Uma Noite de Lua escrita por Giihrsouza


Capítulo 12
Minha Filha / De guarda


Notas iniciais do capítulo

Ta bom... fiz ate um doce... coloquei dois cap em um... xD
Por isso os dois titulos...
Desculpem a demora, espero que gostem
Giih.



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            Já tinha se passado meses, Akane era agora oficialmente minha melhor amiga, ela realmente tinha abandonado a vida ao vento, e o mais emocionante, foi por mim, uma garota que ela encontrou no beco e ouviu a história e se comprometeu em me fazer feliz.

            E estava. Ela me conhecia ate do avesso, sempre fazíamos missões juntas, o Sandaime falou que éramos uma dupla excelente e que nunca pensaria em adicionar ninguém a dupla imbatível de Konoha.

            Estávamos no telhado observando o por do sol.

            -Akane... – Eu disse.

            -Sim?

            -Sabe... Eu nem te conheço muito bem, nunca falamos sobre você... Poderia me falar sua história?

            Ela riu, seus cabelos se sacudiram no vento, ela encarava as nuvens rosa.

            -Eu nasci em um pequeno povoado, aqui mesmo no País do Fogo... Só que eu era... Diferente de todos, fui expulsa de minha vida a pedradas digamos assim.

            Eu a encarei espantada, seu sorriso não sumira.

            -Bom, sabe Miya, lá ninguém era dominador de chakara, nem muito menos executava jutsus ou ate mesmo tocava em material ninja... Era apenas uma aldeiazinha rural que produzia arroz, frutas e etc... Lembro-me perfeitamente do meu ultimo dia lá, eu tinha apenas sete anos.

            “Estava perto de casa, brincando com algumas batatas que eu tinha pego na cozinha, minha mãe estava dentro de casa, pegando a roupa para ser lavada, nós logo estaríamos no melhor lugar para mim, a lagoa.”

            “Descobri que conseguia fazer a batata flutuar com uma corrente pequena e meio invisível azul, comecei a brincar com ela assim, minha mãe viu e me bateu.”

            “‘Menina! Pare com isso, largue disso, pelo amor dos céus Akane!’ – Ela me sacudia.”

            “‘O que eu fiz?’ – perguntei assustada.’ Ela então viu meu pai parado no caminho de casa com um olhar de ódio.”

            “Eles então entraram, meu pai nunca tinha sido violento... Eles discutiram...”

            Seu sorriso sumiu.

            - Como pode ver Miya, eu não tive a sua sorte... Empregados me viram também, então logo o vilarejo sabia de meu chakara, foi então que fui expulsa de lá, não vi nunca mais minha família, da ultima vez que passei por lá, vi minha casa, uma mulher diferente, com um pequeno menino de colo. Creio que era uma babá com meu irmão, eu não sei.

            Ela me olhou.

            -Ao contrário de você, eu não pude escolher deixar tudo por algum motivo, simplesmente colidi com as escolhas dos outros que decidiram o meu destino de modo cruel e frio.

            Engoli a seco.

            -Eu la...

            -Não, porfavor Miya, não diga que sente muito por mim... Afinal de contas, era para ser assim, o vento me guiou desde então, segui meus instintos, que me levaram ate Konoha onde eu aprendi a arte ninja onde eu fui aceita e vi que gostavam de eu poder usar o poder azul que chamam aqui de chakara. Só que eu descobri que o mundo shinobi nada mais era que uma grande casca que escondia o núcleo, o que move tudo isso entende.

            -E... O que é?

            -O ódio, o dinheiro... Motivos totalmente supérfluos sobre o qual eu estava participando, acabei por aceitar missões longínquas e menti para o Yondaime que tinha que passar um tempo com minha família. Eu tinha esperanças de encontrar um lugar mais amável. Eu desisti, ai eu voltei, quando ia falar com o Yondaime para ver se ele ainda me queria, encontrei você.

            Ela voltou a sorrir.

            -Foi horrível saber que ele tinha morrido, ao mesmo tempo foi honroso saber que ele morreu pela vila, como herói, o sonho de muitos ninjas...

            Eu sorri para ela.

            -Sua história pode ser ate meio triste, mas é linda vindo de você, é uma história de superação...  Agora eu tenho que agradecer, obrigada por dividir isso tudo comigo.

