Mudanças No Internato (Em Hiatus) escrita por DezzaRc


Capítulo 9
Família de porcelana


Notas iniciais do capítulo

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Tia Renée. Tia Renée. Tia Renée.


Essas simples palavras rebatiam em minha mente como bolinha de ping-pong. Quando Alice Cullen passou a ter tanta intimidade com minha mãe? Aliás, de onde elas se conheciam? E por que só fui descobrir isso agora?


Acho que nem era para eu estar tão surpresa, afinal, quantas vezes cortei minha mãe quando a mesma tentou me contar sobre suas amigas da sociedade?


Eu era mesmo uma péssima filha.


— Você chegou na hora certa, venha tirar uma foto com Bella e as meninas. Vocês já são amigas, né? Estão no mesmo quarto? — disparava minha mãe, animada.


Alice se entreolhou com os Cullen mais novos.


— Não, tia Renée, eu e Bella estamos em quartos separados. Ainda estamos nos conhecendo... — Ela olhou para mim e sorriu, eu apenas esbocei uma careta.


O que estava acontecendo aqui?


— Poxa, eu tinha dito a sua mãe para vocês ficarem juntas!


— Mãe! — cortei-a, morrendo de vergonha. — Você não tinha dito que minha colega de quarto ia ser Rosalie?


— Sim, meu bem, e Alice Cullen também estaria. Ah, isso não é problema, vamos resolver agora mesmo!


Assisti atônita minha mãe puxar seu celular da bolsa e discar um número desconhecido por mim. Oh, não! Ela não estaria fazendo o que estou pensando!


— Tia Renée, não precisa, acho que Bella prefere ficar em seu quarto mesmo com as amigas — disse Alice, colocando a mão na frente do celular de minha mãe. — Além do mais, não podemos mudar de quarto até o fim do semestre.


Minha mãe abaixou o celular, olhando triste para nós.


— Ah, que pena. Então vamos tirar uma foto, pelo menos isso, né? — E lá estava seu sorriso radiante outra vez. Minha mãe não tinha jeito! — Jake, Jasper, venham também, garotos! Cadê Edward e Emmett?


Rosalie começou a tossir descontroladamente, e pelo visto, tinha se engasgado com sua saliva. Lauren tratou de ajudá-la, dando pequenos tapinhas em suas costas.


— De onde você os conhece, mãe? — perguntei, um pouco rude.


Alice sorriu e respondeu por ela:


— Sua mãe sempre está nos lançamentos da marca de minha mãe, ela é quase uma sócia.


— Que nada, Alice. — Minha mãe retribuiu seu sorriso. — Esme merece muito mais que minha participação em seus desfiles. Você devia conhecê-la, Bella, é uma ótima pessoa. — Ela deu uma pausa, colocando a mão sobre o peito, e me olhou, como se lembrasse de algo muito importante. — Alice, querida, quero te pedir um grande favor! Apesar de Bella ter feito amigas, não confio em minha filha.


De relance vi Jasper segurar um sorriso, e Jake, bem, ainda estava sendo Jake. Ignorando minha presença e a dos demais.


— Queria que você a ajudasse a se socializar com as pessoas, você sabe, ser alguém nessa escola. Eu tenho certeza que ela não é tão sem graça quanto parece!


— Mãe! — repreendi-a mais uma vez. Aquilo já estava se tornando cansativo, além daquela conversa está sendo pra lá de estranha.


— Pode deixar, tia — disse Alice, ignorando-me completamente —, eu cuidarei pessoalmente disso. — Ela olhou para mim, dando-me uma piscadela.


— Ótimo! Me sinto mais tranquila agora. A foto, gente!


Eu continuei estática no mesmo lugar; Rosalie se pendurou em um ombro meu, enquanto Alice fez o mesmo no outro. As meninas se amontoaram ao lado da loira, enquanto os meninos ao lado da baixinha. No mínimo, todo o internato devia ter parado para ver aquela cena inusitada.


A luz do flash irradiou em nossos rostos, e minha mãe abaixou a câmera, mais que satisfeita. Onde eu poderia enfiar minha cara, por favor?


— Foi um prazer rever a senhora, tia Renée; tenho que ir para a aula. Apareça lá em casa! — disse Alice, dando um abraço e um beijo em minha mãe.


Elas eram amigas de visitar casas? Ai. Meu. Deus!


