(Justin)

Eram 17:00 horas quando larguei do treino,fui direto para casa estava exausto também era mês de campeonato então o treinador estava pegando pesado com o time e comigo que era o capitão,então todos os dias treinávamos 2 horas depois do termino das aulas.guardei minhas coisas no armário depois de ter tomado uma chuveirada no vestiário pelo menos me fez ficar menos exausto.

- ainda bem que terminou o treino,não aguentava mais ficar esperando? –Falou Diana,me dando um selinho,que saco,tava sem paciência pra essa garota.

-é por que não foi sem mim,no lugar de me esperar?

- por que eu queria ir com você,estou com saudades do meu rei,e sua rainha ta com muita vontade de brincar com o rei dela. –revirei os olhos,não estava afim de nada hoje.

-Diana me desculpa,mas hoje eu não to afim de nada,to exausto o treino foi cansativo e eu só quero ir para casa colocar a cabeça no travesseiro e dormir. –pude ver a raiva crescendo dentro dela.

-o que esta acontecendo com você? você sempre esta cansado pra tudo,eu só te vejo na escola,e mesmo assim você me trata como se não fossemos nada.

-talvez esse relacionamento não esteja indo bem. –falei de uma vez,era melhor logo acabar eu não estou gostando de Ficar com Diana e a atração que eu sentia por ela já se esvaziou a muito tempo.

-como assim você esta dando um tempo? – ela ficou nervosa.

-não estou dando um tempo estou terminando.

-mas nos estamos tão bem,nos somos perfeitos juntos,nos somos...os melhores dessa escola. Você deve esta de cabeça quente.

-Diana eu sei muito bem o que estou falando,e você sabe também que não estamos dando certo juntos,e eu sei que você só esta comigo por status.mas é melhor assim cada um no seu canto é bom que ninguém se machuca. –seus olhos estavam cheios de lagrimas era a primeira vez que eu a via chorar.

-eu gosto de você,isso não importa?

-gostar não é o bastante,e a poucos dias eu percebi isso,minha decisão é essa Diana e eu não irei voltar a trás. –fui ate ela e olhei bem em seus olhos. –você é uma garota maravilhosa,mas não somos feitos um para o outro.

-você esta errado,sei que tem outra na jogada,mas se eu descobrir eu juro Justin que eu vou infernizar a vida de vocês dois,e um dia você irar enxergar que nos somos feitos sim um para o outro.

-não tenho medo de você,e não se meta no meu caminho,você sabe que eu sou mais que você. –dei uma piscadela para ela e sair sem falar mais nada.

Foi melhor assim.eu estou muito confuso comigo mesmo,na verdade eu estou confuso com aquele beijo, que não sai da minha mente,passou dias desde da ultima vez que eu a beijei mais eu não consigo tirar aquele momento da minha mente acho que estou ficando contaminado serio mesmo.bem depois daqueles dois beijos ela passa por mim como se nada tivesse acontecido, isso me deixa louco por que eu queria esta perto dela eu queria sentir o seu aroma doce eu queria poder beija-la, mas simplesmente não posso eu avia feito uma promessa pro Ryan eu avia prometido que nunca iria fazer nada com ela e eu quebrei essa promessa e agora eu estou ferrado por que eu de uma certa forma estou gostando dela, gostando pra valer e agora eu não sei o que eu faço, eu não sei o que eu sinto por ela.

Entrei no meu carro e bati a porta com força joguei minha mochila no banco de trás e encostei minha cabeça no volante.

-o que eu faço agora? Isso nunca aconteceu comigo, eu sou o Justin Bieber o garoto mais poderoso dessa escola eu  não posso me apaixonar por uma garota chata e ignorante como aquela, não posso. É o Ryan o que eu faço e se ela resolve falar pra todo mundo que eu a beijei, Ryan nunca irar me perdoa eu sei disso ele também gosta muito dela. – pensei em todas essas duvidas mas nada me vinha como consolo. –acho melhor parar de esperar uma resposta do cosmo isso aqui esta começando a ficar estranho.

Já estava quase escuro quando sair do estacionamento da escola, o clima estava meio tenso mas eu não sei por qual motivo. Dirigir calmamente não estava com presa de chegar em casa, provavelmente meu pai já deve ter chegado da empresa e não estou com um pingo de vontade de encontra-lo.

Liguei o radio e começou a tocar uma musica antiga, mas a letra ate que era bem legal, cantarolei baixinho a canção ate que um sentimento estranho se apossou de mim eu freei o carro e estacionei em uma avenida escura já estava bem perto de casa, olhei em volta e sentir que não tinha nada de anormal acontecendo, acho que estou tomando muito energético no treino. Mas a sensação de que algo ruim vai acontecer não saia de mim, chegava a ser sufocante.