            -Melhores amigas não é?

            -Sim, melhores amigas!

 

            Depois de tudo aquilo nunca mais tocamos no assunto de nossos passados, ela era Akane e eu Miya, ambas não tínhamos mais para quem voltar... Eu era exceção, afinal, Itachi voltaria.

~//~//~

Passaram mais três anos, agora eu e Akane estávamos saindo da comemoração que tinha acabado de ocorrer, agora éramos garotas ANBU.

-Amanhã já tem missão... Mal posso acreditar! – Akane comentava segurando a sua máscara, ela tinha traços leves que lembravam o rosto de um pequeno cachorrinho, já a minha tinha muitas listras azuis escuras nas bochechas, tava mais para um gato.

-É... Agora estamos em um nível alto. A missão é nível A não?

-Sim.

            Chegamos na esquina que dava para meu apartamento. Eu parei e suspirei, Akane me olhou curiosa.

            -Vai indo, Akane. Eu vou treinar, tenho que rever os golpes que eu aperfeiçoei.

            Ela não contestou, como era de costume eu treinava na cachoeira, era mais um dejá-vù que eu não deixaria de sentir sempre que ia para lá. Enquanto ia caminhando pelo caminho oposto um homem me parou.

            -Hyuuga Miya não é? – Ele perguntou sem fôlego, parecia estar desesperado.

            -Sim... – Ele não me deixou terminar, foi me interrompendo.

            -Venha, sua mãe está com sérios problemas.

            O que?!

            -Como?

            -Sua mãe, acho que não vá resistir, porfavor venha, você é a ultima pessoa que ela quer ver antes de morrer.

            Fazia anos que eu não via minha mãe, sinceramente acreditava que ela me baniu junto com o restante todo do clã, mas pelo que parece ela agora estava na beira da morte... Eu iria voltar para o Distrito Hyuuga.

            Eu corri junto com o homem, não pude deixar de sentir um aperto no peito, tudo tinha mudado, agora tinham mais casas, o bosque crescera e a mansão continuava a mesma, a única coisa que não tinha mudado. Quando entrei, não pude olhar mais nada, apenas corria para o velho quarto onde eu dava auxilio a minha mãe com a Hinatinha.

            -Miya... – Ela disse fracamente quando me viu.

            Eu não chorava, ainda estava vestida da roupa da ANBU, com a mascara na mão, a bandana na cintura. Ela estava no meio da cama, com um camizolão que nunca a vi usar. Eu estava triste, não pela mulher que me baniu, mas por saber que Hinata não teria uma mãe como eu e tão pouco uma irmã.

            Hiashi segurava uma neném muito pequena e frágil nos braços, parece que eu tinha mais uma irmãzinha. Desviei os olhos de meu pai. Caminhei ate o leito digamos assim de minha doente mãe.

            -Chegue mais perto... – Ela dizia.

            Sentei-me ao seu lado.

            -Mãe... Porque nunca mais me amou como antes? – Eu tinha que ouvir aquilo, a três anos atrás eu ficara totalmente depressiva ate encontrar Akane.

            -Miya, entenda que o que fez é um tanto quanto imperdoável... Amar aquele Uchiha....

            -Isso não justifica uma mãe punir tanto assim uma filha pelo simples fato dela ter se apaixonado sem querer pelo filho do clã inimigo.

            Ela tossiu.

            -Não devia ter feito aquilo,mãe. A senhora nunca vai saber o quanto me magoou.

            Uma lágrima saiu de seus olhos sem vida.

            -Me desculpe... Eu sei que agi feito uma idiota e lhe puni por algo que simplesmente aconteceu... – Ela tossiu mais furiosamente, eu me aproximei assustada.

            -Mãe...

            -Quero que saiba... – Ela falava em meio ao acesso de tosse. – Eu tenho muito orgulho da kunoichi que você mesmo não sendo o destino que eu gostaria que uma princesa do clã Hyuuga tivesse... – Dessa vez um pouco de sangue saiu em sua mão.

            -Mãe... – Eu começava a chorar... Ela estava morrendo, os médicos de cabeça baixa, meu pai nem olhava a cena... Onde estaria Hinata?

