A Complicated Love escrita por Gabiih Levi


Capítulo 12
Um tempo...


Notas iniciais do capítulo

Gente, to muito sumida!!! Muito ruim isso, comecei a trabalhar e agora ta mais difícil ainda, mas eu arranjei um tempinho e estou aqui pra postar pra vocês. Antes do capítulo eu queria que vocês me indicassem outro site legal de fanfics, pq se o Nyah! continuar com essa palhaçada eu vou passar a postar por outro site.
Agora chega de enrolação e bora ler o cap! :)



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Anoiteceu. Mike estava no estúdio tocando piano, eu fui
tomar um banho e minha mente estava em Chester. Ele estava muito estranho na
reunião hoje cedo, ele está escondendo algo e eu posso sentir. Quando saí do
banho me vesti peguei minha bolsa e passei no estúdio.



M: Amor, vou no
Chester. – ele estava tocando e me ignorou. – Mike, você ouviu o que eu falei? –
continuou tocando. – MICHAEL!!!



MK: Oi amor,
desculpa. Estava concentrado. O que você disse? – me olhou e tirou o headphone
da cabeça.



M: Eu disse que
vou no Chester, ele disse que queria discutir sobre a reunião, sobre o lance do
Club Tatoo, você sabe.



MK: Tá, tudo bem.
Só não demora tá? – disse e voltou a atenção para o piano.



Saí de casa, senti um aperto no peito, sabia que algo estava
por vir. Tranquei a porta do apartamento e encostei na parede, repirei fundo
tomando coragem para ir até o apartamento de Chester. Eu sempre gostei de ir
lá, mas dessa vez algo me diz que eu não vou gostar do que ele tem pra me
contar.



Andei lentamente até o elevador e apertei o botão. Entrei e
apertei o andar, parecia uma eternidade subir apenas dois andares. Cheguei no
12º andar e saí do elevador a passos lentos na direção da porta do apartamento
e forcei minha mão a apertar a campainha. Ouvi um “já vai!” La de dentro e logo
a porta se abriu.



C: Oi Mel, entra!
– ele se inclinou pra me beijar mas eu esquivei.



M: Obrigada, com
licença. – entrei e o encarei um pouco nervosa. – Então, o que precisa me
contar?



C: Vem, senta
aqui. – pegou em minhas mãos e me guiou até o sofá.



M: Conta, eu
estou ficando nervosa Chester! – me alterei.



C: Eu vou te
contar, mas não é algo fácil. Se acalme por favor. – assenti e ele prosseguiu. –
No sábado aconteceu uma coisa que me deixou muito confuso. Depois da praia eu
fui levar meus filhos em casa: Primeiro levei Jaime e Isaiah pra casa de Elka,
Draven pra casa da minha ex-sogra e quando fui levar Tyler e Talinda...





Flashback on (Chester POV’s):



Quando chegamos a casa
de Talinda, já era por volta de 20h00 e o pequeno Tyler já estava dormindo,
brincou tanto que ficou cansado, coitadinho. Pedi pra Talinda acender as luzes
e abrir a porta enquanto eu o tirava da cadeirinha. Entrei cautelosamente com
ele em meus braços, fui andando devagar para não acordá-lo. Fui até seu quarto
enquanto Tali pegava sua bolsa na van. Pus meu pequeno na cama, tirei-lhe os
chinelos e o cubri, liguei o abajur e beijei sua testa, ele se mexeu um pouco,
mas permaneceu dormindo. Quando estava saindo do quarto, me deparei com ela me
observando da porta.



C: Vamos pra sala pra não
acordá-lo. – sussurrei.



T: Claro, vamos. – disse baixo
me seguindo.



C: Eu acho que já vou
indo, quando o Tyler acordar, diga que eu deixei um beijo pra ele.



T: Espera Chaz, vou
passar um café. Fica mais um pouco. – pediu quase que implorando.



C: Tudo bem, eu fico. –
sorri e ela correu pra cozinha.



Enquanto ela foi para
a cozinha, eu fui até o aparador onde estavam várias fotos. Fotos do Tyler,
fotos da banda, fotos dos meus outros filhos, fotos dela grávida e o último porta-retratos
me emocionou muito: Era a principal foto do nosso casamento.Eu estava vestido
de noivo por trás dela, mas olhando-a vestida de noiva também, linda magnífica.
Me perdi em lembranças até que a voz doce dela me despertou.



T: Você estava lindo com
essa roupa. – disse ela me assustando.



