Hikari, Ivy e Beast haviam chego nas escadarias da Fairy Tail.

Hikari – Bom... Parece que chegamos né?

Beast – Aqui não parece nem um pouco com a nossa Guilda... – Analisava a construção mal-acabada enquanto subiam as escadas.

Ivy – M... Mas aconteceram aquelas... Coisas com eles... - Seu modo tímido de falar deixava Hikari ainda mais “abobado”. Ela segurava o braço, um tanto tímida.

Beast – Nossa cara... Se eu vir a minha mãe eu vou ter um...

Hikari teve que segurar o queixo do primo se não afundaria o chão. Evergreen, Freed e Bixlow estavam saindo da Guilda barulhenta. Bixlow afagava a cabeça e quando disse “ai ta doendo” o seus babies repetiam no modo irritante “doendo,doendo”.

Freed notou o trio no meio da escada, os olhos de Hikari se arregalaram também ao ver o pai mais novo e com os cabelos mais longos.

Evergreen – Estão perdidos crianças? – Perguntou, cruzando os braços, estava um pouco séria.

Beast – M... M... Mã…

Hikari – Não, na verdade estamos procurando uns amigos nossos... – Fuzilou Beast dando uma cotovelada em sua barriga.

Bixlow – Ah vocês dizem por acaso um grupo de jovens que quase quebraram a Guilda agora pouco me acertaram? – Disse ele meu sarcástico tendo os seus babies repetindo “acertaram, acertaram”.

Hikari – Estes mesmo... – Uma gota escorreu pela parte de trás dele.

Freed – Tenho a sensação que nos conhecemos... – Freed apoiou a mão no queixo de forma pensativa.

Beast – Ahn... Acho que não, é melhor irmos gente... – Se ele não saísse dali, iria com certeza ter um ataque de não “homem” e abraçaria a mãe.

Hikari – Não acho que não... Sim vamos...

Pediram licença, e saíram de fininho, sem ao menos Ivy dizer uma palavra, mas ela não sabia ainda por que ficaram tão apreensivos. Evergreen pegou seu leque e começou a abanar, virou para o mais alto, no caso Beast, e fitou por alguns segundos, Freed fez o mesmo gesto que ela apenas Bixlow ficou “boiando”, apenas acompanhou os olhares.

Freed – Teve a mesma sensação?

Evergreen – Sim... Mas deve ser bobagem. – Falou no seu tom impetuoso, retornando o caminho.

Bixlow – Ah pensei numa coisa... Se você tivesse um filho com Elfman seria igual aquele menino. – Começou a rir de tal forma, saltando uma veia na testa de Evergreen. Levando um soco dela. – Ai... Era brincadeira... – Novamente os babies deles “brincadeira, brincadeira”.

Freed – Aquele menino... Lembrava vagamente alguém, mas não sei também.

Bixlow – Eu nem vou comentar...

Evergreen – Vamos Laxus esta nos esperando...

Então o Raijinshuu seguiu pelo caminho, mas ainda com duvidas em mente, “quem são aqueles garotos?”.

Hikari abriu a porta e logo percebeu vários magos em volta de algo ou de alguém e logo viu seus amigos por perto. E viram que eles olhavam incrédulos para a dupla de fofura logo a frente.

Hikari – Oi gente, estou com o livro... O que ta acontecendo ali?

Haru – Minha irmã deu uma de “miss kawaii” para os outros. Aff... – Revirou os olhos.

Jake e Jane – Ela não pode ser irmã dele. – Disseram no uníssono, na verdade era mania deles.

Luna – Ola Ivy! Que bom que esta bem. – Luna disse empurrando Haru e Hikari e ficando de frente dela.

Ivy – O... Obrigada...

Obake – Já que estamos todos aqui... Me de esse livro – Disse ela estendendo as mãos para o albino. – Eu vou à biblioteca, se alguém ousar em me incomodar...

Haru – E se eu for? – Deu sorrisinho malicioso, corando Obake e novamente atraindo os olhares maliciosos.

Obake – Você não vai... E não me obrigue a usar magia...

Haru – Ah ta bom sua chata...

Hikari – Ela nem se quer esperou eu explicar que eu já sei como voltar...

Todos – Ahn????

Hikari – Eu já conto, deixa ela se divertir...

Obake pegou o livro de Hikari, e deu as costas para o grupo e Haru cruzou os braços e fez um bico. Assim como Levy, Obake jogou vários livros em cima da mesa. Analisando o conteúdo, as letras. Por um breve momento, sentiu a presença de alguém vindo. Farejou, e o cheiro familiar de metal já concluía.

Obake – Quem esta ai? – Ela tinha que fingir, não queria sem entregar, claro.

