Karov estava com um bom pressentimento. Não era como se de repente, sentisse como se iria encontrar seu gato e sairia dali e pronto. Extalia era bem melhor do que pensava.

  A cidade era de gatos, é claro, mas tinha uma boa atmosfera. Ele podia ver pequenos gatinhos indo jogar futebol e algumas senhoras indo comprar peixe na feira. E claro tudo era feito nos tamanhos dos gatos e por isso, Karov se sentia um gigante.

- O que acharam? – perguntou July. – Lindo, não é?

Mas sua voz não dizia o mesmo. Ele a olhava e podia entender algo do que seus olhos o diziam.

- Está tudo bem? – perguntou.

- Hã? Não, esta tudo ótimo. – respondeu a gata com um sorriso no rosto. – É a minha cidade, no final das contas.

  Depois, o loiro resolvera ficar calado. Não entendia o que ela poderia dizer com aquilo, mas sabia que talvez fosse melhor não falar nada.·.

Okky, Liny, Layla e Rain vinham com eles, também parecendo admirados com tudo o que vinham. Mas Karov não sabia se era apenas sua impressão, mas tanto a garota do fogo quanto o cara da chuva pareciam bem mais próximos agora do que antes.

  Quando foi que ele o viu, o palácio. Com mais de quarenta metros de altura, o lugar certamente não parecia ser ocupado por gatos. Um humano poderia viver lá sem problemas nenhum. O loiro nem sabia como não havia percebido aquilo antes.

  - O castelo é escondido pela barreira. – explica July. – É quase impossível de se ver.

  - Você mora aqui? – pergunta Liny. – Incrível.

- Sim. – ela respondeu com outro sorriso. Mas Karov não sentia que esse sorriso era muito verdadeiro. – Venham comigo. São meus convidados. Vou leva-los a rainha.

- Sua mãe? – perguntou Okky.

- Minha avó. – ela respondeu, mas dessa vez sem sorriso nenhum. – Vamos?

***           

O palácio parecia ter sido recentemente construído, mas também mostrava uma arquitetura de décadas atrás. O loiro se sentiu impressionado com as paredes de ouro e as estatuas de gatos voadores pelos cantos... Espera, não eram estatuas, elas se mexiam... Eram apenas gatos cinza...

            - July, por que está tão atrasada? Onde estava? Quem são esses? - Quem perguntara isso foi uma gata branca sentada em um trono de prata, com guardas a seu redor, nos olhando com cara fechada. – Está com humanos? Mas isso é realmente inesperado. – E surpreendente sorriu. – Faz tempo que não vemos humanos, sejam muito bem vindos.

            - Por que existe aquela barreira contra humanos então? – perguntou Rain.

            - Rain! – gritou Layla com ele. – Não seja sem educação.

            - A barreira é por proteção, ela não evita apenas humanos, como também qualquer ser que não seja exceed, como cachorros.

            - Uma armadilha contra cachorros? – perguntou Liny de olhos brilhando. – Muito inteligente.

            - Qual o problema com os cachorros? – pergunta Okky. – Nunca entendi por que eles sempre latem quando me veem.

            - Por que você é um gato. – responde Karov. – Cachorros e gatos... Não gostam um do outro... Pelo menos a maioria.

            Okky não pareceu entender o que ele dizia então o loiro resolveu ficar calado.

            - De todo o modo. – continuou a rainha. – Eu sou Shagotte. Poderia ficar aqui o dia inteiro os recebendo e dando um pouco de peixe pra vocês, mas daqui a pouco terei de sair para uma reunião com o conselho de Extalia...

            - Que bom então. Peixe é horrível. – disse Liny.

            Então de repente, uma bola de pelos azuis voou para a direção da gata laranja, jogando - a no chão.

            - Liny! – gritou Layla.

            - Nunca mais diga isso de peixe! – gritou July super nervosa. – Peixe é simplesmente a melhor comida que o mundo já criou!

            - JULY! PARA TRÁS AGORA!

            E a gatinha azul furiosa, arrumou a roupa e voltou para o lado da avó com postura de uma princesa e depois sorriu, como se nada tivesse acontecido.

            - Desculpe - me.

            Layla foi para perto de Liny e a pegou no colo, a gata laranja totalmente machucada e confusa.

            - Ela está bem? – perguntou Shagotte.

            - Sim. – respondeu a maga do fogo assustada. - July...

            - É uma exceed, não pense em nós como fracos, humana. – respondeu a rainha se levantando do trono. – E não digam que peixe é ruim na frente de July.

            - Desculpe – me. – a gata azul disse novamente. – Liny, eu sinto muito. Como princesa, ofereço um quarto no castelo para todos vocês passarem a noite.

            - Não será necessário. – fala Karov. – Agradeço o convite, mas devemos voltar para nossa guilda o mais rápido possível.

            - Sim. – concorda Okky. - Existem muitas missões nas quais temos que completar...

            Mas sua frase fora cortada quando um grupo de gatos chegara à sala. Em sua grande maioria eram homens, com barbas e cajados. Pareciam ser até mais velhos que o pai de Karov.

            Silêncio.

            - O que esses humanos e essa gata desconhecida fazem aqui? – pergunta um deles.

            - Calma. – disse outro. – Não há problema nenhum em eles estarem aqui... Faz tempo que não recebíamos humanos.

            - Vocês não veem que eles só estão aqui para nos escravizarem?! – disse novamente o primeiro gato. Ele era cinza, e tinha manchas brancas também. Usava óculos escuros e parecia ser um dos mais novos ali, mas ainda assim era velho.

