Então, sem nem olhar para trás, fui na direção do meu menino, esperando que Poseidon realmente esquecesse a mim e a ele.

É claro que eu sabia que aquilo não iria acontecer, mas não custa nada sonhar.

Capitulo 21 – Não resistindo ao inevitável

Pegou o voou para voltar ao Arizona às 4 horas da manha, sem ao menos me despedir das pessoas da festa. Nathan e Anne só voltaram na segunda.

Apesar de eu ainda sentir uma coisa estranha no peito por causa do reencontro com Poseidon, voltar para casa me deixou aliviada. Mas esse alivio não durou muito tempo.

Aconteceu no final de uma tarde e chovia muito, então, eu e Anne fomos buscar Nicholas na escola. Depois, iriamos para a casa dos meus pais, já que minha mãe estava de aniversario e tinha feito um janta para nós. Mas não encontrei Nicholas lá quando cheguei. Quando perguntei a um dos amigos do meu filho onde ele estava, o garoto me respondeu que um homem alto e com olhos azuis havia vindo busca-lo. Apesar de eu já ter uma ideia de quem era o tal homem, decidi ignora-la, então, liguei para todas as pessoas que eu conhecia antes de procurar por todos os lugares da cidade. Fui pra casa muito tempo depois, praticamente aos prantos. Podia muito bem ser exagero meu, mas Nicholas era do tipo que sumia.

-Pelos deuses, é ele – falei para Anne quando vi as luzes da casa acessa.

Nem ao menos esperei ela estacionar o carro, simplesmente corri na direção da porta da frente e travei no minuto em que ela foi aberta.

-O que esta fazendo aqui?

Poseidon apenas sorriu e Nick passou por ele para chegar ate mim.

-Estava chovendo muito, então decidi buscar Nicholas para que ele não se molhasse – respondeu o deus – Não queremos que ele fique gripado, não é mesmo?

Travei o maxilar e me virei para Nicholas.

-Porque você é a sua tia não vão mais cedo pra casa da vó?

-E tu? – perguntou ele

-Vou logo – respondi – Preciso falar com Poseidon antes.

Olhei Nick assentir e correr na direção do carro, antes de entrar na casa e me voltar para Poseidon.

Ia ser agora que eu ia falar umas poucas e boas pra ele...

-Olha só, seu porco hipócrita...

Antes que pudesse continuar, Poseidon me empurrou na direção do sofá.

-O que esta fazendo? – perguntei arregalando os olhos quando ele ficou por cima de mim

-Matando as saudades – respondeu sorrindo e começou a tirar os botões da minha camisa

-O que? Não... Não ouse fazer isso

-Shiii... Fique quieta – disse, então, colou nossos lábios.

Eu sabia que não adiantava lutar contra Poseidon, então, simplesmente me rendi ao deus. Ele era como um vicio pra mim, um tipo de pecado proibido que eu não deveria provar, mas que adorava-la faze-lo.