— Vou sim, querida, e vou aproveitar e levar a cabeça dura da minha filha comigo — ela virou para mim, e deu uma piscadela —, aproveito e apresento-a a Esme.


Alice me olhou, sorrindo.


— Aposto que minha mãe vai amá-la... Quem não? — As duas caíram na gargalhada. — Até mais, tia!


Alice passou seu braço no de Jasper e saiu com ele. Jacob os seguiram de perto, e nenhum dos três olhou para trás uma vez.


Realidade voltando para a Bella. Um, dois, três!


— Precisamos conversar sério, mãe — informei-a. — Venha aqui um dia desses com mais tempo, e em uma hora que eu esteja livre de meus compromissos.


Ela sorriu, matreira.


— Aposto que quer saber minha relação com os Cullen, não é? Você já conheceu os filhos mais velhos de Esme? São uns pitelzinhos, não são?


Rolei os olhos.


— Que seja. Até mais, mamãe, e dê um beijo no papai por mim, eu te amo! — abracei-a, e ela retribuiu prontamente.


— Também te amo, meu bem. Nos vemos em breve! — ela me soltou e foi dar um abraço em cada uma de minhas amigas. — Obrigada por não desistirem do meu bebê, e vocês têm passes livres para o guarda-roupa dela. Por favor, não a deixe caminhar por aí como um filho de rato! — exclamou dramática, e elas riram.


— Pode deixar, tia Renée — respondeu Renesmee, divertindo-se com a situação. — Já estamos fazendo isso!


Depois de mais alguns tchaus para lá, abraços para cá, a louca da minha mãe finalmente se foi, deixando para trás uma enorme interrogação em nossas testas. As coisas estavam ficando cada vez mais estranhas.


***


— Isso explica muita coisa — murmurou Rosalie pensativa, um tempo depois, no refeitório, em nossa mesa habitual.


— O fato dos Cullen falar comigo? — perguntei, já sabendo que se tratava disso. Olhei para sua mesa de soslaio, e apenas os Cullen mais novos estavam lá, conversando animadamente.


— Sim — concordou, mordendo seu croissant. — Talvez seja por isso que Alice e sua família se aproximaram de você, eles já te conheciam.


— Conheciam a mãe dela — corrigiu Jess. — E não foi Alice quem falou com ela primeiro.


— Eu sei, Jess — interveio Rosalie. — Mas não viu o que Renée disse depois, sobre os filhos mais velhos de Esme serem uns “pitelzinhos”? — repetiu rindo. — Eles se conheciam.


— Jess tem razão, Rosalie — eu disse. — Quando Emmett e Edward falaram comigo na sala da detenção, eles não pareciam me conhecer. Nem quando eu disse meu nome, nem nada. Agora, se fosse Alice quem eu tivesse conhecido primeiro, poderia até haver o dedo dela no meio de toda essa assediação.


Rose parou por um momento, entendendo o que queríamos dizer.


— Bem — recomeçou —, seria meio que óbvio eles falarem com você naquele dia, foi por acaso e tudo. Talvez eles tenham gostado mesmo de você, e quando foi contar a família deles, Alice te reconheceu e disse que você era “segura”.


— Segura? — repetiu Lauren, rindo. — Estamos parecendo terroristas! Em minha humilde opinião, não há segredo nenhum na amizade dos Cullen com a Bella. Eles se conheceram de uma forma quase por sorte, numa situação cômica, e que abriu portas para Bella. Sem contar o jeito dela “não fútil”, só fez eles a conhecerem melhor — ela deu uma pausa. — Pensem bem comigo, se fosse outra garota qualquer daqui, procuraria frete com eles, ou tentaria de cara se entrosar com eles, já sabendo quem eram, puxando saco e outras coisas. Bella apenas os ignorou, sem se importar com o que eram.


— Ela não os conhecia — relembrou Jess.


— Mesmo assim! — Lauren continuou. — Na segunda conversa, eles tinham certeza de que Bella já sabiam quem eles eram, os Cullen não são idiotas, e mesmo assim, Bella agiu normalmente. Assim como nas vezes seguintes.


— Concordo com a Lauren, não há segredo nenhum nisso, foi tudo sorte — falei, bebendo um gole do meu suco. — Segredo há no passado dos Cullen, e entre vocês — aproveitei e alfinetei-as.


— Bella, já conversamos sobre isso — disse Rosalie, chateada.