            Silêncio.

            - Como assim Taror? – perguntou Shagotte.

            De repente, Karov estava com má impressão quanto aquilo.

            - Shagotte, não seja idiota. Você lembra ou não se lembra do que aconteceu com sua própria filha? Como vários outros ovos que deixamos há anos atrás aqui na Terra? Vários deles viraram escravos dos humanos! Seus “bichos de estimação”, como eles dizem. Olhe para essa gata laranja aqui, chegou a perder até pra July.

            - Eu sou forte.

            - Não é não. Esses humanos não podem estar aqui. Guardas prenda-os, enforque-os, deixe-os longe de July!

            - Espere aí! – disse Okky. – Não queremos escravizar ninguém! Eu e Liny só queríamos conhecer Extalia, que é a nossa terra natal e...

            - Terra natal? Mas do que você está falando Humano?!

            - Humano? – perguntou Layla confusa. – Ele é um gato, não está vendo?

            - Eu sou cego, não posso ver.

            Silêncio.

            - Então...

            - Posso sentir seus cheiros. E esse garoto não cheira como um exceed... Ele é humano, como qualquer um de vocês.

            E de repente, Karov se lembrou de que Okky não havia conseguido passar na barreira para Extalia... E aquela estupida lei de proibição de exceeds nas missões... O que era tudo aquilo afinal?

            -... Não sou não. – disse Okky parecendo estar nervoso. – Eu... Sou um gato, eu...

            - Nasceu Humano então. – explicou Taror. – Mas isso não me interessa. Matem esse monstro e depois exilem os outros. Devemos proteger a princesa.

            - Espere! – gritou July. – Ele... Não pode ser... Mas...

            Um dos guardas então pegou uma lança que estava na parece e jogou em direção de Okky, precisamente para acertar de uma vez o seu pescoço.

            Karov poderia tentar fazer alguma coisa, mas era tudo muito rápido. Fechou os olhos... E ouviu um barulho de dois metais se chocando.

            E então viu, na frente de Okky, uma garota com um escudo, protegendo-o como a si mesma.

            - Se tocarem no meu irmão mais velho. – disse Grace. – Eu não me importarei se forem gatos, cavalos, lobisomens ou até mesmo dragões. Não vou perdoar nenhum de vocês. – e depois virou a cara para eu, Layla e Rain. – Desculpem a demora pessoal. O que foi que eu perdi?

É hora do...

\o/ “Pergunte sua dúvida” \o/

            Layla: O,O Final de capitulo meio hã...

            Grace: u.u Eu sou foda.

            Layla: ¬¬ Veremos isso depois. Se você perder pra eles, juro que rio de você pelo resto da sua vida.

            Grace: Você não esta falando sério.

            Layla: Quando você sair no seu primeiro encontro, eu rirei de você. Quando você virar classe-S, eu rirei de você. Quando você tiver seu primeiro filho, eu rirei de você. Quando você...

            Grace: JÁ CHEGA! Mas que coisa, pare com isso. Vamos logo á próxima pergunta.

            Helscy - Layla sabia que sua mãe era portadora de 10 chaves do zoodiaco?? O q acha disso?? 

            Layla: ‘-‘ Ela era?

            Grace: ‘-‘ Pelo visto sua inutilidade não era de família... Como se sente sendo a filha que irá trazer apenas desapontamento para seus pais?

            Layla: ¬¬ Você não é uma leitora, não irei responder isso. Próxima pergunta logo, por favor.

            Helscy - Jane-san vc gosta da Grace??

            Layla: Quem é Jane?

            Grace: Layla... Saia da sala.

            Layla: ‘-‘ Por quê?

            Grace: Você ainda não encontrou com ela na história. E Jane precisa responder a pergunta.

            Layla: Aff, esta bom.

            Grace: Agora que ela saiu, pode entrar Jane.

            Jane: O que é isso? É o cabelereiro?

            Grace: Não... A pergunta Jane, responda-a.

            Jane: Ah, bem, Grace é uma boa aprendiza... É só o que eu posso dizer.

            Grace: ‘-‘ Boa aprendiza... Vou colocar isso na minha lista dos adjetivos que já deram para mim... Vai embora agora então Jane. George pode entrar, a próxima pergunta é sua.

            Layla: Quem é George?

            Grace: ¬¬ Sai daqui criatura. Você ainda não pode encontrar com eles.

            Layla: Aff.

            George: Olá a todos.

            Grace: Ok... A pergunta é:

            Helscy - George já pensou em fazer algumas "coisinhas" com a Grace??

            Grace: ... ‘-‘

            George: ‘-‘ Não, de jeito nenhum. Mais alguma coisa?

            Grace: Não ‘-‘ Pode ir. Layla! Pode voltar.

            Layla: Estou de volta ^^, queria ver qual é a pergunta que fizeram para esse George...

            Grace: ‘-‘ Próxima pergunta!

            Helscy - Se a rose pode acabar gostando do Simon e vice versa como em uma novela mexicana do bad boy com a ner (?) 

            Layla: Rose e Simon? Isso seria... Interessante.

            Grace: Pelo amor de Deus Layla. Não de uma de cúpido ¬¬

            Layla: Não vou, tenho que me concentrar na minha magia.

            Grace: Nem sei para que, você provavelmente vai ser fraca para sempre mesmo...

            Layla: ¬¬ Veremos Grace... Veremos.