A Luz do Amanhecer escrita por Arielle Borges


Capítulo 20
Erro irreversível


Notas iniciais do capítulo

Fiquei sem net pessoal e não pude postar, mas agora q ela voltou ao "normal" (eu axo) vou tentar postar toda terça feira... e agora vou ter mais tempo, já que meu tratamento acabou (por enquanto).



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Esperei minha família por uns dez minutos, até que finalmente apontaram pela floresta. Os ventos sopravam fortemente em direção à oeste, os animais corriam para se esconderem, pois a natureza apontava o princípio de uma imensa tempestade. Não demorou para que algumas gotículas caíssem sobre minha pele, vi todos que estavam na rua correrem para suas casas, quando menos percebi, toda minha família já estava ensopada. Meu pai sussurrou algo no ouvido de minha mãe e esta correu e me abraçou.

- Meu pai leu os pensamentos deles?

- Sim, vamos deixar para discutir lá em casa. Agora fique com a Rose, que eu e teu pai iremos resolver isso agora

- Mas mamãe

- Nessie, não é hora de discutir, estou mandando

- Está bem – corri para o lado de minha tia, ela me pegou no colo, meus tios e meus pais entraram na casa com muito pesar

- Vamos minha querida, você não precisa ver nada disso

- Eles não matarão meu avô, não é mesmo?

- Isso não depende somente deles

Soltei-me do braço da tia Rose e corri em direção a casa, mas ela se pôs a minha frente e não me deixou passar.

- Tia peça para que eles não façam isso, por favor, não quero que matem meu avô... se for para matar alguém, tem de me matar, pois eu sou a culpada por tudo que está acontecendo

- Espere aqui fora, vou ver o que está acontecendo

Assim que ela abriu a porta vi pelo vão, meu pai segurando o pescoço de meu avô.

- Pai, nãão

Ele se virou assustado e largou o pescoço de meu avô, minha tia olhou para trás hesitou em ceder, mas continuou firme e deu seu ultimo passo para dentro da casa. Logo após o vovô Carlisle, tia Alice e o tio Jaspers saíram.

- Onde vocês vão?

- Vamos buscar os carros, para que possamos levar seu avô para nossa casa – vovô Carlisle disse.

- Pode entrar Nessie – Tia Alice disse.

- Mas é para você ficar dentro do antigo quarto de sua mãe – tio Jasper completou.

[...]

- Por que vocês fizeram isso?... Não era necessário, por favor mãee, paii

- Fique quieta Nessie, você causou tudo isso – Meu pai gritou fortemente

- Ei, não precisa tratar ela desse jeito – Jake tentou acalmá-lo.

- Você também fiquei quieto, você tem uma culpa parcial nessa história – ele tirou suas mãos de seu ombro e quase bateu no Jake.

- Edward, amor. Se acalme – minha mãe passou seus braços em volta da cintura de meu pai.

- Os Volturis poderão nos matar, agora mais do que nunca, teremos que partir – ele lamentou

- Vamos? – O vovô Carlisle entrou na casa que já não estava tão arrumada quanto antes, uma bagunça indescritível foi feita quando minha família tentou controlar meu avô

- Claro – meu pai pegou a cadeira em que meu avô Charlie estava amarrado, minha mãe saiu para se certificar que ninguém estava na rua.

- Amor. Espere, meu pai é um policial, deve ter algemas dentro do carro dele

- Alice, procure algemas dentro do carro dele, agora

Ela voltou rapidamente com duas algemas, meu pai o colocou no chão e algemou suas pernas e logo após suas mãos, enquanto minha mãe desamarrava as cordas que estavam presas a ele e a cadeira velha de madeira.

A chuva já não caia mais, o sol saia calmamente detrás das imensas nuvens que encobriam o clarão que raiava todas as manhãs. O cheiro de pinheiros pairava sobre a pequena cidade chamada Forks.

- Tenho uma dúvida minha pequenina

- Qual Tia Rose?

