No último capítulo de Ian:

Mas isso não era a única coisa que estava me incomodando.

Eu precisava descobri se era Amy a mãe de Ian Cahill.

E tenho um plano.

Na verdade dois.

O primeiro era subornar a escola para falar o nome da mãe de Ian Cahill, o que seria simples, mas ariscado.

E o outro, era chamar Ian Cahill, para passar um dia aqui, e ver se ele parecido com a mãe, acho que vou ficar com o segundo.

Fiquei tentando dormir, e quando consegui sonhei com a cena da Coreia, tudo estava igual, até que...

~Sonho de Ian On~

Beijei Amy e a vi corar, mas de repente as feições dela começaram a mudar, e mudar...

Quando finalmente parou, eu estava na frente de uma mulher ainda mais linda. Infelizmente, não tive muito tempo de observar ela, por que a sua mão, a mão da Amy, me deu um tapa. No rosto.

Senti, por mais ridículo que fosse que lágrimas quase caiam no meu rosto.

Eu estava sentindo a dor de ser rejeitado.

– Amy... - Falei com a voz rouca.

– PARE! Kabra eu NÃO gosto de você! Eu amo Kurt! Eu nunca ia querer alguém como você... Você é frio, mesquinho, manipulador, antiquado, mimado... Canalha! Eu não sou CAPAZ de sentir alguma coisa por você e tenho é pena de quem consegue! - Disse ela fria.

– Amy... - Tentei de novo.

– NÃO ME CHAME DE AMY! É AMÉLIA OU CAHILL PARA VOCÊ!

Amy se afastou, com passos lentos, de quem não está nem ai. Ela nem ao menos olhou para trás.

Senti meu corpo desabar, não aguentava meu próprio peso. Senti uma dor que eu nunca senti no coração, e gemi. A caverna estava mais fria e solitária que nunca.

E quem seria o tal Kurt?

A cena mudou.

Amy estava quase com a mesma aparência, mas um pouco mais velha, e sorria, para alguém que eu não podia ver.

– Amor!- Gritou uma voz que eu não conhecia.

– Aqui!- Respondei Amy.

Duas crianças apareceram e meu coração desabou, seriam filhos de Amy com outra pessoa? Um seria o tal Ian Cahill?

Com alivio, percebi que elas não pareciam nada com Amy. Uma tinha cabelo loiro e a outra castanho (não vou descrever mais porque é perda de tempo).

– Tia Amy! Tia Amy!- Gritaram elas.

Amy sorriu ao abraçar as crianças.

– Cadê o tio Rob?

– Ali- Respondeu uma, a de cabelos curtos.

Um homem apareceu, ele era bonito, mas lógico que nem tanto quanto eu, na verdade ele nem chegava perto.

O homem, Rob, correu para Amy.

Então não pude mais ficar em pé, porque vi os dois se beijando.

Você já viu alguém que ama beijar outra pessoa na sua frente? Mesmo que ela não esteja consciente da sua presença?

Senti raiva, muuuita raiva, como nunca tinha sentido. Meu instinto foi dar um soco no cara que se atrevia a roubar a minha mulher. Minha e de ninguém mais.

E foi isso que eu fiz, ou tentei fazer, o soco passou pelo homem como seu fosse um fantasma.

Testei jogar uma pedra. Também não o atingiu. Então desabei.

Desabei porque finalmente percebi que eu provavelmente perdi a mulher que eu amo.

Mas quem quer que controle os sonhos ainda não estava satisfeito, porque ele continuou a me mostrar a cena.

Eles finalmente se separaram. Mas minha mente tinha registrado a cena.

As crianças começaram a correr e a Amy e o Rob sentaram no chão.

– Eles são lindos - Amy sorriu.

– Nossos filhos serão ainda mais lindos - Ele falou.

NOSSOS FILHOS? ESSE ERA O PAI DE IAN?

– Com certeza- Amy concordou.

A cena mudou totalmente agora eu estava na frente de uma pessoa que não conhecia.

– Olá, Ian- Ela falou.

– Como você sabe meu nome? Quem é você?

– Eu sou a mãe de Amy, Hope Cahill.