This Wasnt Planned escrita por Luíza and Lari Chase


Capítulo 53
Harry Styles, also know as idiot.


Notas iniciais do capítulo

Oi oi. Well, obrigada pelos reviews, e comentários no twitter/ask. Agora me deixem explicar como será pra acabar com o drama de vocês. Já expliquei, eu estarei de mudança, e sairei de férias. Tem toda aquela coisa de mudar de casa, escola, se adaptar, blá blá. Ficarei mais de um mês sem internet no notebook, entrarei só pelo celular, raramente por um computador. Eu irei terminar a primeira temporada aqui, irei passa-la pro all time fics e depois irei demorar a postar, será difícil conseguir tempo pra postar, é possível que eu consiga postar um capítulo a cada semana, no mínimo, pode demorar mais que isso; e darei início à segunda temporada lá no all time, antes de dar uma pausa. Resumindo: Terminarei de postar a primeira, começarei a segunda e depois repostarei a primeira. Entenderam? Alguma dúvida, podem perguntar oks? *-*
Como já falei também, ainda não consegui digitar POV de LA. Mas é provável que no próximo tenha.
Espero que gostem xx



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Eu estava com medo. Muito medo. Não consegui mais disfarçar. Falei com a voz trêmula

-Me solte por favor.

-Não, não e... Não –falou sorrindo. Senti as lágrimas começarem a escorrer em meu rosto, ele sorriu, e jogou os drinks no chão. Me encostou na parede e beijou meu pescoço –Linda, prefere continuar aqui, ou quer sair da festa pra aproveitarmos melhor? Ein?

-Por favor! – implorei o empurrando, mas ele era muito forte. E com a mesma velocidade em que ele me jogou na parede, ele recuou. Me surpreendi. Mas logo me dei conta que ele havia sido puxado por fortes braços e, agora estava sendo jogado no chão e atingido por fortes socos.

Harry atingiu um soco na altura do seu estômago, o outro gemeu de dor, tentou retribuir, mas não conseguiu. Harry novamente deu um soco em sua barriga, depois um em seu olho. Não sei de onde o outro arranjou forças, mas este se pôs em cima de Harry e o deu um soco no olho, outro no maxilar

-Harry! – gritei assustada. Ele ignorou, virou o homem e o atingiu com dois fortes socos seguidos. O homem caiu mole e inconsciente. Harry se levantou e deu um pontapé no homem –Harry, pare! – gritei de novo. Ele me olhou e eu recuei um passo. Os olhos dele estava negros, e passavam um ódio imenso. Eu via que ele seria capaz de matar aquele homem, ali e agora. Suas feições retorcidas em raiva, aos poucos se acalmaram e ele se aproximou de mim. Meus olhos encheram de lágrimas.

Nunca havia passado por aquilo. Me senti... Indefesa. Assustada.

Vi ele relaxar um pouco e se aproximar lentamente. Me puxar pra um abraço. Deixei que as lágrimas molhassem sua camisa.

-Você está bem?! Aquele animal te fez algo? – perguntou com dificuldade. Ele dava uns gemidos de dor. Apertei mais ele, ele tinha seu antebraço abraçando minha cabeça, afundando meu rosto em seu peito. Escutei ele dar um gemido de dor, e levantei a cabeça pra olha-lo, seu maxilar parecia meio deslocado. Sem contar seu super cílio que continha um rasgo por onde sangrava.

-Harry! Você está machucado! – ele secou minhas lágrimas.

-Isso não importa! Você está bem?

-Sim... – o analisei melhor. –Obrigada – deu um sorriso torto. Retorcido em dor –Ai Deus, você está todo machucado! Vem! – o puxei pela mão até o carro. As pessoas à volta encaravam curiosas e até tiravam algumas fotos. Chegando no meu apartamento eu pedi a ele que ficasse no banheiro enquanto eu pegava a malinha de primeiros socorros. Assim que a achei fui ao banheiro e o encontrei olhando no espelho o corte no supercílio. –Harry –me olhou –Obrigada de novo.

-Por nada.

