – A morena falou encarando o chão e logo depois foi em direção a geladeira, Damon a seguiu com o olhar, não conseguia parar de fazer isto.
-É eu também não sou fã de tempestades. – Ele disse engolindo em seco, Elena estava se inclinando pra pegar o leite na parte baixa da geladeira, o olhar de Damon para seu corpo naquela posição era mais que de desejo, era de necessidade.
Ele foi colocar o copo que tinha na mão em cima da mesa sem deixar de olhar, o que conseguiu foi derrubar ele no chão.
-Droga! – Ele falou frustrado havia cacos de vidro por toda parte, Elena se virou assustada com o som, parando o que estava fazendo, ela não havia encontrado o leite ainda, então perguntou:
-O que foi? – Ela o encarou, ele estava prostrado começando a recolher os cacos.
-Nada, tudo bem eu apenas quebrei o copo com meu senso de direção impecável. Fique aí, tem caco de vidro por toda parte, está meio sem luz você pode se... Ai! – o moreno grunhiu de dor e Elena se sobressaltou com o grito.
-Como eu ia dizendo, você pode se cortar. – O moreno encarou o pequeno, mas profundo corte na palma de sua mão esquerda.
-Você está bem? – Elena perguntou indo na sua direção.
-Elena! O que eu disse? – ele se virou pra ela fazendo sinal pra que parasse. –Você ainda pode se machucar.
A morena o encarou em negativa e foi pra cima dele.
-Eu perguntei se você está bem Damon. Foi profundo? – Ela falou pegando a sua mão.
-Um pouco sim. – O moreno fez uma expressão sucinta de dor.
-Está sangrando muito... – Elena o encarou ainda segurando sua mão. Ele encontrou o olhar dela, por um momento só o que queria era beijar aquela mulher, mas ele se desvencilhou desses pensamentos e do toque dela indo em direção a pia.
-Tudo bem - ele disse ligando a torneira - eu vou fazer um curativo assim que voltar pro quarto.
Damon começou a lavar o corte, água e sangue escorriam juntos pelo ralo em uma quantidade inquietante, Elena olhava tudo com uma
expressão estranha, ela parecia não estar a vontade com a cena, ela inspirou o ar pesadamente chamando a atenção de Damon, que parou o que estava fazendo para poder encará-la.
-Tudo bem Elena? – ele falava preocupado, Elena estava branca e trêmula. – Elena? – ele insistiu.
-Estou sim. – ela falou com a voz embargada, apenas não gosto de sangue.
Damon alcançou uma flanela, rasgando ela e envolvendo o corte, o escondendo de Elena. Ela continuava trêmula e pálida.
-O cheiro realmente me incomoda. – Ela falou de repente revirando os olhos e puxando outra vez o ar.
-Elena... – Damon falou inquieto, ela parecia que ia desmaiar a qualquer instante.
Elena meio que se arrastou até a mesa da cozinha tomando-a como apoio, Damon não precisou de mais nada, acompanhou o movimento da morena apoiando-a com suas mãos envoltas agora na cintura dela.
-Ei! Calma, respira!
Elena estava sem foco, ele puxou seu queixo a fazendo o encarar.
-Respire Elena! – ele a ordenou a encarando preocupado a morena o encarava agora, a proximidade dos dois era máxima, a face deles estava a centímetros, Damon retirou a mão do queixo de Elena e a levou de volta
a cintura da morena, ela estava com o olhar cravado no dele.
A respiração de ambos estava começando a se agitar, o desejo era visível nos dois, haviam acontecido tantas coisas, Elena quase morreu, Ele quase a perdeu, ela por infantilidade quase que o perde também, se é que não já havia perdido, ao menos assim ela pensava. Tudo o que Elena queria naquele momento era poder beijar Damon, matar as saudades, o sentir seu novamente.
Damon a encarava com tanta força agora, ambos ofegantes, parecia que seus olhares iriam queimar a face um do outro. Damon não resistiu mais e a beijou, com fúria, fome, ele ignorou por completo a dor do corte de sua mão, Elena não resistiu, na verdade ela estava pedindo desesperadamente por aquele beijo.
Damon a puxava cada vez mais contra si, Elena arfava seu corpo em direção ao ele pedindo por mais. Suas línguas tentavam sorver todos os sabores por longas semanas não mais sentidos, o beijo dos dois era uma mistura de fogo e mel, havia emoção e desejo, saudades e dúvidas. Era um emaranhado de sensações. Damon afastou algumas coisas de cima da mesa, o que fez um certo barulho, mas foi suprimido pelo barulho da tempestade, ele sentou Elena na mesa e finalmente deu espaço para a respiração dos dois, indo com os lábios ao encontro do colo de Elena e levando suas mãos até as pernas dela, as abrindo e se encaixando entre elas. Suas mãos seguiram para a cintura dela enquanto seus lábios estavam no caminho entre o pescoço de Elena e seus seios. O desejo dos dois inflamava a pele de ambos, a fazendo queimar. Elena gemia assim como Damon, no meio de tamanha agitação e vontade ela soltou:
-O que há entre Andie e você? – Damon parou de a beijar ofegante a encarando fortemente respondeu com pressa:
-Nada! Você acredita? – Ele perguntou lhe dando outro beijo eufórico. Quando Elena enfim pode responder ela disse:
-Sim. Sentiu minha falta?
Outro beijo, Damon agora tinha as mãos no rosto dela e ela as dela no dele. Ambos se encaravam enquanto conversavam, entre beijos.
-No momento em que você deixou meu quarto chorando naquele dia.
Outro beijo, uma carícia no rosto de Elena, um olhar profundo.
-Me perdoou?
Damon deu um riso que dizia: “você ainda pergunta?” e então falou:
-É claro! –voltou a beijá-la, era impossível parar.
- E porque não respondia a nada? Não me procurava?
O Moreno encarou a garota agora, sem tirar a mão de sua face, prendendo ainda mais seu olhar ao dela.
-Porque eu sou um idiota. Estúpido e orgulhoso.
Foi Elena que o beijou dessa vez, o abraçando em seguida, beijando seu pescoço enquanto Damon fazia o mesmo. Ele a mordeu de
leve no ombro, fazendo-a gemer e sussurrar ao pé do ouvido do moreno:
-Eu senti tanto a sua falta!
Ele riu satisfeito, acariciando as costas dela e respondendo entre beijos no pescoço e ombro dela.
-Eu também. Tive tanto medo de te perder, mas tanto. Eu não sei o que eu faria se...
-Shh! – Elena o parou segurando de novo sua face e o fazendo a encarar- Ele estava chorando agora, e ela imediatamente o seguiu. -Eu
estou aqui com você agora, não vou a lugar nenhum,nunca mais.
Então os dois seguiram entre carícias e beijos quentes e agora também entre as lágrimas de felicidade por estarem ali, juntos, Damon pegou Elena no colo e saiu da cozinha de dirigindo com cuidado até a sala e depois subindo as escadas em direção aos quartos sem parar com os beijos, ele queria estar com ela, e Elena queria mais uma vez se sentir de Damon, só dele. Eles chegaram na porta do quarto onde Damon estava hospedado, o moreno já ia abrir a porta quanto Elena o impediu, parando um beijo.
-Não! – Ela disse e ele a encarou confuso. Ela o puxou para outro beijo e continuou. – No meu quarto. – Ela falou como um sussurro e Damon fez o que ela queria. Se dirigindo em direção ao quarto dela. A noite e a tempestade estavam apenas começando a se desenvolver.
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