F R A G I L E escrita por Scorpion


Capítulo 14
14. Entrevista.


Notas iniciais do capítulo

Só vou pedir desculpas por esses dois dias sem post, mas irei poupar vocês de toda minha reclamação de como sou fodida. IUHASDIUDSHUSIA
Mas queria dizer para a saahway: Seja muito bem vinda, sim? Não fique com vergonha, apareça sempre. Sou feliz com pessoas que aparecem *0* IUHASDIUHDSAUISDHUI
LEIAM!



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14. Entrevista.


Uma vez li sobre Alexandre, O Grande. Dizia que um homem como ele não acreditava no valor das palavras, que no final de tudo simplesmente se importava com as ações que sobressaiam as falsas frases.

Uma vez escutei como meu pai chamou minha mãe, “inútil, estúpida, puta”. No dia seguinte chegou com um enorme buquê de rosas vermelhas, um sorriso tatuado no rosto e lhe dando milhões de beijos. Se suas ações foram românticas queria dizer que a amava apesar de suas palavras?

“O que pesa mais? O dizer te amo ou demonstra-lo?”

Acordei ao seu lado. Meu Frankie roncava com a boca aberta, estando de bruços e abraçando o travesseiro debaixo de sua cabeça. Logo seriam as oito da manha e a rotina tinha que começar, mas preciso de palavras porque me apaixonei por sua boca, e se tudo o que sai dela são só mentiras preciso escuta-lo. Preciso ver seus olhos e acreditar, preciso vê RO cinismo em seu olhar e odiar seu sorriso de canto.

O balanço levemente.

-Frank. –Sussurro em seu ouvido.

Meu amado locutor emite um grunhido e se vira ficando de lado. Sorrio. Sei que estará de mau humor, mas preciso saber. E tem que ser agora, antes que minha frágil valentia se vá por completo.

-Frank... Quero falar contigo.

-Amanha. –Murmurou sonolento. Suspirei. Entendo que seja exageradamente cedo para ele, que queria dormir, eu também, mas preciso fazê-lo.

-Não Frank. Agora. –O seguro pelo braço e o faço virar para que fique com as costas contra o colchão.

-Maldito seja Gerard, o que diabos você quer?

-Quero falar contigo.

Abaixei o olhar. De joelhos sobre a cama esperava sua resposta. Não me importava qual fosse, só queria escutar sua voz, só isso...

Escutei como Frank suspirava. Senti seu movimento, se revoltando sobre os lençóis enrolados em suas pernas, logo percebi sua mão levantando meu maxilar. Meu cabelo caiu de cada lado do meu rosto. Mechas escuras cobriram meus olhos e minhas bochechas, escondendo um pouco, mas muito pouco, o irritante vermelho em minhas bochechas.

Recebi um beijo nos lábios e apenas pude corresponder. Separou o cabelo de meu rosto e manteve suas mãos segurando meu rosto. Seu olhar sonolento havia dado lugar a um resplandecente e altamente desperto.

-Me diga. Do que quer falar?

-De... De... –Porque não posso lhe olhar nos olhos? Me intimida. Me encurrala. Me seduz.

É intencional?

“Prefere que cale?”

Nego com a cabeça e fecho os olhos. Dissipando duvidas. Afastando maus e desnecessário pensamentos que só plantam duvidas. Neste momento o que menos devo fazer é duvidar.

Suas mãos caem em cada lado de seu corpo e é como se por fim pudesse respirar.

-Quero falar de nós dois. –Falei enfim. Palavras concretas. Frase dita sem titubeação e olhando-o com desafio.

Não me quebraria. Não me renderia.

Tenho que saber.

-De nós dois? –Perguntou zombeteiro. Seu corpo se arrastou até que suas costas se chocou contra a cabeceira da cama, sem pudor algum mostrou seu corpo nu, me lembrando que eu também estava em condições iguais. Riu de mim quando tentei me cobrir com o lençol e em troca a tirou e a jogou no chão. –Não acha que eu já vi seu corpo nu antes? E também, eu também um, olha, aqui. –E ele muito sem vergonha levou minha mão até seu pênis. –Vê?