-Vou tentar... Cuidar dos machucados. Vire-se – fez o que pedi e se apoiou na pia. Cuidei do supercílio, fazendo um curativo, depois do maxilar, que havia ficado meio inchado, e por último pedi pra que tirasse a camisa. Ele tirou se retorcendo um pouco por causa da dor. Ignorei o fato de ele ser incrivelmente lindo e cuidei dos hematomas na barriga e nas costas. –Nossa, deve estar doendo muito –falei me sentindo culpada

-Não vou negar, está. Mas eu tinha que te ajudar – sorri agradecida. Passei a mão por suas costelas, apalpando levemente, vendo suas expressões e se havia quebrado alguma costela –Já fez algum curso de medicina?

-Não... Por quê?

-Está cuidando muito bem de mim – sorri tímida. Continuei passando a mão por suas costelas.

-Meus primos... Tem mais ou menos a minha idade. Eram umas pestes. Viviam se machucando, e eu quem cuidava deles. Eu sou a menina mais velha da família... – sorriu -Bem... Aparentemente... Nenhuma costela. Sente dor em mais algum lugar?

-Não... Bem, meus lábios doem. – me aproximei e olhei seus lábios que continha um pequeno corte. Ameacei pegar os medicamentos, mas ele impediu. Levantei o olhar e o olhei –Não vai ser bem com um remédio que vai me curar.

-Como quer que eu trate o machucado nos seus lábios Harold?

-Repare – aproximou seu rosto e foi só quando eu senti a respiração dele no meu rosto, que compreendi. Nossos lábios se tocaram levemente. Meu interior entrou em erupção assim que nossos lábios se tocaram. Ele passou sua língua pelo meu labio inferior, em seguida pelo superior, pedindo passagem com a língua e eu cedi. Não demorou muito, eu me afastei meio avoada com o beijo dele.

-Assim seu lábio pode machucar mais – ele sorriu de canto

-Está bem melhor. – segurei um sorriso, cuidei de seu lábio com cuidado, ao fim, o puxei pela mão até meu quarto, pedi pra ele trocar de roupa, e assim ele fez. Depois de deitar, deitei ao seu lado e nos cobri. Sussurrei boa noite, ele sussurrou de volta e dormimos abraçados como usualmente

*

“Oi Larissa, porque está me evitando? Sério mesmo? Eu realmente fiz algo?”

Somente li a mensagem e deixei o celular em cima da mesa.

-Não vai responder? – Jake pergunta. Olho pra ele.

-Não.

-Harry?

-Ele não merece minha atenção. – ele disfarçou um riso.

-Vocês formam o casal mais engraçado que já vi. Brigam, se pegam, brigam, se pegam, se pegam e brigam.

-Cala a boca. – riu

-Algo que a senhorita Chase e o senhor Montgomery queiram compartilhar? – a professora nos olhou. Ele negou com a cabeça. Eu revirei os olhos fazendo a turma, e inclusive a professora rir.

-Já que você quer ser engraçadinha, Chase. Você será responsável pelo baile de inverno que acabei de inventar. – abri a boca

-Isso é injusto!

-Sim é injusto!  - uma menina lá da sala protestou. Não sei o nome dela, sei que ela não era minha maior fã, por causa dos olhares que me lançava. –Por que ela?

-Ela é líder da turma. – respondeu como se fosse óbvio.

-Eu quero saber, por que ela é líder da turma.

-Você já viu o boletim de avaliação dela? – Will pergunta impaciente. –Ela só tem notas “A”s, ela faz todos os trabalhos e atividades, ela presta atenção nas aulas, ela é simpática com todos. Entendeu agora porque ela é líder e você não? –riram de novo.

-É injusto eu ser responsável por tudo. – falei.

-Não é não. Eu sou a professora e faço o que quiser.

-Isso. É. Bullying. Saiba que posso te denunciar. – ela revirou os olhos.

-Oh que medo da brazillian. – riram. Bufei

“Não tem Larissa nenhuma querendo falar com você aqui. Vá procurar sua amiguinha Cara.”

Respondi e voltei a prestar atenção na aula.

Estava acompanhada de umas 10 pessoas no portão da universidade. Dividindo tarefas para o bendito baile quando um Audi R8 estacionou ali do lado. Revirei os olhos e continuei falando. As pessoas se desconcentraram e começaram a olhar o carro. Respirei fundo e fui até o carro. Ele abaixou a janela e deu um sorriso sexy.

-Você pode ir embora? Está distraindo os alunos.

