Take Your Sweet Time escrita por HelenaSantos1510


Capítulo 1
Capítulo 1: Capítulo nico


Notas iniciais do capítulo

espero que gostem e boa leitura! :D



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Estava cansada. Cheguei em casa ainda ouvindo aquelas três palavras que não cansavam de se repetir, "Meus pesames, Tenten". Pêsames, eu estava cansada disso. Não queria;. Não precisava deles. Pelo menos não naquele momento,outra vez. Joguei tudo em cima do sofá, a bolsa, o casaco preto, modesto e simples, a bolsa onde estava meus documentos, lápis, coisas de mulher e olhei ao redor. Tudo estava silencioso e calmo. Irritantemente calmo. O silêncio a matava. Durante todo o enterro não disse nada. Nenhum som. Apenas farfalhar de folhas e vento que batia no rosto moreno. As lágrimas ainda caiam pela minha face, mas não queria cometer tal ato. Não queria chorar, queria parecer forte, mas vi que não consigo. Havia algumas caixas na sala e ainda não havia mexido nelas. Deveriam ser coisas dos meus pais que chegaram semana passada, mas não me preocupei em olhá-las. Remexer naquilo que só iria trazer mais dor a alma agora tão frágil e fragmentada. A queda havia sido grande demais. O tempo estava frio, anunciando que o outono estava chegando. Fui até a janela e a fechei. Observei durante um tempo às folhas caírem, dando um certo colorido à rua agora pouco movimentada. Debrucei-me sobre ela e fiquei a ver os carros passando. Passando simples. As pessoas andando. De mãos dadas ou não. Tristes como eu estava ou alegres. Eu observava.
Durante o enterro vi vários rostos, mas não o dele. Confesso que procurei, arduamente. Nada comparado os olhos dele. Clamava por ele. Precisava dele, agora mais do que nunca, preciso dele. Não possuo muitos familiares, mas mesmo assim, a maioria compareceu. Minhas amigas também vieram e ficaram ao meu lado, em silêncio, ouvindo as palavras do padre, em silêncio. Voltei sozinha, não porque elas não quiseram ir comigo, mas porque queria ficar sozinha. Sofrer em paz ao invés de ouvir aquilo que não queria. Encarar o crepúsculo que agora me acompanhava, sempre que fechava os olhos. Modo de fugir da realidade, pena que machuca. Assim que ouvi a campanhia tocar, admito que minha vontade era a de não abrir. Porém quando ouvi a voz de quem estava esperando ver, fui indo a passos lentos até a porta, abrindo-a.

- È bom te ver... - disse.

- Desculpe, mas não consegui passar antes - disse passando pela porta.
- Sei que não tenho nada a ver com sua vida, mas... O que estava fazendo? - perguntei ainda com a mão na maçaneta.
- Estava com minha mãe, você sabe que o tempo dela é curto - disse se sentando no sofá.


Ele e eu sofríamos com a mesma coisa. Porém, a hora dele ainda não havia chegado. Seu semblante estava demonstrando frieza de outrora. Ver sua mãe partir não é uma das melhores visões. Ofereci alguma bebida indo até a cozinha. Seus olhos perolados não tinham mais a mesma intensidade. Sim, eles não tinham. Sentei-me ao seu lado trazendo um copo de vinho para nós dois. Nunca fora de beber descontroladamente. Um pouco aqui, acolá. Relaxa-me. Na maioria das vezes, mantinha-me ainda sóbria. Movimentos ficavam lento, claro.  Bem, eu não estava em condições de beber nada que não tivesse um pouco de álcool. Neji encarou-me com a expressão curiosa. O senhor dono da verdade. Porque não agir de acordo com a minha?. Quebrar as regras, ele não era do tipo.

- Está bebendo agora? - perguntou - Sei que não é de fazer isso, a não ser quando vamos a festas...
- Neji, apenas beba - pedi entregando uma taça.
- Isso não vai ajudar, você sabe disso, a dor só vai parecer que não existe - disse Neji sério - Para logo depois de tomar por inteira...
- Não me de lições de moral - disse tomando um gole - Mais, e a sua mãe... Ela realmente não tem salvação...
- Não, não tem Tenten - disse Neji balançando o liquido vermelho-sangue - Ah, meus pêsames...
- Por favor, não diga isso, é a última coisa que queria ouvir - disse, e realmente não queria ouvir.
- Bem, o que vai fazer daqui para frente? - perguntou Neji - Você não pode parar sua vida...
- Sinceramente, é o que estou querendo fazer - disse, minha vontade era de sumir.
- Tenten, você não é assim - disse Neji largando o copo na mesinha de centro a nossa frente.
- E como eu sou? - perguntei deixando que algumas lágrimas rolassem - Neji, eu não tenho mais nada, perdi tudo que era importante para mim, tudo... Mitsashi Tenten, morreu...
- Não diga isso, você ainda não perdeu tudo... - disse Neji acariciando minha face - Você ainda tem... a mim...

-         Neji... Eu será que você vai estar... - fechei os olhos e deixei um sorriso brotar em minha face. Senti o rosto corar, como era bom saber que ele estava aqui.
- Sim, não se preocupe, irei cuidar de você - disse depositando um beijo em meus lábios - Minha morena...


