Filhos - ABANDONADA escrita por Biaa Black Potter


Capítulo 10
Informações


Notas iniciais do capítulo

Antes de tudo: me desculpem. É, eu sei que fiquei 6 meses sem postar, mas eu estava tentando escrever o próximo cap antes de postar esse. Não consegui. Faltou inspiração pra The 39 Clues. Então, eu decidi que não dá mais para eu postar essa fic. Não consigo mais. Porém, se alguém quiser eu posso doar a fanfic. Já ouviram falar nisso? Resumindo, eu vou parar de escrever e a pessoa continua a fanfic de onde parou. Bem, se não aparecer ninguém, adeus Filhos.PS: Sinto muito. Não queria ter que fazer isso. E, obrigada a todos que comentaram. Eu adoro vocês. E um obrigada especial a Lilian Kane Cahill. Valeu por betar a fic.



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Uma semana depois...

Desliguei o telefone e suspirei.

Meu informante sobre Ian chegará aqui em casa daqui a dez minutos. Com informações. E não sei se estou preparada para ouvir. Mas tenho que fazer isso. Agir como uma adulta.

– Mãe? O que foi? – perguntou meu filho, olhando para mim.

– Nada, filho – falei rápido.

Ele continuou a me encarar.

– Tem certeza? Você estava com uma cara triste... E está um pouco pálida- observou ele.

– Tenho filho – falei- Agora, quer ficar aqui? Ou quer ir passear com o Jonah?

Jonah já tinha chegado de viagem e, por sorte, conseguiu morar em um prédio do lado da minha casa.

– Vou ver o tio Jonah – falou Finty – Posso ir?

Ótimo. Ficaria mais fácil falar com Stevie se Finty não estivesse perto.

– Só... Troque de roupa...- disse.

– Tenho mesmo que trocar de roupa?- perguntou.

– Se quiser ir, sim.

Ele correu para o quarto e poucos minutos depois saiu de lá, correndo, nem consegui ver a roupa que ele vestia.

– Tchau! – gritou, já abrindo a porta.

– Tchau! – falei, mas ele já tinha ido.

Então, fiquei em silêncio, esperando Stevie chegar.

Minha ansiedade era perceptiva, as noticias iriam mudar muito minha vida tinha certeza disso. E mesmo assim, eu não sabia se estava pronta para recebê-las.

Toc toc, ouvi alguém batendo na porta.

Levantei-me rapidamente e abri a porta.

– Entre – falei para Stevie.

Seu rosto estava sério, mas não triste. Esse era seu modo profissional.

Stevie entrou sem falar nada.

– Sente nessa cadeira – falei apontando para uma cadeira embaixo da mesa.

Eu me sentei ao mesmo tempo em que ele, um de frente para o outro e o encarei.

– Aqui é seguro?

– Sim – falei.

Os outros Madrigais tinham me ajudado a fazer a segurança da minha casa.

– Há alguns dias, você pediu para pesquisar Ian Kabra, e eu pesquisei. Comecei pela família dele. Todos são Cahills. A mãe dele, Isabel Kabra, conheceu o pai dele quando estavam na faculdade. Depois disso, Isabel teve conhecimento dos Cahills. Destacou-se como interrogadora - ele olhou para mim – Usando meios psicológicos que você não quer saber.

Estremeci. Stevie também era um Cahill, portanto para ele ficar assustado com violência... Preferia nem imaginar.

– Realizou centenas de missões, para o seu clã, que também é o meu, Lucian, ganhando respeito e inveja de vários agentes. Casou-se com Vikram depois de um pequeno tempo de namoro. Ficou famoso por ser uma negociante de arte carismática e fazia algumas doações à fundos falsos para melhorar sua imagem na sociedade. É procurada – com disfarce e nome falso – em pelo menos três países. Há boatos que roubou vários itens para os Cahills e dos Cahills. Também a suspeita que tenha vazado informações secretas do meu clã. E, Amy, acredito que esses boatos são verdadeiros. Algumas informações que hoje os Madrigais têm sobre os Lucians, roubadas dos Vespers, só gente do alto escalão saberia. E Isabel foi chefe do clã, junto com Vikram.

– Ela liderou o clã? – perguntei surpresa.

– Sim... Ela liderava até que foi presa. Pelo homicídio de Irina Spasky... E... Você sabe... O de seus pais – falou, deixando aparecer um pouco de pena na sua cara – Apesar de todo seu dinheiro, não conseguiu ser soltar e está lá ate hoje. Parece que o fim será na cadeia.

Pelo menos, Isabel continuava presa. Ela merecia isso. Matou muita gente... Irina, mamãe, papai... E tenho certeza que matou muito mais, porém sem deixar rastro... Ou testemunha. Fora, é claro, as pessoas que ela não matou, só ameaçou. Como a sua própria filha.

