Melhor? Só Com Você. escrita por Cavalcante


Capítulo 2
Inocentes se ferem... I


Notas iniciais do capítulo

Ahhhhhhhhhhh pessoa linda, não me mate - desviando de um Avada, dois Crucio e um Estupefaça...- Sério.
Tá antes que vc me mate, vamos ao capítulo quentinhoo! :D
Amo você, e tem notiinha lá no final.
Esse é bem grande para compensar. :)



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Domingo/01 de Setembro de 2011 – 16:00Hr. PM
 Cabine do trem– Autora

Era loucura, sim, muita loucura, pessoas que se odiavam juntas em uma mesma cabine, conversando felizes. Como se não bastasse um mês repleto de confusões na toca, ainda iam para estudar juntos. Eram os dois últimos anos. Onde tudo poderia acontecer. Tudo que todos sabiam era que a guerra tinha acabado, pessoas tinham morrido e agora todos estavam seguros. O mundo bruxo continuava escondido.

Estavam sonolentos e ainda tinha um longo tempo de viajem. Harry estava deitado no colo de Gina, Draco no de Ana, Ron no de Luna, Neville estava conversando animadamente com Pansy e Hermione conversando com Ana e Draco...

- Então Ana, nossa nem acredito que não percebi a semelhança, bem que eu achei que você me lembrava alguém.

- Nossa Mione, você é a única que me acha parecida com meu pai então...- Ana falou sorrindo.

- Não é o físico... São os olhos.

- Você passa calma, serenidade e são expressivos que nem os de Dumbledore.

- Ah, mamãe também falava isso. Incrível não... Você é a segunda pessoa na face da terra que percebeu isso. – Falou divertida.

- Pois é. Mas enfim, o que você espera de Hogworts esse ano Draco? – Hermione perguntou sorrindo sapeca.

- Ah, an... então. Ah... Eu espero que ela esteja de pé – Todos riram, agora estavam todos prestando atenção. – E quero realmente aprender algo em DCAT. Sério, o esses anos tem sido difíceis, não aprendemos nada na escola, aprendi mais feitiços na guerra que em qualquer outro livro.

- Levando em consideração que você não gosta de ler. Essa é realmente uma informação valiosa Draquinho. – Pansy falou sarcástica, arrancando gargalhadas de todos.

- Viu Draquinho. – Ron, em tom de deboche. Mais gargalhadas.

- Ah, eu leio sim. É só que não sou tão fanático por livros como a Mione. – Draco falou em tom de defesa, vermelho de vergonha, pelo apelido e pelas risadas. Com o tempo ele aprendeu a levar as coisas mais levemente. Mas é logico que não era o tempo todo.

Mais risos. De longe nos outros vagões era escutadas risadas altas.

Já tinha passado boas duas horas e agora estavam agora à uma hora de chegar a escola. Hermione e Draco se levantaram como bom monitores que eram e foram se trocar, para avisar nos outros vagões para se arrumarem. No caminho acharam silencioso de mais os vagões, resolveram então, não somente bater na porta, mas sim, bater, abri e avisar.

Primeira cabine baterão... Nada... Abriram, nada... Estranho. Pensaram quase que instantaneamente. Nas seguintes cabines também entraram e  nada. Hemione já estava com a varinha em mãos, juntamente com Draco. Que tinha em seu olhar, divertimento. O Trem parou, anunciando a chegada.

- Draco, sumiram todos. Venha vamos por aqui. Tem algo muito errado. – Mione falava baixinho, com cautela e uma certa doze de frieza. Draco percebeu o tom de Hermione, aquela era a antiga, a de guerra, a que faria tudo para proteger seus amigos. Mataria de novo se fosse preciso. Sim, Hermione já tinha matado, para proteger o segredo da ordem, para salvar Severo, para salvar Ron e Harry e já tinha matado para me salvar. Conheceria esse olhar e voz a muitas distancias. Creio que nossa surpresa está meio balançada agora.  Vou mandar um patrono avisando o resto do pessoal. Pensou Draco.