Suspirei.


— Já sei, já sei. Tudo no seu tempo, ok.


Resolvi ficar quieta para não causar um clima ruim na mesa. Eu sabia que elas estavam procrastinando aquela conversa, e tinha quase certeza que não tinham a mínima intenção de me contar nada. Mas elas não poderiam ser obrigatoriamente minha única fonte de informação; talvez minha recente amizade com os Cullen me fornecesse informações interessantes. Eu só precisava ser paciente e agir com cautela.


Tomei um gole do meu suco, satisfeita com meu plano. Eu só tenho que levar mais a sério quando os Cullen falar comigo, e tentar, de todas as maneiras, fazê-los passar mais tempo comigo, e em um belo dia ensolarado... tchanrã... eles abrirão o bico!


***

Entrei sozinha na aula de literatura, feliz por tê-la apenas com os Cullen mais novos. Até na sala víamos claramente como eles eram reservados; os três estavam sentados na última cadeira da fila do canto esquerdo da parede, Alice ao lado de Jasper, e Jacob na cadeira em frente a ele. Ao redor deles, ninguém.


Engoli em seco.


Eu teria mesmo coragem de fazer isso? Qual é, tive minha vida toda para conseguir um único amigo e não obtive sucesso, não seria agora, de uma hora para a outra, que eu ia tentar fazer amizades, e que minha tentativa daria certo. Ainda mais os Cullen, os “não-tocáveis”!


Respirei fundo e notei que estava parada tempo demais na soleira da porta, olhando para o fundo. Que vergonha, meu Deus, e nem comecei a agir!


Apertei a alça da mochila no ombro e me obriguei a andar até a cadeira vazia na frente de Alice, antes que eu desistisse de vez dessa ideia maluca. É claro que eles iriam notar algo diferente, até porque, nas aulas passadas eu sentava na primeira cadeira, e do nada, resolvi me mudar. Será que eles iam achar que resolvi mostrar as garras? Que eu não era exatamente o tipo de pessoa que eles pensavam que eu era?


Enquanto eu caminhava, sentia o olhar de todos em minhas costas. Jacob estava lendo um livro, e parecia que não estava ali na sala, tamanha a sua concentração. Jasper estava com a cabeça debruçada para trás, apoiada na parede, como se estivesse cansado. Alice, diferente dos três, encarava-me, sem demonstrar nenhuma emoção.


Era para eu me preocupar?


Dei um sorriso fraco para ela e sentei no lugar vago em sua frente. Tratei logo de sentar e evitar a todo custo olhar os telespectadores. Apoiei meu cotovelo na mesa da cadeira, deixando meu cabelo cair em cascata na frente do meu rosto, formando uma cortina protetora. E agora? Eu deveria me virar e dizer “oi”? Já havíamos nos falado hoje, e de uma maneira muito constrangedora, devo acrescentar.


A professora acabava de entrar na sala, e vi minha oportunidade descer por água abaixo. Droga, por que eu tinha que ser tão tímida? Não era como se Alice fosse me destratar na frente de todos... Ok, eu não descarto a possibilidade. Afinal, todas as vezes que os Cullen falaram comigo, partiram deles e não de mim.


— Façam duplas! Temos um trabalho já para semana que vem.


Finalmente levantei o rosto e vi as cadeiras em minha frente dançarem de um lado a outro. Dupla. Dupla. Dupla. Essa palavra me assustava em meu antigo colégio. Ninguém nunca me escolhia, mesmo eu sendo a nerd sem noção que faria o trabalho todo, e meu parceiro, nada. Quando eu não acabava sozinha — depois de muita insistência de minha parte —, fazia com o renegado do Adam L’arc. Ele podia até ser legal, se não fosse o cabelo pingando a óleo, as calças estranhamente estampadas e a mania irritante de repetir coisas que eu tinha acabado de dizer.


Não queria esse pesadelo novamente em minha vida!


Encolhi-me em minha cadeira e abri o caderno para disfarçar. Tomara que sobrasse um na sala, pois eu seria esse um, não queria ficar com outro maluco. Sobressaltei-me ao sentir alguém cutucar meu ombro, e fiquei surpresa ao constatar ser Alice.


— Quer fazer comigo? — pediu, simpática.


Se eu abrisse meus olhos mais um pouco, era capaz de eu rasgar minha pele, tamanho meu espanto.


