Depois de terem (sei lá como) secado as roupas dele, os dois sairam andando pela vila. Eis então que ele tem uma ótima ideia para se vingar:

-Ino-chan, vamos fazer uma aposta?

-Que aposta?

-Eu aposto que você não consegue passar o dia comigo sem me chamar de neko-kun, imprestável, traste ou coisas do tipo. Se você conseguir, eu vou ter que passar o dia fazendo suas vontades. Se você perder, é o contrário. E para as duas partes, no final do dia tem um desejo supremo.

-Hum...mandar em você pode ser interessante...eu aceito.

Então, eles começaram a caminhar tranquilamente, um pensando em um jeito de ganhar do outro. Mas é claro que a vantagem estava com ele, afinal uma garota irritante e esquentada como ela JAMAIS conseguiria ficar sem provocá-lo. E ele também não ia facilitar.

-Ei, Ne...err...Kankuro-kun, eu vou ter que passar na academia ninja para pegar meu currículo.

-Pra que quer um papel com duas linhas escritas?

“Desgraçado!” –Pra me inscrever para o teste para jounin.

-Ah, não me faça esse sorriso forçado, Ino-chan. Fique brava mesmo, eu sei que está. Que tal tentar me ofender?

-Vai sonhando que eu vou cair nessa.

Na academia...

-Pega um copo d’água pra mim?

-Não.

-Por que não?

-Por que apesar de ser loira, eu acho que você consegue pegar sozinha. E eu to melhor sentado aqui.

-CALA A BOCA TRASTE IMPRESTÁVEL VAGABUNDO!!!!!!!!

-OOH YEAH! CONSEGUI, CONSEGUI, AGORA EU TENHO UMA ESCRAVA PESSOAL UHULL!!!!

“Merda, o que foi que eu fiz?”

E assim foi o dia, ela fazendo tudo o que ele mandava. Desde pagar algumas coisas até bater em criancinhas que o irritavam.