Amor De Anjo escrita por Priscila Farias
Notas iniciais do capítulo
Gente Mil desculpas pela demora pra postar.
Passou uma semana desde que Sunny saiu do coma profundo, e hoje ela iria sair do Hospital finalmente o medico falou que o caso dela realmente foi um milagre pois ela nasceu novamente. Agora eu estava indo ao hospital para a saída dela.
- oi. – falei entrando no quarto a mãe dela estava lá arrumando seus lindos cabelos pretos.
- oi. – ela sorriu para mim, sua coloração estava voltando ao normal ela só avia perdido muito peso,mas continuava linda.
- querida eu vou indo resolver a papelada lá com seu pai. – sua mãe saio do quarto nos deixando a sós.
- como você esta?
- bem melhor. – ela falou. – vem aqui. – ela me chamou e eu fui ate seu lado, ela me deu um longo abraço, depois nossos olhares se encontraram. – mas uma vez obrigado por ter ficado comigo.
- como eu já falei eu sempre vou ficar com você.
- eu fui muito rude com você no baile e na sua casa naquele dia e não tive tempo de te pedir desculpas, sei que o que fez com a Penn foi por que você era imaturo e agora você se tornou uma pessoa mais responsável e admite o seu erro e se desculpou com a pobre Penn, mas sei também que você me ama e que eu também te amo. – não falei mas nada apenas colei meus lábios no dela, ficamos Assis só sentindo a textura da boca um do outro ate que ela se separou. – eu avia esquecido do Ryan é errado o que eu estou fazendo com ele.
- deixe para resolver isso quando voltarmos.
- falando em voltar, você ficou muito tempo sem ir a escola pode se prejudicar.
- eu dei um jeito nisso, na verdade eu tenho uma coisa pra te contar. – me lembrei do caso de Diana, mas acho melhor não falar agora.
- e?
- é melhor eu te falar depois. Agora estamos comemorando sua saída do hospital.
- nem é tanta comemoração antes de ir para casa eu preciso visitar o tumulo do meu irmão.
- tudo bem.
Saímos do hospital, Sunny estava feliz,mas ao mesmo tempo triste pois iria finalmente ver o tumulo do seu irmão que morreu a dois meses ela era muito apegada a ele e sentiu muito pela sua morte. Ela foi com sua família para o cemitério e eu não quis incomodar então fui para o hotel aproveitaria e dava uma ligação para minha casa.
- Alô. – respondeu a outra pessoa na linha que era Tereza estranhei sua voz calma.
- Tereza.
- Justin. – ela pareceu se animar. – menino faz varias semanas que tava querendo falar com você o que aconteceu, seu pai estava quase indo te caçar.
- eu estou bem Tereza é que realmente não tive tempo...
- e a Sunny como ela esta?- Tereza era a única que sabia o real motivo da minha viajem para Londres.
- finalmente ela acordou. – pude ouvir sua exclamação em espanhol.
- graças a Deus eu rezei tanto por ela.
- e deu certo, ela teve alta hoje do hospital.
- isso é ótimo querido. Mande lembranças a ela.
- pode deixar. Mas me conta como estão as coisas por ai?
- não estão nada bem.
- o que ouve?
- olha que lá vem bomba.
- agora você esta me deixando preocupado.
- não sei nem por onde começo.
- do começo.
- Diana veio aqui no inicio da semana com os pais e eu estou sabendo de tudo que você vai ser papai. O pai da garota praticamente o ameaçou de morte e disse que você iria arcar com tudo e ele quebrou a sociedade na empresa do seu pai que aliais esta um fera, a garota foi expulsa de casa e esta morando aqui e tudo esta um verdadeiro inferno, nunca vir alguém tão chata. – ela parou depois começou a falar novamente. – seu pai esta uma fera com você e mandou um detetive te procurar para voltar pra casa, e ele cortou seu cartão de credito. E agora vem a pior parte. Sua mãe esta internada em uma clinica.
- O QUE?
- calma, ela esta na reabilitação.
- POR QUE? COMO?
- ela tentou se matar essa semana. – outra pedrada atingiu meu coração.
- minha mãe. – sussurrei.
- ela esta se tratando filho, seu pai que achou melhor.
- MEU PAI NÃO SABE DE NADA! ELE SÓ QUE SE LIVRAR DELA, ELE NÃO GOSTA DELA. EU VOU VOLTAR AGORA E TIRAR MINHA MÃE DA PORRA DESSA CLÍNICA. – desliguei o telefone estressado e o joguei em cima da cama do hotel. Andei pelo quarto com as mão nos cabelos, eu tinha que voltar, mas ao mesmo tempo não queria deixar Sunny.
(Sunny)
- esta confortável? – perguntou minha mãe entrando no meu antigo quarto.
- sim. Mãe quando vamos voltar para Nova York?
- quando você estiver mas descansada, ai voltamos.
- foi um dia bem triste hoje. A primeira vez que fui ver o tumulo de Troy. Ainda não acredito que ele se foi.
- nem eu. Mas ele deve esta em paz agora.
