Witch escrita por MFreeak


Capítulo 4
Capítulo 3: Bruxa?


Notas iniciais do capítulo

Desculpa a demora witches, tomara q gostem...



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- Bruxa? - Perguntei muito assustada.

- É - Mila disse atrapalhada e assutada com a minha reação, como se fosse fazer uma prova de matemática - olha, eu não sei, mas talvez a magia está se mostrando pra você.

- Cara, você enlouqueceu. Disse ratejando pra trás.

- Nicole, bruxa não é o que você está pensando.

A palavra bruxa sempre me deixava desconfortável, mas não em um mal sentido, gostva daquela palavra. Mas dizer que eu sou uma bruxa, Mila estava louca.

- Isso é muito estranho, garota. 

- Você não pode estar tão assutada assim - disse ela com as sobrancelhas franzidas - o que apareçe na sua cabeça quando fala a palavra bruxa?

Na minha cabeça, apareçe uma mulher fazendo poções e feitiços, gato preto e tal, mas não queria falar isso pra Mila.

- Garota - disse me levantando desajeitadamente do chão - você é muito pirada.

- Você não tá cansada?

 Me assutei com a pergunta, isso me fez soltar um riso debochado.

- Cansada de quê?

- Cansada de deixar tudo pra lá, de saber que as coisas estão acontecendo na sua frente e prefere ignorá - las por que tem medo da verdade?

Aquelas palavras me fizeram cair na real, o que havia acontecido no meu banheiro, não era normal, e a luz da casa da Ashley, era impossível aquilo aconteçer. Dei um suspiro pesado, pois ela estava certa.

- Bruxas não são necessáriamente malvadas, velhas e feias - ela disse com a voz calma, mas ainda um pouco nervosa com aquela situação - Bruxa, é filha da terra e do fogo, da Deusa e do Deus, é aquela que é irmã da água e do ar, aquela que faz feitiços e poções, que respeita as fadas, os silfos, as salamandras, as ondinas e os gnomos, aquela que faz e destrói, aquela que abençoa e amaldiçoa, aquela que cura, aquela que molda a vida do jeito que quiser.

Todas aquelas palavras, me fizeram me sentir extremamente bem, assustada também. Mas o simples fato de dizer que eu sou uma bruxa, faço feitiços e poções, é a coisa mais anormal possível.

- Desde criança a magia tenta se mostrar pra você, vai me dizer que nunca acreditou em fadas mesmo todos dizendo que elas não existiam? - ela perguntou, mas dessa vez mais calma, e um pouco mais compreensiva - que cada vez que sente raiva sente cheiro de algo queimando, ou que cada vez que vai numa cachoeira sempre se sente mais calma e feliz?

Todas aquelas coisas eram verdade, quando eu tinha 7 anos eu sempre ia numa floresta pegar uma flor e amarrá - la com um pedaço de barbante numa árvore, mesmo sem querer, sempre acreditava nas ''criançinhas invisíveis'' com quem eu costumava brincar. Mas ainda era muita besteria.

- Olha - ela se aproximou se mim - se você quiser acreditar, acredite, se não quiser, não acredite, mas escuta.

Minha respirção estava mais rápida, engoli em seco.

- Você, é uma bruxa, você tem uma aura mística, quer dizer, todos temos, mas a sua pode ter vindo de cada encarnação - ela disse calmamente olhando nos meus olhos azuis e latejados, aquilo era demais pra mim - aqueles ventos que você sentiu, aquelas coisas que aconteçeram não foram cohecidência. Eu posso garantir.

O céu começou a se escureçer mais rápido, as ondas ficaram mais fortes e as árvores começaram a ser engolidas pelas sombras do sol se pondo. Dava pra ver a lua crescendo no horizonte, nascendo onde o mar estava. Amanhã era noite de lua crescete.

- Não é conhecidência que se importe tanto com a lua - ela estava olhando para a praia junto comigo - se perguntar pra sua mãe ou seu pai, eles nem vão saber que lua vai ser amanhã.

Olhei para seus olhos castanhos brilhando pela luz fraca que vinha tanto da lua quanto do sol.

- Pode estar virando as costas pra uma vida incrível Nicole. Ela disse com as sobrancelhas retas numa expressão de trsiteza.

Ela pegou sua mochila colorida, e olhou pra mim com um leve sorriso, meigo como o de sempre.

- Pensa nisso tá?

Ela andou foi embora no crepúsculo da floresta.

Eu não sabia o que pensar, ser uma bruxa e fazer feitços podia ser a coisa mais legal do mundo, mas poxa, aquiro era loucura.

Fui pra casa quando percebi que já era tarde, estranho não havia recebido nenhuma mensagem dos meus pais.

Fui andando da floresta até minha casa pensado no que a Mila me disse. Ser uma bruxa, parecia ser divertido, mas ainda era muito estranho.

Estava quase saindo da floresta, mas vi uma coisa entre as árvores, era quase noite, e tudo era uma coloração negra azulada. A coisa entre as árvores se movia rápido, eu estava parada na floresta, assustada, o que era aquilo? Ouvi passos atrás de mim, mas eram passos leves, pareçendo um bebe aprendendo a andar, olhei lentamente para trás e me assustei com o que vi. 

Era um gato, um gato preto com grandes olhos azuis, muito parecidos comigo.

Aquele gato me encarava, sem nenhuma ameaça, sem nenhum medo, apenas me olhava, ele me olhava do mesmo jeito que eu olhava as pessoas. Parecia, comigo, muito comigo.

