Sam’s POV

A tarde chega, e decido ir ao estábulo, como Dustin tinha pedido. Chegando lá, o vi de costas escovando o pelo de um cavalo.

– Oi. – Digo, o fazendo se virar para mim.

– Oi. Achei que não viria mais. – Ele disse.

– Você realmente não me conhece. – Digo, e ele sorri.

– Escolhe um cavalo! – Ele pediu, animado.

– Claro. – Olho entre o estábulo, e acho uma égua mesclada de branco com caramelo. – Essa daqui. – Digo, e Dustin a leva para fora do estábulo.

– Ela é linda... – Digo, fazendo carinho na égua.

– Como você... – Dustin sussurrou mas eu ouvi. Olhei para ele e ele estava botando a cela em seu cavalo negro. O que ele quis dizer com aquilo?

– O que disse? – Pergunto.

– Vamos logo! – Ele disse, montando em seu cavalo e ignorando totalmente minha pergunta.

– Ok. – Digo e monto em meu cavalo.

Dustin e eu ficamos um tempo em silencio, apenas cavalgando, até que decido quebrar o silencio.

– Ok. Aonde está me levando?

– Você vai ver. – Ele sorriu.

– Você sabia que eu odeio que me deixem ansiosa? – Reclamei.

– Então vamos deixar isso mais divertido! – Ele disse. Ele pisca para mim e em seguida começa a correr na minha frente.

– EI! Eu não estava preparada! – Gritei, mas ele pareceu não ouvir. Decido entrar no joguinho dele e começo a acelerar na direção dele.

Quando finalmente consigo alcança-lo, digo:

– Mamãe joga para vencer, baby! – e o ultrapasso. Mas não por muito tempo, porque logo ele me alcança.

– Já estamos chegando! – Ele diz, e começa a diminuir o cavalgar. Decido diminuir também, afinal, já estávamos chegando. – Ali. – Aponta.

Consigo ver um lago, e, ao longe, consigo ver um bangalô. (n/a: imaginem com um sofá grande.)

– O lago? – Pergunto.

– Sim. Quero que veja, na minha opinião, o pôr-do-sol mais bonito do mundo.

– E por que isso? – Pergunto.

– Porque acho que na cidade não tem muitas vistas para o pôr-do-sol e acho que você não ia querer ficar trancada no quarto o resto do dia. – Ele diz, sorrindo.

Dustin desce do seu cavalo e em seguida me ajuda a descer do meu.

Olho em volta e Dustin tinha razão. O lugar era lindo! Atrás do lago tinha cadeias de montanhas, a vegetação em volta lembrava pequenas florestas e o lago era cristalino e dava para ver o chão de pedrinhas.

– Uau... esse lugar....é lindo... – Digo, pausadamente

– Eu sei. Vem, vamos assistir ao show principal. – Dustin diz e pega minha mão. Começamos a correr em direção ao bangalô.

Chegamos e nos sentamos no sofá do bangalô, que era até grande. Acho que dá pra umas três pessoas sentarem. Começamos a assistir o sol se pôr, e cara, como era lindo! Nunca vi um por do sol assim.

– Foi lindo, não foi? – Dustin sussurrou, referindo-se ao pôr-do-sol que já tinha acabado.

– Sim. Como descobriu esse lugar?- pergunto.

– Foi por acaso. Eu estava cavalgando quando o achei. – Ele explica.

– Foi você quem construiu o bangalô?

– Na verdade, fui eu e seu avô.

– Ficou um ótimo trabalho.

– Obrigado.

– Acho melhor voltarmos antes que termine de escurecer. – Alerto.

– Tudo bem, vamos. – Ele se levanta.

Montamos em nossos cavalos e voltamos para casa. Aqui no interior o céu é bem mais estrelado do que lá na cidade. É lindo.

– Boa noite, Sam.

– Boa noite! – Respondo, e Dustin sai em direção ao estabulo com minha égua e seu cavalo.

Subo para tomar um banho e dormir.

Tenho que agradecer o Dustin, ele tem sido tão bom comigo. Ele até me fez esquecer um pouco o Freddie.

– Obrigada, Dustin. – Sussurro para mim mesma, e adormeço.