- sim. Ele era um ótimo garoto. Só estou preocupada com a Sara que não fala nada e nem sai daquele quarto.
- ela vai se recuperar aos poucos. O psicólogo falou. – encostei minha cabeça no travesseiro eu realmente tinha gastado todas as minhas energias hoje. – Justin nem ligou mas hoje.
- ele deve esta cansado. – falei. – ele esta a 2 meses fora de casa.
- os pais dele devem esta super preocupados.
- deve esta. – bocejei. – vou dormir, boa noite mãe.
- boa noite querida. Finalmente hoje eu posso dormir tranquila pois você esta bem.
- uhum... – resmunguei antes de cair na sonolência.
Acordei com um gosto ruim na boca, me levantei e fui ate o banheiro, escovei meus dentes e me olhei no espelho. Estava muito branca, fiz cara de espanto e sair do banheiro, minha barriga roncou isso é o que dá passar 3 meses sem comer. Desci as escadas da minha antiga casa, e tomei o rumo ate a cozinha e chegando lá eu encontro Justin conversando com a minha mãe na mesa. Corei na hora quando Justin olhou pra mim, pois eu estava de pijama, ta que era uma calça de moletom e uma blusa de “ abaixo a ditadura” nada atraente, mas mesmo assim eu fiquei com vergonha.
- bom dia. – ele falou rindo pra mim.
- bom dia. – resmunguei, eu devo esta parecendo uma palhaça.
- vem tomar café com o Justin querida, eu já acabei mesmo. Aproveito e dou uma caminhada. – minha mãe saiu de cena me deixando com Justin, me sentei na outra extremidade da mesa e coloquei um copo de suco de laranja.
- você esta bem?
- estou forte como um touro. – brinquei. Prendi meus cabelos em um coque frouxo e continuei a encara-lo. – estava muito cansado ontem?
- um pouco. É que aconteceram umas coisas meio desagradáveis.
- tipo?
- preciso te contar uma coisa. – desde ontem que ele queria me falar algo.
- pode falar.
- mas antes eu quero que não fique com raiva de mim, pois estou sendo sincero.
- ta legal Justin pode falar. – ele segurou minha mão.
- eu vou ter que voltar para Nova York. Vou pegar o voo hoje.
- mas já? – falei triste.
- sim. Eu preciso ir, minha mãe ela foi internada em uma clinica de reabilitação.
- nossa. O que ela tem? – apertei sua mão.
- minha mãe sofre de depressão ela tentou se matar, e meu pai enfiou ela em uma clinica, só para ela piorar.
- Justin você não entende. Seu pai fez isso para sua mãe melhorar.
- não ele fez isso para deixa-la maluca de vez. Ele é o motivo da depressão dela. – ele tinha raiva do pai e isso era nítido.
- calma vai dá tudo certo. Qualquer coisa é só me pedir ajuda que eu vou esta ao seu lado.
- obrigado. Mas tem outro problema também.
- o que foi?
- é que antes do seu acidente eu recebi uma noticia de Diana.
- sobre?
- que ela estava grávida de mim. – eu quase cair dura, isso era demais, parei um pouco para digerir o que ele estava me falando. – Sunny você esta bem.
- continua. – falei.
- então ela ficou grávida na época que ainda estávamos namorando. E ela me pediu ajuda eu não poderia abandona-la, então eu vou assumir o bebe e o pior de tudo é que o pai dela expulsou ela de casa e ela esta morando na minha casa.
- como assim, ela vai... vocês vão se casar?
- não. Ela só esta lá por que não tem para onde ir. Mas eu não posso deixa-la na mão com meu filho.
- você esta certo. E estou orgulhosa de você, por ter assumido a responsabilidade dessa vez, tenho certeza que vai ser um bom pai. E eu vou te ajudar no que for preciso.
- obrigado Sunny, você mudou minha vida e minha forma de pensar. – ele olhou pro relógio e fez uma careta. – tenho que ir meu voo sai daqui a duas horas.
- tão cedo?
- sim, minhas malas já estão aqui, só vou pegar um taxi para ir ate o aeroporto. – levei ele ate a porta.
- vou sentir sua falta.
- eu também.
- mas logo, logo eu estarei em Nova York.
- sei que vai. – ele parou junto de mim, e me puxou para mais perto, seus lábios colaram no meu em um singelo selinho, depois demos um beijo doce e demorado. – vou sentir falta dos seus lábios.
- temos outro problema pra resolver quando chegarmos.
- já sei Ryan.
- sim querendo ou não eu devo desculpas para ele e para Penn.
- você resolve quando voltar.
- agora eu tenho que ir, vamos nos falar pela web todo dia.
- isso não é suficiente, mas dá pra aguentar. – ele me deu mais um selinho.
- Tchau minha Pequena.
- Tchau meu anjo, e cuidado com Diana.
- vou tomar. – ele deu um beijo na minha testa e partiu.
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Por favor se tiver algum erro de protuguês me desculpem é que eu postei o cap pelo celular, então ficou complicado de escrever. espero comentários bjjj