Não sabia o que fazer. A atitude tão repentina. Hyuuga Neji, meu melhor amigo, o garoto que não tem interesse pr nenhuma menina está aqui me beijando?. O que eu devo fazer? Meu deus! Não posso expulsá-lo daqui, eu pelo menos, meu corpo não deixava. A ação estava sendo recíproca. Os lábios agora tão próximos. Uma corrente atravessava. Um frio na espeinha. A vontade de entregar sendo alimentado. O beijo suave e demorado. Acho que devo ter bebido demais, é isso! Foi a bebida! . Porém as reações que ele estava me causando, como, por exemplo, deixar minhas pernas completamente bambas eram bem reais. E eu... Eu.. Simplesmente não conseguia recuar. Eu... Queria sentir o gosto dos lábios de Neji. Rodeie meus braços em seu pescoço e ele segurou minha cintura com mais força. Passava os dedos pelo pescoço dele e enquanto uma de suas mãos que estava na minha cintura, subiu para minha barriga, acariciando-a . Cosquinhas e uma imensa vontade de rir. Será que deveria naquele momento?  A medida que andávamos só íamos para trás. Acabamos por cair no sofá. Neji por cima e eu por baixo. Continuamos as caricias durante um bm tempo, tempo este que irei me recordar. O corpo quente de Neji junto ao meu. ensações que eram desconhecidas. Nossa intimidade estava se estendendo a um campo maior. Desejo ou apenas soma de sentimentos reprimidos? . Não queria resposta. Não tinha tempo, apenas o deixava me fazer de  boneca. Talvez não fosse o certo. Não estava ligando. Aquele momento estava sendo bom demais para ser negado. Ele, delicamente passava as mãos para as minhas pernas. Os dedos rincando por cima da minha calcinha. Minhas mãos bagunçando os cabelos de tom avelã. Aquele dia iríamos longe demais. Pena que não conseguia dizer apenas corresponder ao fogo que apenas crescia, alastrando por aquela sala. As roupas estavam sendo jogadas a esmo. Estava sendo excitante. Com certeza, outra palavra não seria apropriada. Era aquela. Somente aquela e os sons abafados que ela tentava esconder.

-         Não me negue o prazer de ouvir seus gemidos, onegai – disse Neji com a voz rouca ao meu ouvido.

-         Claro, Hyuuga-sama – disse já embriagada de tanto desejo.

 

 

Hyuuga-sama? Tratamento indispensável devido ao tempo que nós conhecemos. Estava sendo propriedade ele. Seria até quando minha estima continuasse a mesma. O gozo de estar com ele, naquela hora, comentando tal ato era indescritível. Incrível por assim dizer. Elevei meu corpo para cima. Ele não parava de me beijar. Estava me sentindo única. Atos dizem mais que palavras. Trilhei todo o peitoral definido. Posso até dizer perfeito. Confissões de apaixonada ou de uma bêbada? Depois poderia resolver essa questão. Minha mão descendo cada vez mais. Indo cada vez mais fundo. O membro já pôde sentir ereto. Seria interessante vê-lo chamar por mim. O peguei então, apressadamente. Podia ser comparada a uma criança que passeava no parque pela primeira vez. Tudo estav sendo intenso. Meus gemidos ele conseguiu escutar. Baixo e apenas para ele. Começou a masturbá-lo então. Devagar para ver a reação par logo depois sorrir da face extasiada. Tudo seria agora a minha maneira. Eu era a mestra. “Ahh...”. Era reconfortante saber pelos suspiros que eu estava conseguindo saciá-lo. Aumentei a velocidade apenas para mudar o tom. Deixá-lo ainda mais instigado. Como era bom manter-se no controle dos sentimentos. Cinco. Algo impensável, não mais. Ele então por um momento voltou a realidade.

 

-         Você é única, - disse colocando as mãos sobre as minhas. Eu daria mais a ele, bastava pedir.

-         Diz...Meu nome...seis letras – disse ofegante. Ve-lo tão entregue era excitante aos meus olhos.

 

 

E aos poucos, ele disse. Ele era meu. Tirou as mãos de seu membro assim que a velocidade diminuiu outra vez. Com as mãos que seguravam agora firmemente minha cintura, deitou-me outra vez no sofá de cor carmim. Desgastado pelo tempo. Tudo um dia acaba. Rendi-me de pronto. Completa. A boca em meus seios. Ele não queria soltá-los. Sempre os achei tão modestos. Lambia em volta do mamilo, segurando-os. Eles não teriam como fugir. Mordiscava devagar para então abocanhá-lo. Muitas sensações para ser administrados em apenas alguns segundos, quarto de horas. Para que se lembrar dos ponteiros do relógio? Eles permaneciam intactos. Naquela tarde a chuva logo caiu. Ela se aqueceu nos braços dele. Quieta e depois de certo tempo, calada. Estava cansada. Tudo acima do limite. Havia descoberto tantas coisas. O corpo não era mais de menina. Havia sido violado por ele. Ela deixou. Violação ambiosa. Lembraria-se com gozo das dores a cada estocada. A cavidade ainda virgem sendo receptiva ao primeiro contato. Os pingos ainda mais grossos. Ela com as mãos no peitoral dele. Nada poderia perturba-los. A campanhia de ambos era necessário para cessar qualquer problema. Qualquer duvida...Ela poderia achar as respostas nele, apenas nele. O primeiro a chamá-lo de seu.


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Notas finais do capítulo

Não se esqueçam dos reviews, blz?
Faz um bem a saúde que nem te conto XD