Walls escrita por Mrs House


Capítulo 9
Capítulo 9


Notas iniciais do capítulo

Oiee, desculpe a demora! Espero que gostem!



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 “Encontramos um bloqueio na veia hepática.” Foreman anunciou ao entrar no escritório no dia seguinte, todos menos House já estavam lá. “Está impedindo o sangue de chegar até o fígado.”

 “Policitemia vera?” Chase tentou.

 “A contagem de hemácias está normal.” Cameron apoiou a cabeça nas mãos.

 “Doença de Lyme avançada.”

 “Teríamos visto no sangue...” Ela olhou para Foreman.

 “Ele disse avançada.” Chase rebateu. “Não teríamos visto se já estivesse nos órgãos e sistema nervoso.”

 “Responde tudo, menos o sangramento.” Foreman defendeu sua teoria.

 “Mas porque está atacando de uma vez só?” Chase perguntou.

 “Ela tomou antibióticos há um tempo atrás, podia estar mantendo a doença afastada.” Cameron se levantou depressa. “Precisamos dar amoxicilina.”

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 “Achamos que é Lyme.” House estava assistindo Grey’s Anatomy no quarto da filha quando os patinhos entraram.

 “Eu teria visto os sinais.” Ele respondeu.

 “Não se os antibióticos que ela estava tomando estivessem contendo a doença.” Forreman disse.

 “Vivemos na cidade, não temos animais...” Ele suspirou. “E ela nunca esteve na floresta.”

 “Na verdade...” Cameron se adiantou, a voz baixa, quase com medo. “Estávamos entediadas no final de semana em que você teve a convenção e eu a levei para andar de bicicleta nas montanhas.”

 “Por que você não me contou?” Ele praticamente rosnou para a mulher.

 “Você voltou cansado, irritado e com dor... achei que... que não fosse importante.”

 “Achou que não fosse importante me dizer que, por um momento de tédio, arriscou a vida de minha filha?!” Ele gritou.

 “Papai..” Ammy repreendeu baixinho, sem capacidade de falar mais alto. Cameron olhou para ela, os olhos cheios de lágrimas.

 “Talvez devêssemos sair.” Foreman tentou passar despercebido.

 “Não.” Cameron se adiantou para a porta. “Ela vai precisar que vocês façam uma punção lombar para confirmar, eu tenho que... ir.” Sua voz quebrou no final e ela saiu o mais rápido possível.

 “Você não deveria ter gritado.” Ammy repreendeu novamente. “Foi minha ideia e ela só queria me deixar feliz já que só passo os finais de semana em casa. Vá atrás dela, Chase e Foreman podem cuidar de mim.”

 House olhou conflitante entre a filha e a porta pela qual a mulher que amava acabara de sair.

 “Vá com calma.” Ele alertou Foreman. “Ela tem medo de agulhas, principalmente as de punções, culpem Cristina Yang.” E saiu atrás de Cameron.

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 “Para uma ateia, você vem muito aqui.” Sua intuição disse que ela estaria na capela e ele estava certo, ela estava no canto do último banco, chorando.

 “O que você quer?” Ela fungou.

 “Eu sinto muito.” Ele foi se sentar ao seu lado. “Sei que você tinha a melhor das intenções, é que... Eu estou com medo, Allison.” Sussurrou. “É um sentimento relativamente novo para mim e eu não gosto dele.”

 “Você tem o direito de estar com medo.” Ela disse baixinho. “É a sua filha.”

 “É tão... fácil, quando são os filhos de outra pessoa, é fácil não me envolver e conseguir um diagnóstico. Mas agora é minha filha quem está doente e não consigo dizer por que, não consigo fazê-la melhor.”

 “Você é o melhor diagnosticador do país, se alguém pode descobrir o que está errado com ela, esse alguém é você.”

 “Obrigado.” Ele apertou sua mão. “Você pode me perdoar? Quero dizer... novamente?”

 “Eu te amo, Greg.” Ela beijou sua bochecha e passou os dedos por suas olheiras, ele não dormia direito há dois dias e, por mais que ele a mandasse para casa, ela também não. “Está tudo bem, e eu sinto muito por não ter dito que fomos às montanhas.”

 “Está tudo bem, vamos pegar um café.” Ele beijou sua mão e a levou para a cafeteria.

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 Enquanto isso, no quarto de Ammy:

 Foreman estava segurando uma das pernas de Ammy para baixo enquanto Chase se preparava para realizar a punção. Ele sabia por experiência própria que os pacientes tinham o péssimo hábito de se mexer durante o procedimento.  

 “Foreman?” Ela sussurrou. “Posso segurar sua mão?” Ele olhou em seus olhos e viu que a coitada estava aterrorizada.

 “É claro.” Ele sorriu, mas seu rosto se transformou em uma careta quando a mão que ela levantou para segurar a sua caiu mole ao seu lado.

 “O que aconteceu?”

 “Não consigo mexer meu braço.” Ela chorou.

 Ele a virou de lado e levantou seus dois braços.

 “Mantenha-os levantados.” Ele os soltou, mas apenas o direito continuou em sua posição enquanto o esquerdo caiu na cama.

 “O que está acontecendo?” Chase pediu ao se virar.

 “Ela está tendo um derrame.” 


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Notas finais do capítulo

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