Retirei minha mão, corado e surpreso ao mesmo tempo por sua atitude despreocupada. Sempre me surpreendendo. Sempre me ignorando.

-Você é incrível Gerard. Apesar de tudo continua possuindo uma timidez inapagável. Uma áurea inocente. –Me sorriu e segurou com a palma de sua mão minha bochecha.

Poderia me perder na imensidade de luz que adorna seus olhos. Poderia debater toda minha vida sobre a cor de suas orbes redondas. Poderia admirar sua forma e encontrar mil razões do porque seus cílios são tão lindos. Poderia.

Inclusive eu tentei, mas o mundo dos conscientes me chama. Uma pequena voz em meu interior me sussurra que não há tempo, que não posso deixar hipnotizar, que há perguntas, que desejo respostas.

Suspirei. Pedindo a minha força de vontade que fizesse seu melhor trabalho, exigindo ao meu coração que deixasse de escutar conselhos hormonais e começar a entrevista.

-Frank... Você... Bom... Você foi honesto comigo?

Uma boa pergunta. Perfeita para começar a rodada de perguntas e respostas. Rápidas e diretas, sem titubeios, sem corar, sem nervoso nem hormônios.

Concentração Gerard...

Eu continuava de joelhos sobre o colchão, Frank continuava encostando suas costas contra a cabeceira, uma mão em seu colo e a outra segurando sua nuca.

Me mirou cético, até analítico, e me dando alguns segundos de suspense fechou os olhos antes de responder.

-Eu sou brutalmente honesto Gerard. –Abriu os olhos. Esmeraldas intimidantes que me olhavam com seriedade. –Nunca minto ou engano. Faço o que quero fazer no momento e dito tudo como é.

Assenti com a cabeça, mordi meu lábio inferior pensando em meu seguinte passo. Difícil crer que não havia me enganado ao se comportar de duas maneiras diferentes na presença e na ausência de pessoas. Talvez fosse um engano e eu não sabia a verdadeira razão para o comportamento de Frank. Queria saber tantas coisas quer as perguntas formavam um ninho em minha cabeça, indo de um lado para o outro.

-Eu também fui, sempre. –O digo sem me atrever a lhe olhar.

-Eu sei. Não estou te perguntando nem pondo em duvida. –Responde com voz suave, tão tranquila como se estivéssemos falando do tempo ou de um programa de televisão.

-Eu... Frank... Quero saber de você. Quero... Ser... Seu amigo.

-Impossível Gerard. –O olhei surpreso. Ele estava me rejeitando?

Abaixei o olhar. Devia supor, afinal de contas se ele não acredita no amor porque acreditaria em uma amizade intima e sincera?

-Nós somo amantes.

O olhei. Seu olhar brilhante, seu sorriso sincero.

Me ruborizei como não havia feito em minha vida, vi todo meu corpo corado e percebi o suor que corria por minha testa e minhas mãos.

Amante.

Minha mente viajou até o momento em que entediado eu abria um dicionário e tentava aprender todas as palavras que começavam com a letra A. Amante foi a definição fácil de lembrar.

Amante: que ama, ou chama-se assim uma pessoa com que mantém relações sexuais fora do casamento.

-Amantes... –Sussurrei e vi como Frankie ampliou mais seu sorriso. –Não zombe! –Gritei ofendido sentindo o nervosismo se apoderar de mim e minha vergonha sair a galope por este ambiente que se tornava levemente tenso.

-Não estou zombando. Sorri porque você me passa... Ternura...

-Como se uma mente como a sua soubesse o que é isso... –Murmuro com os braços cruzados e o sangue ainda amontoado em minhas bochechas.

-Sabe o que? Faremos algo, você pergunta e eu respondo. Sem censura, sem arrependimentos

-E sem desculpas. –Termino a frase celebre e o vejo sorrir com... Orgulho?

Frankie assente com a cabeça e me pede que lhe pergunte o que quiser.

-Bem. –Suspiro. –Me diga sue nome completo.

-Frank Anthony Thomas Iero Junior.

-Que idade você tem Frank?

-26, senhor. –Me sorriu de lado. –E você?