— E-E-E-Eu? — gaguejei debilmente, apontando para mim mesma.


— Sim, você — respondeu sorridente.


Fiquei mais alguns segundos naquela posição, apenas voltando ao normal quando a professora explicou o que teríamos que fazer. Estávamos estudando Edgar Allan Poe, e deveríamos escolher um de seus contos e discutir em um seminário o que o autor quis nos passar, contextualizar a obra e citarmos o trecho que mais gostamos, explicando o porquê da escolha. Não seria difícil, afinal, eu já havia lido algumas de suas obras.


— Adorei! Já li muitas coisas do Sr. Poe! E você? — indagou ela, animada, a cabeça pendurada próximo ao meu ombro. Eu devia me acostumar com esse seu jeito... peculiar.


— Já também...


— Ótimo! Vamos falar sobre O Gato Preto, um dos meus favoritos!


Seus olhos brilhavam de um jeito esquisito.


— Esse ainda não li... — respondi relutante.


— Não tem problema, garanto que vai amar! Vamos lá no meu quarto hoje depois da aula para discutirmos logo. Tenho uma cópia do conto guardada nos meus recortes.


Confesso que estava ficando um pouco tonta com tantas informações que ela estava jogando em cima de mim. Eu havia sentado aqui no intuito de tentar me aproximar dela e, no entanto, as coisas tinham saído dos trilhos, e agora eu já iria parar em seu dormitório! Era coisa demais para eu assimilar.


Por alguns instantes, notei um sorriso satisfeito saindo de seus lábios, que logo foram tomados por mais uns dos seus sorrisos animados.


***

Exatamente na hora que eu havia combinado com Alice na frente de seu dormitório, lá estava eu batendo relutante em sua porta. Ainda não acreditava que estava ali, tampouco que Alice Cullen era minha dupla de um trabalho. Quando contei a minhas amigas, elas logo ficaram loucas com a notícia, fazendo todas aquelas suposições sem pé nem cabeça que só elas conseguiam. Eu tinha que admitir que escondi o fato de ter me sentado perto de Alice; ao invés disso, contei que sentei ali por não haver outro lugar. Elas não podiam em hipótese alguma saber de minhas reais intenções.


Não demorou a única garota dos Cullen abrir a porta para mim. Retribuí seu sorriso simpático e pedi licença, adentrando o dormitório. Não me surpreendi por encontrar algo mais luxuoso do que meu quarto — e olhe que ele parecia um quarto de hotel de cinco estrelas! —, e maior também.


— Pontual você — brincou ela, puxando uma cadeira de sua luxuosa mesa, que pelo visto, devia ser sua escrivaninha.


Repeti seu passo e sentei-me no estofado macio. Abri minha mochila, tímida, tirando de lá meu caderno e o estojo; sentia seus olhos em minhas ações.


— Aqui o texto, dê uma lida antes de começarmos. Vou lá na cozinha trazer suco para nós.


Cozinha?! Isso aqui era um quarto ou um flat? Calma, Bella, ela é dona do internato, além do mais você nasceu com esses riquinhos mimados, luxo não devia, em hipótese alguma, ser algo surpreendente para você; pelo contrário, você se surpreenderia se visse um riquinho sem luxo.


Tratei logo de ler e parar de avaliar seu dormitório/mansão. Por baixo de minhas pestanas vi ela retornar a mesa, com uma jarra de suco em uma mão, e duas taças de vidro na outra. Ela o colocou sobre a mesa e encheu as duas com o conteúdo. Agradeci-a e peguei a minha, dando um gole. Minha garganta estava mais seca do que eu esperava.


— Então, Bella, o que te fez sentar hoje no lugar dos “intocáveis”? — indagou, com a mão sobre a mesa, apoiando seu queixo. Os lábios contorcidos alguns milímetros para cima.


Eu não esperava por essa. E nem poderia contar a mesma mentira que eu disse a minhas amigas, afinal, ela mais que ninguém sabia que havia vários outros lugares vazios na sala, inclusive o que eu costumava sentar. Engoli em seco.


— Er... Eu quis mudar de ar — respondi na cara dura. Ai, meu Deus! Mudar de ar? Que merda é essa?!


Ela deu um riso sarcástico.


— Sabe por que eu e minha família não nos aproximamos de ninguém do internato? — disse de repente, olhando-me nos olhos. — É que estamos cansados das pessoas nos procurarem apenas por interesses próprios.


