Fourth Of July escrita por Alissa Nayer


Capítulo 2
Outtake I


Notas iniciais do capítulo

Oie! Primeiro obrigada às fofas que deixaram review!
Olha aí o extra, como prometido. Espero que gostem! ♥



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Outtake I

EPOV

Minhas mãos batucavam o volante de meu carro enquanto eu dirigia para a escola. Tocava uma música legal no rádio e eu acompanhava seu ritmo. Um sorriso involuntário apareceu em meus lábios ao lembrar-me de que provavelmente Bella já estaria no estacionamento da Forks High School, esperando-me encostada em alguma árvore, como acontecia quase todos os dias desde que nos reencontramos.

Mas hoje era um dia especial. Já estávamos juntos há algumas semanas e Bella me disse que queria levar-me para conhecer seus pais. Eu não estava nervoso. Quero dizer, não muito nervoso. Nosso namoro era firme, um compromisso realmente sério, então conhecer a família um do outro fazia parte. Bella conhecia apenas minha mãe, Elizabeth – que por acaso apareceu no colégio semana passada quando também por acaso descobriu que eu tinha uma namorada – e meu irmão mais velho Emmett, que estudava no mesmo colégio, no último ano. Ela e minha mãe se deram muito bem, o que me deixou aliviado. Também criou uma relação legal com Emmett, embora ele adorasse fazer brincadeiras que a deixava constrangida.

O que eu sabia sobre a família de Bella era que ela era filha única e seus pais se chamavam Charlie e Renée. Seu pai era o chefe de polícia da pequena delegacia de Forks e sua mãe trabalhava numa floricultura da qual ela própria era dona. Ainda me lembro da gargalhada ruidosa de Bella ao ver minha expressão assustada quando ela me contou da profissão de seu pai. Mas ela me assegurou de que ele era uma pessoa calma e que provavelmente gostaria de me conhecer. Bom, assim eu espero.

Logo cheguei ao estacionamento e meu sorriso cresceu ao constatar que minha linda namorada me esperava próximo ao lugar onde eu estacionava todos os dias. Meu coração ainda batia forte e minhas mãos tremiam quando eu olhava seu rosto lindo, assim como aconteceu na primeira vez que a vi em Nova York. Sua carinha alegre e seu jeitinho misterioso de menina me chamaram atenção imediatamente quando pus meus olhos nela. Quando me aproximei e começamos a conversar, pude sentir algo desconhecido começar a crescer dentro de mim. Era um pouco estranho, mas excitante ao mesmo tempo. Então, nossos lábios se encontraram e eu pude ter certeza de que Bella era uma garota especial e que eu a queria para mim, ao mesmo tempo em que minha felicidade crescia ao constatar que ela sentia o mesmo em relação a mim.

Fui ao seu encontro assim que saí do carro, segurei sua mão e beijei seu rosto ternamente.

– Bom dia – cumprimentei-a.

– Bom dia – cumprimentou-me de volta com um sorriso pouco entusiasmado. Estranhei aquilo. Seu rosto estava meio pálido e seus olhos sempre brilhantes estavam sonolentos. Encarei-a preocupado.

– O que você tem? – questionei.

– Eu? Nada – respondeu dando de ombros. Mas que resposta era aquela? Era óbvio que ela tinha alguma coisa.

– Você está bem, amor? – indaguei, passando minha mão por sua testa, que estava gelada.

– Estou – respondeu simplesmente.

– Não é o que parece – repliquei. – Você está suando frio e meio pálida. O que aconteceu? – perguntei e ela deu de ombros.

– É só um mal-estar bobo. Logo vai passar. Acho que deve ser porque eu não dormi muito bem à noite.

– Você deveria ter ficado em casa descansando. Não quer que eu te leve embora? Ou talvez até o hospital para que meu pai te examine? Eu posso... – ela me cortou.

– Não, Edward, está tudo bem amor, não precisa – disse, apertando debilmente minha mão que estava entrelaçada à dela. – Vai passar logo, você vai ver – assegurou, sorrindo mais abertamente dessa vez, provavelmente na tentativa de deixar-me menos preocupado.

