Para Sempre. escrita por Amizitah


Capítulo 1
Capítulo 1 - No hospital




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Milhões de pensamentos angustiosos rodiavam minha cabeça. Eu ouvia nada, enxergava nada, mas ainda sentia o medo de quando estava com o Lance naquele quarto. Eu queria tanto que ele me falasse mais sobre eu e minha familia, o meu clã. Todas quelas perguntas que me atormentavam só podiam ser respondidas por ele, e eu vou cobrar elas, farei de tudo para te-las.
Abri meus olhos preguiçosamente vendo um teto branco. Me sentei na cama que eu estava de uma vez com o coração saindo na boca. Será que eu ainda estava no quarto do Lance?! Para meu alívio eu não estava no quarto dele, eu estava no quarto do hospital de Konoha. Observei tudo em volta com os batimentos cardíacos voltando ao normal.
– Konoha... Quando eu cheguei aqui? - sussurrei.
Do meu lado esquerdo a porta do quarto se abre, e uma pequena infermeira de cabelos curtos entra no quarto.
– Colicença? poderia me dizer... - Eu paro de falar ao ver a expressão da enfermeira mudar de pura tranquilidade para um rosto aterrorizado.
– Não é possivel!! Você não deveria... - ela colocou a mão na boca.
– Ei espere! Porque você esta assustada? - fiquei preucupada.
– Meu Deus! Tenho que chamar o médico urgentemente - com o rosto ainda aterrorizado ela correu no corredor deixando a porta arreganhada.
Olhava para o lugar que ela estava com cara de tacho.
– Que diabos acabou de acontecer aqui... - falei totalmente confusa.
De repente uma pequena mecha de cabelo cai no meu rosto. Eu rapidamente pego os meus cabelos com o rosto assustado.
– Mas oque aconteceu aqui?! - disse deixando os fios compridos cairem de meus dedos cobrindo praticamente toda a cama de tão longos.
Os meus cabelos haviam praticamente triplicado de tamanho, eles estavam enormes e negros. Em vez do natural cabelo loiro escuro eu enchergava grossos fios de cabelos negros feito ônix. Peguei uma mecha sentindo os fios sedosos e reluzentes se espalharem nos meus dedos suavemente.
– C-como... como isso apareceu na minha cabeça? - perguntei ainda chocada.
Virei meu rosto para a porta ouvindo passos apressados no corredor.
Na porta aberta do quarto aparece a enfermeira e o médico, ambos ao me verem fizeram uma expressão preucupada e o médico foi até mim apressado.
– Como você se sente? - perguntou o médico.
– Eu estou bem... Mas porque vocês estão me olhando assim? - perguntei completamente confusa.
O médico deu um suspiro e se virou para a enfermeira.
– Deixe-nos a sós, te chamo daqui a alguns minutos.
Ela se retirou do quarto fechando a porta com cuidado. Ele se sentou numa cadeira do meu lado colocando sua prancheta numa mesinha perto da minha cama. Fiquei quieta esperando a explicação para tudo aquilo.
– Terasu, você se lembra do dia que foi raptada?
– Sim, é a ultima coisa que eu me lembro - falei.
– Ok. Des de aquele dia você esteve em coma profundo por causa de uma lesão que você levou na sua cabeça.
Toquei minha nuca me lembrando da ferida que consegui na cabeça naquele dia.
– Mas oque isso tem a ver? - perguntei
– Por causa da gravidade da lesão o seu cérebro demoraria para se recupar. esperavamos que seu coma durasse dois anos...
– Dois anos?! Quer dizer que se passaram dois anos des de aquilo? - perguntei com uma expressão assustada.
– Não. Se passou um ano e três meses des de o dia do rapto - disse o médico mantendo a calma - Não achamos possivel você se curar antes do prazo de dois anos por causa da gravidade dos ferimentos, pelo menos até agora.
– Isso explica a reação da enfermeira. - refleti - Mas eu ter acordado agora é um bom sinal?
– Sim. Quando a enfermeira me avisou que você tinha acordado eu duvidei dela no mesmo instante. Mesmo vendo você assim eu custo a acreditar, você fala naturalmente, não da sinal de dor, encomodos e nada do tipo. Seu cérebro esta como se nada tivesse acontecido com ele... Isso é simplismente incrivel - falou com a voz mais surpresa.
Comecei a brincar com os dedos pensativa.
– Você acha que eu posso sair daqui?
– Não sei. Temos que ver oque aconteceu exatamente com você e ver se não tem nenhum problema ainda - pegou sua pancheta e começou a escrever.
– Ah - disse simplismente.
– Eu vou te deichar descansar um pouco. Depois eu volto para começar a analisar o seu caso - disse se levantando da cadeira
– Espere! - falei antes que ele abrisse a porta.
– Oque foi? - se virou para mim.
– E-eu... por acaso alguem me visitou quando eu estava em coma?
– Sim. Um homem e uma mulher de cabelos escuros vem as vezes para te ver.
– Por acaso um homem de cabelos acizentados veio junto com eles? - perguntei me lembrando do Kakashi.
– Só são eles - ele fez uma pausa - Ele é um parente seu?
– Não. É um grande amigo meu. Só isso - disse em voz baixa.
– Tudo bem. Agora descanse um pouco, terá um dia cheio - falou sumindo pela porta.
Eu fiquei pensando naquilo tudo com dificuldade. Isso explicava algumas das mudanças em mim, menos a cor do meu cabelo. Deitei me cobrindo com o cobertor.
– Porque o Kakashi não veio me ver... Isso é estranho - sussurrei.
Enfiei minha cabeça no travesseiro macio. Muita coisa deve ter mudado e eu nem vi, que droga, como será que todos estão? Ryo não deve ter mudado muito mas a Kurenai... Provavelmente deve estar mais bonita que antes. Sorri ao pensar neles. Espero ver eles o mais rapido possivel e voltar a minha vida normal, eu espero.


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Notas finais do capítulo

Iupi! Espero que gostem dessa história... Vai acontecer muuuita coisa *pisca* espere e verá.



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