Amor Fraterno escrita por July Carter


Capítulo 4
Capítulo três.


Notas iniciais do capítulo

Hey pessoas, viajei no fim de semana e aproveitei pra adiantar os capítulos de todas as minhas fics e essa tava no meio -q
Enfim, espero que gostem.



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Os olhos de Isabella se encheram de lágrimas pela última vez. Seus olhos se fecharam, queria que sua filha não saísse do seu lado. O veneno já circulava livremente por seu corpo. Esme desapareceu de sua frente à noite fria e gélida por incrível que pareça conseguiu ficar ainda pior.

Pequenos temores percorreram pelo corpo de Isabella enquanto ela queimava. Carlisle a pegou no colo mais uma vez e também desapareceu.

Não havia mais ninguém ali, apenas o carro destruído e as lembranças do acidente que destruiu mais uma vez a vida da pobre adolescente.

“Às vezes o amor dura, mas, às vezes, fere.”

Someone Like You
Adele

Os braços de Isabella aos poucos iam empalidecendo juntamente com o resto de seu corpo.

Os últimos sinais de vida iam se absorvendo conforme o novo dia nascia, seu coração parava aos poucos e a dor finalmente ia sumindo, e enfim, após três longos dias, seus olhos se abriram novamente e disseram Olá para sua nova vida.

– Ela acordou. – A voz baixa e animada foi uma surpresa para a jovem Isabella.

Aos se abrirem, seus olhos capturaram todo o quarto, perante seu olhar, tudo estava claro e belo.

Um vazio tomou conta de seu corpo, era uma dor, porém, logo foi ignorado. Uma dor ainda maior chamava a sua atenção, sua garganta queimava como brasa quente. A mesma queimação que se estendia por seu corpo por dias agora estavam fixas e intensificadas em um único lugar, automaticamente ela levou sua mão até a garganta.

O que era aquilo? Ela estava curiosa, conseguia ouvir tudo o que estava ao seu redor, desde o respirar arfante das duas pessoas na sala, ao som das águas do pequeno córrego que existia ali perto.

Em um momento de desespero ela puxou o ar com força que entrou cortante por seus pulmões.

Tudo era estranho. Onde ela estava? O que acontecia ali? Milhares de perguntas apareciam de uma vez só em sua mente. Estava confusa, mas algo era mais importante e aclamava por sua atenção, sua filha.

– Anelise... – A voz baixa que passou por seus lábios assustou a si mesma. Tudo era tão novo. Onde estava a sua voz?

– Anelise... – incentivou a mulher a falar, ela se aproximou de Bella e ao perceber que a garota nada dizia continuou a falar. – Quem é Anelise? – perguntou em um tom um tanto “maternal”.

- Quem é você? – Isabella perguntou se levantando rapidamente. Ela arregalou os olhos ao perceber que sua velocidade também havia se alterado. Assustou-se também ao perceber que não tinha mais o seu desequilíbrio. Ela não ficou tonta um momento sequer. – Onde está Anelise? – perguntou com um tom mais alterado. – Onde estou?

– Uma pergunta de cada vez ma chère.

Isabella respirou fundo novamente e dessa vez conseguiu distinguir todos os cheiros que estavam ao seu redor.

– Sou Esme Cullen. – A mulher deu um sorriso amigável. – Eu e meu marido, Carlisle, a encontramos na beira da estrada. Você estava muito ferida.

A garota a encarou incrédula, achava que tudo que estavam desconexos em suas lembranças era um pesadelo, nada parecia real. Mais parecia com um filme de terror, algo sobrenatural.

– Onde está Anelise? – perguntou novamente, porém, dessa vez demonstrou mais determinação.

– A bebê? – perguntou Esme calmamente e Isabella assentiu, então Esme continuou a falar. – Não sabíamos como iria se comportar em relação à transformação, mas fique tranquila, está tudo bem. Ela está com o pai. – Esme deu um meio sorriso. – Não se preocupe, cuidamos de tudo.

– O que aconteceu comigo? – perguntou baixinho examinando o local.

– Você não está com sede? – Esme mudou rapidamente de assunto.

– Sede? – gaguejou. – É claro... Estou há não sei quantos dias sem beber líquido algum. Por que não me levaram em nenhum médico? – Bella levantou-se da maca rapidamente. – Eu não acredito que cometeram tal imprudência. Você sabia que eu poderia está paralitica ou até mesmo morta nesse momento? – ela se aproximou de Esme e um rosnado escapou por seus lábios.

– Acalme-se Isabella. – A voz alta e autoritária do homem não a amedrontou um momento sequer.

– Quero minha filha! – gritou desesperada. – Vocês não deveriam ter a levado para Jacob. Nunca.

Um soluço auditivo escapou pelos lábios de Esme, aquela garota desesperada ali, a sua frente, fazia com que ela se lembrasse do que mais temia, do dia que descobriu que nunca mais veria seu filho.

– Ela ficará bem melhor agora, acredite. – Carlisle sussurrou de forma fria.

Vou impedir que o mundo vire um monstro
Nos comendo vivos
Você nunca se perguntou como sobrevivemos?
Bem, agora que você se foi, o mundo é nosso

Paramore – Monster

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Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostado e gente, se vocês tiverem um tempinho sobrando vota em mim lá no Purple, queria muito ganhar e é só clicar em July Carter lá no lado direito da tela, onde tem uma enquete.
Obrigada.



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