Ele, ou ela saiu olhando pra frente, como se eu nem estivesse lá.

Saí praticamente correndo da floresta, esse dia estava muito bizarro.

Estava na metade do caminho, a rua estava deserta, apenas um homem, que andava a alguns metros atras de mim, com um capuz preto e uma calça jeans surrada. Continuei andando normalmente, sem me preocupar.

Percebi que ele estava chegando mais perto, quando olhei pra trás ele estava de cabeça baixa tampada pelo capuz preto, percebi que era um garoto de ter mais ou menos 19 ou 20 anos, ele era alto e dava pra ver os músculos dos seus braços pelo casaco justo, era um rapaz bem bonito.

Ele chegava mais perto, estava a poucos centímetros de mim, comecei a andar mais rápido, começando a ficar incomodada.

Eu estava sendo seguida.

Comecei a correr e passei por um beco bem escuro.

Ele chegou por trás de mim e agarrou meus braços enquanto eu me debatia desesperadamente.

– Me larga se não eu vo gritar. Disse pro rapaz que me puxou até o beco escuro enquanto eu lutava para sair de seus braços fortes.

– Cala a boca e vem - Sua voz era agressiva.

Ele me jogou contra a parede e começou a me beijar, seus lábios eram macios, mas tinham um gosto estranho, ''cocaína'' foi meu primeiro pensamento daquilo. Ele chupava minha língua com desejo e nem um pouco de cuidado. Ele pegou meu pescoço e me imprensou contra ele e a parede, deixando o beijo mais forte, quente e dolorido, ele me prendia na parede com suas pernas imprensando as minhas nas paredes, que dava pra sentir o músculo quente e ereto de sua calça imprensando em minha coxa. Ele agarrou meus pulsos me prendendo na parede com mais força, enquanto chupava e mordia meu pescoço com força.

– Aaai. Gritei em uma combinação de gemido, dor e desespero.

– Cala a boca vadia - ele segurou meu pescoço com força, quase me enforcando, com sua mão direita enquanto a outra segurava meu pulso - ou te faço sentir tanta dor até morrer.

Dava pra ver seus olhos castanhos dilatados me olhando com desejo.

Ele pegou meus dois pulsos e segurou com muita força em sua mão esquerda, e com sua mão direita começou a apertar minha coxa, aquilo doía pois ele era muito forte. Ele novamente segurou minhas duas mãos mãos na parede só que dessa vez eu estava de costas pra ele. Seu membro que antes tocava minha coxa, estava mais duro e mais quente, ele parecia saltar de sua calça jeans enquanto o esfregava perto da minha bunda.

– Para, por favor. Meus olhos estavam lacrimejando e medo e dor.

– Relaxa que vai ficar pior. Ele disse deixando minhas suas mãos em sua mão de novo, enquanto ele usava sua outra mão para abrir o zíper da sua calça.

Droga, não acredito que ia ser estrupada ali, ''ai que droga, queria que as minhas mãos fosse tão quente quanto o fogo aí ele ia se queimar e aprender a lição''. Pensei imaginando ele gritando e saindo com as mãos queimadas. De repente quando ele já havia tirado a calça jeans e só estava de cueca - que por acaso seu pênis quente e ereto estava pronto pra sair - minhas mãos ficaram mais quentes, tão quente quanto o núcleo da terra, o fogo e o sol juntos. Mas eu não sentia nada, minhas mãos tinham uma sensação macia que tirava a dor das garras monstruosas do estrupador jovem e bonito.

– AAAAAAAAAA - ele gritou com as mãos saindo fumaça - QUE PORRA É ESSA?

Ele perguntou estressado, eu também não sabia o que era aquilo, eu só havia pensado e...

A ficha havia caído, talvez eu fosse mesmo uma bruxa, e talvez eu pudesse usar aquilo pra me ajudar um pouquinho.

– Agora você vai ver. De cueca, com seu pênis quase saindo dela, ele se aproximou.

Sem saber o que fazer coloquei minhas mãos na direção dele, e imaginei voando, pra trás, como o vento que me abateu pela primeira vez quando eu vi Mila.

Ele voou pra trás batendo nas latas de lixo do beco, me senti poderosa e assustada. Corri pra fora do beco pegando minha mochila jogada e corri pra fora.

Corri com todas as minhas forças pra minha casa, sem contar a ninguém sobre o estrupador e sobre os... ''Poderes''.Nossa aquilo era verdade, era incrível eu sou uma Bruxa.

Cheguei em casa, e subi as escadas sem falar com ninguém.

Minha mãe estava com meu pai na sala vendo TV, Blake provavelmente estaria no quarto fazendo ''sei-lá-o-que'', e eu a '' menina-que-acaba-de-descobrir-que-é-bruxa''... Me veio o tremor na mesma hora que tive esse pensamento, mas não foi um arrepio ruim de cala frio, foi mais uma sensação gostosa na pele, me senti estranhamente confortável e completa.

Abri a porta do quarto, e peguei minha toalha e minha roupa, uma camiseta rosa que mostrava o umbigo, e um shortinho também rosa, minha tia me deu no aniversário.

Fui pro banheiro, tomei banho escovei os dentes, passei pela sala...

– Não quer comer nada? perguntou minha mãe preocupada do sofá.

– Não, valeu. Disse no topo das escadas.Pulei na cama e me cobri com o lençol, tudo o que eu queria era dormir... ''Quero muitas explicações amanhã'', Pensei enquanto fechava os olhos.


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Notas finais do capítulo

Espero q tenham gostado galera. Bjusssssss.