-31. –Murmurei não muito contente com a pergunta. Não gostava de falar de minha idade porque imediatamente chegava comentários como...

-Vamos! Você parece muito mais jovem. Com certeza é por não sair a noite ou em dias com sol.

Sorri tentando dissipar as más recordações sobre comentários de minha idade.

-Estudou? –Perguntei e ele agitou a cabeça de cima a baixo.

-Estudos executivos e administrativos, relações publicas e contabilidade geral em uma das melhores universidade de New York, tudo para trabalhar na companhia de radio de meu pai, mas gosto mais ser “trabalhador” que supervisor.

Ri um pouco. Me coloquei de bruços com as mãos segurando meu rosto e em silencio admirei a forma em que acendia um cigarro para leva-lo a boca.

Tragou e depois me ofereceu. Neguei com a cabeça.

-Você é poeta?

-Sou lucrativo.

Fiquei em silencio. Repassando suas palavras e tentando devolver suas respostas com frases geniosas.

-Gerard o amor, o nu e o sexo vendem. Se queria um programa com audiência tinha que dar ao meu publico algo mais que saudações e canções.  –Deixou sair a fumaça e cruzou as pernas. –Então comecei com a poesia e funcionou. Montes e montes de adolescentes ligavam para meu programa me dizendo que minhas palavras havia lhes encantado, e tudo continuou...

-No que você se inspira?

Levantou os ombros e deixou cair a cinza do cigarro em um cinzeiro de vidro que se encontrava na mesa ao lado da cama.

-Em musicas, em coisas comuns que acontecem com as pessoas, no amor, falta de amor, despedidas, consolos, amores não correspondidos. O normal.

-Mas, você não crê em nada do que escreve?

-Eu acredito que são bobagens e que as pessoas não deveriam fazer drama por isso.

-Você já se apaixonou?

Quase imperceptível o pouco vermelho e o desvio incomodo de uma olhar.

-O entenderei como um sim. –Sorri e assenti com a cabeça. –Partiram seu coração?

Apagou o cigarro. Cruzou os braços e bufou girando sua cabeça em direção contraria de onde eu estava.

-Entendi... Por isso não se apaixona. É compreensível. Mas, sabe? Quando alguém se apaixona é tão feliz e tão infeliz ao mesmo tempo, tudo depende da outra pessoa, se não funciona com uma sempre haverá mais, e também...

-Continue perguntando. –Me interrompeu me olhando nos olhos. Seu rosto tinha uma careta visível de dor e incomodo.

Me ajoelhei em frente a ele.

-Não vou te machucar. –Falei com os olhos fixos no dele. Sussurrei com suavidade as palavras e roguei para que acreditasse em mim porque aquela frase havia sido o mais sincero que havia saído de minha boca em toda minha vida. Nunca o machucaria. Nunca.

Me sentei montando sobre esse corpo. Nossos membros roçaram com casualidade e suas mãos se grudaram em minha cintura.

-Me conta quando foi sua primeira vez. –Disse sorrido e me abraçando ao seu pescoço.

-Foi quando tinha 14 anos. Estava no secundário e não era um bom estudante. Eu... Eu tinha um tutor cinco anos mais velho que estava me ajudando a ser aprovado em historia, era alto com o cabelo escuro. –Seus dedos acariciaram as mechas desordenadas de meu cabelo. –Tinha pele ligeiramente bronzeada e jogava futebol na universidade. –Sua mão direita acariciava meu peito enquanto a esquerda fazia círculos em minhas costas.

-Sim. –Me moldei melhor em seu corpo sentindo como seu pênis começava a se endurecer.

-E ele... Tinha uns olhos verdes... Maravilhosos. E eu estava tão... Quente... –Movi meu quadril para frente com suavidade, uma fricção que se fez inevitável e me obrigando a gemer com surpresa.

Era incrível o magnetismo que possuía seu corpo sobre o meu, estando juntos não podíamos evitar nos tocar, querer ser um e nos deixar ser possuídos pela luxuria. Pecados sim, eu sei, eu irei ao inferno, mas com ele atrás de mim. Juntos até depois de mortos.