- Não, Mi, vou por aqui e vc vai por ai, ok? Que ai nós vemos duas de uma vez, qualquer coisa mando meu patrono.

- Ok então.

Rapidamente Draco entrou na ultima cabine e conjurou um patrono. – Harry, pessoal, Hermione está com aquele olhar. Acho bom sairmos logo daqui, mande alguém pra cá. Se não, esse dia não vai ser tão legal quanto planejamos.

Em poucos minutos Lila apareceu lá.

- Mione, Draco, estávamos preocupados. Estamos todos no castelo e nem sinal de vocês. Vem vamos logo.

Hermione levou um susto quando viu Lilá. Ergueu sua varinha, num feitiço não verbal Lilá somente arregalou os olhos.

- É claro que sou eu Mi. Oras, como iria ser outra pessoa. É só que vocês se atrasaram para anunciar que era para nos arrumarmos. Venha vamos logo.

Então entendi, ela estava fazendo o feitiço de reconhecimento através da mente.

- Desculpe Lilá. Mas nós saímos antes de todos. Não tinha como. Tem algo muito errado aqui.

Num movimento preciso, Lilá lançou o feitiço amarras e antes que Mione caísse ao chão Lilá sussurrou um vingardium leviossa. Uma Hermione de olhos arregalados falou.

- Sabia que tinha algo de errado. Droga.

Domingo/01 de Setembro de 2011 – 19:00Hr. PM
 Salão de Hogworts– Autora

Ao chegarem perto do salão principal Hermione estava com muito medo, lembrou-se dos dias de guerra e tortura. Estava quase chorando de olhos fechados, quando sentiu os feitiços serem desfeitos e ela ficar em pé levemente. Abriu os olhos e viu que estava em frente a porta do salão principal. Olhou ao redor, estava sozinha. O silencio era enorme. Com muita coragem e cuidado abriu a porta do salão principal, tudo escuro. Estava tremendo, nervosa... Silencio, escuridão, solitária.. Hermione estava em seu pior pesadelo. Esperava acordar logo e ver seus amigos bem e vivos. Lágrimas silenciosas rolaram de seu rosto, estava desesperada, coração acelerado e apertado. Muito preocupada. Sussurrou um lumus máxima.  E de repente quase ficou surda...

- SURPRESA!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!! – Todos estavam gritando animados e sorridentes. As lágrimas ficaram mais intensas e Hermione sentiu as pernas bambearem e tremerem, ia caindo ao chão se Draco e Luna não a seguram. Todos pararam ao verem e ouvirem o choro angustiado de Hermione.

- Mione?... – Luna perguntou preocupada.- Amiga é dia do amigo. E escolhemos você para parabenizar. Amiga, não aconteceu nada. É só uma festa pra você. – Luun falava calmamente para Mione, nesse momento o silencio era maior ainda.

- É só uma festa meu amor. – Severo falou chegando perto de Hermione. Foi barrado levemente pelos olhares de Luna e Gina. – Levantou as mãos em sinal de rendição.

- É Mi.- Gina concordou.

- Ah gente, fiquei tão preocupada. Ah desculpa estar assim, é só que fiquei... ah, sério nossa obrigada gente. Nossa ain só um minuto pra mim. É só que lembrei de coisas, desculpa... – Hermione falou se acalmando e sorrindo um pouco.

- Não Mi, a gente é que te deve perdão. Só queríamos arrumar tudo em segredo e foi difícil mobilizar todos para isso. Você é sempre tão inteligente que até Dumbledore seria fácil enganar. Dai planejamos tudo, bem secreto mesmo. – Harry falou se desculpando.

- Miziinha, não fica brava comigo não. Só lancei os feitiços pq se não você iria lancar em mim. Foi difícil esconder tudo rapidão assim, você invadiu minha cabeça dai eu fiquei confusa. – Lilá se desculpou.

- Ah, é sério gente. A gente conseguiu esconder algo da Hermione Jane Granger? – Neville se manifestou alegre.

