It Was Panic! At The Disco escrita por thisistherealryanross


Capítulo 24
Capítulo 24


Notas iniciais do capítulo

Me desculpem pela fucking demora, eu estava sem ideias e tal. Mas aqui está o que eu consegui fazer



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POV do Brendon [ainda na noite de ano novo]

- Onde está o Ryan? Ele já devia ter chegado. Algum de vocês sabe de algo?

- Não

- Nada

- Mãe, ele estava na cozinha com você. Ele falou alguma coisa sobre não vir?

- Não, não falou nada.

- Droga. Eu vou ligar para ele.

Disquei os números e esperei. Não obtive resposta, e por isso, fiquei preocupado.

- Eu vou na casa dele para ver se ele está lá

- Brendon, não – Minha mãe interrompeu – Ele deve estar bem, não se preocupe.

Saí da casa sem dar atenção à minha mãe.

Chegando na casa de Ryan, encontrei todas as janelas bem fechadas. Gritei por Ryan, mas não obtive resposta. Resolvi voltar para casa.

- Ele não está lá

- O que?

- O Ryan. Ele não está na casa dele.

- Ele deve estar bem, querido, fique calmo.

- Ficar calmo? – Eu ri, irônico – Isso é algum tipo de piada? Eu? Ficar calmo? Me explique como você quer que eu fique calmo SENDO QUE O MEU NAMORADO DESAPARECEU

- Bem, eu não ia contar, mas... eu sei de algo

- O que você sabe?

- Ontem, quando o Ryan veio aqui, ele me disse que queria passar uns dias fora daqui, então ele me disse que iria para Seattle.

- E você não me contou?

- Ele não disse que iria hoje.

- Seattle?

- É

- Ótimo, ele foi junto daquele amiguinho metido a besta

- Calma, Brendon – Spencer disse – Não fale assim do Brad, ele é gente boa.

- Você está do lado dele, é isso?

- Eu não estou do lado de ninguém, eu só acho que você devia parar com esses ataquezinhos ridículos de ciúmes.

- Eu não sei nada do que vocês estão falando – Jon interrompeu – Mas eu acho que se o Ryan não se sente bem aqui, ele deve ir para outro lugar. É o que ele quer

- O que ele quer? Você sabe o que ele queria? Morrer. Por isso eu devo deixar ele fazer tudo que quiser?

- Essa é a questão, Brendon. Não é você quem decide.

- Oh, então eu deveria ter deixado o Ryan se matar? É isso?

- Não, lógico que não. Acontece que você não é o dono dele. E ele não é seu cachorro para ficar obedecendo as ordens que você impõe. Se ele está feliz lá, por que você vai estragar? Por que quer ficar com ele? Você vai ter bastante tempo para isso, mas o Ryan não vai ficar tanto tempo com o tal Brad em Seattle.

- O Jon tem toda a razão, Brendon. Você precisa deixá-lo.

- Mas ele nem atende o celular

- Se acalme, nós vamos tentar nos comunicar com ele, de alguma forma. Pode até não ser hoje, mas nós vamos.

- Ok...

- Agora vamos aproveitar a noite

Fim do POV do Brendon

- Você quer dormir, Ry?

- Não. Eu estou realmente sem sono. Mas se você estiver cansado, pode deitar, não precisa se importar comigo.

- Não, eu também estou sem sono.

Passamos a tarde inteira conversando. Não me lembro claramente de tudo, só acordei no dia seguinte e me deparei com Brad encolhido na cadeira, dormindo.

- Brad?

- Sim? – Ele perguntou, desorientado

- Nada, só queria saber se você estava acordado

- Agora estou – Sorriu, ainda com sono – A luz já voltou, vejo

- É

- Ainda bem. Agora você toma um banho.

Espirrei algumas vezes e depois fiz que sim com a cabeça.

- Você está gripado. Eu sabia. Tem uma toalha ali no meu quarto, eu vou preparar um chá para você e nós almoçamos.

- Ok.

Fui para o banheiro e tomei um banho. A água quente escorria por meu corpo, o que era um grande alívio para mim, que passei a noite na chuva fria.