-Me diga mais. –Sussurrei ao seu ouvido me abraçando com mais força.

-Antes de começar a procurar quem diabos era George Washington, -Continuou seu relato enquanto eu continuava me movendo quase imperceptivelmente. –Coloquei minha mão debaixo da mesa e comecei a acariciar seu pênis.

-É mesmo? Como o fazia? –Sussurrei contra sua bochecha.

-Assim. –Segurou minha ereção entre suas mãos e a acariciou suavemente de cima para baixo.

Me arqueei de prazer e gemi de satisfação. Suas mãos estavam frias criando o choque perfeito com meu corpo envolto em chamas.

-Depois desabrochei sua calça e ele me colocou de pé. Me empurrou até me jogar contra o chão e começou a tirar minha roupa. Eu não parava de gemer ao sentir suas mãos sobre minha pele, não conseguia pensar, só sentia o prazer devorar meu corpo pouco a pouco.

-Frank! –Gemi extasiado. Sua voz e suas mãos eram a combinação perfeita para me dar o Maximo prazer. Me encostou sobre a cama e desta vez ele ficou em cima de mim, completamente no comando, como sempre.

-Beijou meu peito e eu gemi seu nome.

-Frank! –A cada relato dado Frank o fazia, seus lábios devoraram meu mamilo com delicadeza.

-Depois pegou com sua boca minha ereção. –E Frank o fez, não pude fazer do que gritar em êxtase. –Depois abriu minhas pernas, as colocou sobre meus ombros e entrou em mim sem nenhuma preparação.

Meu locutor sorriu. Antes de fazer aquilo que narrava primeiro pegou uma camisinha de sua  cômoda e a colocou e finalmente entrou em mim.

Seu suave jogo me deixava no Maximo.

-Como era minha primeira vez com umas poucas investidas me derramei. Mas ele continuou empurrando, e empurrando, forte, rápido. Sentia que me partiria em dois.

-Ah, ah, ah! Ah!! Frank! –Com a localização surpresamente acertada investia contra esse ponto em meu interior que me fazia retorcer de alegria.

-E quando se derramou senti seu sêmen queimando minhas entranhas, quente e acido ao mesmo tempo.

Umas poucas investidas mais e explodi sem ser tocado. Frank se convulsionou um pouco depois de mim. Suado e ofegante meu peito o recebeu e meus braços rodearam suas costas.

-Desde então não fui passivo. –Sussurrou fundo na tranquilidade que nos brindava o estado pós-orgasmo.

Me sentindo completamente relaxado sorri e acariciei seu cabelo.

-Continua me amando? –Perguntou de repente saindo de mim e jogando a camisinha no cesto de lixo. Se pôs de pé e colocou a cueca. –Apesar de que te mostrei que o poeta é uma farsa, continua apaixonado de quem disse essas palavras sem sentido?

-Para mim tem sentido. –Me sentei. –E você não é uma farsa, Vlad. –Sorri. –Você simplesmente é assim. Mas ninguém podia ver mais alem do homem, alem da fama. Eu te entendo. E nunca te machucarei.

Seus olhos brilharam, seus lábios se curvaram em um tímido sorriso nunca antes visto por mim. Se sentou ao meu lado e beijou com suavidade meus lábios. Só um contato inocente. Só lábios contra lábios em um reconhecimento geral.

-Quando te encontrei nesse banheiro, -Nossas testas permaneciam juntas e nossos dedos entrelaçados grudando uma mão na do outro. –quando soube que era você e que havia tido sexo com esse cara pensei...

-Que desejava ser esse imbecil?

-Não! –Sorri. –Bom, sim, mas o pensei depois. Primeiro pensei que nosso encontro, a forma que te conheci... Havia sido perfeita...

Frank voltou a beijar meus lábios.

-Deposi quando te vi com aquele outro aqui em seu apartamento, você... –Desci o olhar. A imagem havia ficado gravada para mim e relembra-la era como relembrar o dia mais cruel e mais amargo de minha vida. –Pensei que mentira, que era uma farsa, mas só é um ser humano com muitas capas. Não há verdade absoluta, sua verdade se baseia na pele onde você se encontra.