– Ok, vou acreditar em você. Mas me avise se não melhorar que eu te levo para casa, ok? – coloquei seu cabelo detrás de sua orelha.

– Own, que lindo, tenho o namorado mais fofo do mundo! – ela grunhiu, apertando minhas bochechas. – Eu te amo, sabia? – questionou retoricamente. Eu ri e assenti.

– Eu também te amo – respondi, beijando seus lábios, que logo se entreabriram, dando passagem à minha língua que mergulhou por entre eles e encontrou a sua. Suspirei com aquele contato e passei meus braços por sua cintura, trazendo-a para mais perto de mim.

Beijar Bella era simplesmente a melhor coisa do mundo. Ela tinha um jeitinho tímido e selvagem ao mesmo tempo em que me deixava totalmente louco, principalmente quando ela complementava subindo suas mãos e enroscando seus dedos em meus cabelos, fazendo carinho enquanto sugava meus lábios e acariciava minha língua com a sua. Afastei-me quando ouvimos o sinal tocar. Entrelacei nossos dedos e seguimos até o interior da escola. Hoje nossas aulas eram todas separadas, então nos despedimos com mais um selinho antes de ela entrar para sua sala de aula de Biologia enquanto eu seguia para a aula de Inglês.

O tempo se arrastou um pouco até a hora do intervalo, e Bella continuava pálida. Ela tentava me assegurar de que estava bem, mas eu não podia ter certeza. Nem comer direito ela comeu. Logo acabou o horário do almoço e ela foi para a aula de Educação Física e eu fui para a de Cálculo. Mas não conseguia ficar completamente concentrado na aula, preocupado com minha namorada. Não era aconselhável que se esforçasse tão fraca como estava. Resolvi pedir licença ao professor dizendo que iria ao banheiro para aproveitar e dar uma espiada na quadra de esportes e me certificar de que Bella estava bem.

Mas eu a avistei antes de alcançar a quadra. Ao seu lado estava sua amiga Jessica, que a segurava pela cintura enquanto ela respirava fundo. Corri em direção às duas o mais rápido que pude.

– Bella? O que houve, amor? – perguntei aproximando-me e ela apenas maneou a cabeça. Jessica apressou-se em falar.

– Ela começou a passar mal depois de uns minutos de jogo de vôlei. O treinador a dispensou e pediu que eu a acompanhasse – explicou. Bella a encarou com reprovação.

– Eu estou bem gente, é só uma tontura. Já vai passar – murmurou fracamente.

– Você disse a mesma coisa mais cedo e parece que só está piorando – apontei, passando minha mão por seu rosto mais pálido que o normal. – Vem, vou te levar embora – eu disse, tirando-a dos braços de Jessica e apoiando seu corpo fraco junto do meu. – Obrigado, Jessica.

– Não há de quê. Bom, então eu vou voltar pra aula. Melhoras, Bella – disse antes de virar-se e voltar para o ginásio. Coloquei um braço de Bella apoiado em meus ombros e segurei-a pela cintura.

– Não precisa fazer isso, Edward. Eu consigo andar sozinha – reclamou com um bico.

– Por favor, Bella, não é hora para teimosias. Você está fraca. Vem, anda – disse, seguindo devagar em direção à saída da escola.

Assim que alcançamos meu carro, deixei-a encostada contra ele e fui abrir a porta, mas ao voltar para sua frente, ela me fitou com olhos sonolentos e de repente desmaiou. Por sorte eu a segurei antes que fosse ao chão. Fiquei angustiado ao vê-la naquele estado.

– Bella? – chamei-a, dando leves batidinhas em seu rosto desacordado. – Bella, meu amor, fala comigo – pedia, mas nada dela reagir.

Coloquei-a rapidamente dentro do carro e praticamente voei até o hospital. Durante o caminho ela se mexeu um pouco, parecendo que ia acordar, mas não abria os olhos. Peguei-a nos braços assim que estacionei e entrei apressado, procurando por meu pai. Pedi a uma enfermeira que fosse chamá-lo porque era urgente e ela foi prontamente. Carlisle logo apareceu, encontrando-me segurando Bella nos braços.

– O que houve, Edward? – indagou, analisando o rosto de minha namorada.

