Licurgo: Insanidade Lúcida escrita por Stefano_Araneda
Notas iniciais do capítulo
Aqui veremos Licurgo e a turma passando pelo Reino dos Gatos.
Aonde algo quase é revelado. E algo mais também é quase revelado...
--------------------------------------------Visão da Zaggy-------------------------------------
A Mônica virou de frente pra gente.
-Galera, nós temos que ir até a Rua de Baixo, é lá que o professor está esperando a gente.
Cebola ficou meio desconcertado ao ouvir o local.
-A, a Lua de Baixo? Pol Que? – é ele tá um pouco estranho agora
-Ué, qual a crica hein careca? – perguntou o Cascão
-N-nada! – ele exclama e faz uma cara diferente pro Cascão e também pediu pra ele abafar o assunto gesticulando
-Ué, Não é lá que o seu primo foi morar Cascão? – perguntou o DC
-Ah, é sim. Faz mó tempão que eu não falo com ele!
-O Alvinho? Ah, Mônica o Fabio não mora lá também? – Magali fez com que a Mônica ficasse vermelha
-Ah, nem sei M-Magali.
Cebola olha para a Mônica com cara feia.
-Vamos logo galera! – Mônica segue na frente e nós seguimos ela.
Após alguns minutos de caminhada nós chegamos em frente a um muro que aparentemente não protege nada.
-Olá gafanhotinhos! – Licurgo nos cumprimenta
-Fala professor, pra onde nós vamos desta vez? – DC pergunta
-Um lugar que a Magali se lembra melhor que todos nós. – ele afirma
-Eu lembro melhor que todos? Não sei... – ela fica pensativa
-Uma dica... Era um belo dia, Quin deu pra você um bolo gigantesco que se espatifou no chão por causa de um bichano.
-Eu não... Espera! – ela exclama – É o Reino dos Gatos!
-Exatamente, minha cara aluna que gosta de comer. – Licurgo elogia Magali, eu acho que isso foi um elogio
-Mas, o Reino dos Gatos não foi um sonho? – pergunta Cascão coçando a cabeça
-Na verdade, todos vocês acham que foi um sonho, mas foi tudo real, aparentemente não sou só eu que sei lidar com o material que a Devaneio foi feita. – ele continua tão inteligente
--------------------------------Visão do Licurgo-------------------------------
Eu respiro fundo.
-Tem um “porém” que eu devo mencionar antes de entrarmos.
-O que? – Magali olha pra mim, acho que ela captou que não são boas coisas que eu vou dizer
-Digamos que eu já passei por aqui, mas foi a muito tempo atrás, quando o pai de Felícius ainda era um filhote... E bem, após eu ter exposto minhas opiniões para o rei da época... Ele não gostou e mandou os guardas me atacarem. Eu fugi e fiquei dentro da casa de uma gentil família de gatos pescadores... O rei deixou uma marca em mim... Se me acharem eu serei preso. Por tanto, se me prenderem, corram o mais rápido possível.
-Tá bom! Mas se você quiser eu fico pra te defender! – diz a Mônica
-Mônica, não tente fazer isso, vocês conseguiram sair do Reino dos Gatos aquela vez devido a compaixão de Felícius pela Magali. – todos olham pra mim - E tem mais, o que nós devemos fazer aqui fica na parte antiga do Reino dos Gatos, aonde os daquela época residem. Tentem passar por lá sem chamar muita atenção.
-Mas, se é pra gente evitar ser visto, por que diabos viemos para cá? – pergunta o Do Contra, é ele realmente vai acabar nos direcionando para o próximo lugar após sairmos do Reino dos Gatos
-Bom, hehe... – eu engulo em seco – eu preciso buscar uma coisa com a família de gatos, algo de extrema necessidade!
-Ah, tá... Então tá bom. – Cascão parece não entender muito bem o que eu disse, mas como culpá-lo as vezes nem eu entendo o que eu digo!
-Bom, então vamos logo pegar essa... Coisa. – depois da frase da Mônica todos fazem uma fila quase indiana e me seguem
Pulamos o muro, nos esgueiramos por traz de uns latões de leite, paramos atrás de uma caixa grande para esperar dois guardas passarem e chegamos a lagoa.
-Só precisamos chegar naquela casinha ali e pronto, aí é só pegar o item! – digo isso pra animar principalmente os garotos, que estão meio cansados de tanto andarmos agachados.
Só falta aquele arbusto e...
-Parados! Quem está aí! – alguém exclama
-Vish! Lascou! Tamos ferrados! – grita Cascão
-Ah, socolo! – Cenourinha está agitado
Mônica fica na frente.
-Calma aê, professor. Eu protejo todo mundo! – ela fica em posição de batalha
Um gato pula na cabeça da Mônica e derruba ela no chão.
Cascão e Cenourinha começam a rir.
-Há Há! Não acredito, a Mônica perdeu pra um gatinho! Há há! – Cenourinha começa a rir mais
-Humanos na parte antiga do Reino dos Gatos? Em todos esses anos da minha vida, eu só presenciei isso uma vez. – o gato pula pra ficar na minha frente e toma uma forma humana lentamente
-Ei eu lembro de você! – eu me lembro mesmo dele!