Frank soltou minha mão. Seus dedos seguraram meu queixo decidido e de igual maneira ergueu meu rosto.

-Você é um teimoso. Nunca se rende?

Neguei com a cabeça. –Não perante algo que de verdade me importe. –Mordi sua bochechas e ele começou a rir.

Eu havia escutado lindas musicas, tranquilas e românticas melodias. Me perdia na sensação de paz que o som de um piano ou uma flauta doce me brinca, mas nunca havia escutado um som mais lindo que seu riso. Gargalhadas joviais e sinceras. Doce melodia que alegra minha alma e me faz sorrir.

Meu peito se incha de orgulho ao me ver culpado dessa amostra de felicidade.

“Desejo estar sempre contigo. Para me fazer rir muitas vezes mais...”

-Você tem que ir trabalhar.

-Que chato!

Frankie começa a rir de novo.

“Havia sentido que precisava chorar pelo quão feliz você está?”

-Posso fazer uma ultima pergunta?

-Claro. –Se coloca de pé procurando sua roupa.

-Porque eu?

Frank parou de caminhar pelo quarto. Deixou de vestir a calça e se concentrou completamente em mim. Os cintilantes perante os meus que o olhava com adoração infinita. Com amor devoto.

-Porque você o que?

-Você nunca repete as conquistas, porque você não se desagradou de mim desde o começo? Porque eu?

-Essa mesma pergunta eu poderia te fazer. Porque entre todas as pessoas você se apaixonou por mim?

Nos olhamos em silencio. Eu sentado sobre a cama e ele de pé colocando com dificuldade os jeans.

-Porque... –Hesitei. Fecho os olhos e reúno minhas forças guardadas sob cadeado. –Porque você é vicioso Frank. Porque quanto mais me afasto de você mais te desejo, porque como uma droga você me faz mal, mas não posso fugir, você já é parte de mim.

-Suponho que você também é vicioso.

-Te faço mal? –Pergunto preocupado.

Nega com a cabeça. Seu corpo desce somente para deixar um maravilhoso beijo nos lábios. Maravilhoso. De que outra forma descrever o movimento de seus lábios sobre os meus? Se movem acariciando-me, seus dentes me seduzindo e sua língua me devorando, terminando por concretizar o que já é mais que obvio.

Sou seu.

-Frankie... –Minha respiração se normaliza pouco a pouco. –Somos... Um casal?

Enfim lanço a pergunta que ronda minha cabeça. Enfim me atrevo e, talvez, enfim obtenha uma resposta.

-Você ultrapassou. Disse que só faria uma pergunta, então não tenho porque responder.

-Frank!

-Gerard... –Sua mão segura a minha para me colocar em frente a ele. Suas mãos viajam em minhas costas e me empurram até seu peito nu em um eletrizante abraço.

Tenho que me conformar com isso? Simplesmente tenho que esquecer porque recebi esse perturbador e absorvente abraço?

Posso suportar a duvida, desistir em minhas tentativas por abrir a concha em troca do sentimento de calor?

Posso viver com esta recordação?

Pelo momento, sim...

Meu amado Vlad. Meu lindo locutor de coração frágil.

Como se atreve a perguntar por que te amo?

Te amor porque é você. Porque cada pedaço livre da armadura que me deixa vez me enche de alegria, e te amo mais. Porque sei, meu vingativo Vlac, que um escuro passado te persegue e só quer esquecer. Porque eu mesmo comprovei que as luzes coloridas são bons soníferos e os garotos são perfeitas companhias.

Te amo porque o amor vai mais alem do querer, amar é compreender.

E eu te compreendo.

E eu te ajudarei a curar.

E eu nunca te magoarei.

Eu juro.

E juro outra vez.

Todas as ocasiões necessárias para que em seus olhinhos veja essa faísca de felicidade perdida cada vez que fala de amor.

“Por você serei mais forte que o destino,
por você serei seu herói perante a dor.
Eu sem você estava tão perdido,
por você serei melhor do que sou(*)”


(*)Por ti Seré - Il Divo


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Notas finais do capítulo

HMMM, que lindo o Frankie está hoje, não? HM