Saí do banheiro, já vestido, e encontrei Brad, preparando o almoço.

- Seu chá já está pronto. Aqui – Brad disse e me entregou a xícara

- Obrigado.

Beberiquei o chá e logo depois, Brad serviu o almoço.

- Tenho que te apresentar uma pessoa – Disse ele

- Quem?

- Você vai ver – Brad sorriu, misteriosamente

- Hm, você me deixou curioso agora. Quando eu vou conhecer essa pessoa?

- Logo.

Brad me convidou para irmos à feira dos livros. À tarde, lá estávamos nós.

- Vem cá, olha essa banca, é uma das minhas favoritas.

Brad me levou até a banca onde estavam um senhor e uma garota de uns treze anos.

- Vô, é o Ryan Ross – A garota se levantou

- Oh, então é esse – Riu o senhor. – Olá, Brad

- Oi – Brad sorriu

- Você está com ele? – O senhor apontou para mim

- Oh, sim. Esse aqui é o Ryan

- Eu sei

- Sabe?

- É claro, a Mariana não para um segundo de falar nesse garoto.

- Não sabia que você gostava de Panic! At the Disco, Mari – Brad disse

- E eu não sabia que você era amigo do Ryan Ross!

A garota correu até mim e me deu um abraço apertado; eu o retribuí.

- Podemos tirar uma foto? – Perguntou a garota

- Claro

Pegou a máquina fotográfica e Brad tirou uma foto nossa

- Obrigada, Ryan, eu te amo muito, muito, muito!

Fiquei sem graça. Já devia ter me acostumado com isso, mas não consegui. O que eu consegui fazer foi sorrir e dizer “fico feliz de saber que você gosta do que eu faço”.

- Bem, o que vão querer?

- Olha só o que eu achei – Brad colocou um livro com uma imagem em preto e branco na capa, com quatro homens que eu conhecia muito bem.

- Wow, Beatles. Que livro lindo.

- Sabia que você ia gostar.

- Claro, você me conhece – Eu ri.

Olhei para frente e rapidamente o sorriso sumiu de meu rosto. Era Brendon. Como ele havia me encontrado? Eu não sabia. Eu não tinha tempo para pensar sobre isso. Larguei rapidamente o livro na mão de Brad e comecei a correr.

Corri o mais rápido que pude. Minhas pernas não colaboraram muito; elas estavam fracas. Olhei para trás e vi Brendon em meio à multidão, correndo atrás de mim. E ele estava correndo rápido.

Passei da feira para a grande praça que ficava ao lado. Todos os presentes assistiam a perseguição sem entender nada. Não tive tempo de correr para mais longe para despistar Brendon: ele me alcançou e agarrou, com força, meu braço direito.

- Olá, Ryan – Disse ele, sarcástico.

- Me larga, Brendon

- Oh, me desculpe, mas infelizmente minha mão está colada no seu braço

- Deixa de ser ridículo e me solta logo

- Para você fugir de novo? Só se for nos seus sonhos.

- Que direito você acha que tem de vir aqui e me proibir de ir aonde eu quero?

- Ryan, você fugiu. Nós tentamos te ligar inúmeras vezes.

- Eu não sei onde está meu celular.

- Ficamos que nem palhaços esperando você aparecer naquela noite. Onde você estava? Com o Brad?

- Você não vai querer saber

- Você não podia pelo menos confiar em mim? Que droga, Ryan

- Eu confiaria e contaria tudo, se você não ficasse tão alterado.

- Oh, então agora a culpa é minha? Olha, Ryan, quer saber? Vá. Fique com o seu amigo, já que você prefere ele a mim.

- Eu não disse isso

- E você nem precisa, porque está na sua cara. Você foge e não avisa e deixa todos preocupados. Para quê? Para ficar aqui com o seu amigo. Que se dane, ta bom? Deixa que eu e os outros morramos de preocupação e nos ferremos tentando te achar. Ok? Pode ir, eu não vou mais correr atrás de você.

- Você fica lindo quando está bravo, sabia?

Dei beijinhos delicados no pescoço de Brendon.

- Para, Ryan. Para com isso.