Foi ai que a sombra de dois Homens em um beco me chamou atenção eles se mexiam de um modo estranho, sair do carro para observar melhor.

- seu nojento me solta, Socorro. –ouvir a voz de uma garota.

-calada, eu avisei para ficar calada.se não vai ser bem pior.–espera um minuto eu conheço muito bem essa voz era a voz de Sunny e  ela estava em perigo. Peguei um cabo de ferro que tinha no carro só por segurança e sair correndo para o beco.

-esta bem Fred, vamos deixar de falar e logo começarmos com nosso trabalho, não quero perder nem um segundo desse corpinho suculento. –não pude crer no que estava escutando mas esse nojento vai ver.

– acho melhor você ir tirando essas mãos nojentas de cima dela. – falei eles olharam pra mim, e pude ver Sunny me olhando com lagrimas nos olhos ela estava bastante assustada ah mas esses caras iram se ver comigo

– acho melhor sair daqui garoto, isso aqui não é da sua conta, lugar de viadinho é no parquinho. –os dois nojentos começaram a sorrir feito cães sarnentos, a raiva subiu-me a cabeça.

–agora você me estressou, vou mostrar pra você quem é o viadinho. –fui com raiva pra cima deles.

– olha Gil o viadinho se acha o valentão.

–muito engraçado garoto, mas seu brinquedinho não nos faz medo.

–isso é o que vamos ver. Agora soltem logo a garota.

– e o que você vai fazer? –os dois começaram a rir.

–não Justin, sai daqui você vai se machucar.- Sunny falou em um fio de voz.

–então vocês se conhecem, ele é seu namoradinho? –não deixei ele falar mais nada apenas desferir um golpe com o ferro na cabeça de um dos otários, ele caio duro no chão, o outro me olhou com raiva e soltou Sunny e veio pra cima de mim.

– quem é o viadinho agora? –eu me livrei de ganhar um soco no estomago, mais em compensação o otério foi mais rápido e me acertou bem no olho, aquilo iria ficar feio, isso só fez minha raiva aumentar mais enquanto eu  estava me recuperando  ele veio e me deu um soco no meu estomago , eu precisava reverter essa situação, ele veio e imobilizou meu braço, olhei para Sunny ela avia se levantando e ela me olhava aflita, eu precisava resistir por ela agora eu sei o que realmente eu sinto por ela e é amor como é que eu pude perceber isso agora, conseguir escapar da chave de braço. Mas ai tudo aconteceu muito rápido, Sunny fez a besteira de pular encima do cara e começou a dar golpes fracos na sua cabeça, ela era doida vai acabar se machucando, o cara se remexeu feito um toro e a atirou longe, ela caio e meteu a cabeça em uma lata de lixo. – Sunny!!!!! –gritei. Ela estava desacordada. –agora você me deixou com mais ódio do que estava. –peguei a barra de ferro que estava no chão. O sangue do meu nariz pingava enxuguei e sair em direção dele.

-calma garoto vá com calma. –ele falou se rendendo.

-você não pensou nisso quando foi  mexer com a minha garota. –dei um golpe com a barra de ferro bem no meio da testa e ele também caio no chão feito o outro que ainda estava desacordado.

Fui ate Sunny  e verifiquei sua pulsação e estava normal graças a Deus, peguei ela nos braços e a levei para o meu carro. Coloquei ela devagar dentro do carro eu tinha que leva-la ao hospital.

Minha mente estava um caos, tudo estava muito confuso como foi que eu conseguir achar a Sunny?eu não fazia ideia que ela estava ali. Como foi que conseguir chegar ate a ela? Olhei para o banco de passageiro e dei de cara com um lindo par de olhos verdes, um alivio me dominou.

–ainda bem que acordou. –falei, ela me encarou com a testa franzida. –estava preocupado, foi uma pancada e tanto.

–que pancada? –ela colocou a mão no local da batida e gemeu de dor. –o que aconteceu comigo? e aonde estamos indo?

–você não se lembra de nada?- perguntei.

–eu lembro de tudo, menos do final. –falou sincera.

–você fez a burrice de pular nas costas daquele homem, então ele te jogou no chão e você bateu com a cabeça em uma lata de lixo e desmaiou.

–mas o que aconteceu com aqueles... –não  a deixei terminar.

–quando você desmaiou eu fiquei muito bravo e dei uma paulada com o ferro na cabeça daquele infeliz e ele caio durinho no chão,mas não esta morto o outro também tava desacordado, então eu peguei você e coloquei no carro e agora estou indo te levar para o hospital.

–hospital quem precisa é você não eu. Você esta todo machucado e a culpa é toda minha. –ela virou o rosto e percebi que ela estava chorando.

