Giulia POV

Na viagem...

– Filha? – chamou meu pai docemente.

– Oi? – respondi ao meu pai o fitando dirigindo o carro na estrada.

– Vai ficar bem né? – perguntou-me com um pouco de preocupação transparecendo em sua voz.

– Vou sim pai, não se preocupe. – disse abrindo um sorriso de leve e ele me fitou por uns instantes.

– Se precisar de algo é só me procurar lá no acampamento. – ele disse.

– Não vou precisar. A nova Giulia sabe bem se cuidar sozinha. Sem querer ofender papai. – disse e ri fraco arrancando um sorriso de seu rosto.

[...]

Chegamos ao acampamento. Já havia muitas pessoas com seus pais do lado de fora. Até que avistei minha prima, é claro que com suas sombras juntas, Paola e Alessa. Minha prima sempre chamando atenção com suas roupas (http://www.polyvore.com/megan/set?id=48238826) também como Paola (http://www.polyvore.com/alessa/set?id=48276748&.locale=pt-br) e Alessa (http://www.polyvore.com/cgi/set?id=48277144) as peruas do lugar, é claro que estariam este ano novamente. Minha prima me viu e soltou um sorriso irônico, no mínimo ela achava que iria conseguir aprontar comigo este ano novamente, mas a coitada estava totalmente enganada. Ela caminhou até nós junto com suas seguidoras e seus pais, meus tios no caso.

– Giulia, mas que roupa é essa (http://www.polyvore.com/giu/set?id=48240862&.locale=pt-br)? – provocou Megan.

– Minhas roupas, as que eu gosto e vou usar as pessoas como você gostando ou não. – falei ríspida deixando ela com a cara no chão.

– Aproveite o seu bom gosto. – disse Paola usando ironia.

– É claro. – fiz uma careta.

Elas se retiraram logo dali e minha vontade ela arrancar aquele cabelo loiro oxigenado. Garota idiota. Acalmei-me e fitei meu pai que conversava com meus tios, como aquele ser loiro imbecil tinha saído tão chata? Meus tios eram uns amores, quer dizer, meu tio, que estava casado agora com uma mulher estranha, uma verdadeira perua, que tinha dois filhos, eu confesso que gatos, mas ano passado pude conhecê-los melhor no acampamento e vi que eram verdadeiras pragas, galinhas e metidos. Ninguém merece. Ainda não tinha visto eles, aposto que já estavam começando a botar em pratica suas habilidades como pervertidos e mulherengos, ridículos.

– Vamos entrar filha, você ficará sentada comigo. – disse meu pai me puxando pelo braço.

– No palco? – perguntei assustada.

– É claro, onde mais? – ele indagou.

– De maneira nenhuma pai, por favor. – relutei com sua idéia. Eu no palco junto com ele? Eu morreria de vergonha com todos tendo visão de mim lá em cima.

– Qual é filha, que tal mostrar que a ‘’Nova Giulia’’ que você tanto fala tem atitude o suficiente pra não sentir vergonha mesmo depois de tudo? – ele tentou me convencer, e mais uma vez ele estava conseguindo. Meu pai era incrível, ele sabia como me convencer das coisas, como me fazer ter vontade de lutar por elas. Meu herói, meu tudo.

– Tudo bem né pai. Você sempre consegue me induzir a mudar opiniões. – ambos rimos de leve.

– Eu sei docinho. – disse ele rindo me encarando.

– Eca pai, docinho não. – fiz uma careta.

– A antiga Giulia não ligada ok? – zombou ele me abraçando forte. O grande abraço de urso dele que eu amava.

– Aceite o fato que eu mudei pai. – brinquei e beijei sua bochecha de leve.

Entramos no salão pela porta especial, não havia ninguém ainda é claro, meu pai era sempre o primeiro a entrar e os jovens que ficariam do acampamento ainda não tinham sido liberados.

Sentei na cadeira reservada para mim e peguei meu Iphone para me distrair e dar uma olhada no twitter.