-Eu? Ou o carro?

-Agora ambos. – falei percebendo que várias pessoas se aproximavam.

-Entra no carro.

-Não.

-Anda, vamos almoçar.

-Chama a Cara pra almoçar com você. – dei as costas à ele e voltei pra onde todos estavam. Puxei uma folha do bolso e entreguei pra Brooklin. –Peça à turma do teatro pra ver esses materiais pro cenário e ornamentação. – ela concordou olhando a folha.

-E isso? – dei uma olhada.

-Ah, são os trajes. Será a rigor. Homens de terno e mulheres de vestidos longos – reviramos os olhos, e rimos em seguida. –Meninos, vocês podem ver as comidas e bebidas?

-Claro. – Jake concordou com eles.

-Obrigada. E... Preciso da ajuda de vocês pra trazer algumas coisas e pra arrumar o salão.

-Pode contar com a gente pro que precisar. – France quem falou simpático.

-Obrigada de novo. Posso mesmo contar com todos vocês? – todos eles concordaram. –Oks... Irei falar com o reitor e...

-Com licença. – suspirei e olhei pra Harry que puxava meu braço –Me desculpem, mas terei que roubar ela. – todos eles olharam Harry meio assustados com aquela cara “Olha, ele é Harry Styles!”.

-Não, não vai ter. Eu estou ocupada.

-Não pra mim. – revirei os olhos.

-Tchau Harry. – escutei ele bufar e puxar meu braço. Umas pessoas riram. –Jake, vê com o diretor agora se poderemos usar a quadra! – ele assentiu rindo e foi em direção à entrada com umas 2 pessoas. Enquanto isso Harry me enfiava no carro e entrava do outro lado. –Isso no país de onde vim é chamado de sequestro. Você pode ser preso. – ele revirou os olhos.

-Agora me diga porque está me ignorando.

-Me deixe em casa, obrigada.

-Está com ciúmes.

-Não estou. Me leve pra casa, não quero conversar com você. Vai almoçar com a Cara.

-Meu Deus! Foi só um almoço.

-E um passeio.

-Só conversamos!

-Tá. Me leve pro meu flat.

-Você é insuportável.

-Você quem é.

-É insuportavelmente difícil conviver com você.

-Eu não peço pra você conviver comigo. – falei magoada -Você só me machuca, se não sabe ainda.

-Olha, nunca é minha intenção magoar você.

-Ok Harry. – ele se irritou.

-Puta que... Eu não sei como te aguento! Que saco! Dá pra ser menos complicada?! Não pode ser uma garota normal onde eu chego e pergunto “Quer ficar comigo?” Aí você responde que sim e nós ficamos?!

-Para o carro.

-Não!

-Para. O carro. – falei entredentes. Ele freiou bruscamente. –Sabe, quando eu vim pra cá, pretendia fazer intercâmbio de uns 3 meses, dependendo do que acontecesse, ficaria mais. Você só está me dando motivos pra voltar pro Brasil.

-Então volta pra porra do Brasil!

-Ótimo. E fique longe de mim. – abri a porta do carro e saí, a batendo.

-Larissa! – escutei ele gritar. Ignorei e entrei no primeiro taxi que vi. Dei o endereço de um restaurante perto da agência. Encontrei Rodrigo e duas modelos de lá, almoçando e me sentei com eles. Eles ficaram conversando e puxando assunto, mas não estava com muito humor. Pra completar olhei pro outro lado do restaurante e vi Cara. Ela me olhou e sorriu, sorri de volta e voltei à comida. Eu não podia dizer que não gostava dela, ela era legal, mas eu tinha ciúmes dele.

Percebi as meninas começarem a murmurar e levantei a cabeça pra olha-las. Elas cochichavam entre si. Olhei pra onde elas estavam olhando e soltei um suspiro pesado. Harry cumprimentava Cara e sentava na mesa com ela. Levantei e fui pagar a conta. Ele me viu, mas eu fingi não ver ele. Me despedi dos outros e saí do restaurante.

Andei uns 5 minutos até uma praça e sentei em um banco. Fiquei olhando umas crianças brincarem. Um garotinho veio até mim timidamente.