–não. A culpa não é sua, aqueles tarados iriam te fazer mal, eu não iria deixar eles te violentarem. o que foi? Ta sentindo alguma coisa?

–não eu estou bem.

–eu sei que não esta bem, mas fica tranquila eu estou aqui, não precisa ter medo agora. – encarei seus olhos verdes.

–muito obrigada. –dei um sorriso para ela e ela sorrio de volta.

–disponha,agora vamos levar a mocinha em um pronto socorro para ver se esta tudo bem com a senhorita.

 No hospital ocorreu tudo bem, não avia acontecido nada de anormal com a Sunny e eu também fiz uns curativos.

–Justin posso te pedir um favor?

–claro.

–será que você pode me levar em algum lugar que não seja a minha casa? –olhei confuso. – é que eu não quero ter que encarar minha mãe agora.

–ta legal. Mas pra onde você quer ir?

–sei lá pra qualquer lugar, eu só quero respirar um pouco.

–pode deixar. –já tinha uma ideia de onde mais ou menos eu iria leva-la.

–olha lá em? não abuse muito.

–calma. –me fiz de inocente. –tenho certeza que vai gostar do lugar.

– então me surpreenda.

Não demorei muito para  estacionar de frente ao grande empresarial do meu pai.

–o que estamos fazendo aqui? –perguntou curiosa.

–você disse que queria que te surpreendesse então espere e verá. –ela fez cara de suspeita e eu levantei minhas mão na defensiva.

– o que se ta fazendo? Não podemos invadir o lugar assim,vão nos pegar.

–você é muito medrosa garota.relaxa. –entramos no elevador e eu  apertou o botão,do andar   –estamos quase lá...pronto chegamos. –a porta do elevador se abriu,e quando olhei para ela vir que estava estática. –te surpreendi?

– eu to sem palavras. –do mirante dava pra se avistar a linda Manhattan e seus prédios luminosos. –realmente estou impressionada.

– vem ver uma coisa. – a levei para a beira do mirante e ela ficou com medo da altura e fechou seus olhos. –não tenha medo eu estou aqui, não vou deixar você cair agora abra seus olhos, seus olhos são muito bonitos para ficarem fechados ela abriu devagar os olhos. – agora sim, lindos olhos.

–nunca pensei que frequentava lugares assim.

–assim calmo?

–tecnicamente sim.

–bem eu realmente não sou fã de lugares calmos,mas as vezes é sempre bom pensar na vida.

–Justin Bieber pensando na vida,isso é um avanço. –nos rimos.

–tenho mais problemas do que você pensa

–então esse é o seu lugar?

–sim esse é o meu lugar,bem na verdade esse é o prédio da empresa do meu pai,então eu costumava vim para cá com meu pai quando eu era pequeno,era legal por que nos conversávamos e ficávamos imaginando que podíamos voar por toda a cidade,pode ser careta mais eu me amarrava,meu pai era meu super herói.

– e não é mais?

–tecnicamente não,a vida muda as coisas mudam e meu pai não é a mesma coisa de antes, agora tudo não se passa de uma merda de vida,as vezes eu queria voltar a ter 9 anos e viver em um mundo diferente. –ela parou um pouco e ficou me olhando.–mas e você? tem algum lugar especial? –ela pareceu pensar.

–não tenho nenhum.

–serio mesmo,nenhum lugar que você sentia segura?

–na verdade tem um,mas você vai achar patético.

–vai fala,eu prometo que não vou rir. – fiz carinha de anjo.

–ta legal. Tinha um lugar que eu poderia considerar o meu lugar era o meu quarto em Londres. – ela corou um pouco.

–verdade? –assentiu. –continue.

–ele era meu lugar,por que era onde eu poderia ser eu mesma,onde eu poderia me sentir mais segura do mundo,onde eu poderia ficar em paz,onde eu poderia ficar só e...

–e?

–nada. –mudou de assunto. –só isso.

–nossa,seu quarto era como se fosse uma caverna,que você se escondia do mundo?

–tecnicamente sim.

–ta bom vamos parar de falar tecnicamente por que isso já esta virando vicio. –nos rimos disso,ate que eu a me encarou e falei sem pensar. –sobre aquele beijo daquele dia,eu queria te pedir desculpas eu agir mal com você.

–esquece, ta legal.- suas bochechas estava coradas e eu achava aquilo lindo.

–posso te fazer uma pergunta?

–pode.

–você gostou daquele beijo? –falei de uma vez, eu sabia que a resposta não iria ser boa.

–eu...não sei foi diferente...foi...sei lá. –droga. Ela odiou.

