Senti lagrimas percorrerem, estava com medo do que ia acontecer a partir de agora que eu sabia que ele sabia minha verdadeira identidade. Eu estava com medo e ouvia ele gritar algo, mas não queria ouvir só queria sair dali.

-Madeleine – consegui ouvir ele, mas fui pega, pois ele pega no meu braço.

-Me solta droga! – grito tentando me soltar, mas ele era mais forte.

-Não. Agora se acalme e te levarei para se sentar.

-Me deixa!

-Não você precisa-se acalmar.

-Não eu preciso sair daqui!

-Pare com isso se não te beijarei de novo. – me calei e deixei ele me levar ao sofá e continuei a chorar. – Desculpa por chamá-la de Isabella. – sinto sua respiração e seu hálito no meu ouvido. Tremi e continuei a chorar.

-Tudo bem, afinal...

-Não me desculpe a confundi com alguém que conheci. – parei um pouco de chorei e o encarei.

Não podia acreditar seu subconsciente avia me reconhecido, mas ele por si próprio ainda não. Dei um suspiro de alivio e comecei a me acalmar.

-Não tudo bem. – Afinal você me chamou pelo meu nome original...

-Não eu não deveria... – ri e só para fazer ele parar de se lamentar dei um rápido beijo nele.

-Isso foi por não calar a boca e da próxima vez que ficar se lamentando eu te bato. – falo agora parando de chorar.

-Duvido.

-Não duvide – falei sem querer meio má. Levanto-me e o encaro.

-Acalma.

-Já volto vou ao banheiro.

-Ok, vou fazer algo para comermos e se quiser daqui a pouco voltamos a escola.

-Ok.

Voltei ao banheiro do quarto dele e tranquei a porta, liguei a torneira, deixei a água jorrar, coloquei minha mão em forma de concha a onde esta jorrando água e quando já tinha uma quantidade de água joguei no meu rosto, desliguei a torneira e me sentei na privada fechada.

Coloquei minhas mãos em meu cabelo e fiquei bagunçando ele enquanto tentava entender os últimos momentos. Eu estava perdendo meu medo dele, estava sonhando com ele, o beijei duas vezes e estava esquecendo de meus dois planos que eram me tornar popular e descobrir mais sobre ele e depois me vingar dele, mas como posso fazer isso se estou gostando dele novamente... Gostando não se apaixonando.

-Cala boca mente e me ajuda... – sussurrei.

Talvez seja melhor somente retirar a parte de se vingar... Não eu tenho que fazer os dois planos só preciso parar de me sentir assim E como vai fazer isso? E era verdade como eu faria isso se eu sentia nesse momento que eu precisava... beijá-lo, tocá-lo, estar com ele. Sentia ate o meu coração concordar e que raiva eu sentia, eu não podia deixar meu coração mandar em mim de novo, mas como pegar as rédeas desse cavalo? Deixe-se ser levada um pouco por esse sentimento... Mas se eu me deixar a troco do que? Dar um tempo para essa historia de planos e se deixar um pouco ser levada pelo que sente. Decidi lutar contra a mim mesma e me levantei e arrumei meu cabelo e decidi não ouvir aquela voz.

Abri a porta e dei de cara com Edward novamente sentado naquela cama só que dessa vez ele estava com a camisa na mão e a calça ate o joelho estava molhada e vi que ele me olhava também, ele se levantou e vi finalmente seus músculos, eram definidos bonitos... Peraí ele inteiro era bonito... Espera um pouco o que estou pensando? Nossa seria difícil lutar contra a mim mesma...

-Madeleine licença?

-Ah! Claro. – fui reto indo em sua direção e voltei a olhar sua barriga... trombei nele e quando levantei minha cabeça ele me olhava com um sorriso no rosto e rapidamente me beijou.

Esse beijo era mais sutil, mas não muito calmo, era quase uma dança de nossas línguas e uma dança também de nossas mãos... Você não tem forças ainda para lutar contra isso E aquela mente tinha razão não seria fácil lutar contra isso então era melhor aceitar esse desafio. Senti sua mão descer o vestido e com dificuldade coloquei minha mão em seu peito e o empurrei rindo.

-Tudo tem seu tempo nunca ouviu essa frase Cullen?

-E você nunca ouviu falar aja um pouco com os instintos e menos com a cabeça?

-Sabia que essa frase tecnicamente não existe?

-A sua também.

-Touché. – disse cutucando ele com meu dedo indicador na barriga dele. Ele pega meu pulso e me deixa de costas para ele e coloca seu braço ao redor da minha cintura.

-Acho que eu que ganhei.

-Talvez. – abri meus braços, fiz um movimento em circulo e ele me soltou e me virei para ele e o empurrei fazendo ele cair no chão e fiquei em cima dele – ou eu ganhei.

-Ta certo você ganhou e eu preciso comer urgente.

-Ok eu também – disse me levantando de cima dele e vamos para a cozinha.

Ate que o Cullen cozinha bem... Beija bem, tem um lindo corpo e mexe bem com você... Quer dizer eu... As vezes eu ficava pensando se outra pessoa habita esse corpo assim explicaria os meus pensamentos que as vezes pareciam que estavam falando comigo.

Não prestei muita atenção na televisão e pelo jeito dormi, pois quando acordei nem estava mais apoiando minha cabeça no ombro dele e sim com a cabeça em suas pernas e senti o peso do cobertor e com a televisão ligada e que não se fixava em um canal.

-Acordou... – ele para em um canal onde passa uma serie chamada Lie to Me – Já vai abrir o shopping. Quer terminar de matar aula lá ou quer voltar para a escola?

-Pode ser... – digo e sentanda e mexo um pouco em meu cabelo – Você escolhe. – estava cansada e não em posição de responder perguntas.

-Então vamos ao shopping tem um lugar legal lá que já deve estar começando a abrir.

-E a resaca? – disse do nada me lembrando de quando o encontrei hoje.

-Remédio, uma hora faz efeito.

-Hum... – Nós não acreditamos quer dizer eu. Ele se levantou e me ajudou a me levantar.

Visto meus tênis e vamos ao shopping, no caminho conversamos mais sobre filmes, livros e noticias. No shopping ele me leva para uma danceteria e quando deu o horário de que acabaram as aulas na escola, ele me levou para casa. Minha mãe para a minha sorte não me encheu e só me pediu para comer e quando acabei de comer me sentei na minha escrivaninha e peguei o meu diário. Escrevi o que aconteceu nós últimos dias e depois escrevi meus pensamentos:

Agora eu tinha que dizer eu não tinha mais medo dele, mas o ódio não voltava e na minha cabeça enquanto estávamos no carro eu não parava de ouvir aquela voz dizer que eu devia desistir da vingança e me entregar a Edward, me entregar aos meus sentimentos, mas eu não podia fazer isso completamente... Não meu coração não podia ser quebrado novamente... Eu não podia me entregar novamente aos meus sentimentos... Não, não de novo.

Realmente minha vida está virando uma merda desde que minha mãe conheceu Phill. Eu ainda não avia concluído uma parte do meu plano e agora eu estava me envolvendo com Edward... Talvez seja melhor amanhã quando o encontrar fingir que nada aconteceu.