Casais Improváveis escrita por MissTenebrae


Capítulo 2
Dio e Arme


Notas iniciais do capítulo

Eu tinha outro capitulo preparado para hoje, mas ouve alguns imprevistos(imprevistos = meu netbook caiu e o hd saiu do lugar), e eu perdi, como eu queria postar ainda hoje, eu tive que forçar minha criatividade ao máximo, mas eu consegui.
E aqui está mais um casal improvável:



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De todas as pessoas que poderiam estar ali, tinha que ser logo ele.

A densa floresta cobria o sol, o clima estava confortavel e não ouvia-se nenhum barulho.
Qualquer coisa seria melhor do que aquele silencio, Arme odiava o silencio, mas com Dio não havia outra forma, ele parecia ser legal com as outras pessoas da Gc, porém sempre que ela falava com ele, qualquer traço de alegria ou descontração desaparecia, ele ficava mais quieto e dava respostas rápidas e curtas a qualquer pergunta dela.
Ele era tão simpático com todos, a maga queria que ele fosse assim com ela. Não, não assim, ela queria ele agindo de um jeito mais intimo e próximo, que ele segurasse sua mão e acariciasse seu rosto...
Ela balançou a cabeça, é claro que isso nunca iria acontecer.
Ela olhou para ele, estava exatamente do seu lado, seu corpo estava próximo que apenas um leve levantar da mão da menor tocaria nele.
Ele virou e a encarou também.
– O que foi? - A voz dele estava um pouco rouca, talvez por passar um longo período de tempo sem falar.
– Eu adoro a sua voz rouca - Arme sussurrou e corou fortemente logo em seguida.
– O que disse? - Ele a olhava de forma estranha, de algum jeito que a roxinha nao conseguiu identificar.
– Eu adoro vozes roucas... - Ela sussurrou.
– Hum... E porque? - Ela se surpreendeu por ele continuar a conversa.
– Er... Eu nao sei direito, é porque.... - "porque a sua voz esta rouca e, eu adoro a sua voz" ela pensou rapidamente, entretanto ignorou-o - Porque a voz fica mais... Hum... Bonita, em alguns casos.
– E a minha voz fica mais bonita rouca? - Ela olhou ainda mais surpresa na direção dele e percebeu que suas bochechas estavam um pouco mais vermelhas. Não, com certeza não, o Dio não corava, Arme absolutamente viu errado.
– Fica... - Ele sorriu.
Arme parou estática, nao acreditando no que viu.
Dio parou e voltou-se para ela com o sorriso já desmanchado.
– O que foi, agora? - Ele perguntou.
– Você tem um sorriso lindo... - Ele olhou para outro lado, tentando nao demonstrar que corou levemente com o elogio. - Sorri de novo.
– Hã?
– Sorri de novo.

– Mas porque...?

– Sorri de novo - Ela disse de forma autoritaria.

Ele decidiu nao discutir e sorriu, ela suspirou.

– Realmente um sorriso lindo. - Eles voltaram a caminhar, desta vez nao mais em silencio, apenas conversando aleatoriamente sobre qualquer coisa.
Eles riam de alguma piada besta que Dio havia contado quando Arme perguntou:
– Dio, você gosta de alguém da Gc?
O sorriso do asmodiano se desfez.
– Estamos tentando evitar o fim do mundo e o domínio do caos sobre o mesmo, nao tenho tempo para gostar de alguém.
Ela corou e virou o rosto para o outro lado.
– Er... Anh... Desculpe-me, nao devia ter feito tal pergunta. - Ela sussurrou.
Um longo momento de silencio baixou entre eles, o qual poderia-se ouvir até o mais breve farfalhar de folhas. Depois de alguns metros ele suspirou.
Olhou para ela pelo canto do olho. Outro suspiro. Aquele silencio o incomodava.
– Sim, eu gosto de alguém.
– É da Rey, não é? - Ela perguntou com a cabeça abaixada.
– Como?
– Rey... A garota que você gosta... - Ela falou com certa impaciência.
– E quem disse que é uma garota?
– OOQUE?!?! - Arme ficou paralisada, os olhos arregalados enquanto encarava o asmodiano com surpresa.
Ele começou a rir descontroladamente.
– Mas... Mas... Mas...
– Brincadeira, Arme, é claro que é uma garota. - Ela deu um pequeno sorriso travesso.
– Ah, sei lá, Dio, eu sempre duvidei disso quanto a você...
– OQUE?!
Ela riu.
– Não teve graça - Ele olhava sua... Sua amiga? Cair no chão enquanto ria.

– Ai, ai, teve sim, Dio, admita.

Ele suspirou, resolveu não revidar e continuar o assunto anterior, afinal, não poderia deixa-lá sem uma resposta.

– Nao é a Rey, na verdade eu acho isso meio ridículo, pensar que devemos ficar juntos só porque somos amigos de infância.
Arme corou.
– Mas faz sentido.
– Não, não faz. - Ela abaixou a cabeça e antes que ela se desculpasse pelo que disse ele continuou a falar. - E além do mas, essa garota não gosta mim.
– Já tentou contar para ela?
– Eu to tentando a quase meia hora, mas parece que ela ainda não entendeu.
Demorou cerca de cinco segundos para que arme entendesse o que Dio quis falar, mesmo que nunca fora tão lenta em raciocínio assim.
– Dio... O que... - Ele a envolveu com seus braços, numa tentativa desajeitada e linda de um abraço.
– Eu preciso dizer mais, pequena? - Antes que ela pudesse se quer começar a falar ele tomou seus lábios para si, num beijo lento e voracico, de uma forma que nunca imaginara conseguir antes.
Ela retribuiu com mais vontade do que ele imaginara que aconteceria, envolvendo suas mãos envolta de seu pescoço e o puxando para perto.
Depois de algum tempo no final do beijo, em que eles apenas se encaravam, Arme se lembrou do motivo de estarem ali.
– Dio... A missão...
– Ela pode esperar.
– Mas a...
– Você tem um sorriso lindo, sábia, minha pequena? - Ele a interrompeu, selando seus lábios novamente



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Notas finais do capítulo

Então, tem algo no iPod que me faz escrever capítulos extremamente pequenos, mas eu não gostou de escrever no computador e eu to sem o netbook, então vai ser assim por enquanto, me desculpem
Espero que tenham gostado *--*
Eu, particularmente, gostei muito desse casal, mas eles são dois dos meus três personagens favoritos, então minha opinião não conta muito -.-'
E quanto a capa, eu sou horrível em escolhe-las, então se alguem quiser me oferecer uma ou dar alguma ideia, eu ficaria grata *.*
E lembrando-os que reviews fazem bem para o coração do autor .