- Como você transformou seu avô? Por que seu sangue não contém veneno

- Foi fácil, quando vocês não estavam olhando, ou tiveram saído, eu fui ao laboratório do vovô Carlisle e peguei uma quantidade do sangue da cabeça daquele vampiro, o Bill.

- E como você fez para conservar esse sangue sem que ninguém soubesse?

- Mais simples ainda, coloquei no congelador da geladeira, atrás do sorvete, aí foi só pegar ele hoje e colocar no suco do meu avô

- Como uma criança tão pequena como você pode ter pensado em tudo isso?

- Eu não sou somente uma criança titia, ou você se esqueceu que também sou uma vampira muito esperta?

-Detalhes, detalhes minha querida, apenas detalhes que eu me esqueço

Minha mãe deu um soco na cara de meu avô para que ele desmaiasse, fiquei chocada ao vê-la fazendo isso com o próprio pai, mas não pude impedi-la.

- Mamãe! Isso era realmente necessário?

- Eu te faço a mesma pergunta, era realmente necessário ter transformado teu avô em vampiro?

- Eu só não queria vê-la triste com a morte do meu avô. Ele não te contou, mas estava com um câncer terminal e não teria mais do que três meses de vida, eu só fiquei sabendo porque acabei escutando ele conversando com o Billy, ele achou que eu estava dormindo, mas eu ainda não havia adormecido. Meu avô pretendia te contar daqui a uma semana

- O que?

- Meu avô estava doente e eu não queria vê-la sofrer, porque te amo muito mamãe

- Oh minha querida, me desculpe por tê-la tratado mal, mas isso não impede que eu te coloque em castigo. Você poderia ter se machucado com isso. E você Jake, porque não me contou que meu pai estava doente?

- Eu não sabia de nada, meu pai não me contou

- E porque você não nos contou que a Nessie tentaria transformar o Charlie em vampiro?

- Ah disso eu tenho certeza que ele sabia – Meu pai afirmou

- Eu não queria que brigassem com ela, como estão fazendo agora, ela pode até ficar... traumatizada

- Ei pessoal, não quero que vocês briguem por minha causa, okay?

- Vamos acabar logo com isso, Bella olhe se tem alguém na rua, Edward pegue o Charlie para colocá-lo no meu carro. Jacob e Nessie fiquem no carro da Alice que eu e Esme vamos levá-los para a casa do Billy. Não podemos deixar que Charlie fique perto dos humanos por um tempo – meu avô não falou somente discursou.

- Não há ninguém lá fora, já podemos colocá-lo no carro -

Meu pai pegou o meu avô que estava desmaiado na cadeira e seguiu para a porta que minha mãe estava abrindo para que ele pudesse passar. Assim que ela a abriu um vento forte soprou fazendo que os papeis que estavam no chão, eles saíram pela janela que estava meio aberta, o vento fez com ela abrisse por completo, um som que pareceu mais um grito saiu pela floresta.

- O que foi isso? – perguntei assustada.

- Não foi nada minha princesa, vamos! – ele colocou sua mão direita sobre minhas costas e me direcionou para a porta.

Meu pai que estava mais a frente colocou meu avô no banco detrás do carro, mas antes de fechar a porta ele travou-a para que ele não fuja.

Ele entrou no carro juntamente com a minha mãe.

[...]

Não demorou nada para que chegássemos a casa do Jake, não vi meus pais e muito menos meus avôs. Tenho medo de que eles acabem o matando ou que aconteça alguma coisa com a minha família, mas espero que tudo fique bem e que meu avô se acostume rapidamente.

- Jake, o que irá acontecer com o meu avô?

- Eu não sei minha pequena – ele disse com uma voz desgostosa.


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Notas finais do capítulo

Capítulo pequeno, eu sei, mas é que minha vida está uma bagunça total, não estou tendo tempo para nada... nem para pensar o que pode acontecer no próximo cap. :/



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