-Oi – sorri e respondi “Oi” pra ele. – Minha irmã gosta de você e quer um autógr... Autógla... Aut... – ri, ele riu junto – Ela quer que assine neste papel, porque tem vergonha de vir aqui. – ele apontou pra uma menina que estava ao lado de um garoto mais velho, olhava pra cá com expectativa.

-Chame ela. – ele saiu correndo e foi até sua irmã. A menina veio meio envergonhada e o garoto a acompanhava. Pedi pra ela sentar ao meu lado, ela disse que era... Minha fã... Isso era estranho pra mim. Tirei uma foto com ela e troquei umas palavras. Foi então que desviei o olhar pro garoto, que me olhava fixamente. Por que o namorado dela estava me olhando?

-Ah sim, esse é meu irmão, Andrew. – ele me cumprimentou com a cabeça e eu retribui sorrindo. Ele sorriu de volta. –Não liga, ele é um tarado. – nós dois rimos.

-Pamie. – ela revirou os olhos.

-Vai negar que está tarando ela?

-Não. – ri envergonhada.

-Enfim... Temos que ir. – ela se despediu. Andrew também e os dois voltaram para o garotinho.

“Filha, você está viva?! Dê notícias à mulher que te trouxe ao mundo, por favor. Grata, sua mãe.” Ri

“Nossa, que dramática. O que combinamos ahn? Sem ficar mandando SMSs e ligando todo o tempo. Estou na rua agora, quando chegar em casa mando um e-mail ou ligo. Tenho pensado em voltar, ultimamente. Enfim... Até mais tarde. Te amo.”

Me levantei e peguei outro táxi. Sério. Preciso do meu carro.

Fui pro meu apartamento, tranquei as portas com as chaves e trancas impedindo visitas desagradáveis, como Harry, já que não queria vê-lo. Fui pro meu quarto, troquei de roupa e comecei a organizar o baile. Peguei meu caderno e meu estojo cheio de canetas. Eu tenho um vício enorme por canetas. Fui procurando o nome das pessoas, não só da turma, mas de todo o cursos de arquitetura da universidade. Pedi aos líderes das turmas pra dividir grupos e tarefas e em menos de duas horas depois, tudo estava pronto e escrito, só faltava comprar as coisas. Peguei o notebook e fiquei mexendo em nada. Entrei no twitter só pra dar uma olhada. Mas tinha  medo do que podiam falar pra mim. Eu não ligo pro que dizem pra mim, mas quando não é relacionado à minha auto-estima ou à Harry. Se me chamam de ridícula, provavelmente ficarei mal, veja, minha auto estima já não existe. Se dizem que não sou boa pra ele, ficarei pior ainda, porque acho o mesmo.

Assisti àquele vídeo que eu e ele fizemos, e fiquei sorrindo. Ele é tão importante pra mim.

Um pensamento me veio à cabeça, então peguei o celular e liguei pra minha mãe.

-Ahh, então ela está viva!

-Oi pra senhora também, mãe.

-Oi, você está bem? – suspirei –Não. Aconteceu algo?

-Ah... Não sei...

-O que você não me contou, Larissa?

-Que estou gostando de um garoto, por exemplo. – ela ficou em silêncio.

-Fale mais.

-Ele é meu amigo. É famoso. Tem milhões de garotas aos pés deles. E são bonitas. Na verdade, ele pode ter quem quiser. Acredite, eu fiquei mal por muito tempo, porque... Sei lá, eu realmente gosto dele. Pensava que ele não retribuía...

-Continue – incentinvou. Suspirei de novo.

-Mas aí descobri que ele também gostava de mim. Mas tem atitudes dele que me dizem outra coisas. Sabe que sou...

-Ciumenta e possessiva. Sei, claro. – ri

-Nós não estamos juntos, nem nada do tipo, eu pedi um tempo à ele, pra pensar e não fazer besteiras.

-Está certa.

-Eu sei, mas tenho medo dele desistir. Em um outro dia, ele saiu com uma garota com quem ele ficou recentemente. E hoje, depois de discutirmos, ele foi almoçar com ela.

-Oh...

-Eu não entendo, mãe. – choraminguei. –Estou confusa, minha cabeça vai explodir.

-Se acalme Larissa.

-Eu estou pensando em voltar.