C: Eu? Olha só pra você,
parecia uma princesa. Você estava incrível, foi o dia mais feliz da minha vida,
com certeza. – sorri e pus o porta-retratos no lugar. Ela segurava duas canecas
com café e me entregou uma indo em direção a sala.



T: O meu também, nunca me
senti tão amada como no nosso casamento. Foi mágico quando você  cantou “Give me your name” pra mim. Até hoje
essa é minha música preferida. – sorria ao lembrar.



C: Eu fiz pra você.



T: Eu sei. Pena que não
estamos mais juntos.- Seu olhar ficou triste, ela olhou para a caneca em sua
mão.



C: Porque você não me
quis, eu te amava. Na verdade eu acho que... – travei as palavras.



T: Não é verdade, eu
também te amava, eu só não consegui seguir seu ritmo de vida, me assusta ainda
ser mãe do filho de Chester Bennington. Quando fui modelo da playboy, minha
vida virou uma loucura e eu jurei pra mim mesma que meu filho viveria longe
dessa badalação, dessa agitação toda. Odeio ver meu nome e do meu filho nesses
tabloides e sites de fofocas, falando coisas que eu nunca falei ou fiz! Eu odeio
isso, eu...



C: Tali! Eu sei quais
foram os motivos, eu entendo você, mas até hoje eu lamento que eu não tenha
podido te dar a vida que você e meu filho merecem, percebi nesses dias o quanto
vocês me fazem falta, o quanto é difícil ser solteiro quando já se está
acostumado com a vida de casado, como aquele apartamento é grande, frio e solitário
sem vocês, sem você! – senti algo me impulsionando pra mais perto dela. –
Talinda, você sempre foi a razão da minha felicidade, tenho estado muito
confuso, com saudade. Não sei se é saudade ou se a ficha está caindo, mas eu...
eu... – encostei minha testa na dela.



T: Não diz nada, não
estraga esse momento... – ela estava de olhos fechados, curtindo. Coloquei a
caneca dela e a minha na mesinha de centro e me aproximei mais uma vez e
envolvi seu rosto em minhas mãos, ela fechou os olhos e eu encostei meus lábios
nos dela e iniciei um beijo lento e carinhoso. Ela resistia no início, mas logo
se entregou e retribuiu.



O beijo começou lento,
carinhoso romântico e cheio de saudade. Aos poucos minhas mãos começaram a
percorrer seu corpo, ela me abraçou ainda me beijando e eu a deitei no sofá e
fui me deitando sobre ela. Abandonei seus lábios e comecei a beijar seu
pescoço, ela estava ofegante, e eu também. Meu corpo pedia pelo dela, meu membro
já estava ereto. Minhas mãos foram para o meio de suas pernas e comecei a
acariciar de leve sua vagina por cima do short, ela se contorcia e gemia baixo,
não tínhamos esquecido que nosso filho estava dormindo no cômodo ao lado.
Levantei de cima dela e a peguei no colo. Levei-a para nosso antigo quarto e a
deitei na cama, tirei a camiseta e a bermuda, ficando apenas de sunga. Ela fez
o mesmo ficando apenas de biquíni. Deitei-me por cima dela e beijei-lhe os
seios, tirando a parte de cima de seu biquíni, depois fui descendo e desenhando
suas curvas com minhas mãos e meus lábios e tirei a parte de baixo com a boca.
Voltei pra cima dela e a penetrei com carinho. Ela chamava meu nome, estava
totalmente entregue e eu não pensava em mais nada, apenas no momento.



Meus movimentos foram
carinhosos, lentos, mas as vezes rápidos. Era diferente estarcom ela agora, me
sentia culpado, confuso, mas estava sendo mágico, prazeroso. Chegamos ao ápice
e eu a puxei para meu peito e a beijei na testa. Adormecemos e no dia seguinte
quando acordei ela não estava mais na cama. Sentei, passei as mãos pelo rosto
tentando espantar o sono. Olhei para o lado e tinha uma toalha, uma muda de
roupas limpas, minhas. É que eu não tinha pego todas as minhas coisas da casa
dela quando nos separamos. Tinha também um bilhete dela:



“Tome um banho, vista-se e desça para tomar café conosco.



Te espero.”



Fiz o que ela me mandou e quando desci, a mesa estava posta Tyler
estava tomando mingau e Talinda estava na pia, lavando alguma coisa que eu não
podia ver, ela estava de costas.



Entrei na cozinha, beijei Tyler e a abracei por trás.



C: Bom dia, Tal. – beijei seu pescoço e ela riu baixinho. Era assim que eu
fazia toda manhã.



TY: Papai? – Tyler me chamou da sua cadeira.