–eu entendo. –eu rir disso, olhei no fundo dos seus olhos e novamente não aguentei e a beijei, aquele beijo era doce e viciante dava vontade de nunca soltar seus lábios do meu, mais ai na minha mente veio o rosto de Ryan, isso era injusto o que eu estava fazendo com ele, mas eu também gosto dela, gosto não eu a amo, mas mesmo assim não podia fazer isso com o Ryan mesmo que esse beijo estivesse ótimo. Parei de beija-la - desculpa eu não podia. –ela me olhou confusa por dentro eu estava implorando por mais um beijo naquela boca sedutora mais a culpa não me deixava.

 –como assim desculpa? –perguntou.

–eu não podia ter feito isso,mas eu não consigo por que toda vez que eu chego junto de você eu fico com uma vontade tremenda de te beijar. Eu gosto de você. –mas uma vez falei demais.

–gosta de mim? Assim?

–eu gosto de você,mais do que qualquer outra garota e eu não sei por que mais cheguei a essa conclusão agora. –eu estava confuso mais eu sabia que estava falando o certo. –eu não sei o que eu faço por que Ryan vai me matar por que ele também é louco por você, e eu acho que estou ficando louco. –Droga eu vou estragar tudo. –e você eu sonho com você quase todas as noites e eu penso em você, estou começando a achar que...

–que...

– que te amo. –nessa hora ela me olhou surpresa.

– você disse que me ama?

–acho que sim. – falei merda de novo agora ela vai achar que eu sou retardado.

- você tem certeza que me ama? Logo eu?

-é claro que tenho, eu nunca falei isso pra nenhuma garota, eu te amo de verdade e não aguento ficar longe de você pronto falei. – ela passou um tempo calada, e isso estava me corroendo por dentro. –por favor fala algo? Droga eu estraguei tudo.

-não. Você não estragou, é claro que esta confuso.

-amar pode ser confuso.

-não, Justin você não pode me amar. –ela estava me rejeitando?

-por que eu não posso? Ah já sei você não gosta de mim, tem outro na jogada, eu sei você deve esta me achando um tremendo idiota.

-não é isso. –ela segurou minha mão. –lembra que eu te pedir naquele dia no parque para não se apaixonar por mim? –eu acenei um sim. –pronto eu te avisei Justin, eu não sou uma boa escolha.

-por que não? Você é inteligente, carinhosa, linda, chata, sincera, legal você é uma ótima pessoa por que você não é uma boa escolha. –seus olhos estavam lagrimejados.

-você não entende, eu não sou isso que você pensa. Por favor acredite em mim o melhor que você tem que fazer é tentar me esquecer.

-agora isso é impossível, por que agora você esta no meu coração, e eu sinto que somos ligados eu sinto isso e você também sabe. –peguei sua mão e coloquei em meu coração. –ta vendo esse coração batendo acelerado? Isso é por que estou perto de você, só com você isso acontece. –ela me olhou agora as lagrimas já escorriam por seu rosto.

-Me desculpa. –ela largou sua mão da minha. –mas não vai dar certo.

-esta bem. Mas quero que saiba que meu coração vai continuar batendo por você ate você aceita-lo. –ficamos calados só observando as estrelas, percebi que estava com frio tirei meu casaco e coloquei sobre o seu ombro.

- obrigado. –ela falou se encolhendo no casaco.

-você esta com fome?

-não, eu estou bem, eu acho melhor eu ir para casa, minha mãe deve esta preocupada.

-claro. Eu vou te levar, vamos.

O percurso de volta foi em silencio. Quando estacionei de frente a sua casa, nos ficamos ainda um tempo dentro do carro calados.

-bem, mas uma vez obrigado por me salvar.

-que nada, você esta realmente bem não é?

-estou sim, você cuidou muito bem de mim.

-estou sempre ao seu dispor você sabe disso. –ela riu para mim e abriu a porta do carro, mas antes que saísse eu segurei seu braço.

-posso te pedir um favor?

-pode.

-posso te pedir um beijo?

-Justin. –ela falou com um olhar triste.

-eu prometo que esse será o ultimo.

-promete mesmo. –fiz que sim. Ela veio ate mim e seus lábios tocaram no meu, minha língua já estava em contato com a sua, esse seria o ultimo então teria que durar minhas mão foram para sua cintura e as dela foram para minha nunca, a intensidade do beijo estava de acordo com o momento lento e delicioso, ela separou nossos lábios e eu dei um ultimo selinho nela.

-nunca vou esquecer o gosto do seus lábios. –falei, ela me olhou e saio do carro, esperei ela ir ate o portão depois ela se virou e acenou para mim.

Hoje tinha sido um dia e tanto. Sei que essa noite eu irei sonhar com ela.