– Ela passou o dia meio pálida e suando frio. Estava fazendo Educação Física e piorou, e quando eu estava levando-a para casa ela desmaiou. O que ela tem, pai? – perguntei desesperado.

– Pelo que você descreveu eu tenho uma suspeita. Me siga – pediu  e eu o segui até um quarto onde ele me disse para coloca-la na cama e sair de lá. Ele não me deixou ficar com ela por mais que eu tivesse implorado. Beijei a testa de Bella e saí, indo até à sala de espera.

Não conseguia ficar sentado. Andava vagarosamente de um lado a outro, tentando imaginar o que ela tinha. Meus cabelos já deveriam estar uma maçaroca só de tanto que eu passava minhas mãos por ele. Sentei-me um minuto e descansei minha cabeça em meus braços apoiados em meus joelhos. Olhei para cima no momento exato em que um casal entrou pela porta do hospital e ia apressado até à recepção. A mulher tinha os cabelos curtos e cor de mel, vestia-se bem e o homem trajava o fardamento de policial. Ouvi quando eles perguntaram por Isabella Swan. Gelei um pouco por dentro ao constatar que eram seus pais. Resolvi levantar-me e falar com ele, afinal eu acompanhei o estado de Bella até o momento em que ela desmaiou e a trouxe até o hospital. Limpei minha garganta e aproximei-me.

– Com licença. Os senhores são os pais da Bella? – questionei nervoso e a mulher assentiu fervorosamente.

– Sim, somos. E você, quem é? – perguntou e eu tremi. Não sabia exatamente como dizer que era namorado de Bella.

– Ahm... Eu trouxe a Bella até o hospital depois que ela desmaiou.

– Oh, meu Deus! E como ela está? O que ela tem? – indagou a mulher com os olhos angustiados, enquanto o homem me analisava um pouco desconfiado.

– Não sei exatamente o que ela tem. Ela estava fraca e pálida quando chegou ao colégio hoje de manhã e desmaiou depois de fazer esforço na Educação Física. Meu pai a está examinando – expliquei e o homem ergueu a sobrancelha.

– Seu pai? Você é filho do Dr. Cullen? – questionou sério.

– Sim senhor. Sou Edward – estendi minha mão e ele a apertou. Com força.

– Você é uma gracinha de garoto – disse a mulher. – Sou Renée – apresentou-se me abraçando apertado. Essa família de Bella era bem forte. – Você e a minha filha se conhecem da escola? – indagou curiosa.

­– Sim senhora – respondi simplesmente. Renée me olhou de lado.

– Você por acaso é o namoradinho que ela me falou? – questionou diretamente. Meus olhos arregalaram e pousaram no olhar meio duro do chefe Swan. Engoli em seco antes de responder.

– S-sim – gaguejei feito um franguinho covarde. Renée abriu um enorme sorriso.

– Oh, Charlie, ele não é um amor com essas bochechinhas vermelhas? – perguntou e o chefe Swan apenas rolou os olhos.

Nesse momento meu pai apareceu na sala de espera, para meu alívio. Aquilo já estava ficando meio constrangedor. Sem contar que tive a impressão de que o pai de Bella não foi muito com a minha cara.

– Olha quem está aqui! Estão todos esperando notícias da menina Isabella não é? – perguntou meu pai, apertando a mão do chefe Swan. – Como vai, Charlie? Renée?

– Muito bem, Dr. Cullen.

– Como está Bella, pai? – perguntei ansioso por notícias da minha namorada.

– Agora ela está bem. Venham, ela está acordada – chamou-nos e prontamente o segui. Pude ver o pai de Bella rolar os olhos mais uma vez ao me ver disparar na frente deles.

Encontrei Bella deitada na mesma cama em que a deixei, tomando soro. Ela sorriu quando me viu e uma onda de alívio me percorreu ao vê-la melhor. Aproximei-me da cama e afaguei gentilmente seu rosto lindo.

– Se sente melhor? – perguntei.

– Aham. Não sei exatamente o que aconteceu. Seu pai riu da minha cara quando acordei sem saber como vim parar aqui – disse, fazendo um bico adorável.