C: Oi filho? – soltei Talinda e o encarei esperando ele continuar.



TY: Você vai voltar a morar com a gente? – sorrindo.



T: Tyler Lee! – Talinda o repreendeu, ela estava com vergonha. Era linda
de ver.



C: Calma Talinda! Filho, ainda não, mas papai ta pensando seriamente. –
olhei pra Talinda e ela me olhou assustada.- Mas a mamãe e eu precisamos
conversar ainda ta?



TY: Ta, mas pensa direitinho. Eu quero que você volte. – fiquei com um nó
na garganta quando ele falou isso.



C: Pode deixar Ty. Agora eu preciso ir, marquei com Phoenix de correr no parque.
– beijei Talinda no rosto. – Eu te ligo.



Flashback off



Ele terminou de me contar
e eu fiquei imóvel. Não conseguia chorar, estava mais em choque do que triste,
eu achava que era a única, que ele já havia esquecido a Talinda, mas ele a ama.
Ele me olhava esperando minha resposta mas eu não conseguia encará-lo. Era um
tipo de ciúme diferente, um despeito que me corroia por dentro.



C: Por favor Mel, fala alguma coisa. – disse com voz de
preocupação.



M: O que você quer que eu diga, Chester? Que estou feliz por você,
que você deve mesmo voltar com ela? Por favor digo eu, eu não sou hipócrita.
Mas se você acha que é o certo, volte com ela. Ela pode te dar um futuro, eu
não. – falei tudo de uma vez.



C: Mel, eu nunca esperei nada de nós. Eu não te pedi pra largar o
Mike por mim. O meu divorcio com a Talinda não foi por causa de ninguém além de
nós mesmos. Não quero me afastar de você, eu te amo e...



M: Para de se enganar! Você nunca me amou, talvez tenha gostado de
mim um pouco no início, mas você nunca deixou de amá-la. A palavra certa pro
que você sente é encantamento, ou atração, mas não é amor Chester, nunca foi e
só agora eu percebo.



C: Não é verdade, Mellissa! Eu te amo, e muito. Você é especial pra
mim, por isso estou confuso, porque ainda sinto algo muito forte pela Talinda,
talvez seja porque temos um filho juntos e...



M: Eu preciso de um tempo! – ela me interrompeu e aquilo me
assustou.



C: O que você disse?



M: Disse que preciso de um tempo, na verdade precisamos de um tempo
pra por a cabeça no lugar e ver o que realmente queremos dessa relação.



C: Mas Mel, eu...



M: Não me ligue, não me procure, não fale comigo se não for por
causa de trabalho. Se precisar falar comigo, mande recado pelo Mike e não vá a
minha casa quando ele não estiver. Quero que fiquemos afastados o tempo
necessário pra ver se passa essa sua confusão.



C: Quanto tempo?



M: Eu não sei. Agora eu já vou. Vê se usa esse tempo pra pensar.
Adeus. – levantei do sofá e saí a passos duros, bati a porta com força e me
entreguei ao choro ali mesmo. Sentei no chão e abracei os joelhos, tentando me
acalmar. Respirei fundo, enxuguei as lágrimas e desci de volta pra casa. Quando
entrei, Mike estava no sofá com uma lata de cerveja e pipoca vendo jogo de
basquete.



MK: Oi meu amor, tudo bem? – me encarou e viu o vermelho dos meus
olhos. – Mel, o que houve? Você andou chorando?



M: Não, meu amor. É que o Chester contratou uma faxineira nova e a
mulher empesteou o apartamento dele
de desinfetante e você sabe como eu sou alérgica. Estava espirrando horrores
lá. Vou tomar uns antialérgicos e já desço. – ele sorriu, assentiu com a cabeça
e tornou a se sentar no sofá.



Deixei minha bolsa no
quarto e desci para ver o jogo com ele. Sentei no sofá ao seu lado e ele me
puxou pra mais perto.



M: E aí vida? Já convidou os meninos para o noivado do Jay?



MK: Já, mas o Brad vai ao Barmitzva do primo, Phoenix vai visitar
os sogros e Rob vai sair com uma garota que ele conheceu num show, então só
quem confirmou presença foram Joe e Chester.






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Notas finais do capítulo

E aí? o que acontecerá no proximo capítulo de " A Avenida Complicated Brasil love" ?
Será que Mellissa Carminha vai voltar atras na sua decisão?
Será que Mike Tufão Shinoda vai descobrir a traição?
Será que Chester Max Bennington está querendo apenas um lance com Talinda ?
Não percam os próximos capítulos....



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