Gajeel – Me chamo Gajeel... O que esta fazendo aqui?

Obake – Ah... Perdoe-me, vim pesquisar sobre um livro. Não vou incomodar.

Gajeel – Ah... – Ele sabia que aquela moça tinha um cheiro um tanto, familiar. Mas poderia ser imaginação. Ela tinha um mesmo jeito de ler e se concentrar de alguém... Mas de quem mesmo?

Obake – Aaaaaah!

Ele esta pronto para sair até ouvir o berro que a jovem e recuou alguns passos. Ficou espantado com a semelhança notável dela com a... Levy? Isso! Era com ela que se parecia.

Gajeel – O que foi?

Obake – Descobri como voltar pra casa!

Gajeel – Em cinco minutos? Incrível... – Estava realmente espantado com ela, mesmo ao fato de ouvir falar sobre os óculos mágicos, os quais Obake, NÃO usava.

Obake – Por que esta aqui embaixo pa... Digo Gajeel? - “Ufa”, pensou após o quase deslize.

Gajeel – Por nada, senti um cheiro estranhamente familiar por aqui, não sabia que era você. Bom eu vou subir, provavelmente o meu gato esta me procurando. – Deu as costas e acenou com a mão.

Obake não falou mais nada, leu mais algumas coisas deu uma pausa. Como ela sentia falta dos pais de sua época, mesmo que não havia mudado muita coisa entre sua relação engraçada em meio a discussões paralelas e amor. Respirou fundo, balançou a cabeça, precisava se concentrar. Mas foi impedida novamente por Haru.

Obake – O que eu disse...

Haru – O Hikari já sabia de como voltarmos pra casa Oba-chan..

Obake – Como é?

Haru – É ele disse que deixaria você se divertir um pouco... – Falou como algo inofensivo, mas a aura negra em volta de Obake o fez recuar uns passos.

Mas saiu correndo, não queria ser atingido por mais livros, mas mesmo assim Obake saiu correndo atrás dele, atirando mais algumas cadeiras, já quebradas, nele. Generalizando mais um confronto. Como num jogo de boliche, Obake se tornou a bola e Haru o único pino, mas ao ver Hikari saindo de fininho, tinha mais um pino que deveria ser derrubado. E por ela. Segurou a gola da camisa dele os olhos acidentalmente ficando vermelhos, e sabe lá como ainda não tinha transformado parte do corpo em ferro.

Obake – Me fez de boba?

Hikari – Não é isso, é que você mal esperou eu terminar de falar...

Obake – Ora seu...

Antes mesmo de acerta-lo com um soco Haru a puxou e a segurou. Hikari arrumou a camisa, suspirou. E explicou a todos, incluindo a dupla de fofa, que, voltarão para casa quando a lembrança ou pensamento de alguém. Um “Aaaaaaaaaaah” foi dito pelo grupo, exceto por Hikari, Beast e Ivy que já sabiam. Então cada um se olhou desconfiado. Quem diabos pensou o que e por quê? Ninguém dizia nada por um bom tempo. Na hora de pensarem todos os nove “herdeiros” foram para fora da Guilda pensar.

Jane – Será que pensei na mãe já que ela fica tanto tempo fora? – Finalmente a ruiva se pronunciou.

Jake – Pode ser, mas acho que devia os dois pensar nisso e eu não pensei nisso.

Luna – Vi meus pais numa cena cômica de amor...

Obake -Se você diz que sua mãe se arrastando daquele jeito é amor, nossa ainda bem que meus pais são normais...

Luna – Como assim normais? Seus pais são tão estanhos quanto os meus pais. – Ficaram se fuzilando, raios poderiam sair de seus olhares mortais.

Hikari – Gente, não vão brigar agora!

Luna e Obake – CALA BOCA!

Hikari – Aaaaa ignorantes...

Haru – Talvez eu teria pensado no meu pai, já que ele é o melhor Dragon Slayer, talvez pensei em algo grande que ele possivelmente fez.

Obake – Como assim o “melhor”? E o meu pai é o que?

Beast – Iiiiiiiihhhhhhhhh fujam para as colinas, começou!

Ivy – Hi... Hikari... O que é que ta acontecendo aqui?

Hikari – Uma cena magnífica entre um casal vai acontecer...

Ivy – Ahn... Eles rolando no chão e quase se matando é magnífico?

Hikari – Sim. Você se acostuma...

Então nenhuma conclusão ainda foi decidida na hora, Haru e Obake ainda tentavam se matar. Marry e Sora a torcida. Luna também começou a torcer. Beast e Jake tentava separar, mas foram incluíram na briga. Jane sentou no chão e pegou uma barra de chocolate que tinha comprado na Guilda, e esperou a briga acabar e Hikari e Ivy apenas riam da situação.