- Tecnicamente só conseguimos esconder, porque não estavam em livros. – Ron falou sorrindo. Todos riram alto. Inclusive Hermione que agora já estava em pé, abraçada a Draco. - É mas sério, agora estou com fome. Vamos dar início a tudo logo?- Sim, foi Ron que falou.

Todos gargalharam dessa vez. O salão estava sem mesas, eram somente sofás de um lugar luxuosos e lindos. Logo Dumbledore subiu ao seu local habitual, anunciando que esse ano por motivos óbvios a seleção das casas já havia sido feita.

- Sejam Bem vindos a Escola de Magia e Bruxaria Hogworts. Aviso a todos, pela sei lá que vez, que a floresta proibida leva esse nome, porque é proibida. Ao longo desses 7 anos atrás venho alertando, todos vocês, mas incrivelmente, o nosso trio de ouro é famoso por gostar do local. – sorriram com isso, inclusive o trio a quem se referiam -, Hogworts, esse ano recebe de braços abertos nossos novos e pequenos bruxinhos e bruxinhas. Aqui dentro vocês conhecerão de tudo um pouco. Não seremos mais hipócritas de não ensiná-los a se defender aqui dentro. Mesmo com Tom Riddle morto, - silencio sepulcral, muitos ainda remiam o dono do nome -, há ainda pessoas de mal lá fora. Os alunos do nosso 6 e 7 ano, em sua maioria já deviam ter se formado. Mas, contudo que aconteceu, não tinham como. Não desmereço a inteligência de ninguém, mas aprender mais, é sempre o melhor caminho. – Todos explodiram em aplausos-. Hoje, é nosso primeiro dia de vários mais felizes que se seguem, quero deixar aqui, minha singela homenagem aos falecidos heróis de guerra. – Com um aceno de varinha logo atrás da mesa de refeição dos professores, as grandes janelas deram passagem para vários quadros, com as imagens paradas de todos que morreram. Vários que estavam ali, choraram emocionados, cada moldura era como se fosse feita para cada pessoa, com características e cores.  Bem ao centro estava a foto de Collin, nosso pequeno fotógrafo. Como sentia falta de seus flash’s. – Sentimentos diversos agora foram despertados, escolhi nosso jovem Collin para ficar no centro, pois ele é a prova que existiam e sempre existirão, pessoas de bem e de sonhos que podem ser o que querem, apesar de tudo. Para quem não sabe, Collin é descendente de uma família de Sonserinos, e no entanto não era mal, ou então comensal da morte. Era uma criança e depois se tornou um belo jovem. – Todos choravam agora. Collin era um exemplo- Mostrou-nos que mesmo sendo jovem, sabia que sonhos eram para ser sempre realizados. Afinal, somos bruxos e bruxas, e a magia é real.- Dumbledore deu uma pausa e então explodimos em palmas. – Mas agora, quero falar da homenagem a nossa heroína de guerra, Hermione Jane Granger, a bruxa mais brilhante de toda a Hogworts. Venha Mione, suba aqui... – Fiquei muito vermelha, a agora, Severo estava ao meu lado, segurando minha mão. Muitos não tinham visto ainda, e não sabiam que eu era noiva dele. Soltei a mão dele, e me levantei vagarosamente de minha cadeira, fui em direção ao diretor, ele sorriu ao me abraçar e todos me aplaudiram. Começaram a gritar, discurso. Fiz o feitiço Sonorus, e não soube o que dizer. Fiquei vermelha e as palavras não vinham, percebi que estava sorrindo sinceramente e chorando ao mesmo tempo.

- Gravem este momento. Hermione não sabe o que falar. – Draco falou e todos riram.

- Ora sua grande doninha quicante. - Mais risadas. – Bom gente, nossa gostaria de agradecer a todos pela festa de boas vindas. Gostaria de lembrar que, não é por que estou aqui, que vocês não são heróis de guerra, ou não merecem... Sou só uma pessoa que escolheram para representar todos vocês aqui. E bem... Nossa muito abrigada mesmo. Espero que vocês não achem que manchei minha reputação com esse discurso meia-boca. – O salão explodiu em gargalhadas. Silenciosamente, Severo tinha saído de seu lugar, e ido até ao lado de Hermione.