-Licurgo? – eis que o gato tomou forma de um gato humanoide com idade avançada, óculos de leitura e bigodes longos e levemente caídos. – Licurgo! A quantos anos eu não te vejo! Eu era um filhote de poucos meses quando você se hospedou na casa da minha família.
-Ah, eu lembrei agora! Você era aquele filhote que tinha um pequeno problema de visão, seu nome é Lolly não é? – se eu me lembro bem esse era o nome o filhotinho...
-Isso mesmo! O que te trouxe aqui depois de tantos sé... – eu tive que tapar a boca dele, ele não pode mencionar algo assim – Er... Quem são seus amigos?
-Ah, eles são meus amigos, pode ficar calmo. – sorrio pra ele
-Me perdoe senhorita, não queria ter pulado na sua cara. – ele estende a pata e ajuda Mônica a se levantar
-Tudo bem, acho que eu também partiria pra cima de alguém que eu achasse estranho... Ou não. – ela olha para o Cenourinha com uma cara de raiva
-Mas, o que te trouxe aqui Licurgo? – pergunta Lolly
-Vim buscar aquela coisa que eu deixei com seus avós, você ainda tem aquilo né? – espero que sim
-Ah, tá, pera um pouquinho! Eu já trago pra você! – ele entra em sua casinha pela janela e minutos depois ele volta com a coisa, ainda no pacote... Caramba! Eles guardaram mesmo! – Tá na mão.
-Obrigado Lolly. E me diga, como andam os seus pais?
-Ah, eles estão passeando de barco no lago, não pescam mais por estarem mais velhos que eu, mas papai diz que o que mantém eles vivos é poder passear pelo lago no barco.
-Ah, entendo. Mas e o que aconteceu com seu avô? – eu pergunto
-A, o vovô? Ele tomou uma forma de filhote de gato a alguns anos atrás e foi morar com algum humano. Depois que a vovó faleceu, ele sempre dizia que ia fazer isso pra passar seus últimos anos de vida.
-Hum. Você sabe em que casa ele foi?
-Não lembro bem, ele disse qual era a casa e até deixou um mapa pra eu poder visitá-lo, eu fui várias vezes, ele parece feliz lá. Até cruzou com uma gata doméstica comum e gerou filhotes. – ele está encarando a Magali, mas por que? Ah, sim...
-Nossa, e como se chamava o seu avô? – pergunta a Magali, aí não, ela não devia
Sinalizo para o Lolly que ele deve cortar o assunto.
-Hum... – Ele olha pro lago – melhor vocês irem andando, está anoitecendo e a guarda real faz rondas pra que todos os habitantes atendam ao toque de recolher.
-É mesmo, melhor a gente ir! – saio de lá o mais rápido possível guiando os meus gafanhotinhos por uma saída alternativa
----------------------------------------Visão do Lolly-------------------------------------
Aceno me despedindo deles, ah, o Licurgo não quis que a tal Magali soubesse da verdade, tudo bem, talvez um dia ela descubra. Encaro a placa na porta da minha casa.
“Residência de Luna e Mingau”
-Talvez, um dia o próprio Licurgo conte pra Magali sobre isso...
Vejo o barco dos meus pais se aproximando, meu pai está acenando.
--------------------------------------Visão do Licurgo-------------------------------------------
-Agora que estamos fora do Reino dos Gatos vou mostrar pra vocês a coisa importante! – tiro de dentro da sacola
-Uma bola de lã? Um gato pulou na minha cara e me derrubou por que você queria uma bola de lã?!?!? – Mônica está irritada
-Calma, o que importa é o que está dentro da bola de lã! – eu desenrolo a lã e revelo pra elas um pequeno espelho vermelho – Aqui, isso vai definir nosso próximo destino!
-E como? – pergunta DC
-Vocês vão saber... - meu celular está tocando – Alô, hum... É? Tá bom Rhadana, já estou indo. Me desculpem, mas, depois de amanhã a gente se fala.
-Tá, então. – Mônica encolhe os ombros e cada um toma seu caminho pra suas respectivas casas
-----------------------------personagem ainda não mencionado-------------------------
-Estou vendo! O mundo de fora! E eu ouvi minha outra parte! Agora sim, tá na hora de tocar o terror nas bandas de lá! – o personagem rosna e depois começa a uivar e gargalhar
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Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!Notas finais do capítulo
E aí pessoal, gostaram?
Pra onde será que todos irão a seguir? Quem é o personagem não mencionado? Por que o Mingau fala e nunca falou com a Magali? Que personagens quase esquecidos eu ainda irei mencionar nesta fic? Nem eu sei direito!
Ah é, o próximo capítulo se passa no dia seguinte aos fatos ocorridos neste. É um sábado, o encontro de Xaveco com Zaggy! Vai lá Xaveco!
Será que ele finalmente vai desencalhar ou não? :P