Me And You escrita por EllenGuedes


Capítulo 6
O desejo


Notas iniciais do capítulo

Oie, desculpem pela demora do capitulo. Mas ja esta ai! espero que gostem.
Entrem no meu blog, em breve postarei uma NOVA FANFIC por lá também. Queria que estivessem todas lá ligadinhas para a estreia da fanfic... ;)
http://invisivelg.blogspot.com.br/
Adoro muitooooo vocês minhas divas!!



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POV’s Laura

Já era noite e eu estava no quarto deitada naquela enorme cama sem saber o que fazer para eliminar o meu tédio. Já estava cansada de olhar televisão e de ficar trancada naquele quarto sem poder fazer nada.

Olhei no relógio sobre o criado mudo e percebi que já se passava das dez horas da noite, minha barriga começou a roncar de fome. Suspirei encarando o teto novamente. Levantei-me e fui tomar um banho. Vesti uma camisola um pouco curta e sai do quarto indo direto para a cozinha. Novamente o silencio naquela casa predominava. “- Céus, eu não sei pra que ter uma casa grande desse jeito e não ter nem um barulho.” – Pensei já entediada. Fui até a cozinha e liguei a luz já que aparentemente as empregadas pareciam ter ido dormir. Fui até a geladeira procurando algo para comer.

“- Que feio!” – Levei um susto ao ouvir a voz de Justin ao pé de meu ouvido. Virei rapidamente e pus a mão no peito.

“- Você me assustou.” – Disse me recuperando do susto. Justin riu e pegou uma latinha de coca-cola na geladeira e a abriu dando o primeiro gole.

“- Esta com fome?” – Perguntou.

“- Estava até você me dar um susto.” – Dei de ombros.

“- Tudo bem, eu não mordo... Ainda.” – Riu novamente. Seu jeito estava super estranho. Justin parecia mais atrevido. Não que eu não estivesse gostando desse seu jeito.

“- Haha, engraçadinho...” – Debochei um pouco e fui ver o que tinha para comer na geladeira novamente.

Peguei um pode de morango e pus sobre a pia, assim começando a me deliciar com aqueles morangos.

Senti dois braços fortes envolverem minha cintura e me virarem rapidamente. Justin pôs o meu cabelo para trás e foi aos poucos beijando o meu pescoço, me deixando excitada. Eu estava querendo aquilo – talvez desde o momento em que o vi no galpão – mas sabia que isso estava indo alem do que eu podia ir.

O empurrei, afastando-o de mim. Nós nos encaramos e percebi que Justin ficou sem jeito. Levou a mão no cabelo baixando a cabeça. Aos poucos fui recuperando o fôlego, Justin levantou a cabeça e me encarou.

“- Eu... Eu acho melhor eu ir dormir, já esta tarde.” – Disse e sai às presas da cozinha. Mordi meu lábio inferior, pensando no que acabei de fazer. Eu queria enganar a quem? Dizendo que eu não queria que aquilo acontecesse.

Morar com um cara que é um puta de um gostoso, apesar de ser um grosseiro, estúpido e arrogante, mas mesmo assim continua sendo um puta de um gostoso. Eu sabia que eu não ia agüentar por muito tempo ficar vendo-o todos os dias, quase nu em minha frente e nem sonhar com ele me beijando, me tocando, com agente sobre a cama em quatro paredes.

Suspirei com meus pensamentos e entrei no quarto fechando a porta logo atrás de mim. Joguei-me na cama me ajeitando na mesma e fiquei então pensando no que havia acabado de acontecer.

“- Céus, eu devo estar virando uma vadia mesmo... Eu queria senti-lo dentro de mim, sentir seu toque, seu beijo, seu corpo sobre o meu...” – Balancei minha cabeça tentando esquecer esses pensamentos. “- Céus, eu preciso parar com isso, ele é um criminoso, eu estou tendo alucinações com o meu próprio seqüestrador, isso é ridículo.” – Suspirei e fui ao banheiro, passei uma água no rosto tentando aliviar o meu enorme desejo pelo Justin. Voltei para cama decidida a fechar meus olhos e dormir.

“Justin beijava meu pescoço com delicadeza, minhas mãos caminhavam entre seus fios de cabelo loiro. O desejo estava me consumindo, minha mão direita desceu até seu braço musculoso onde eu o apertei e arranhei logo em seguida. Eu queria aquilo tanto quanto ele. Nossas respirações descompassadas em um só ritmo. Meu coração acelerado e palpitando. Seus movimentos dentro de mim eram intensos, parecia que ali havia um sentimento puro. Justin gemia em meu ouvido, me deixando pra lá de excitada. Céus eu queria ele cada vez mais dentro de mim. Meu desejo estava insaciável e incontrolável. Justin era tão bom quando eu imaginava que fosse. Seus lábios procuraram os meus em um beijo excitante, quente e envolvente...”

Acordei assustada, olhei em volta e não havia nem Justin e nem sexo, pus minhas mãos na cabeça perdida em pensamentos, minha respiração descompassada. “- O que foi isso? Eu não posso estar tendo sonhos eróticos com um criminoso.” – Pensei perdida, eu estava realmente sonhando com isso? Isso era loucura, isso literalmente era loucura. Suspirei pesado tentando me manter a calma, olhei no relógio que passava do meio dia. Levantei-me e fui tomar um banho gelado pra ver se eu parava com essas alucinações estranhas.

[...]

Entrei na cozinha e não vi ninguém, a casa parecia deserta. Comi qualquer coisa e resolvi ir procurar Justin, até encontrá-lo no escritório dele.

“- Posso entrar?” – Perguntei com apenas a cabeça para dentro daquela imensa sala. Ele assentiu não dando á mínima. Entrei fechando a porta e fiquei analisando o local.

Nas paredes laterais eram prateleiras até o teto lotadas de livros, a mesa de madeira de escritório posta centralizada no fundo da sala, quase próximo a parede do meio, onde havia uma gigantesca janela e um armário da altura da janela que ia de uma ponta a outra. Sobre o mesmo havia varias fotos de Justin com algumas pessoas, sendo elas que eu reconheci dois, Kenny e Ryan. Na frente de sua mesa duas cadeiras e logo mais a frente um sofá preto de couro em formato de L, um tapete da cor marrom com preto bem posto próximo ao sofá e uma mesinha de madeira da mesma cor que a mesa de escritório de Justin - marfim -, posta centralizada no tapete sobre ela apenas três cinzeiros preto e uma caixa da cor marrom e embaixo da mesinha uma pequena pilha de jornal e revistas.

Justin parecia bem concentrado em alguns papeis que não tirava seus olhos, fui até uma das prateleiras e comecei a ler os nomes dos livros que havia ali. Alguns até eu já havia lido, tinha livros dos mais antigos aos mais atuais. “- Até que para um criminoso, ele me surpreendeu com um monte de livro.” – Pensei analisando os inúmeros livros a minha frente. O mais incrível é que nem um livro continha pó. A casa em si era bem limpa e silenciosa. Sem contar que na decoração tinha um toque feminino.

Peguei um dos livros e me sentei no sofá, cruzei minhas pernas e abri o livro, logo dando inicio a leitura do mesmo. 


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Notas finais do capítulo

Não esquecem de comentarem se gostaram e de entrarem no meu blog também... HIHI! BJIIN ;*



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