            -Miya... Por favor, agora que você é somente você, não carrega... – Mais tosse com sangue. – Siga o seu coração, fique com ele, seu amor... Eu... – Dessa vez a tosse foi ainda mais brutal, eu a abracei por impulso, não podia deixá-la sem aquilo... – Eu te amo, minha filha.

            Minha filha ela disse, ela me chamou de filha, e como um ultimo sopro eu acompanhei lentamente seu coração parar de bater... Tum,Tum... Tum... Tum...,...Tum...

Ele tinha parado. Ela soltou um ultimo sopro, eu sussurrei baixinho.

            -Eu também te amo, mãe. – Dei-lhe um beijo na testa.

            -Hime, leve Hanabi daqui e vá ver Hinata, quanto a você Miya, saia imediatamente, você não é...

            Meu pai falava as minhas costas.

            -Eu sei, senhor. Eu já estou me retirando.

            Me desvencilhei do abraço morto de minha mãe, antes de sair do quarto, lhe olhei uma ultima vez, sorri em meio as lágrimas e sai para a noite.

           

            Não passei a noite bem, eu chorei, um choro de dor, nunca me senti tão impotente, eu apenas senti minha mãe morrer no meu colo, não fiz, não pude fazer nada... Akane ficara abraçada comigo, enquanto eu ensopava sua blusa com minhas lágrimas, meus soluços a faziam pular de ao brutais.

            -Procure se recompor, amanhã temos nossa missão ANBU, lembre-se Miya...

            A noite começou a ficar meio fria, ameaçando uma chuva leve, um sereno grosso. Eu me deitei na minha cama, eu me remechia muito então só consegui tirar breves cochilos, ate que uma hora a luz do sol invadiu a janela, Akane se levantou de imediato. Depois sentou-se ao meu lado, me deu um beijo na testa.

            -Como você está,Miya?

            Eu respirei fundo.

            -Melhor...

            -Que bom... – Ela se limitou a sorrir, mas ainda assim repuxou os lábios na ameaça de um. – Vamos nos arrumar, temos que encontrar o grupo.

            Vesti meu novo uniforme, coloquei a mascara ao lado do rosto e prendi o cabelo dividindo-o em Maria chiquinhas baixas e soltas. Akane me olhou um pouco, ela já estava pronta, seu cabelo sempre curto na altura das bochechas, roxos e ondulados para dentro, sua franja curta um pouco acima da sobrancelha e para o lado... Ela tinha uma aparência infantil mesmo depois de tantos anos, sorri um pouco para ela.

            -Está linda Miya!

            -Você também, Akane! Vamos?

            -Claro.

            Não sei por que mas sempre saíamos pulando a sacada do nosso apartamento. No caminho comecei a refletir. Desde que a chamei para morar comigo em um apartamento que eu considerava grande para nós duas e ela aceitou o cômodo tinha ficado menor... Mas nenhuma de nós nos importávamos, ate riamos quando uma sem querer passava de toalha na frente da outra. Akane era uma irmã para mim, minha melhor amiga, ela que vêm me ajudando a suprimir a dor da perda e da solidão desde que eu não tinha mais Itachi.

            Esse ano parecia que ia ser o melhor, o mais cheio de expectativa de todos, o mais esperançoso, era o ano final, era o ano em que eu me despediria de todas as noites com lágrima nos olhos por causa da ausência do meu amor.

            Sacudi a cabeça, comecei a olhar a nossa vila, a vila que ele têm tanto zelo, acho que ficara feliz de ver que absolutamente nada mudou de uns tempos para cá. As ruas ainda empoeiradas, agora o comércio começava a varrer a poeira para fora, alguns cumprimentavam a mim e Akane, parece que o povo agora me acolhia mais que todo o meu clã, Akane sempre sorria de volta, eu procurei imitá-la, porem sem a mesma intensidade.

            -O dia está quente não?

            -É... – Respondi sem muita emoção para Akane.

            Chegamos a sede da ANBU, não pude evitar, parei e conteplei o sonho de qualquer shinobi que eu tinha conquistado.

            -Somos verdadeiras ANBU, não é Akane?

            -É... Agora vamos, já estamos quase em cima da hora... E olha que é nosso primeiro dia...

            Ri um pouco, o dia realmente estava bonito, mas ao entrar na torre, a luz do sol era apenas um conto imaginário, ali era tudo meio que sinistro, sombrio. Procurei não me importar. Vestimos as máscaras e vimos um pequeno grupo aglomerado em frente a uma porta.