- Para os novatos, Sou o professor Snape. E para os mais velhos, também. – Rony, Harry e Draco riram, e alguns dos novos também. – Estou aqui em cima, para fazer um comunicado muito importante.

- Abram na pagina trezentos e oitenta e quatro? – Harry falou alto e riu.

- Como cozinhar a glória e engarrafar a fama? – Draco.

- 10 pontos da Grifinória. – Rony, com uma imitação barata da voz de Snape.

- Há, há, há... Muito cômico essa piada. Só não tirarei pontos, pois Draco esta no meio. – Severo falou entre risos. Após o choque de ver alunos caçoando do temido mestre de poções e de ele ter rido também da piada, todos riram, ainda meio sem graças. – Mas enfim. Depois dessa imitação fajuta de minha pessoa. - Virou-se então para Hermione sorriu. – Serei seu novo professor de DCAT. E o cargo não é amaldiçoado. Bem, creio que depois de um charlatão, um lobisomem e um morto-vivo, a maldição provavelmente deve ter se quebrado. Horácio continuará lecionando poções e como subi aqui irei tirar algumas dúvidas de todos vocês. – Ele agora estava sério. – Sim, fui Comensal da Morte, mas sempre servi, verdadeiramente a Dumbledore. Quase morri, pela mordida de Nagini, mas Hermione, minha noiva me salvou. Não, eu não odeio os Grifinórios, é só que realmente vocês me irritam. – Falou olhando para Harry e Ron. – E não tirava pontos da Sonserina, por motivos óbvios. E mais, continuarei sendo o morcegão das masmorras, e não, não vou tolerar atrasos e idiotices em minhas aulas. Escolhi fazer esse discurso hoje e logo agora porque, não quero ficar tendo que repetir para todos vocês em minhas aulas. É só isso. – Quando ele terminou, Harry, Ron e Draco começaram a assoviar e aplaudir e gritar.

- Lindo, tesão, bonito e gostosão... Ranhosooo!!! – Todos riram muito inclusive Severo. Aos poucos todos se acostumariam com o novo homem, suas habituais vestes negras ainda compunham o professor, mas agora por insistência de Mione e seus amigos ele tirou. Só usaria para sair do castelo, usava agora, roupas trouxas, negras ele gostava de preto, e estava bonito, algumas meninas suspiraram ao vê-lo tão elegante.

Hermione estava agora bem mais tranquila e até arriscava sorrir abertamente. O irmão de Colin, Bill Creevery, agora era o novo “repórter” da escola, após a morte do irmão, ele assumiu seu posto. Os dois sempre se identificaram com as câmeras, Colin entrou primeiro na escola, e agora o irmão mais novo fora selecionado para Sonserina, e não se intimidou em sair fotografando todos. Apresentava-se e fotografava depois.

- Hermione Jane Granger? – Bill perguntou timidamente.

- Sim, sou eu! E você? Me lembra alguém. – Bill diferente de Colin tinha os cabelos negros como a noite, mas sua fisionomia era muito parecida com a do jovem Colin.

- Sou Bill, o irmão de Colin. Bem acabo de entrar para a Sonserina e gostaria de tirar uma foto para o jornal da escola, que estarei participando efetivamente a partir de amanhã. Quero noticias, e você poderia me ajudar a nos ajudar? – Bill terminou sorrindo, como criança travessa, de orelha a orelha. Era entusiasmante assim como seu irmão. Hermione então, quase voltou a chorar.

- Oh, sim Colin. Claro... Venha. Vamos tirar uma foto juntos pode ser? Essa será sua capa amanhã. Severo meu amor?

- Sim Mione. – Severo respondeu tão natural, era a primeira vez que a chamava assim em público. A homenageada sorriu contente.