– Você acabou desmaiando quando eu estava te levando pra casa depois que você passou mal no ginásio – expliquei, alisando seus cabelos. – Eu fiquei tão assustado. Não sabe como estou aliviado em te ver melhor – falei e ela sorriu mais ainda.

– Edward, me desculpa por ter sido teimosa. Eu realmente achei que ia melhorar – disse acariciando meu rosto com sua mãozinha macia.

– Tudo bem, o que importa é que você está bem agora – inclinei-me a fim de lhe beijar, mas ela fez uma expressão assustada.

Então me toquei que seus pais e meu pai estavam assistindo tudo aquilo. Senti meu pescoço e minhas bochechas esquentarem instantaneamente e olhei para os três adultos nos encarando, cada um com uma expressão diferente. A mãe de Bella nos olhava com ternura nos olhos, sorrindo largamente e com as mãos juntas embaixo de seu queixo; o chefe Swan continuava sério, mas não parecia querer me matar; e meu pai olhava para todos e reprimia a vontade de rir. Endireitei minhas costas que estavam arqueadas porque me debrucei sobre Bella e limpei a garganta. Renée foi a primeira a quebrar o silêncio.

– Minha filha, como você está? Eu fiquei tão preocupada quando me ligaram dizendo que estava aqui! – disse a mulher, aproximando-se de Bella pelo lado oposto ao que eu estava da cama.

– O que ela tem na verdade é uma anemia. O desmaio foi causado por uma queda de pressão devido ao estado de fraqueza em que se encontrava. Mas ela vai melhorar logo com algumas vitaminas e uma alimentação mais saudável. – meu pai explicou.

– Estou bem agora, mamãe. Não se preocupe. – ela respondeu sorrindo. – Oi pai – disse alegremente quando o avistou.

– Oi Bells. – o chefe Swan respondeu, vindo em minha direção e entrando na minha frente, praticamente me empurrando para ficar ao lado de Bella. – Que bom que está melhor.

– Obrigada, papai – agradeceu sorrindo e olhou para mim. Ela sentou-se, encostando suas costas contra a cabeceira da cama. – Ahm... Acho que vocês conheceram o Edward... Meu namorado – disse olhando de seus pais para mim.

– Oh, sim querida, ele é uma gracinha! Um amorzinho de menino, todo preocupadinho com você! Você tinha que ver a carinha dele quando se apresentou lá fora! E também... – ela pretendia continuar com seus apelidos no diminutivo, mas o chefe Swan a cortou.

– Renée... Menos, por favor – disse, mas ela não deu ouvidos.

– Ah, Charlie, o que posso fazer, o garoto é um fofo! Não é? – perguntou e ele mais uma vez rolou os olhos. Bella riu da mãe e moveu os lábios dizendo “desculpe”, e eu sorri e dei de ombros simplesmente.

– Sabe, mãe, Edward e eu nos conhecemos quando fui para Nova York de férias, no feriado de Quatro de Julho. – Bella informou.

– É mesmo? – perguntou com os olhos brilhando.

– Uhum. Daí eu tive que vir embora depois do acidente do papai, mas ele veio embora pra cá e reencontrei ele na escola. – ela contava alegre, olhando para mim e sorrindo. Deus, como ela era linda!

– Aw, que história linda, filha! Aposto que o Edward é um ótimo namorado pra você – disse Renée, emocionada.

– Ele é, mãe – confirmou, ainda sorrindo para mim. Ela arriscou olhar para seu pai, que estava um pouco indiferente àquela conversa. – Pai?

– Hum?

– Não vai dizer nada? – indagou.

– Dizer o quê? – continuou indiferente.

– Não está feliz por mim? – ela perguntou com uma carinha de derreter qualquer coração. Sempre derretia o meu. Seu pai pigarreou um pouco e olhou para mim e depois para ela, claramente cedendo.

– Claro que estou, filha. Espero que o Edward seja respeitoso com você – disse num tom um tanto ameaçador.

– Não se preocupe quanto a isso, pai. Edward é o melhor namorado do mundo. – ela disse com brilho nos olhos. Achei que já estava na hora de me pronunciar. Não era bom minha primeira impressão ser de medroso.