            -Na hora. – Disse um com a máscara sem feições apenas com traços azuis.

            -Desculpe-nos, aconteceu que... – Eu tentei me justificar com a morte de minha mãe mas fui interrompida.

            -Eu sei o que ocorreu, por isso será perdoado. – As respostas eram de uma frieza que eu nunca tinha visto... – Bom, nossa missão é de nível alto, mas não tanto... digamos nível médio, quero que saibam que serão avaliado como cada um vai se sair, aja o que houver, evitem erros, falhas ou ate mesmo imprudências, ajam com cautela e sejam acima de tudo precisos em cada ordem e decisão. Estão aqui somente os melhores, espero que não tenhamos nos enganado.

            Ninguém se quer deu um pio ao ouvir as palavras do que parecia o capitão do meu time.

            -Como capitão...

            -Provisório, na verdade... Sem ofensa senhor, mas nosso capitão é Uchiha Itachi. – Um homem ao meu lado falou.

            -Sério? – Não me contive em perguntar, Akane me deu uma cotovelada.

            -É... Nossa ele é fantástico, espero que chegue a ficar no time dele...

            -Eu também... – Eu disse rápido demais.

            O nosso capitão PROVISÓRIO chamou nossa atenção... Logo estávamos com toda as instruções e o homem ao meu lado ficaria comigo e Akane.

            -A propósito, - disse ele enquanto pulávamos as árvores. – não sei os nomes de vocês. Eu me chamo Yusuke Ryu.

            -Miya. – Respondi.

            -Akane. – Akane respondeu com uma voz feliz.

            Ryu pareceu confuso.

            -Vocês não têm sobrenome?

            -Na verdade, Miya e Akane são quem nos realmente somos...

            -Já sei! Você Miya, pelo menos eu sei! Você era uma Hyuuga!

            Fiz que sim com a cabeça.

            -Lamento pelo que houve com sua mãe...

            Balancei melancólicamente a cabeça, não queria falar dela.

            Não falamos mais por uma boa parte do percurso, a missão era para fora do País do Fogo, era averiguar uma possível formação de invasão que aconteceria em Oto, no país do Arroz.

            Estávamos quase na divisa, mas começou a escurecer e achamos conveniente parar e armar acampamento. Quando eu terminei de arrumar a barraca nos reunimos na frente da fogueira que Ryu tinha feito.

            -Armei algumas armadilhas anti ladrões. – Ryu dizia enquanto remexia a madeira fazendo o fogo estalar.

            -Acho que não precisamos nos preocupar, qualquer coisa, sinto algumas vibrações e posso ver o que são. – Akane falava olhando para o nada.

            Eles começaram a conversar animadamente, Ryu então tirou a máscara e eu vi suas feições duras e masculinas. Eram realmente atraentes, Akane o olhava agora também impressionada. Ele tinha cabelo verde meio bagunçado, olhos castanho claro e uma boca cheia.

            Eu estava sobrando na conversa, se não me engano falavam agora de como sobreviver a jutsus... Não já falaram disso... Sacudi a cabeça e tirei a máscara que estava do lado do meu rosto que impedia que Akane e ele vissem meu rosto. Ryu me olhou estranho. Akane se encolheu.

            Me levantei.

            -Vou andar um pouco, preciso molhar o rosto e ouvi um barulho d’água próximo.

            -Claro, vai sim.

            Eu caminhei silenciosamente pelas árvores, como eu tinha previsto, tinha um pequeno lago. Me agachei e me fitei. Eu tinha realmente mudado. Acho que tinha ficado ate mais bonita... Não sei ao certo...

            Lavei meu rosto e sequei com as costas da mão direita, quando ia voltando, notei que Akane e Ryu estavam lado a lado, pareciam ate um casal. Me afastei só um pouco e subi num galho da árvore e ali acho que adormeci.

            Eu via os olhos dele. As marcas profundas. Seu rosto muito mais bonito, mais forte. Seu Sharingan agora ativado, olhava para mim com uma expressão de dor.

            “Sorria, meu amor.” – Tentei dizer, mas ele não me escutava.