-Escute, você demorou a me convencer a deixar você ir. Eu não vou deixar você voltar por causa disso. Deixe ele! Você foi para Londres pra esquecer seus problemas de adolescente em crise – ri e sequei umas lágrimas – Não pra arranjar mais deles. Não estou falando pra deixar ele, literalmente, estou falando que, se ele gosta de você, ele vai ver que está fazendo besteiras, e que pode perder você. Que, modéstia a parte, porque eu fiz, é uma garota incrível – ri alto. Ela riu também. –Mas então... Me fale dele, de vocês. Harry Styles não?

-Como sabe?

-Eu sei mexer na internet pra ver o que falam da minha filha. – ri –Mas então é verdade os rumores e tudo mais?

-É – falei suspirando. –Não estamos juntos, mas... Entendeu.

-Entendi, você sendo complicada como é. – bufei –Fale mais. Anda. O que você sente por ele?

-Mãe. Sabe que não gosto de falar dessas coisas.

-Problema é seu. Eu quero saber. – ri

-Bem... Eu amo ele. Tenho certeza.

-Hm... Seu pai sabe disso? – rimos. –Como ele é com você?

-Fofo. Só que me irrita. – conversamos por mais uns minutos até eu me despedir falando que estava com sono, e de fato, estava.

Dormi direto até o outro dia. Acordei com Eleanor me balançando. Sentei na cama e cocei a vista. Ela sorriu de canto.

-Bom dia?

-Bom dia. – falei. - Que horas são? –olhei no relógio do celular e quase bati nela. –Por que me acordou às cinco da manhã? Sua vaca! – ela deu de ombros e subiu na cama, cruzando as pernas e colocando um travesseiro entre elas. Bateu ali, pedindo pra deitar. Suspirei e deitei. Ela começou a mexer em meu cabelo. –Aconteceu  algo?

-Ontem, eu estava no apartamento de Louis. E então Harry aparece pedindo pra falar com ele. Ele disse que estava irritado porque você era a pessoa mais complicada com quem ele já conviveu, que não sabia como deveria agir perto de você, que faz besteiras pra te provocar, como por exemplo, o passeio com a Cara, foi pra te irritar. –suspirei –Lari, o que está acontecendo?

-Quero voltar pro Brasil. – falei baixo.

-O quê? Você não vai. Eu não deixo. – disse firme. Respirei fundo.

-Eu e Harry. Nunca vai dar certo. Dá pra ver que não. Já começou mal. O início está sendo péssimo. As vezes parece que ele não me leva à sério. Como daquela vez em que ele ficou com a Cara. Tipo... Ele disse dias antes que me amava. E eu não sei se vou aguentar a pressão de namorar ele. Nem assumimos nada e já tem milhões de pessoas me ameaçando. Eu gostava de ser anônima, andar sem ser reconhecida, por onde ando apontam pra mim.

-Muita coisa pra digerir. – concordei.

-Ontem nós discutimos.

-Ele disse. – mudei de assunto e depois nos arrumamos e fomos pra faculdade. Resolvi o resto do baile e deixei a professora boquiaberta quando disse que já estava tudo organizado.

Depois da faculdade, saí com umas pessoas pra começar a comprar os materiais de ornamentação. Depois fui pro meu apartamento, caí na cama e dormi.

POV Harry

Ela havia bloqueado minhas chamadas.

Ótimo. Não me importo.

-Caralho, atende essa porra! – gritei irritado. Este era eu demonstrando o quanto não me importava.

Larissa me irritava. Era a verdade. Me irritava muito, ela me tirava do sério, na verdade. Acho que é por isso que amo aquela idiota. Enterrei a cabeça entre as mãos, soltando o ar pesadamente. Eu quero ela. Eu tenho que ter ela.  Peguei o celular de novo e liguei pra outro número.

-Harry?

-Becky, Oi.

-Oi, aconteceu algo?

-Sim! A sua amiga é a pessoa mais idiota que já conheci – ela riu.

-O que houve? – contei à ela o que havia acontecido. –Ela é a pessoa mais complicada que já conheci, sério. É impossível conhecer ela. Nem mesmo que a conheço a anos, entendo ela.

-Me ajude. Ela tem que me desculpar.

-Hm... Ela é orgulhosa. Não vai ceder fácil. Mas o que você fez pra irrita-la?

-Eu saí com Cara.

-Ah... Ela deve estar irritada...