– O pai de Ian Kabra, Vikram, foi mais difícil de achar alguma notícia. Ele sempre aprendeu a ser discreto, com seu pai, que era chefe dos Lucians. E aprendeu a causar medo nos seus inimigos de forma impecável. Não deixava pistas nenhuma quando ameaçava alguém, câmaras de seguranças, gravações de voz, fotos... Nada. Só o relato de algumas pessoas, que foram ditas como loucas. Afinal, Vikram era muito bom no que fazia. Nunca teve amigos, provavelmente, pelo fato de não querer ninguém o seguindo, mas teve respeito de colegas de faculdade que percebiam uma parte da sua inteligência. Conheceu Irina Spasky na faculdade e foi ele que contou que ela era uma Lucian. Também foi na faculdade que conseguiu dobrar o dinheiro que já tinha. Realizou algumas missões para os Lucians, sempre com êxito. Mas não gostava muito de ser envolver diretamente e correr um risco maior de ser descoberto. Subornou várias pessoas para não divulgarem que o viram em certos locais. Participou de um treinamento Lucian.

– Treinamento? – perguntei.

– Não posso contar. Ainda sou fiel ao meu clã, Amy. Só revelo o que é preciso para a paz de todos – falou me encarando, com o rosto sério.

– Eu sei... Desculpe – falei.

– Certo. Depois da prisão de Isabel, Vikram fugiu para o Brasil. Então, tem a irmã de Ian. Natalie Kabra. Você já a conheceu e se encontrou com ela algumas vezes. Ela teve uma infância normal, na medida do possível, foi popular onde estudava. Tinha vários amigos, apesar de quase nunca demonstrar algum tipo de afeto verdadeiro por eles. Gosta de fazer compras em todos os lugares do mundo. Vários vendedores reconhecem Natalie. Sempre foi ambiciosa, mas não se envolveu muito em nenhuma missão que colocasse alguém seriamente em risco. Não matou ninguém.

Suspirei aliviada. Afinal, parecia que Natalie era boa.

– Ela conseguiu entrar na faculdade Central Saint Martins e fez curso lá. Apesar de ter conseguido vaga na Ecole de la Chambre Syndicale, aqui em Paris, Parsons, The New School for Design e Fashion Institute of Technology (FIT), as duas últimas em New York. Natalie chegou a tentar um curso de Segurança de Informação, feito pelo Lucians, e passou para o segundo ano do curso, porém desistiu no meio do caminho. Ninguém nunca chegou a saber por quê. Na faculdade, fez várias amizades e brilhou como melhor aluna. Para muitos professores, era uma das alunas mais promissora.

Nossa. Natalie conquistou várias coisas.

– Atualmente ela trabalha na sede da Vogue, em Paris, onde mora. Não tem filhos, nem é casada. Só tem um namorado, chamado Andrew Owens. Estão juntos há três anos. Costuma visitar seu irmão pelo menos uma vez por semana.

Natalie trabalhando na Vogue. Isso era uma coisa que eu podia prever.

– E o Ian? –perguntei baixinho.

– Ian... Ele precisou cuidar dos negócios dos pais, quando Isabel foi presa e Vikram fugiu. Assim começou a manter contato com várias pessoas influentes, ao redor do mundo. Foi para faculdade, mas continuou gerenciando os negócios da família. Claro, houve uma pequena decaída nos negócios, mas foi por causa de Isabel. Visita a mãe uma vez a cada dois meses mais ou menos, mas sempre volta visualmente abalado. Se ele conseguiu se encontrar com o pai, não sei. Não achei nada sobre isso. Mas é possível, afinal Ian também é um Lucian. Terminou a faculdade e continuou a trabalhar por um tempo somente com os negócios dos pais. Mas agora além do negócio dos pais, ele é um espião para a Inglaterra. Acredite isso foi uma informação difícil de conseguir. Precisei seguir ele, e acabei vendo onde ele entrava, que por acaso foi uma das sedes que eu conhecia de espionagem. Já trabalhei lá. É bem arriscado.

Meu coração já batia rápido, por ouvi tanta coisa sobre o Ian, depois de um longo tempo.

– Ele se casou? - perguntei.

– Não - negou.

Confesso que tive uma vontade enorme de sorrir. Foi uma noticia ótima.

– Mas Ian tem uma filha – falou sério – O nome dela é Amélia.

Ele parou de falar um pouco.

Então... Isso queria dizer que eu estava certa antes. Não sabia se isso era bom ou ruim.

– Quer saber qual é o nome da mãe?

– Não.

Isso só me atormentaria me incomodaria e faria ficar mais curiosa sobre quem Ian deixou ficar com ele.

– Não devo contar como eles se conheceram ou como foi a relação deles?

– Melhor não.

Stevie me encarou preocupado.

– Amy... Eu sei que vocês dois se conhecem... E até ficaram juntos quando adolescentes... E que deve ter sido importante para ele... Pelo nome que deu a filha. Mas... A família dele é perigosa. Todos que conseguem chegar à liderança do meu clã são. E eles são especialmente perigosos. Inclusive Ian. Por favor, me diga que você não está apaixonada por Ian.

Olhei para Stevie, chocada.

Normalmente, ele evitava muito contato pessoal, provavelmente com medo de alguém sofrer porque ele... Se deu mal, em algo do trabalho dele. Eu sabia que ele tinha carinho por mim, mas não imaginava que fosse falar algo sobre o que pensa sobre umas das investigações que eu pedi a ele.

– Sinto muito, Stevie. Não posso dizer que estou apaixonada por Ian, mas também não posso dizer que não estou.


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Notas finais do capítulo

Leiam as notas iniciais.