Capítulo 7: A corrente misteriosa.

A ideia do casamento para Hermione e Draco assustou-os muito. Depois de algumas semanas, faltando apenas 2 meses para as aulas acabarem, Draco e Hermione já estavam acostumados com os outros notando alguma coisa mais, mas eles sempre mentiam usando desculpa da corrente.

Ginny conversou com Harry e Hermione, e bom, Draco já que Hermione estava junta a ele, sobre contar de sua gravidez á Ron; Draco sugeriu que se fizesse isso, aproveitaria e contaria juntos para seus pais e seria mais fácil. Harry e Ginny gostaram da ideia e então decidiram contar para Ron.

                - Precisamos falar com você, Ron. – falou Harry um pouco desconcertado. Hermione e Draco estavam no fim da sala conversando, mas depois diminuíram a voz para ouvir a conversa. – E é muito sério.

                - Ué, fala. – disse Ron com um meio sorriso. Ele se sentou na poltrona e ficou olhando para Ginny e Harry. – Hm, para. Vocês estão me assustando olhando assim.

                - Ron... Caramba, Ginny. – reclamou Harry. – Não sei como contar!

                - Ah, Harry... Combinamos que seria você que falaria. – lembrou a ruiva.

                - Eu estou esperando. – falou o ruivo um pouco estressado. – O que é tão importante assim, que não conseguem contar?

                - Ah... Hermione! – gritou Ginny quase aos choros. A castanha olhou assustada para a amiga que quase implorava com o olhar para que a ajuda-se. – Se importa Harry?

Harry deus os ombros tão assustado quanto a garota ruiva, e Harry também suplicava para a amiga. Hermione foi caminhando devagar até onde estavam eles, e Draco um pouco atrás dela.

                - Oi? – falou a garota. – Ah, Ginny... Não sei se sou a pessoa certa para fazer isso. Na verdade nem sei como fazer isso.

                - Por favor... – suplicou a ruiva soluçando a chorando.

                - Mas o que é gente? – exaltou-se o ruivo. – Poxa, estão me assustando...

                - Quer que eu conte? – perguntou o loiro bem calmo.

Houve um momento, e todos olhavam para ele.

                - Isso não tem nada a ver com você, Malfoy. – falou Harry.

                - Só estou tentando ajudar. - disse o loiro dando os ombros.

                - Por favor! – disse Ginny. – Conte Malfoy... Por favor, faça isso por mim... Por favor, Draco. – pediu a ruiva.

Houve outro momento de silêncio com todos olhando para ele, e Ron estava visivelmente irritado com tudo.

                - Bom Weasley... – começou a loiro, que olhou para Ron. E embora sentisse muita raiva ao olhar o ruivo, respirou fundo para não dizer nada que magoasse Ginny ou Hermione. – É... Como posso dizer... – Ron revirou os olhos. – Você vai ser titio! Parabéns... – Draco ficou visivelmente constrangido.

Ron ficou olhando e decifrando o loiro sério, e depois de um tempo abriu um sorriso.

                - Há, fala sério, gente! – disse ele aparentemente feliz. – Precisa disso tudo? Fleur está grávida! Há! Nossa, que máximo. – ele estava mais calmo e com um sorriso enorme na cara.

                - Não Weasley... – Draco se irritou. – Não é Fleur. Na verdade nenhum irmão de você.

                - Ah, que idiotice, então; se não é nenhum irmão meu como vou ser tio? – ele ficou confuso. – Olha, eu tenho que falar com a Lavender, tá bom? Então, se me dão licença. Volto mais tarde. – o ruivo se levantou e foi embora.

Todos da sala ficaram calados e extremamente irritados.

***

                - Me deixa adivinhar... Ainda está pensando no assunto do Potter e dos Weasley? – indagou retoricamente o loiro para castanha que olhava fixamente para o céu. Eles estavam de baixo da mesma árvore de sempre.

                - Não tem como eu esquecer. – falou ela. – São meus amigos, e eles estão com um caso terrível nas mãos e nem conseguem resolver...

                - Hermione! – gritou Ginny de longe. Quando viu a amiga de longe, começou a ir em direção a eles. – Hermione... Anda, me ajuda... Aquela piranha! Ela não está grávida coisa nenhuma... Eu ouvi uma conversa dela com a Patil... É mentira dela! Rápido, me ajuda a contar pro retardado do meu irmão... Vem!

                - Ginny, pelo amor de Deus! Que assunto é esse? Sem sentido nenhum... Fala com calma para eu entender.

                - Não temos tempo para isso, ok? Ron daqui a pouco vai mandar a carta pros meus pais dizendo que vai ser pai, e... Anda Hermione!

***

                - Ron! – gritou a ruiva ao entrar na sala. Quando os três entraram na sala Ron parecia visivelmente extremamente irritado.  Ele batia os dedos na mão e balançava as pernas com o olhar irritado. – Ron? Há, aposto que já descobriu o que aquela vagabunda fez, não é mesmo?