-Mas Becky, olha, nós nem estamos juntos. Por que não posso sair com outras garotas?

-Você gosta quando ela sai com outros homens?

-Não.

-Então não reclame, porque vocês são dois estúpidos, idiotas, ciumentos, possessivos e amam um ao outro. – ergui as sobrancelhas.

-Nossa, profundo. – rimos. –Me dê umas... Dicas.

-Bem... Seja fofo com ela. Ela gosta que demonstre o que você sente.

-Tipo...

-Ah Harry, sei lá. Se vira.

-Nossa, obrigada. – riu –Mas obrigada mesmo. Vou pensar em algo.

-Ok, boa sorte. E depois me mande um sms falando o que aconteceu.

-Ok, ok. – me despedi e desliguei. Enterrei o rosto no travesseiro soltando o ar fortemente.

*

-Pode me passar a salada? – pedi à ela. Ela entregou o pote pra mim sem nem olhar pra minha cara. Sentei desanimado na cadeira e almocei em silêncio. Todos conversavam, ela falava pouco e eu não abria a boca. Quando o almoço acabou sentamos no chão da sala pra comer a sobremesa que as meninas haviam feito. Larissa estava do outro lado da sala e não olhava pra mim, na verdade, ela fingia que eu não existia. Tirando o fato de que ela estava na minha casa. Ela não ia vir, mas Liam a convenceu, falando que logo entraríamos em turnê e demoraria pra nos vermos.

Ela fez um movimento brusco que me chamou atenção. Ela pegava o celular no bolso. Leu algo e digitou. Hm... Sms. Ficou assim. Respondia e recebia outro. Respondia e recebia outro. Respondia e... Meu celular vibrou no meu bolso. Li o SMS

“Seu blazer ficou comigo ontem. Tem problema se eu levar aí na sua casa? Eu estou por perto. Cara x.” Merda. Eu não podia falar que não. Mas não queria falar sim.

“Ok, ok.”

Escutei a campainha tocou. Todos me olharam, menos ela. Abri o portão, a porta e Cara entrou. Ela ficou meio sem graça por ver todos ali. Eles se cumprimentaram.

-Larissa, com quem você tanto troca SMSs?! –Niall pergunta curioso, ela levanta a cabeça. Olha todos e dá de ombros. Volta a responder distraída. Niall se levanta, toma o celular da mão dela e sai correndo. Ela se levanta.

-Niall! – ele lê a mensagem e levanta as sobrancelhas.

-Espera... Ele não tinha sumido? – fez-se silêncio completo na sala enquanto todos olhavam pra ela. Ahhh que ótima a sensação de saber que a garota que você ama está te ignorando e trocando SMSs com o ex-ainda-apaixonado dela.

-Não Niall, ele está vivo, e eles estão bffs de novo – falei sarcástico. Pela primeira vez ela me olhou.

-E o que você tem a ver com isso?

-Nada, oras. Só comentando o fato. Não é lindo?

-Harry... – Zayn repreendeu.

-O cara larga ela, some por 4 anos e depois aparece como se nada tivesse acontecido. –assim que as palavras saíram da minha boca, me arrependi de tê-lo feito. Ela desviou o olhar, tomou o celular de Niall, pegou sua bolsa e saiu batendo a porta. Deu pra ver seus olhos marejados.

-E o prêmio de maior idiota vai para... Baterista, por favor... Harry Styles! – Zayn diz irônico. Ele se despediu de todos e saiu também.

Ótimo. Eu sou um perfeito idiota.


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Notas finais do capítulo

Vão se acostumando. Harrissa é o casal mais bipolar do mundo.
Confesso, é fofo. Estou ansiosa pra vcs lerem a segunda temporada, uhules. A segunda é a que gosto, acho a primeira podre, rs. Ontem estava relendo a fic, e pensando. Não era pra se tornar uma coisa tão... Grande, assim. Já tem mais de 200 leitores, e é esquisito saber que mais de 200 pessoas leem as esquisitices que você escreve. Obrigada à vcs que leem, acompanham desde o início, e à vcs que são novos aqui ♥ Obrigada por todos os reviews também ♥ Fico feliz em ouvir vcs elogiando e dizendo que gostam.
Bem, é isso. Dependendo de como for, posto amanhã.
Se quiserem, deixem recomendações, rs.
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