– Chefe Swan, eu amo a Bella. Nunca faria nada que a magoasse ou desrespeitasse. Meu objetivo é vê-la feliz, sempre – falei e o sorriso de Bella cresceu. Ela esticou o braço e alcançou minha mão, puxando-me para perto dela e abraçando-me de lado.

– Bom, sendo assim... Eu acredito em você – disse o pai de Bella. – Mas vou continuar de olho.

– Pai!

– O quê? Precaução nunca é demais – apontou.

– Não se preocupe, senhor – assegurei e ele assentiu.

– Bom, então... Preciso voltar ao trabalho – disse o Chefe Swan. – Vem comigo Renée? – perguntou à esposa.

– Oh, sim, também preciso trabalhar. Você não se importa de levar a Bella para casa, não é Edward? – perguntou-me.

– Claro que não, Sra. Swan – respondi e virei-me para meu pai. – Quanto tempo mais ela precisa ficar aqui, pai?

– Só mais algumas horas – respondeu checando a bolsa de soro ao lado da cama. – Logo logo poderá ir para casa.

– Tudo bem – disse a mãe de Bella. – Obrigada, Dr. Cullen – agradeceu ao meu pai. – Tchau filha – aproximou-se de Bella e deu-lhe um beijo na testa, em seguida virando-se para mim. – E você está convidado para jantar lá em casa hoje, Edward – disse.

– Será um prazer, Sra. Swan – falei e o Chefe Swan também aproximou-se de minha namorada e deu-lhe um beijo no rosto antes de sair pela porta com sua esposa.

Meu pai disse que precisava ver outros pacientes e me deixou no quarto com Bella. Sentei-me na cama ao seu lado e puxei-a para meus braços, aspirando profundamente seu cheiro único afundando meu rosto em seu pescoço antes de puxar seu rosto para o meu e beijar sua boca. Ela riu contra meus lábios e retribuiu, carinhosa e ávida como sempre. Nosso beijo era cheio de paixão, a melhor sensação do mundo. Puxei seu lábio inferior entre meus dentes e ela arranhou de leve meu couro cabeludo. Eu sabia que ela gostava quando eu fazia aquilo. Continuamos devorando a boca um do outro até que a necessidade de respirar falou mais alto. Separamo-nos com alguns selinhos.

– Estava com vontade de fazer isso desde o momento em que entrei aqui... – sussurrei com nossas testas coladas. Ela riu de leve e acariciou meu rosto, colando nossos lábios mais uma vez antes de falar.

– Foi você que avisou para os meus pais que eu estava aqui?

– Não. Também fiquei surpreso quando eles apareceram na sala de espera. Chegaram perguntando por você, então eu me aproximei pra responder – respondi.

– Você não ficou nem um pouquinho nervoso? – juntou as sobrancelhas.

– Bom... Fiquei, né? O olhar do seu pai é um pouco... Intimidador – confessei e ela riu da minha cara.

– Ele é legal, você vai ver. Afinal, vocês tem tempo mais do que suficiente para se acostumarem um com o outro, não é? – perguntou sugestiva.

– Claro. Ele vai ter que me aturar por muito e muito tempo... – falei encostando nossas testas novamente. – Eu te amo, Bella – declarei, afagando seus cabelos.

– Eu te amo, Edward – disse de volta. – Obrigada por cuidar de mim.

Sorri diante daquilo. Ela dizia que me amava todos os dias, tanto com palavras quanto com gestos, mas eu sempre sentia meu coração disparar e meu estômago gelar como se fosse a primeira vez.

– Eu sempre vou cuidar de você enquanto me quiser do seu lado – falei e em seus lábios apareceu um sorriso malicioso antes que ela juntasse nossos lábios novamente e me fizesse desligar todos os meus outros sentidos, concentrando-me apenas em nossas bocas se acariciando apaixonadamente.

Como na primeira vez.

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Notas finais do capítulo

N/A: Bom... É isso. Espero que tenham gostado desse Edward medroso e fofuxinho. Maaaaas não chorem porque tem mais um, tá? o/
Vamos deixar todo o amor que vcs tem pra me dar (ou seja, reviews) e aguardem o próximo (e último), ok?
Beeeeijos! :*
Alissa.



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