                - Eu? Descobrir? É descobri... – falou entre os dentes. Na verdade não dava para entender exatamente o que ele falava por causa dele não abrir a boca. – Demorei, mas descobri... Sabe, eu estava aqui escrevendo a carta pros nossos pais, e quando mandei Pichie entregar, ao ver ele voando... Há, tudo se encaixou... Vocês sabem onde está Harry? Tenho que falar com ele, sabe? – ele em nenhum momento desgrudou os olhos do chão, e dava para ver seus olhos com lágrimas.

                - Eu? – falou Harry entrando na sala. Harry ficou um curioso quando ouviu seu nome. – Estou aqui... Quem que falar comigo?

                - SEU DESGRAÇADO! – gritou Ron pulando em cima de Harry e lhe dando um soco bem no meio da cara. Ron pegou os ombros de Harry e ficou sacudindo-o. – SEU VIADO, FILHO DE UMA PUTA! O QUE VOCÊ FEZ COM A MINHA IRMÃ!

Draco puxou Ron e o jogou para longe. Ron passou a mão nos seus cabelos e fechou o punho e ficou olhando para o grupo de pessoas que estavam visivelmente assustados com o que ele fizera.

                - Grávida... A Ginny... Minha pequena... Você engravidou a minha irmã... – Ron ficou andando de um lado para o outro, praticamente marchando. – Eu não posso acreditar nisso! – gritou Ron no exato momento em que Lavender entrou na sala.

A loira olhou para o grupo que estava apavorado ainda e para o estresse de Ron, e sem entender nada gritou:

                - É mentira dela, Ron! Não acredite em nada do que ela disser! – ela parecia nervosa a gaguejava muito ao falar.

Ron olhou para a loira, confuso e preocupado e depois olhou para seus amigos.

                - O que Lavender? – perguntou ele.

A loira arregalou seus olhos e voltou a olhar para o grupo.

                - Sua retardada! – falou Ginny um tanto em deboche. – Eu não contei nada para ele... Mas fique a vontade para explicar... Esta eu quero ver.

                - O que foi Lavender? – perguntou Ron – Está me escondendo algo? O que é mentira? E de quem?

                - Eu... Eu... Ah, esquece, amor... Eu me confundi. – ela deu uma risada meio sem graça.

                - Não! – gritou Ginny – Imagine... Quer dizer, acho que você deve nos explicar, né? Qual foi o seu engano, Lavender, afinal?

                - Ora, sua nojenta! – gritou a loira. – Vá lá... Conte a verdade para ele, e eu também conto seu segredo... Ou você acha que eu não sei que você está grávida! Isso mesmo Ron... Sua irmãzinha ela vai ser...

                - Já sei! – interrompeu o ruivo. – Disso... Agora me conte... O que era mentira?

Todos da sala olhavam para a garota que começava a ficar nervosa.

                - Isso... – falou Hermione. – Não tem nada a ver com a gente... É... Sinto muito, Ron... Você não merece isso... – a castanha se virou e foi embora acompanhada de Draco.

Eles andaram em silêncio, e já estava de noite.

                - Ei... - chamou Draco. – Vamos para a sala de troféus? – indagou.

                - Fazer o quê lá, exatamente? – perguntou a garota esquecendo um pouco dos problemas dos amigos.

                - Hm. Não sei! Um tempo só para nós, digamos assim... Tentar perder esta corrente...

                - E como exatamente você quer fazer isso? – a garota abriu um sorriso malicioso.

                - Não sei... Tem ideias para isso? – o garoto abraçou a garota.

                - Ah sei lá... Quando chegarmos lá, decidimos isso...

E os dois jovens foram para sala de troféus sem que ninguém visse isso.

                - Então... – falou o loiro depois de conferir que a porta estava bem fechada. – Já tem alguma ideia?

                - Hm, eu estava pensando... Como foi mesmo que conseguimos fazer isso na primeira vez? – indagou a garota brincando tirando a blusa do loiro.

Ele a empurrou contra a parede e beijou todo o pescoço dela passando suas mãos por de baixo da saia retirando sua fina calcinha de rendas.

                - Hm, acho que não me lembro direito. – falou o loiro sussurrando em seu ouvido e aproveitando para lamber e morder – Mas, me lembro que começamos com uma coisa...

Ela empurrou o loiro e tirou sua calça e se sentou em cima de loiro desabotoando a blusa dele para poder beijar o corpo branco e másculo que tinha. Ele a agarrou com as pernas e a puxou para perto tirando a blusa dela para sugar seus seios fazendo a gemer loucamente. Ele colocou sua mão em sua parte úmida e massageava para dar prazer a ela que arranhava as costas do garoto.

                - Com o quê que começou? – ela arfou no ouvido dela praticamente gemendo. Ele a empurrou fazendo-a deitar e lambeu ela como nunca tinha feito antes. A castanha delirou e puxava os cabelos lisos dele de tanta excitação que tinha. Ele parou e começou a beijar seu corpo subindo até a boca dela, e antes que pudesse tocar seus lábios no dela, disse:

                - Com um beijo. – e ele a beijou.