            Cheguei mais perto para abraçá-lo, fazê-lo sorrir, mas ele sumiu. Sumiu nos meus braços. Me virei, era aquele inferno vermelho e preto, eu estava com minha roupa ANBU, ele usava o sobretudo com nuvens vermelhas, notei que sua bandana estava com um risco profundo. As marcas em seus olhos bem acentuadas, mais do que antes. Sua expressão não era mais de dor, sim de ódio, um ódio porem camuflado na própria dor que ele insistia em tentar esconder.

            “Itachi...” – Não me aproximei, tentei fugir, mas foi ai que eu notei que ele me segurava nos pulsos, impedindo-me de deixá-lo.

            Tomei coragem e dei um passo em sua direção, ele agilmente esquivou com outro passo para trás e assim agarrou o outro pulso da minha mão, olhei-o. Ele me olhava com ódio, Olhei para trás, era um penhasco. Um sorriso maligno nasceu de sua face e então ele me empurrou para a morte.

            Dei um salto para frente, me desequilibrando e quase caindo do galho. Eu tinha a respiração acelerada, tentei controlá-la, consegui depois de um tempo. Desci do galho, caminhei ate o acampamento, Akane saía da cabana.

            -Miya! Você não voltou, dormiu na água é? Está com o rosto todo molhado, só pode.

            O que?! Passei a mão do meu rosto, de fato era água, mas era suor. Suspirei.

            -Dormi em um galho sem querer, desculpe. Preocupei?

            Akane corou.

            -Na verdade...

            Sorri com a reação dela.

            -Ora, ora Akane! – Eu cheguei perto dela para falar. – Ele até é bonito, vai em frente. – Sussurrei, me afastando a tempo de vê-la estremecer e corar ainda mais.

            -Miya... – Ela disse correndo desengonçada aparecendo ao meu lado.

            -Sim?

            -Ele sabe... De você e Itachi... Não sei como, mas parece que ele sabe.

            Me espantei.

            -Eles são amigos?

            -Acho que mais do que isso, melhores amigos. Ryu sabe bastante sobre ele...

            -Sim, sou o melhor amigo dele... – Ryu apareceu na nossa frente. – Creio que ele não tem mau gosto... Você é realmente o que ele diz e ate mais.

            Corei mas logo fiz uma pergunta meio que entalada na garganta.

            -Têm falado com ele?

            -Não muito, faz alguns anos que não falo...

            -Quantos?

            -Ah... Um belo tempo, mas ano que vem aquele gênio vai me ensinar um pouco do que aprendeu. Afinal de contas o Madara ta ensinando ele...

            Sorri para ele, por um lado era meio que... Ah...Bom... Ele não colocar o amigo na frente do nosso amor, acho que nosso amor é um cadinho maior...

            Começamos a caminhar depois de desfeito o acampamento, fiquei atrás de Akane e Ryu, os dois conversavam bastante, queria que Itachi estivesse ali comigo, assim seria mais fácil ficar feliz...

           

            O dia passou rápido, chegamos ao destino e já estávamos todos em nossos postos, eu fiquei sozinha na guarda pois Ryu afirmou que meu Byakugan valia de dois ajudantes, ele então ficou com um posto perto do de Akane. Acho que eu não poderei baixar minha guarda pela noite adentro. Sentei-me na árvore, apreciando a fria noite.

            Solidão... Não, eu não me sentia sozinha, não com Akane... Mas será que eu... Sim eu agüentarei se ela ficar com Ryu, afinal de contas, Itachi vêm logo. A noite ia adentro... Eu já estava meio relaxada, faltavam menos de 2 horas para o sol nascer e uma invasão de dia era suicídio...

            Trec.

            Alguém estava próximo, ativei o Byakugan, mas foi tarde, ele vinha do lado onde Akane devia me dar cobertura, alguma coisa foi lançada em meus olhos que agora passaram a arder e muito... A dor, a ardência... Fiquei impossibilitada de abri-los, as cegas caí da árvore ao encontro do chão, que por sua fez era uma rocha, tentei me ajeitar no ar para cair de um jeito que me permitisse ficar viva, mas acabei por bater em uma pedra lateral de cabeça, desde então tudo ficou escuro.


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Notas finais do capítulo

E ai curtiram?! Sério, minhas provas acabam logo... acho que sai um cap logo logo, mais rápido que esse presumo!
xD
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Bjus



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