(justin)

– deu pra falar com cachorros Bieber? –levantei minha cabeça e dei de cara com Diana. – só faltava isso para completar sua lista de perdedor.

– o que você quer Diana? – falei ríspido.

– calma. – ela falou como se estivesse se rendendo. – eu estou apenas querendo ter uma palavrinha com você.

– então seja rápida que só de te ouvir me dá dor de cabeça.

– então vou logo ao ponto. Estou grávida!

- Grávida? – dessa vez eu tive que rir.

- por que esta rindo? – ela perguntou seria.

- você é tão palhaça Diana que deveria trabalhar no circo, você vai fazer sucesso.

- não tem graça Bieber eu estou falando serio, ou você esta esquecido das nossas noites quentes que você se esquecia de por a camisinha? – pelo tom que ela usou ela não estava brincando.

- tem certeza que você esta grávida mesmo e de mim?

- é claro que tenho, posso ser o que for mais eu era fiel a você,mesmo você colocando chifre em mim com aquela vaca.

- isso só pode ser mentira. – coloquei a mão na cabeça. – ah não  novamente não.

- pois não é Bieber e agora você vai ter que assumir esse filho se não sua reputação vai pro lixo de vez. – eu não conseguia pensar direito, por que esta acontecendo tudo isso comigo?

- Diana eu preciso ir pra casa, tenho que pensar. Depois conversamos.

- não Justin! Temos que conversar agora eu não sei o que fazer,meu pai vai me matar se souber eu estou em um beco sem saída. – pela primeira vez eu notei medo em Diana ela falava serio. Eu suspirei.

- fica tranquila ok. Nos temos a nossas diferenças,mas eu não vou deixar você desamparada eu vou te ajudar no que for preciso. – eu ia me arrepender, mais eu não podia deixa-la só com um filho meu no ventre.

- eu sabia que você não iria me deixar na mão. – ela me deu um abraço. – quando vamos falar aos nossos pais?

- um passo de cada vez, por enquanto vamos deixar as coisas como estão.

- tudo bem você quem sabe,só quero nosso bem e o bem do nosso bebezinho. – ela tocou a barriga definida. – agora tenho manicure.

Agora eu estou ferrado de vez.

 (Sunny)

O natal na casa de vovó tinha sido ótimo, como sempre eu comi que nem um boi. Agora estávamos na estrada novamente para voltarmos para Londres, meu pai pegou estrada no final da tarde, para podermos chegar de manhã e voltarmos para a America.

Meu celular tocou era minha mãe.

- oi mãe.

- oi meu amor como você esta?

- ótima.

- foi bom o natal na casa da sua avó.

- foi legal e o da senhora.

- foi um pouco chato. – notei que a voz da minha mãe estava um pouco embargada.

- Mãe a senhora esta bem? – papai me olhou com a testa franzida ele estava dirigindo, eu fiz um sinal de dizendo eu estava tudo bem.

- eu estou é só que eu estou sentindo falta de vocês e também eu estou com uma sensação ruim desde ontem.

- isso é só por que a senhora não esta acostumada a ficar sem agente.

- esta bem isso é só paranoia minha. Agora eu vou desligar eu estou indo a casa de uma amiga agora.

- tudo bem mãe daqui a pouco estaremos com você.

Desliguei o telefone.

- sua mãe esta bem?

- ela esta só com saudades da gente. – ele voltou a atenção para estrada. Já avia escurecido e o clima estava bastante ruim de dirigir pois estava bastante frio. Olhei para trás e Sara e Troy dormiam calmamente encostei minha cabeça também no encosto do carro e fechei os olhos.

- Filha acorda. – abrir os olhos e ainda estava no carro, e meu pai ainda dirigia.

- o que? – resmunguei.

- você pode colocar um cd pra mim, é que eu não queria tirar minha concentração da estrada.

- tudo bem, qual cd o senhor que?

- aquele de musica clássica.

- aquele é muito chato.

- eu gosto.

- tudo bem. – peguei o porta cd e fiquei procurando pelo bendito Cd de musica clássica. – não estou achando pai.

- acho que eu esqueci na casa da sua avó, escolhe outro ai. – comecei a passar os Cds e não achei nenhum que eu gostasse.

- pai o senhor não tem nenhuma noção de musica.

- eu tenho sim, ate já toquei em uma banda. – uma buzina chamou nossa atenção, vinham dois caminhões na contra mão vindo em nossa direção, meu pai desviou o carro para o lado, e derrapamos em um penhasco, depois a única coisa que eu enxerguei foi o carro batendo forte no chão.