- Você pode tirar duas fotos para Bill por no jornal amanhã? – Pediu sorridente. Severo assentiu e Bill sorridente entregou a câmera para ele.

- Professor, é só apertar aqui. – Ensinou o garotinho.

- Ok, então. Bill, agora sorria. – Hermione deixou-se ser abraçada na cintura pelo menino, colocou a mão no ombro dele. O menino estava muito sorridente. Logo depois do primeiro flash, Hermione piscou para Severo, e então beijou a face do menino. Ele ficou muito vermelho e sorriu alegre para a câmera.

- Muito obrigada Senhorita Granger. Ele falou educado e muito vermelho. – Hermione sorriu.

- Me chame de Hermione. Quero nossas duas fotos na capa amanhã em. – Sorriu.

Bill, saiu correndo, para tirar outras novas fotos. O garoto mal podia esperar para revelar aquelas. Ficou muito feliz. Além de ser uma heroína de guerra, ela era linda. Isso com certeza o ajudaria com as mulheres, precisava de galeões então amanhã levantaria cedo e enviaria as fotos para o Profeta Diário, com a mais nova noticia sobre o noivado do professor Snape e a heroína Hermione. A festa corria bem. Mas no outro dia todos teriam aula, então Dumbledore mais uma vez se pronunciou, avisando a todos que já era tarde e que amanhã teríamos aula normalmente. Então todos seguiram os monitores de suas respectivas casas.

Mais tarde - Salão da Sonserina.

 Draco conversava calmamente com Ana Caroline.

- Ah Draco, nossa achei que a Mione iria ter um troço... Ela ficou tão assustada.

- É Carol. Eu percebi, aquilo mexeu com ela. Não sei ao certo, o que houve, mas era como se a Hermione de guerra estivesse voltado. Fiquei assustado quando vi nos olhos dela a frieza de antes. Ela teria estuporado a Brown.

- A Mi, tá muito assustada ainda. A palavra certa seria traumatizada... Isso é péssimo. Demora tempo para isso acabar. – Draco observava Ana falar encantado. Ficava impressionado quando lembrava que eram poucas as mulheres que prendiam ele a uma conversa decente. – Mas, sei que isso vai passar um dia. Talvez se eu lhe ajudar... – Caroline parou um pouco de falar e observou Draco... Ele a olhava encantado. De repente sentiu sua face aquecer e sorriu tímida. – Os cabelos cacheados de Ana estavam soltos. Os dois estavam próximos, ele sorriu também tímido, era impressionante como Ana, Hermione, Gina e Luna, mesmo temerosa com ele, despertavam coisas que jamais ninguém despertaria. Draco tocou a face da amada, colocou delicadamente os cachos que lhe caiam na face e então contemplou mais uma vez a beleza de Ana Caroline Runierr Dumbledore. Não sabia como, mas tinha a certeza que o amor de sua vida sempre foi para ser ela.

- Draco, então... Bom. Estou com sono. E vejo que você também está. Amanhã... Quer dizer hoje mais tarde temos aula. Devemos ir dormir. Não quero ficar de aparência cansada no meu primeiro dia letivo. Não, sendo filha do diretor. – Sorriu sapeca.

- É verdade Ana. – Vamos dormir. Rumaram aos dormitórios. Cada um para seus respectivos. Não sem antes, é claro, um ato de respeito e cavalheirismo de Draco, em beijar-lhe a mão e depois de olhares profundos trocados um singelo beijo na testa. Simples, mas que foi o suficiente para ambos dormirem, um pensando no outro.

Na mesma hora - Salão da Grifinória.

Ron e Nevill conversavam animadamente. Gina e Harry namoravam mais um pouco.

- Ah, Harry querido acho que iremos em breve ao vilarejo. Será que poderíamos ir a Madame Podfot? – Gina pediu, enquanto fazia carinho na cabeça de Harry.