– Hey escrota. – ouvi uma voz nojenta perto de mim.

– Não me chame de escrota. – disse rude olhando para ela, obvio, era Megan.

– Porque não? – sorriu irônica com as mãos em sua cintura.

– Já se olhou no espelho? Então... Não pode me chamar de escrota. – ri de leve.

– Ai como é patética. Ta com esta pose de forte pra cima de mim, mas comigo não cola Giulia, no meu primeiro movimento contra você irá chorar feito um bebezinho. – riu ela com aquela cara de vadia.

– Poupe das suas ameaças Megan, é melhor caçar outra pra infernizar a vida, porque eu já estou preparada para você. Cuidado, pois este ano não será como o ano interior. Pode ser que quem chore não seja eu. – comentei e abaixei minha cabeça voltando a bisbilhotar o twitter.

– Vamos ver então Giu, entendo isso como um desafio seu, e aceito! – disse ela rude e saiu dali rodando seus cabelos oxigenados que me davam ânsia. Respirei fundo e já estava pensando em quão infernal seria essas férias, mas não iria me render, ela pagaria com o que fez comigo e com todos aqui que já sofreram em suas mãos.

[...]

– Filha, se sente a vontade? – perguntou meu pai atencioso.

– Pode ficar tranqüilo papai. Estou ótima aqui. A pior fera eu já enfrentei. – pisquei para ele que sorriu imediatamente entendendo. Meu pai também era um ótimo confidente.

Ele começou a falar e todos o ouviam. Era o mais adorado do acampamento, não é pra menos né, meu pai era o cara. Disse tudo que era preciso falar da parte da música, que particularmente era a que eu mais amava e sempre passava horas no estúdio e no salão de música. Relaxou-me muito enquanto vivi algumas das piores dores ano passado e tenho certeza que me ajudaria este ano a continuar relaxando. Logo após meu pai, foi a vez de Joseph falar, mas ninguém dava atenção a ele, era incrível como ele era desrespeitado, claro, era tão entediante ter que ouvir falar que até mesmo eu comecei a mexer novamente no twitter que seria mais interessante.

– Vejo que a One Direction não está com todos os seus componentes aqui não é mesmo Louis? – ouvi Joseph dizer e levantei minha cabeça fitando Lou, Niall e Liam, mas nada de Harry e melhor ainda, nada de Zayn.

– Componentes? Ta fazendo alguma experiência química Joseph? – zombou Lou e todos ali riram inclusive eu, Lou era bem engraçado.

– Muito engraçado Louis. – Joseph ajeitou seus óculos estranho como de costume.

– Não resisti. Desculpe. – disse Lou rindo de leve. – Pelo o que viu somos só nós três até agora. – ele disse e eu suspirei de alivio, sem Zayn, amém. – Os meninos estão atrasados para variar, já devem estar chegando. – revirei os olhos desanimando. Ainda não tinha encarado tudo ainda, haveria mais pra mim, ótimo, lá vou eu ter que ser forte ao extremo.

Joseph continuou a falar suas bobagens de ‘’Como o acampamento deveria ser organizado’’ ‘’Festas não autorizadas’’ ‘’Álcool’’ e mais blá blá blá. Nós realmente nunca ligamos sempre nos divertimos na maneira que queríamos, aqui éramos livres e festas, bebidas e tudo que pode imaginar não eram controladas por ele, por mais que ele tentasse pobre Joseph. Fiquei distraída por uns instantes, na verdade eu estava morta de cansaço, não havia dormido bem depois da noitada que eu tive, a qual foi o motivo de eu estar aqui no bendito acampamento.

– Vejo que a banda One Direction está todo presente aqui agora. – disse Joseph me fazendo despertar.

– Ai droga. – soltei.

– Aconteceu alguma coisa filha? – perguntou meu pai assustado.

– Nada pai. Nada. – suspirei. Zayn, ele tinha chego. Droga!