Aconselhado ler as notas do capitulo pra melhor entendimento da história.

--

Os dois estavam esperando sozinhos na van. Chikage olhava o numero de telefones de garotas que tinha conseguido até agora. Ou seja, no período de 30 minutos desde que ele e Kadota estavam sozinhos na van. Ele já tinha 10 números, ou seja, um numero novo a cada 3 minutos, e sim, ele faria questão de ligar pra todas elas, estrategicamente marcar com todas e ter uma noite daquelas com 2 ou 3 quem sabe. Ele se ajeitou mais e se sentou na van que estava com a porta de trás aberta.

Ele olhou pro lado, Kadota olhava fixamente em ao redor, eles ainda esperariam horas ali, Erika e Walker iam em uma promoção na loja de mangás, isso não apenas quer dizer que eles demorariam, mas também que as outras pessoas ali que quisessem mangás correriam sérios perigos se ficassem no caminho deles. Togusa também acabou por encontrar um velho amigo e ambos tinham ido a uma lanchonete, provavelmente ficariam horas por lá, e os dois ficariam ali, esperando por sabe deus quanto tempo mais.

Chikage olhou pra Kadota de cima a baixo e o maior devolveu o olhar. Chikage apenas deu uma risada tosca.

-Sabe, eu acho que é por isso que você nunca pega nenhuma garota. –o ruivo começou. –Você fica ai, parecendo um totem ou um segurança assustador, você assusta as garotas, antes mesmo de elas te conhecerem, é por isso que eu só te vejo com a sua turminha.

-Eu só não tenho interesse em ninguém. –o maior ajeitou o chapéu e bufou, cansado. Sempre que estavam sozinhos tinham essa conversa. Ainda que apreciasse a amizade de Chikage, nunca se acostumaria ao lado pervertido dele.

-Que isso, somos homens, vai, pode me contar. Você é virgem, tá esperando alguém especial, ta afim de alguém ou o que? –Chikage sorriu, se levantando e indo pra perto do maior e falando mais perto do ouvido dele. –Se você for virgem, tudo bem, pode ser que nem em O Virgem de 40 Anos. Mas tudo bem se você não souber nada, eu ainda posso te ensinar, aprenda com o mestre, né? Se quiser posso chamar uma das minhas e fazemos nós dois com ela, a menos que você seja mais voyeur, ai você fica olhando, eu tenho umas que não iriam nem se importar.

-Isso ta realmente começando a encher o saco. –ele falou, tirando o chapéu de Chikage e se virando pra ele com um olhar intenso. –Você quer mesmo saber o que eu sei sobre sexo?

Nem parecia Kadota ali, ele estava tão intenso, tudo ao redor dele parecia diferente, mais maduro, e aquele olhar intenso era uma coisa quase… sexual.

Kadota segurou o menor pela cintura e o puxou com força até que os lábios dos dois se tocassem. Ele cobriu o beijo com o chapéu do menor e continuou tomando posse do outro tão intensamente como nenhuma mulher jamais conseguiu fazer. Chikage perdia o ar toda vez que Kadota ameaçava se distanciar, e apesar do susto, mentiria se dissesse que não lhe era prazeroso.

Nem percebeu quando foi empurrando pra dentro da van com Kadota acima de si e o prendendo quase como um estupro.

Mas de um jeito que lhe era até interessante.

Quando o maior começou a desabotoar as roupas do outro, o mesmo já estava se embriagando nos beijos intensos e cheios de luxuria, ele se importava mais em tirar o casaco do outro, já esquecendo qualquer outro fator insinuante.

Eles já estavm sem camisa quando Kadota começou a tirar a calça do outro e se colocar em cima dele em forma de 69.

-Eu vou te mostrar agora qual de nós é o virgenzinho otário comparado ao outro. –Kadota sorriu, pervertido, encarando o menor que tinha uma certa hesitação enquanto desabotoava a calça do outro.

**

Horas se passaram e agora os dois estavam do lado de fora da van, esperando Erika e Walker, nem parecia que nada tinha acontecido. Logo os dois otakus chegaram, seguidos de Togusa, e todos pareciam felizes da vida olhando pros dois, que sorriram de volta e entraram na parte de trás da van. Chikage tropeçou no segundo que tentou andar, caindo por sorte dentro da van, com uma dor implacável dentro de seu corpo.

-Chikage-kun, você está bem? –Erika perguntou, indo ao auxilio dele, Kadota nem parecia surpreso, na verdade, tinha um sorriso triunfante no rosto.

Um sorriso sádico e triunfante.

O sorriso que um lobo deve dar ao ensinar a um coelhinho ousado quem está no topo da cadeia alimentar.