- Acho que sim Gin... Tenho que ir ao Gringotes, com tudo que houve não tive tempo de me preocupar em ir fazer alguma retirada. Gostaria de lhe falar algo importante... Sabe antes de irmos dormir hoje. – Harry levantou de sua posição, e ficou subitamente nervoso. Mas já não queria esperar mais.

- Sim meu amor. Pode falar. – Gina falou calma. Harry esfregava uma mão na outra, passava no cabelo, arrumava o óculos... - Sua ruiva percebeu que ele estava nervoso.

- Bom, não que seja oficial, mas é que quero esperar mais um pouco para fazer isso... Deveria ter aproveitado enquanto estava n’toca, mas como eu não fui a Gringotes nem em canto nenhum, era melhor mesmo esperar.

- Harry estou realmente curiosa. – Gina falava sorrindo, a jovem mulher era esperta e já tinha entendido.

- Bom, estava pensando se você aceitaria se casar comigo... Ainda não tenho o anel. Pretendo ir comprar com você. O de noivado, pois o de casamento já tenho ele. Sirius me entregou o que pertenceu ao de meus pais... E você é a mulher que amo. Quero me casar, viver, ter filhos, netos, bisnetos com você Ginervra Wesley, você aceita se casar comigo?- Nesse momento Harry estava ajoelhado em frente a Gina. Lágrimas de felicidade escorriam pela face dela.

- É lógico que eu aceito Harry Potter. Eu amo você meu amor. – Harry ficou tão feliz que levantou Gina no colo e então se beijaram rodopiando. Ron e Nevill acompanharam a cena sorrindo. Ron porque sua irmã estava em excelentes mãos e Nevill porque sabia que um dia faria a mesma coisa, e desejava ser tão feliz quanto ou mais que Harry. Depois de abraços trocados, Ron e Nev subiram para dormitório deixando Harry e Gina conversando de novo.

- Gina, quando formos ao passeio, gostaria de ir até o Beco, para ir no banco cadastrar sua varinha e também para comprarmos nossas alianças de  noivado. Depois, assim que tivermos oportunidade, poderíamos ir a sua casa para eu poder pedir oficialmente sua mão para seus pais.

- Tudo bem querido. Mas a varinha não se cadastra somente quando se casa?

- Sim e não. Se eu quiser que outra pessoa tenha acesso ao meu cofre posso ir lá com ela e cadastrar a varinha, ou uma senha ou chave. No seu caso você terá todos esses. – Harry respondeu feliz. Daria a sua esposa tudo que poderia para faze-la feliz, daria a seus filhos amor, carinho, atenção e tudo mais que o fora negado. Harry Potter estava decidido a ter todos de sua família felizes. Amava mais que tudo Gina e sabia que ela o amava tanto ou quando mais.

- Ok então. – Se beijaram felizes.- Mas meu amor... Não é melhor irmos dormir agora? Já passa da meia noite e temos aula.

- Ah sim, mas eu gostaria de esperar mais um pouco. Hermione ainda não chegou. Será que houve algo, ou ela só esta com Severo mesmo?

- Acho que ela deve estar com Snape. Vamos esperar. – A nova noiva levantou-se, e então transfigurou o sofá em um divã que cabiam umas quatro pessoas. Pegou cobertas em algum dos armários e então voltou para seu noivo, entregou-lhe um e ficou com outro. Sorriram, deitaram-se e então ficaram conversando e fazendo carinhos um no outro. Harry e Gina desconheciam atitudes mais quentes, embora Harry e até mesmo Gina tivessem vontades, era impressionante o respeito que ele tinha com ela. Realmente Gina nunca encontraria um homem melhor que ele. Foram acordados pela voz de Hermione em forma de lontra. Era seu patrono, levantaram assustados...

- Harry, venha até mim... O patrono irá lhe guiar... É uma assunto muito sério. Rápido. Traga Gina.

Continua...


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Notas finais do capítulo

Oii meu amor...
Então, esse capítulo ficou TÃAAAAAAAAO mega ultra hiper blaster graaaannnde, que tive de dividir em 3 partes
:D
Beeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeijos amo você! ^^



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