Por Uma Boa Causa escrita por Samyy


Capítulo 1
Prólogo


Notas iniciais do capítulo

Sim, foi isso mesmo que você leu: Prólogo. Então, eu apaguei todos os capítulos desta fanfic e estou os repostando. Mas por que Samyy? Ficou maluca? Não é isso, eu estou reescrevendo a história, estou melhorando-a e conto com a compreensão de todos. Além do mais, pode parecer estranho, mas eu preciso da ajuda de vocês: o que vocês querem que aconteça em Por Uma Boa Causa? Preciso de sugestões. Comecei a escrever esta fanfic no calor do momento, mais ou menos enquanto a minha mãe assistia Maria do Bairro, ou Marimar, daí tive a ideia, mas não a desenvolvi. Todos os dias que sentava para escrevê-la, escrevia o que me vinha a mente. Não está funcionando mais. Claro que ainda tenho ideias para esta história, mas é como dizem: a voz do povo é o destino da minha fanfic. Por isso, também conto com a ajuda de todos.
Espero que apreciem as mudanças que eu fiz (provavelmente nem lembram do original, mas tudo bem). Divirtam-se.



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— Continue assim!

Há minutos escutava aquela simples frase. Quanto tempo levava para uma criança nascer?

— Hermione, só mais um pouco e a filha de você virá ao mundo. – A enfermeira Marlene, que auxiliava o doutor Eric, dizia.

Aquele era um momento único em sua vida. Centenas de mulheres lutavam todos os dias para estarem em seu lugar. Centenas de mulheres até matariam a fim de gerar uma criança. Aquele seria um dos melhores momentos da vida de Hermione, acontece que não era exatamente uma gravidez desejada.

Não que lhe aborrecesse o fato de se tornar mãe, mas não estava em seus planos e pior ainda: mal se sustentava, quem dirá um bebê. Para sua sorte, Rony, seu “namorido”, lhe dava todo o suporte. Ele havia ficado mais que feliz quando Hermione contou sobre a gravidez, se fosse possível luzes sairiam de seus poros. Ao contrário da namorada, o rapaz não pensou muito no futuro, no que seriam capazes de oferecer à criança

Rony com seus vinte e seis anos estava prestes a se formar em medicina especializado em cirurgia plástica. Hermione já era formada em publicidade, mas seu emprego atual não garantia um grande sustento. Não eram pobres, mas naquele momento não estavam aptos a sustentar um bebê.

— Vamos lá Hermione! – Dessa vez o obstetra a incentivou.

Ela já estava bastante cansada, mas concentrou suas últimas forças naquele último ato. Logo um choro fraco pode ser ouvido no recinto.

— É uma linda menininha. – A enfermeira, que segurava uma pequena criatura nos braços, se inclinou de modo que Hermione pode ver pela primeira um bebê de pele pálida e cabelo ruivo ralinho chorando.

Ela sentiu uma mão afastando os seus cabelos cacheados, molhados de suor, da testa. Era Rony, por nada neste mundo ele perderia este momento.

Aquelas eram as últimas lembranças de Hermione antes que mergulhasse em um sono profundo.

Ela tinha um plano em mente, mesmo que Rony não concordasse – e ele nunca concordaria – precisava fazer aquilo.

As semanas passaram, em menos de três dias Hermione recebeu alta do hospital (o parto ocorreu às mil maravilhas) e a família foi para casa.

Ela não queria, mas a cada dia que passava se apegava mais àquela menina.

Rosalie, Rony concordou com o nome e ele não parava de chamá-la de Rose.

Hermione chorava abraçada ao corpo tão frágil da menina, Rony não sabia. Que futuro eles dariam a ela? Eles não poderiam ser egoístas ao mantê-la por amor. Ela queria, como queria..., mas o máximo que conseguiu foi manter aquela situação por uns dois meses.

Aconteceu ao fim de uma tarde. O clima estava meio estranho, o céu nublado e o vento cortante.

Hermione entrou no ônibus sentando-se o mais escondido que pode, estava agasalhada até os dentes, fazia muito frio. Após um pouco mais de uma hora deu sinal para que o ônibus parasse. Desceu em um bairro bem cuidado e logo avistou a placa.

Internato Hogwarts.

Parada a frente à grande estrutura repensou várias vezes se aquilo era realmente o certo a ser feito. As lágrimas já desciam por seu rosto, espiou o embrulho que trazia nos braços e constatou que há muito a menina dormia.