- Eu sei que você gosta.

Não parei de beijá-lo, por isso, Brendon parou de protestar e começou a rir baixinho.

- Para – Brendon disse, enquanto ria.

- Estamos bem? Hein? – Perguntei, em meio aos beijinhos. Eu adorava subornar Brendon.

- Sim – Ele disse, entre risos

- Então vamos voltar porque eu deixei o Brad sozinho lá sem entender nada. E os Beatles estão me esperando.

- Encontrou um livro deles?

- Sim.

- Você deve ter ficado louco

- Você me conhece.

Segurei a mão de Brendon e voltamos para a feira. Atraímos os olhares de algumas pessoas; eu não me importava se elas achavam nojento ou estranho. Algumas sorriram para nós.

- Voltamos

- O que foi isso?

- Eu explico depois.

- Olá, Brendon

- Oi

- Que surpresa inesperada. O Ryan deve ter ficado feliz, aposto. Como estão as coisas em Los Angeles?

- Bem.

POV do Spencer

- Cadê o Brendon?

- Não sei, liga pra ele – Jon sugeriu.

- Ok.

Disquei os números e esperei, esperei e esperei. Pareciam anos de espera. Brendon não atendeu, então suspeitei onde ele estaria.

- O bastardo não atende. Ele foi atrás do Ryan, é óbvio. Parece que o Brendon não tem ouvidos para nós. Já não chega ele e o Ryan ficarem brigando o tempo todo, agora vai ser mais um motivo para o Ross se enfurecer. E com razão. O Brendon não dá liberdade para ele.

Jon riu – O Brendon corre pra lá e pra cá atrás dele. É engraçado.

- Pois é. Daqui a pouco o Ryan vai quebrar a casa de tanta raiva dele.

- Não duvido. Mas e aí, o que você está com vontade de fazer?

- Boa pergunta.

- Tomar uma cerveja, talvez?

- Vamos lá.

Jon e eu fomos até um bar próximo. Haviam bastante pessoas lá.

POV do Jon

- Eu te amo, Jon – Spencer disse

- Cala boca, Spencer, você está bêbado.

- Você é que está. Ei, olha só, tem um buraco no chão. Cuidado, Jon, você vai cair.

- Você está bêbado ou drogado?

- Os dois – Spencer riu

- Eu nunca mais saio para beber com você, cara.

- Eu sei que você me ama. Me dá um beijinho, vai, Jon. Me leva para a sua casa, no seu quarto, com umas velas...

- Shhhhhhh. Fica caladinho, ta bom, Spencer?

- Que grosseria. Não é assim que se trata uma dama.

Ri. Eu havia tomado bastante cerveja, mas eu não ficava bêbado facilmente. Spencer estava quase caindo no chão. Estava apoiado nos meus ombros, largando todo o seu peso em cima de mim.

- Eu vou te carregar nas minhas costas, é melhor. Assim você não cai no chão e se machuca. Quero só ver a dor de cabeça que você vai estar amanhã.

- Por que? Você vai bater minha cabeça contra a parede?

- Meu Deus, Spencer, você fica insuportável quando está bêbado. Você não vai parar de tagarelar?

- Se você parar, eu paro – Riu novamente.

Parei em frente a um banco e coloquei Spencer sobre ele. Gemi de alívio por ter tirado ele de cima de mim. Ele era pesado.

- Ok, agora sobe nas minhas costas. Você consegue fazer isso?

- O que nós vamos fazer? – Spencer perguntou, com um sorriso malicioso no rosto.

- Você só pensa merda, hein, Spencer. Sobe logo, e coloque seus braços em volta do meu pescoço.

Spencer obedeceu.

- Ah, minhas costas. Você vai me quebrar, Spencer. Ahhh!

Não agüentei o peso e caí no chão. Spencer foi junto, é claro. Parou ao meu lado e começou a rir.

- Muito bom, Jon. Eu adorei.

- Vai adorar também o “galo” que vai ficar na sua cabeça. Caramba, Spencer, você precisa de um regime.

- Venha, vamos. Acho melhor você ficar apoiado em mim, pelo menos é menos peso.


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