Always escrita por Ally Borny


Capítulo 6
Brigada Inquisitorial


Notas iniciais do capítulo

Espero que gostem :)



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Draco estava com um pouco de medo, mas tão pouco demonstrava. Tentava parecer indiferente a aquela mulher com cara de sapa a sua frente, dando largos risinhos de arrepiar a nuca de qualquer um. Se não fosse ela quem estivesse ali, Draco imaginaria que era um espirito fazendo tal barulho aterrorizante. 

- Por favor, sentem-se. - ordenou ela aos três que estavam parados a frente da mesa retangular, e não havia mais ninguém na sala.

Os três obedeceram silenciosamente, enquanto ela acenando a varinha pegava xícaras de chá, e biscoitos com gotas de chocolate.

- Aceitam? - perguntou ela sedosa.

Goyle se atirou na frente e pegou um graudo biscoito mas recusou o chá que realmente parecia terrível. Crabbe fez o mesmo, e Draco não aceitou nenhum dos dois.

- Muito bem, você se chama Gregory Goyle não é mesmo? - ela o observou com um ar de arrogancia.

- S-sim. - gaguejou ele, depois de morder um pedaço do biscoito e fazer uma careta desagradável.

Ela pareceu não notar, então continuou:

- Você seria, Vincent Crabbe... - ela o olhou e ele acenou com a cabeça em confirmação. - e você...

Ela olhou totalmente desnorteada para Draco, parecia que o admirava mais do que qualquer outra coisa naquela sala.

- Draco Malfoy. - disse por fim num grande suspiro.

Ela então tomou um gole de seu chá azedo e falou:

- Bem, sabem por que estão aqui?

- Não - respondeu Draco imediatamente.

- Claro que não, na verdade chamei vocês três aqui por que quero oferecer-lhes um emprego. - ela pareceu radiante quando falou.

- Um emprego? - perguntou Crabbe incrédulo. - somos muito novos para trabalhar, meu pai não iria...

Mas Crabbe parou instantaneamente com o chute que levou de baxio da mesa de Malfoy. 

- Que emprego exatamente seria esse? - Draco tentou parecer interessado.

Ela sorriu como se o interesse de Malfoy valesse por qualquer coisa.

- Bom, como sabem, não tenho muito simpátia pelo Sr. Potter, e percebi também que vocês também não.

Os dois deram risadinhas, mas Draco ficou sério. 

- E o que isso tem haver com o emprego? - e de súbito Malfoy lembrou-se da conversa que ela teve com o ministro na sala dos troféus.

- Eu acho - começou ela suavemente. - que esse Potter - o tom como disse Potter assustou Malfoy, foi enojado. - esta tramando algumas coisas para derrubar o ministério, para derrubar o poder que a Alta Inquisitora tem sobre os professores dessa escola, que agora é mantida lado a lado com o ministério.

"Não posso deixar que um garotinho ridículo estrague os planos que o ministro tem para essa escola."

Agora os três estavam confusos com os argumentos de Umbrigde.

- Ou seja, - continuou ela - quero que formem uma brigada e vigiem a todo custo aquele garoto e seus amigos. 

Silêncio.

- Sabe, você terão alguns privilégios, poderão dar detenções caso algum deles saiam da linha, podem tirar pontos de suas casas...

Ela não precisou continuar, Crabbe e Goyle soltaram um sonoro "SIM" entusiasmado, enquanto Draco fitava o nada. 

- Você aceita? - perguntou ela, parecendo suplicante.

De repente lembrou-se do pedido do pai e aquilo pareceu ser uma coisa fácil de se fazer, afinal de contas ele queria agradar o pai pelo menos uma vez e na vida. Fazendo isso se tornaria amigo de Umbrigde, e vigiaria Potter como ele mandou. Pensou também em Harry andando perto de Luna conversando com ela, e pedindo ajuda para algum serviço dele, e o seu sangue pulso rápido e a raiva ardia em sua mente só de imaginar ele por alguma razão perto dela, sem pensar em mais nada disse: "Aceito"

Umbrigde parecia mais feliz do que um gigante pisotenado um bruxo. Então ela começou a dar instruções para alistarem mais pessoas e como deveriam agir, mas ele não prestava de fato atenção nisso. Seus pensamentos voavam para onde sua alegria estaria.

Deitado na poltrona da sala comunal da sonserina ele esperava ansioso para que chegasse logo as 22h onde sairia sorrateito pela porta e se encontraia na sala dos troféus com Luna. Ele esteve o dia inteiro pensando naquilo em que fizera hoje e alguma coisa lhe dizia que não poderia fazer aquilo. Mas ele ignorou aquela voz, de fato nunca foi amigavel com Potter e não começaria a ser agora.

22h exatas, Malfoy dispara porta afora, na idreção da sala sentindo-se leve só de pensar que estaria enfim com a sua amada. A noite parecia muito bem iluminada pela lua cheia que estava brilhando no alto, uma brisa fria e de certa forma confortável chegava no rosto palido de Draco. Enfim chegou ao seu destino, e ela ainda não estava lá.

Esperou até que ela aparecesse, mas nada aconteceu. "Ela foi pega por Filch" pensou Draco "Ela foi pega..." 22:45 nada de Luna, ela não se atrasaria assim. "Ou não quer vir" sussurrou a vozinha na cabeça dele. "Ela viria sim, não me deixaria, ou deixaria" pensou em resposta. Estava ele ficando louco falando com o seu próprio pensamento?

23:30 agora já mais do que tarde, Luna não apareceria?

Draco estava desapontado, ou com raiva?

"Ela não vem" sussurrou a voz, e estava certa. Ela não apareceu.


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Notas finais do capítulo

Pode conter alguns erros de portugues, mas quando eu tiver tempo novamente entro e arrumo todos eles. beijos.



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