— Nem todos são assim — rebati, mas no fundo estava me referindo a mim mesma, e ela pareceu notar, pois seu sorriso aumentou mais ainda, porém, diferente dos outros, sem nenhuma graça.


— Você acabou de provar que é assim. Admita, Bella, que está aqui apenas porque suas amigas não querem revelar os segredinhos da escola.


Minha boca se escancarou de surpresa. Como ela tinha percebido?


— Viu só? — continuou, quando não viu nenhuma reação minha. — É por isso que evitamos nos aproximar deles. Já perdemos demais com esse tipo de “amizade” no passado, não queremos mais isso para nossas vidas. Então, se me der licença, você pode se retirar do meu quarto?


Eu estava imóvel no meu lugar, não acreditando no que aquela menina tinha acabado de me dizer. Sim, ela estava certa, eu havia me aproximado dela de um modo egoísta, mas no fundo, não queria apenas isso. Os Cullen me fascinavam, assim como a todos no colégio, e o fato deles parecerem ser diferentes desse povo frívolo que eu estava acostumada me atraía, e muito.


— Não, Alice, não estou aqui apenas por isso! — apressei-me em dizer, levantando da cadeira.


— Não é por isso? Então estava aqui por que queria que eu te falasse mesmo nosso segredo? — repetiu sarcástica.


— Eu realmente gosto de vocês, ok? E tenho que confessar que todos esses segredos afetam qualquer um que entre nesse internato e...


Ela me interrompeu, furiosa:


— Você já parou para pensar que talvez eles não lhe dizem respeito? Por acaso você está envolvida em algum deles? Alguém está te ameaçando por eles? E se você souber, o que vai mudar em sua vida? — Fiquei longos segundos em silêncio, apenas escutando suas acusações. — Como eu pensava — bufou. — Nossos segredos não te interessam, e você não merece ser amiga dos Cullen. Meus irmãos mais velhos podem até ter se interessado por você, mas é como o Jake sempre diz: se dependesse daqueles dois, qualquer um estaria conosco. Para começar, olhe o nível que é a namorada de Edward. Pra quê pessoa mais puta e impura do que a Lenna?


Meu sangue começou a ferver naquele momento diante de suas palavras preconceituosas.


— Então você acha que só a sua linda família presta, o resto da humanidade é imunda demais para se aproximar de criaturas tão angelicais como vocês!


— Não foi isso o que eu quis dizer... — disse ela, ainda furiosa.


— Mas foi o que eu entendi. Quer saber? — Peguei minha mochila e joguei meu caderno e meu estojo dentro, jogando-a contra minhas costas em seguida. — Eu pensei que vocês realmente fossem diferentes, mas me enganei profundamente. Não passam de riquinhos metidos que se colocam em cima de pedestais. Passar bem, Alice Cullen — frisei seu sobrenome odioso e saí de lá, batendo a porta com força.


Eu nunca havia me decepcionado tanto em minha vida.



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Notas finais do capítulo

Gente, o que foi esse barraco de Alice e Bella? Vocês esperavam que nossa fadinha armasse um plano como esse para dar uma lição em nossa Bellinha? Vocês acham que ela mereceu? Não me xinguem por não ter Beward no capítulo, mas quero deixar bem claro que minha história não gira ao redor deles! Só quero ver quando Emmett e Edward descobrirem o que sua querida irmã disse a mais nova amiga deles. O circo vai fechar para nossa família favorita!
Eu sei que demorei horrores mais uma vez , e nem tenho desculpas para isso. Quer dizer, eu estava com uma puta de um bloqueio mental, uma preguiça maior ainda, e estressadíssima com a cobrança de minha família com meus estudos. Ainda estou passando por isso, então nem adianta fazerem pressão, porque escrevo no meu tempo. Demorando ou não, uma hora sai!
Comentem muito e que tal recomendarem? Ainda não recebi nada =[
Como sempre peço encarecidamente que sigam o tumblr do meu livro | http://oenigmadosschneider.tumblr.com/| e o tumblr de dicas de escrita que criei | http://eus2escrever.tumblr.com/|.
É isso aí, beijos e até o próximo capítulo, qualquer coisa é só perguntar nos comentários, porque eu respondo a todos!
- Dúvidas? Aqui: http://ask.fm/dezzarc



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