Respirando fundo tocou a sineta, não demorou muito e um senhor apareceu à porta principal indo atendê-la.

— Boa tarde. – Ele disse de forma bondosa.

— Boa tarde. – Ela se sentiu intimidade.

— Em que posso ajudá-la?

— Na verdade nem eu sei. – Hermione se entregou ao choro que agora vinha facilmente, não era a primeira e muito menos a última vez que chorava pelo mesmo motivo.

O homem apressou-se em abrir o portão e deixar a moça entrar.

Já dentro do prédio Hermione soube que o homem atendia pelo nome de Dumbledore. Dumbledore a acomodara em seu escritório e ofereceu-a uma xícara de chá de camomila para acalmar os ânimos. A castanha acabou por lhe contar toda sua situação e o que a levara ali tão longe de sua casa.

— Eu só quero que ela possa ter uma vida melhor. Nas condições que meu namorado e eu nos encontramos mal somos capazes de nos sustentar. Eu estou desesperada. – há muito ela havia parado de chorar, mas seu semblante ainda era de alguém que chorara por um ano inteiro.

— A menina pode ficar. – Ele disse finalmente.

— Isso é possível? – Ela via uma luz ao fim do túnel.

— Sim é possível e saiba que aqui ela estará segura e terá a educação que a senhorita quer que ela tenha, não se preocupe.

— Obrigada senhor, não sabe o quanto eu sou grata por isso!

Nos minutos que se seguiram os dois trataram de tramites para que a menina ficasse. Hermione informou o nome, data de nascimento e outros detalhes a cerca de Rose. Não tinha levado a certidão de nascimento pois não estava pensando direito. Dumbledore não fez questão de registrar seu nome e muito menos o de Rony.

Ela realmente não estava pensando direito.

Conversaram por mais algum tempo até que chegou a hora da despedida.

Pela primeira vez Hermione se controlava, não podia mais desabar a cada minuto, precisava ser forte. Aquela em nada parecia com a Hermione antes da maternidade, antes de Rose.

— Rose, eu te amo meu amor... Mamãe te ama, papai te ama. – como se sentisse o que estava para acontecer a menina acordou já chorando, um choro diferente de todos que Hermione já presenciara. – Antes que eu esqueça... – ela tirou um envelope da calça. – Quando ela for mais velha e puder compreender melhor as coisas o senhor poderia entregar esta carta? – Sua mão tremia ao entregar o envelope para Dumbledore.

— Tem a minha palavra.

Hermione olhou uma última vez para aqueles olhos enormes azuis cheios de lágrima, sentiu seu cheirinho de talco e tocou sua pele macia. Era a última lembrança que tinha dela.

Não foi direto para casa, ficou horas vagando pela rua. A verdade é que não sabia como Rony reagiria e tinha medo do que o ruivo faria.

Procrastinar não ajudaria nem um pouco. Perto de meia-noite voltou para casa.

A primeira coisa que aconteceu foi sentir seu corpo ser tomado em um abraço apertado. Rony deveria ter chegado a casa há horas e não sabia do paradeiro da namorada.

— Hermione onde você esteve? – Ele perguntou se dando conta de que ela não estava com a filha. – E onde está Rose? Pensei que ela estivesse com você!

— E-eu...

Somente agora ela tinha se dado conta: mesmo que ela tentasse adivinhar a reação de Rony seria mil vezes pior. Mesmo com apenas dois meses ele havia mimado aquela garota por uma vida toda.

— Onde está minha filha Hermione? Você está tremendo. – Um turbilhão de emoções passava pelo corpo de Rony, angustia, ansiedade, medo e Hermione não ajudava nem um pouco.

— Eu... Rony nós não podíamos...

— O que não podíamos? O que você fez? – Aflito ele segurava o rosto de Hermione com as duas mãos.

— Assim será melhor...

— O que você fez?

— Eu a dei... eu dei Rose...

 


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Notas finais do capítulo

Então, o que acharam? O que vocês esperam dos próximos capítulos? Precisa melhorar?
Isso tudo se chama impulsividade ariana. Prazer, sou de Áries, não me odeiem por isso, sou de boas também. Estamos trabalhando com a possibilidade de capítulos semanais, mas vamos ver...
Beijos
17/02/2016



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