Capitulo 11

Já fazia três dias, ela ignorava minhas ligações, mi ignorava na escola, para ela eu não existia ou era totalmente invisível. Clara havia conversado com ela mais de mil vezes a meu pedido, mas era impossível. Estava na aula de História, com Elena ao meu lado, estaríamos trabalhando em dubla ate o fim do semestre, ela não tinha pra onde correr.

-Bom turma, vocês terão que fazer um trabalho sobre um dos principais renascentistas italianos, a escolha sobre quem é de vocês. – disse o professor, era do que eu precisava.

-Pode ser na sua casa? – ela mi perguntou, era a primeira vez que ela falava comigo desde aquele maldito dia na roda gigante.

-Tudo bem, te vejo hoje as 17:00. – disse mi levantando, pois o sinal já havia tocado.

Eu já havia preparado tudo, eu havia dispensado Damon e Zack, não haveria ninguém para mi interromper. Alguém bateu na porta e eu sabia exatamente quem era.

-Oi – falei abrindo a porta.

-Oi, podemos ir fazer o trabalho logo?

-Claro, quer fazer aqui ou no meu quarto? – perguntei

-Aqui – disse.

-Só vou pegar meu notebook, e agente faz o trabalho – falei subindo.

Eu já tinha deduzido que consertesa ela não queria ficar no meu quarto comigo, era tentação demais pra ela, propositalmente eu tinha deixado uma foto de nos dois na mesinha ai lado do sofá e ela vai perceber disso eu tenho certeza. Peguei meu notebook e desci, ela havia pegado a foto e estava olhando, cheguei ao seu lado silenciosamente e mi sentei, ela tomou um susto e colocou a foto no lugar.

-Tudo bem? – perguntei inocente.

-Vamos acabar logo com isso. – ela suspirou.

Liguei o notebook, o papel de parede era uma foto tirada por Clara enquanto nos beijávamos, eu fiquei olhando a foto por alguns segundos.

-Você pode trocar esse papel de parede, por favor? – pediu, ela estava desconfortável.

-Eu gosto desse, você esta tão entregue, eu nunca mi canso desse momento, estávamos no estacionamento, estudantes sensuais, tenho que agradecer Caroline a idéia foi ótima.

-Mi da isso – disse mi tomando o notebook.

Ela foi direto às fotos, eu só observei ela passar foto por foto, em todas estávamos juntos, ela estava começando a ficar irritada.

-Stefan eu estou fazendo isso para o seu bem. Você precisa seguir em frente e mi esquecer. Não vai adiantar você provocar com essas fotos.

-Eu estou tentando te lembrar como era – falei.

-Ah eu lembro, principalmente dessa – disse abrindo uma foto estávamos no hospital, foi depois de uma cirurgia, foi há poucos meses. – Eu mi lembro como você ficou duas semanas depois.

-Foram infecções, mais nada – falei.

-Eu não posso suportar a idéia de te machucar Stefan, isso já foi longe demais. Eu não posso mais.

-Então seu único motivo pra mi deixar é que você não quer mais mi machucar?

-Em parte, Stefan o que você vai fazer quando eu morrer? Por que vai acontecer, o câncer esta avançado e meus rins estão parando, vai acabar rápido.

 -Eu... eu...

-Comece a se acostumar – disse ela se levantando, mas eu segurei seu braço a puxei para mim

-Só diga, acabe com a droga da minha dor, não pode estar acabado, eu vejo isso em seus olhos. Diga Elena, diga que não mi quer mais, diga que não mi ama mais. Diga.

-Eu... eu... não posso.

-Eu não vou desistir de você, ainda não acabou. Eu a... – eu ia dizer mais ela mi interrompeu.

-Por favor, não diga disso, não faça ser mais doloroso do que já é.

-Por que eu não posso dizer? É a verdade, eu amo você eu sempre amei, em todos os momentos, eu fiz o que fiz e não mi arrependo, eu não poderia por que eu tudo que eu fiz foi pra te proteger.

-Stefan para – ela pediu.

-Por que? Você não consegue ouvir a verdade Elena? A pura e simples verdade?

-Não eu não consigo feliz Stefan? O que você precisa ouvir pra entender? Um não já não é o suficiente? Você não pode simplesmente mi esquecer?

-Não posso por que não posso apanhar os últimos quatro anos, os melhores anos da minha vida, só por que você estava comigo, por esse simples motivo.

Ela fechou os olhos, respirou fundo e depois olhou nos meus olhos.

-Sabe qual é a minha vontade? De dizer dane-se e continuar com você.

-E por que não faz isso de uma fez? – perguntei mi aproximando mais dela, nossos lábios estavam a um centímetro de distancia.

-Dane-se – disse mi beijando.

Ela mi jogou no sofá, mi olhou com uma cara de safada e subiu em cima de mim mi beijando, minhas mãos estavam em sua cintura a puxando mais para mim, ela interrompeu o beijo por falta de ar e começou a desabotoar minha camisa, comecei a mordê-la desde o lóbulo, descendo por sua nuca, voltando a subir ate o seu queixo, ela terminou seu trabalho com minha camisa e a atirou em algum lugar da sala.

Voltamos a nos beijar de forma desesperada e sensual, terei sua blusa e joguei-a longe, ela estava usando um sutiã preto rendado, interrompei o beijo o beijo e mordi seu lábio, ela não conseguiu conter um gemido baixo.

 -Quarto? – perguntei.

-Oh yeah – disse  

A peguei no colo a levei para o meu quarto, chutei a porta atrás de mim. Ela mi beijou novamente só que de forma carinhosa e calma, um beijo cheio de paixão.

-Eu senti tanto a sua falta.- disse sussurrando contra meus lábios.

-Eu também.